Arquivos Dinossauro - Multiverso Notícias - Diariamente o melhor do mundo POP, GEEK e NERD! https://multiversonoticias.com.br/assunto/dinossauro/ Diariamente notícias sobre filmes, séries, quadrinhos, games, animes, ciência, tecnologia e humor! Tue, 27 Feb 2024 20:22:08 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.0.2 Por que os cientistas querem mudar o nome dos dinossauros? https://multiversonoticias.com.br/por-que-os-cientistas-querem-mudar-o-nome-dos-dinossauros/ Tue, 27 Feb 2024 20:23:07 +0000 https://multiversonoticias.com.br/?p=199476

Cientistas buscam ajustes nas convenções de nomeação de dinossauros em meio a preocupações sobre homenagens e representatividade.

Cientistas buscam ajustes nas convenções de nomeação de dinossauros em meio a preocupações sobre homenagens e repre

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Cientistas determinam o nome de espécies seguindo um sistema formal e padronizado conhecido como nomenclatura binomial.

Esse método foi desenvolvido por Carl Linnaeus, um botânico e zoólogo sueco, no século XVIII, e é amplamente utilizado até hoje.

A nomenclatura binomial consiste em atribuir a cada organismo um nome composto por duas partes: o gênero e a espécie.

Por exemplo, no nome científico Homo sapiens, ‘Homo’ é o gênero e ‘sapiens’ é a espécie, referindo-se aos humanos.

Quando um cientista descobre uma nova criatura, ele ou ela segue algumas etapas. Isso inclui, por exemplo, a descrição da espécie, uma revisão da literatura, uma redação do artigo científico, o envio para revisão dos pares, uma publicação e, por fim, a atribuição do nome científico.

No entanto, há várias razões pelas quais um cientista pode decidir mudar o nome de uma espécie.

Tais mudanças podem ocorrer por meio de revisões taxonômicas ou devido a novas descobertas e entendimentos sobre a diversidade biológica.

Isso acontece, por exemplo, devido a erros na identificação anterior, novas pesquisas com mais descobertas ou uma revisão taxonômica.

Função dos paleontólogos na nomeação de espécies

Esses cientistas desempenham um papel fundamental na definição dos nomes científicos.

O trabalho de um paleontólogo envolve a descoberta, escavação, análise e interpretação desses vestígios para entender a história da vida na Terra, sua evolução, diversidade e os processos que moldaram o mundo ao longo do tempo geológico.

Eles são responsáveis por descrever detalhadamente as características das novas espécies, identificar relações evolutivas e propor nomes que sejam descritivos, precisos e culturalmente sensíveis.

A relação dos paleontólogos com as definições dos nomes envolve um equilíbrio delicado entre seguir as convenções científicas estabelecidas e reconhecer a importância de respeitar a história, a cultura e as comunidades relacionadas às descobertas.

Nesse contexto, os paleontólogos procuram garantir que os nomes das espécies reflitam tanto as características físicas das criaturas quanto os contextos históricos e geográficos de suas descobertas.

Além disso, eles buscam promover uma abordagem inclusiva que reconheça e celebre a diversidade da vida na Terra e das pessoas envolvidas na pesquisa paleontológica.

Comunidade científica enfrenta desafios

Comunidade científica de paleontólogos quer mudar nome de espécie de dinossauro – Imagem: MR1805/Reprodução

No decorrer de dois séculos desde a descoberta do primeiro dinossauro, o Megalossauro, a comunidade científica tem enfrentado desafios em relação à nomenclatura dessas fascinantes criaturas pré-históricas.

Agora, um grupo de paleontólogos destaca a necessidade de revisões na maneira como os dinossauros são nomeados, visando honrar adequadamente sua história e respeitar as culturas locais.

Desde os primórdios das descobertas paleontológicas, os nomes dos dinossauros têm refletido, em muitos casos, tradições datadas e desconectadas das comunidades e territórios onde os fósseis foram encontrados.

O ministro William Buckland, ao descobrir o Megalosaurus, deu início à catalogação dos dinossauros com base em suas características físicas predominantes, por exemplo, o tamanho e aspecto ósseo.

No entanto, com o avanço da ciência e a descoberta de outras espécies, tornou-se evidente que tal abordagem inicial não capturava a verdadeira diversidade e complexidade desses animais.

Quanto a isso, a paleontóloga Dra. Maria Rodriguez, que inclusive é uma das principais vozes por trás da proposta de revisão na nomenclatura dos dinossauros, destaca que o mais importante é reconhecer a relação intrínseca entre a história da Terra, os dinossauros e as pessoas.

