Viajar é tudo de bom, e não há nada melhor do que fazer turismo por lugares novos, descobrindo culturas diferentes e construindo amizades.

Porém, para que tudo corra bem em uma viagem, é necessário fazer os preparativos com antecedência, de modo a evitar problemas.

Mas sabemos que, mesmo assim, imprevistos ainda podem acontecer, então é de suma importância se preparar.

Para ajudar os brasileiros e estrangeiros, o Ministério do Turismo (MTur) disponibilizou algumas cartilhas denominadas ‘Consumidor Turista‘ separadas por temas específicos. Veja:

• Transporte Aéreo — Antes da viagem; durante a viagem; chegando ao destino;

• Viajando de carro;

• Turismo Seguro em ambientes naturais.

Nessas instruções oferecidas gratuitamente, estão as respostas para algumas das dúvidas mais frequentes que assolam turistas e viajantes em locais desconhecidos.

O poder público também dá dicas e relembra os contatos úteis a serem acionados, caso ocorra uma situação mais complicada.

Como as cartilhas podem ajudar o turista?

Turistas passeando em shopping – Imagem: MTur arquivo/Reprodução

“Você sabia que receber informações claras e completas é um direito previsto no Código do Consumidor?”, alerta a primeira cartilha, com a abordagem sobre transporte aéreo.

Nessas orientações do MTur, o turista encontrará dados relevantes sobre viagens ao exterior, tarifas aéreas, deslocamento com menores de idade, legislação, entre outros tópicos pertinentes.

Já na publicação voltada a viagens de carro, são apontadas dicas simples sobre como realizar a revisão de um automóvel antes de pegar a estrada e de que modo compreender as diferenças entre rodovias estaduais e federais.

Inclusive, nas páginas estão listadas todas as obrigações das concessionárias que administram os trechos, além dos pedágios e particularidades do socorro mecânico.

Também estão disponíveis diversos contatos de rodovias federais que se encontram sob regime de concessão.

No tema Turismo Seguro em Ambientes Naturais, é possível ler esclarecimentos sobre o Código de Defesa do Consumidor (CDC), além de informações sobre Ecoturismo, riscos, prevenções e pontos de atenção, junto a dados referentes a agências de turismo.

O turista pode encontrar todos os elementos citados nessas cartilhas publicadas no site do MTur.

É importante ler tudo com atenção antes de iniciar o seu planejamento, a fim de contornar qualquer adversidade que apareça.

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A renomada diretora Sofia Coppola, em recente entrevista à BBC, expôs as desigualdades de gênero enfrentadas na indústria cinematográfica, especialmente no que se refere à disparidade de orçamentos entre produções dirigidas por homens e mulheres.

Com o lançamento de ‘Priscilla’, um filme baseado no livro ‘Elvis e Eu’ de Priscilla Presley, Coppola evidenciou que os recursos destinados à sua obra representaram apenas uma fração dos disponibilizados para grandes produções, como ‘Elvis’, lançado em 2022.

Desafios e a batalha pela equidade financeira

Enquanto ‘Elvis’, um filme sobre a história do icônico cantor, recebeu uma quantia estimada em US$ 85 milhões (R$ 410 milhões), ‘Priscilla’ contou com um orçamento de aproximadamente US$ 20 milhões (R$ 96 milhões), menos de um quarto do valor da produção sobre um homem.

Sofia já ganhou o Oscar de roteiro original em 2004 – Imagem: Elemental Films/Reprodução

Coppola expressou sua frustração com a disparidade, ao mencionar sua luta por uma parte justa do financiamento e destacar ser um resquício da cultura desigual da indústria cinematográfica.

Apesar das dificuldades enfrentadas, Coppola enfatizou a importância de mostrar uma perspectiva feminina no cinema.

Ela ressaltou que, embora os orçamentos menores possam ser um desafio, também proporcionam liberdade criativa e um espaço para a inovação.

A cineasta contou o prazer de trabalhar em produções independentes, nas quais a criatividade floresce mesmo diante de recursos limitados.