Um dos principais pontos de discussão é a prática de homenagear descobridores coloniais em detrimento das comunidades locais e indígenas.

Muitos dinossauros, descobertos em territórios africanos, por exemplo, foram batizados com nomes de colonos europeus. Isso se torna incoerente e, sem dúvidas, apaga assim a rica história e cultura do continente.

Diante desse contexto, o Dr. José Santos, outro ícone da paleontologia que está relacionado nesta pauta, comenta que a nomeação dos dinossauros vai além de uma questão da comunidade científica. Para isso, o aspecto cultural e ético também deve ser valorizado.

A Comissão Internacional de Nomenclatura Zoológica (ICZN) tem sido um ponto central nas conversas sobre a nomenclatura dos dinossauros.

Enquanto alguns pesquisadores propõem ajustes nas regras para incorporar diretrizes mais inclusivas e culturalmente sensíveis, o ICZN tem sido cauteloso em relação a renomeações de dinossauros previamente catalogados.

A recente tendência de nomeação em homenagem aos seus descobridores também tem sido motivo de debate. Por um lado, alguns enxergam isso como uma forma de reconhecer o trabalho árduo dos cientistas.

Por outro, algumas pessoas trazem o alerta para o risco de diminuir o reconhecimento do papel das mulheres na paleontologia.

No entanto, apesar das resistências e desafios, muitos paleontólogos permanecem otimistas em relação ao futuro da nomenclatura dos dinossauros.

“Estamos em um momento crucial para repensar e ajustar nossas práticas. […] “É uma oportunidade para construir uma narrativa mais inclusiva e fiel à história dos dinossauros e das comunidades que compartilharam o planeta com eles”, explica o especialista.

Enquanto as discussões continuam, a comunidade científica aguarda com expectativa possíveis mudanças que possam surgir nas convenções de nomeação dos dinossauros, buscando assim refletir e respeitar plenamente a diversidade da vida na Terra.

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Fazendeiro pensa ter encontrado 'ovo de dinossauro' gigante, mas se surpreende com a verdade https://multiversonoticias.com.br/fazendeiro-pensa-ter-encontrado-ovo-de-dinossauro-gigante-mas-se-surpreende-com-a-verdade/ Sat, 13 Jan 2024 13:25:05 +0000 https://multiversonoticias.com.br/?p=191749

Uma descoberta fascinante ocorreu na Fazenda de Mateo Suarez; saiba mais.

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Carlos Spegazzini, um local afastado e tranquilo nos arredores de Buenos Aires, na Argentina, viu-se palco de uma descoberta singular.

Mateo Suarez, um fazendeiro local, iniciou seu dia normalmente, mas uma surpresa peculiar o aguardava nos campos envoltos pelo orvalho matinal.

O fazendeiro deparou-se com uma concha imensa, negra e escamosa, oculta entre os juncos de um riacho. Sua presença intrigante despertou a curiosidade do homem, levando-o a indagar sobre seu misterioso conteúdo.

Aproximando-se cautelosamente, Mateo examinou a superfície lisa e questionou-se sobre as possíveis origens daquele achado. Seria um fóssil de tempos remotos ou algo completamente diferente?

A descoberta inusitada suscitou inquietação e curiosidade em Mateo, levando-o a compartilhar seu achado com Lúcia, sua esposa, e com a comunidade local. Todos se questionavam sobre a natureza singular da concha.

Mateo ao lado de sua descoberta – Imagem: Sheldon Vídeos, canal do YouTube/Reprodução

Esteban Morales, um colecionador, interessou-se pela descoberta e fez uma oferta generosa pelo objeto, alegando ser um raro ovo de uma criatura pré-histórica.

A despeito da tentadora proposta, Mateo decidiu mergulhar mais fundo nessa investigação.

Jornada rumo ao passado: descobrindo a verdade

Determinado a compreender a real natureza da descoberta, Mateo embarcou em uma jornada de estudo e investigação paleontológica.

Seu comprometimento levou-o a museus e a conversas com especialistas, dos quais absorveu conhecimento sobre antigas criaturas.

Após uma meticulosa pesquisa, a verdade sobre a concha emergiu: tratava-se de um fragmento da carapaça de um gliptodonte, uma criatura antiga reminiscente de um tatu gigante; ou seja, era apenas a concha de uma criatura pré-histórica.

Essa revelação não só marcou um momento significativo para Mateo e Lucia, como também para a comunidade científica e os estudiosos envolvidos nesse fascinante campo da ciência.

O achado de Mateus, um vislumbre do passado pré-histórico, continua a encantar a todos, representando uma descoberta única que ecoa os mistérios e a fascinação pela vida antiga na Terra.

Essa incrível descoberta não apenas intrigou uma aldeia tranquila, mas lançou luz sobre um fragmento do passado, desvendando mistérios de uma época remota.

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'Jurassic Park Survival': enfrente dinossauros em novo jogo para PS5 e Xbox Series https://multiversonoticias.com.br/jurassic-park-survival-enfrente-dinossauros-em-novo-jogo-para-ps5-e-xbox-series/ Mon, 18 Dec 2023 16:43:05 +0000 https://multiversonoticias.com.br/?p=187004

Reviva a emocionante experiência de sobrevivência da franquia ‘Jurassic Park’ em uma aventura single-player.

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A emocionante e icônica saga de ‘Jurassic Park’, responsável por despertar o fascínio de milhões de pessoas por dinossauros, agora retorna em forma de um novo jogo eletrizante.

A Saber Interactive acaba de anunciar o lançamento de ‘Jurassic Park Survival’, um título inspirado no filme, que vai oferecer uma experiência imersiva de sobrevivência em uma ilha repleta de criaturas pré-históricas.

‘Jurassic Park’: uma franquia inesquecível

Desde sua estreia em 1993, a saga ‘Jurassic Park’ (ou, mais recentemente, Jurassic World) despertou interesse em paleontologia e dinossauros, mesmo que sua precisão científica não seja impecável.

O enredo parte da ideia de recriar esses animais a partir de DNA recuperado de fósseis. Com isso, um parque temático fascinante é projetado, mas rapidamente se torna um pesadelo.

Trailer do jogo

Adaptações cinematográficas de obras de Michael Crichton, os filmes se tornaram ícones culturais e referências incontestáveis da cultura pop.

O impacto da franquia impulsionou o interesse pelo tema dos dinossauros, suas cenas marcantes e a estética envolvente, inclusive com uma trilha sonora cativante.

Após os três primeiros filmes — ‘Jurassic Park’ (1993), ‘O Mundo Perdido: Jurassic Park’ (1997) e ‘Jurassic Park III’ (2001) — a franquia expandiu-se com o nome ‘Jurassic World‘.

O longa de 2015 com o mesmo nome, seguido por ‘Jurassic World: Reino Ameaçado’ (2018) e o próximo ‘Jurassic World: Dominion’ (2022) ampliaram o universo e o fascínio por esses seres pré-históricos.

O jogo: sobreviva aos dinossauros

‘Jurassic Park Survival’ oferece uma experiência imersiva, ao colocar os jogadores em um ambiente hostil repleto de dinossauros.

Em uma trama single-player, os participantes precisarão explorar a ilha infestada de criaturas ameaçadoras, enquanto buscam escapar vivos desse cenário de perigos constantes.

Com o lançamento previsto para múltiplas plataformas, o título promete ser uma jornada intensa e emocionante e proporcionar aos fãs da franquia uma oportunidade única de se aventurar no mundo dos dinossauros, diretamente da tela de seus consoles.

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Bizarro: cientistas criam embriões de galinha com traços de dinossauros https://multiversonoticias.com.br/bizarro-cientistas-criam-embrioes-de-galinha-com-tracos-de-dinossauros/ Sun, 19 Nov 2023 13:20:05 +0000 https://multiversonoticias.com.br/bizarro-cientistas-criam-embrioes-de-galinha-com-tracos-de-dinossauros/

Estudo inovador utiliza embriões de galinha para recriar características faciais de dinossauros nelas e desvendar enigmas evolutivos.

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Cientistas realizaram uma notável transformação facial em embriões de galinha, conferindo-lhes focinhos semelhantes aos de dinossauros, em vez dos tradicionais bicos de pássaros.

O estudo recentemente publicado na revista Nature, não visa trazer dinossauros de volta à vida, mas proporcionar uma abordagem peculiar para compreender a evolução dos antigos répteis para as aves modernas presentes em fazendas em todo o mundo.

A complexa transição dos dinossauros para as aves envolveu a modificação da estrutura óssea do focinho, conhecida como pré-maxila, que, nos estágios iniciais da evolução das aves, se fundiu para formar o que conhecemos como bico.