As desigualdades de gênero na indústria cinematográfica são um reflexo das estruturas patriarcais que há muito tempo moldam a sociedade.

Mulheres, ao longo dos anos, têm lutado por espaço e reconhecimento em todas as esferas, inclusive a produção audiovisual.

A professora Thais Oliveira, do curso de Cinema e Audiovisual da Universidade Estadual de Goiás (UEG), enfatiza que essa causa persiste, ao lidar com desafios estruturais e a descredibilização do trabalho feminino.

O caminho para a equidade e reconhecimento

Apesar dos obstáculos, profissionais como Thais Oliveira reforçam a importância de desafiar estereótipos de gênero no campo técnico e criativo do cinema.

A luta das mulheres na indústria cinematográfica é contínua e visa a igualdade salarial, o reconhecimento do trabalho e a desconstrução de estereótipos.

A busca pela equidade na sétima arte é um compromisso constante, almejando um cenário onde o talento, independentemente do gênero, seja valorizado e reconhecido.

Assim, isso vai permitir que cada cineasta conte suas histórias e contribua para a riqueza cultural do cinema, livre de barreiras de gênero.

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O Dia Internacional da Mulher é celebrado no dia 8 de março. A data é reconhecida pela Organização das Nações Unidas (ONU) e comemorada em vários países.

Porém, antes de as mulheres terem uma data dedicada a elas, suas ancestrais percorreram um grande caminho de luta, conquistas e de muita dor. E essa briga para reivindicarem os seus direitos ainda não acabou.

Nos tempos atuais, a data acabou deixando de ser vista como um marco na história pelos olhos de alguns, e muitas mulheres ganham até flores e presentes como se fosse um segundo Dia das Mães. Dessa forma, com a romantização do dia, lutas e direitos de equidades acabaram sendo esquecidos através dos tempos.

Tendo em vista que você já pôde perceber como o dia 8 de março é importante na história das mulheres, há pessoas que ainda não sabem o porquê da data e a veem como mais um dia qualquer, desvalorizando tudo o que há por trás de sua celebração.

Por isso, listamos as principais curiosidades que cercam esse período histórico. Veja-as abaixo.

1. Primeiras origens

O dia 8 de março, conhecido como o Dia Internacional da Mulher, tem suas origens no final do século XIX e início do século XX. Foi nessa época que as mulheres começaram a reivindicar seus direitos básicos: trabalhistas, políticos e sociais.

2. Marcha das Mulheres de Nova York

A manifestação que aconteceu nos Estados Unidos no dia 28 de fevereiro de 1908 se deu por causa de um grupo de mulheres que marcharam em prol de melhores condições de trabalho e direito ao voto.

A primeira mulher a propor a criação do Dia Internacional da Mulher foi a socialista alemã Clara Zetkin, logo no ano seguinte aos acontecimentos citados. Clara deu a ideia durante a Conferência Internacional das Mulheres Socialistas em Compenhague, na Dinamarca.

Mas foi apenas em 1975 que o dia 8 de março foi declarado como o Dia Internacional da Mulher pelas Nações Unidas. A data é comemorada em mais de cem países.

3. Movimento operário

Na virada do século XX, as mulheres enfrentavam situações precárias nas fábricas em que trabalhavam. Não só elas, mas crianças também.

Elas eram mantidas em condições desfavoráveis e precisavam trabalhar por longas horas. O salário? Menor do que o dos homens. Devido a isso, era comum trabalhadoras se juntarem em movimentos para lutarem pelo mínimo que mereciam.

4. Mudanças ainda precisam ser feitas

Desde então, as mulheres vêm conquistando avanços significativos na luta pelos seus direitos, mas isso não significa que as injustiças tenham acabado.

Segundo a advogada e diretora nacional do IBDFAM, Ana Clara Harmatiuk, um dos desafios mais urgentes a serem enfrentados em 2023 é o combate ao feminicídio, como violências físicas e psicológicas contra as mulheres.

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