Galinha com ‘rosto de dinossauro’? Que história é essa?

Bhart-Anjan Bhullar, paleontólogo da Universidade de Chicago e coautor do estudo, destaca que as aves vivas oferecem insights valiosos sobre a vida dos dinossauros e a notável mudança na anatomia aviária.

Imagem: Bhart-Anjan Bhullar/Reprodução

Para compreender o desenvolvimento do bico, os pesquisadores analisaram o desenvolvimento embrionário em galinhas e emas, comparando-o com o desenvolvimento do focinho em crocodilos, lagartos e tartarugas.

Duas proteínas, FGF e Wnt, foram identificadas como direcionadoras cruciais para o desenvolvimento facial.

Restringindo essas proteínas a pontos específicos nos embriões de galinha, os cientistas observaram mudanças significativas, evidenciando que o formato do bico é resultado de uma adaptação real, e não apenas uma variação no nariz.

As galinhas resultantes do experimento apresentaram uma inusitada aba de pele no lugar dos bicos, além de ossos mais curtos e arredondados em comparação com os bicos longos e fundidos das aves convencionais.

Essa descoberta reforça a ideia de que os bicos são fruto de uma adaptação genuína na natureza.

À medida que avançamos, questões éticas emergem e os pesquisadores devem ponderar até que ponto podem retroceder no relógio biológico das aves para obter insights sobre seus antepassados.

Este estudo abre portas para uma compreensão mais profunda da evolução aviária, mantendo-se dentro dos limites éticos que essa exploração demanda.

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São Paulo na rota dos dinossauros: descoberta de pegadas pré-históricas gera frenesi científico https://multiversonoticias.com.br/sao-paulo-na-rota-dos-dinossauros-descoberta-de-pegadas-pre-historicas-gera-frenesi-cientifico/ Sun, 22 Oct 2023 23:37:04 +0000 https://multiversonoticias.com.br/sao-paulo-na-rota-dos-dinossauros-descoberta-de-pegadas-pre-historicas-gera-frenesi-cientifico/

Pesquisadores da USP e UFU descobrem pegadas de dinossauros de 100 milhões de anos no interior de São Paulo.

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Um grupo de cientistas, liderado pelo Museu de Zoologia da Universidade de São Paulo (USP) em colaboração com a Universidade Federal de Uberlândia, fez uma descoberta inédita no interior do estado de São Paulo.

Os pesquisadores encontraram pegadas de dinossauros que se destacam não apenas pelo tipo de registro, mas também pela época que essas pegadas representam, evidenciando os rastros de pelo menos três espécies distintas de animais pré-históricos.

Encontrar pegadas de dinossauro não é algo que ocorre com frequência, a menos que consideremos as semelhanças entre esses animais e as aves, como as galinhas.

O fato se torna ainda mais notável quando esses vestígios datam de cerca de 90 a 100 milhões de anos atrás e são descobertos no interior do estado de São Paulo, na cidade de General Salgado, próxima da divisa com Mato Grosso do Sul, a mais de seis horas de carro da capital paulista.

De acordo com informações da Folha de São Paulo, a equipe de cientistas de duas instituições universitárias realizou escavações nas pegadas impressas em uma rocha que pesa aproximadamente 100 quilos. Essa rocha faz parte de um bloco ainda mais extenso, dividido em três partes distintas. Os pesquisadores afirmam ter identificado as marcas deixadas por três espécies de animais diferentes.

O primeiro desses rastros corresponde a um terópode, uma categoria de dinossauro bastante reconhecida por se locomover em duas patas e que é frequentemente associada à icônica imagem do filme “Jurassic Park”. Esses dinossauros geralmente são carnívoros, como o Tiranossauro Rex e o Velociraptor.

Quanto aos outros dois rastros, tudo indica que pertencem ao grupo de herbívoros, sendo um deles de um saurópode, um dinossauro de quatro patas, e o outro de um ornitópode, um dinossauro que se deslocava em duas patas.

Em entrevista ao portal, Marcelo Adorna, da Universidade Federal de São Carlos, afirmou:

“Pode ser que ali estejam representados pelo menos três animais diferentes, que tem um terópode é indiscutível pelos três dedos bem visíveis com uma garra, e pode ser que talvez tenha um outro que tem a forma mais arredondada, como cascos, e um terceiro bem circular, que pode ter sido um filhote de saurópode. São interpretações que a gente faz depois, em laboratório.”

Não foram identificados quaisquer outros vestígios ou pegadas nas rochas, tornando praticamente impossível a determinação precisa das espécies.

Outras investigações para descobrir dinossauros

Imagem: Reprodução

Esta não é a única iniciativa realizada no interior do Brasil em busca de vestígios de dinossauros. Uma expedição conhecida como “Trilha dos Dinossauros”, liderada pela Universidade de São Paulo (USP) e envolvendo a colaboração de diversos museus e institutos, está atualmente explorando 24 municípios do estado de São Paulo na esperança de descobrir registros semelhantes a esses ou, até mesmo, vestígios mais bem preservados do que simples pegadas.

A expedição, que teve início em abril deste ano, ainda não divulgou relatórios sobre suas descobertas. No entanto, parece que essa iniciativa não está associada ao achado recentemente compartilhado. Isso ocorre devido ao fato de o mapa da expedição não abranger a região extrema do norte de São Paulo, onde as pegadas de dinossauros foram encontradas.

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Conheça os ‘Monstros do Permiano’, a espécie que viveu antes dos dinossauros https://multiversonoticias.com.br/conheca-os-monstros-do-permiano-a-especie-que-viveu-antes-dos-dinossauros/ Sun, 01 Oct 2023 18:23:04 +0000 https://multiversonoticias.com.br/?p=172777

Já imaginou como era a Terra bem antes dos dinossauros? Estudiosos indicam que ela era habitada pelos 'Monstros do Permiano'. Confira tudo sobre esses animais!

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Se você acha que os primeiros animais selvagens a habitarem a Terra foram os dinossauros, provavelmente você está errado. Bem antes de eles serem extintos, os “Monstros do Permiano” já dominavam a vida no nosso planeta.

Estes foram os primeiros gigantes da Terra

Imagem: JerzyGorecki/Pixabay/Reprodução

Conhecidos como os primeiros gigantes carnívoros e herbívoros que existiram na Terra, os “Monstros do Permiano” viveram entre 299 a 251 milhões de anos atrás, aproximadamente.

Acredita-se que eles foram extintos devido a uma extrema mudança climática, na qual cerca de 90% de toda a vida na Terra morreu. Aqueles que sobreviveram participaram do processo evolutivo até a chegada dos dinossauros.

Os animais receberam esse nome devido à época em que existiram, conhecida como Período Permiano, o último da era Paleozoica.

Existem dois grupos principais desses monstros. Confira um pouco mais sobre eles e o que se sabe de sua fisiologia:

Grupo dos Sinapsídeos

O primeiro grupo é o dos sinapsídeos, que têm como característica principal o fato de terem sido uma espécie de transição entre os répteis e os mamíferos.

O Dimetrodon é um dos mais conhecidos, possuindo um tronco grande e uma enorme vela nas costas. Esses animais foram alguns dos primeiros a apresentar características mamíferas dentre os répteis.

Outra espécie de sinapsídeo de grande importância foi o Cotylorhynchus, que possuía um corpo extenso, semelhante ao de um crocodilo, porém com a cabeça arredondada. Este foi um ancestral significativo dos animais vertebrados.

Grupo dos Sauropsídeos

No caso dos animais desse grupo, eles representavam a interseção entre répteis e aves. O Scutosaurus possuía aproximadamente 3 metros de comprimento e era exclusivamente herbívoro. Seu grande porte e corpo de formato semelhante a um barril eram comparáveis aos de uma vaca.

Outro importante representante do Permiano deste grupo foi o Edaphosaurus, que tinha uma cabeça pequena quando comparada ao seu corpo de quase 4 metros. No entanto, sua boca possuía grandes dentes, capazes de triturar a maioria das plantas.

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Predador descoberto no Brasil viveu antes dos dinossauros e foi ainda mais perigoso que eles https://multiversonoticias.com.br/predador-descoberto-no-brasil-viveu-antes-dos-dinossauros-e-foi-ainda-mais-perigoso-que-eles/ Sun, 24 Sep 2023 15:22:04 +0000 https://multiversonoticias.com.br/?p=171486

Espécie foi encontrada no Rio Grande do Sul e pode ter vivido há 265 milhões de anos.

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Muitos acreditam que os dinossauros foram os animais mais perigosos e temidos que já viveram na Terra. No entanto, ao que tudo indica, eles podem estar perto de perder esse posto.

Acontece que pesquisadores descobriram um animal mais antigo e muito mais perigoso que eles, o Pampaphoneus biccai. E o mais assustador de tudo, para nós, é que essa espécie vivia no Brasil!

Foto: Divulgação

Detalhes sobre o Pampaphoneus biccai

O fóssil do animal foi encontrado na cidade de São Gabriel, que fica no Rio Grande do Sul. Segundo os pesquisadores, esse animal teria vivido há 265 milhões de anos, ou seja, 40 milhões de anos antes dos dinossauros.

Acredita-se que o Pampaphoneus era o maior e mais perigoso predador de sua época e que ele tenha sido extinto em um período onde 86% das espécies de todo o mundo sumiram.

Todas as descobertas acerca da nova espécie foram lideradas por Mateus Costa. Ele é aluno do curso de pós-graduação no Laboratório de Paleontologia da Universidade Federal do Pampa (Unipampa). O estudo foi publicado no Zoological Journal of the Linnean Soxiety.

De acordo com a pesquisa, esses animais teriam cerca de 3 metros de comprimento e pesavam surpreendentes 400 quilos. Eles ocupariam uma posição predatória na cadeia alimentar, bastante semelhantes à dos felinos hoje.

No entanto, a espécie é infinitamente maior e seria capaz de quebrar até ossos com seus caninos afiados.

Espécie é comparada a uma fera

Para os pesquisadores, o animal era simplesmente uma fera e, provavelmente, causou muito terror a qualquer criatura que estivesse pela frente. A coautora do estudo, Stephanie E. Pierce, explicou mais detalhes em um comunicado:

“A sua descoberta é fundamental para dar uma ideia da estrutura comunitária dos ecossistemas terrestres pouco antes da maior extinção em massa de todos os tempos. Uma descoberta espetacular que demonstra a importância global do registro fóssil do Brasil.”

O Pampaphoneus biccai é pertencente a um grupo conhecido como dinocéfalo. Esse clado (ou seja, grupo de organismos originados de um único ancestral comum exclusivo) é formado apenas por animais de grande porte. Boa parte dos fósseis desse grupo foram encontrados tanto na África do Sul, quanto na Rússia.

Descoberta é rara no Brasil

Os pesquisadores ficaram surpreendidos com o fato de o fóssil estar bastante preservado. Além disso, encontrar os fragmentos desse animal é bastante raro por aqui, conforme explica o responsável pela pesquisa.

Os ossos encontrados no Rio Grande do Sul compõem o segundo exemplar da espécie encontrado em toda a América do Sul, e também é o maior entre os dois.

“O fóssil foi encontrado em rochas do médio Permiano, em uma área onde os ossos não são tão comuns, mas sempre guardam surpresas agradáveis. Encontrar um novo crânio de Pampaphoneus depois de tanto tempo foi extremamente importante para aumentar nosso conhecimento sobre o animal, que antes era difícil de diferenciar de seus parentes russos.”

Olha só o tamanho do crânio deste animal. É de botar medo!

Foto: Divulgação

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Após quase 30 anos, fóssil do dinossauro brasileiro Ubirajara vai retornar ao país https://multiversonoticias.com.br/fossil-ubirajara-vai-retornar-ao-brasil/ Sun, 28 May 2023 19:42:19 +0000 https://multiversonoticias.com.br/?p=145918
Após quase 30 anos, fóssil de dinossauro é devolvido ao Brasil

Um achado histórico brasileiro havia sido levado do país há quase três décadas, mas finamente conseguimos recuperá-lo. Confira os detalhes!

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Após quase 30 anos, fóssil de dinossauro é devolvido ao Brasil

Há muitos casos no mundo de itens históricos que foram roubados ou levados de um lugar a outro sem autorização. A obra “Mona Lisa”, por exemplo, já passou por alguns lares antes de encontrar o atual museu de exposições. O mesmo ocorre com outras peças, não só no ramo da arte, mas também da paleontologia.

Inclusive, existe um caso muito famoso, com uma conclusão bem recente, de um fóssil de dinossauro que levaram do Brasil. Trata-se de uma peça que, há quase 30 anos, foi levada à Alemanha, onde permanece atualmente, mas com a garantia de retorno ao país.

Fóssil de dinossauro levado à Alemanha retorna ao Brasil

Após quase 30 anos, fóssil de dinossauro é devolvido ao Brasil
Foto: Masato Hattori/Reprodução

Como se não bastasse a retirada da nossa chance do hexa na Copa do Mundo de futebol, com o 7 x 1, a Alemanha também estava com um achado histórico brasileiro. O fóssil, que recebe o nome de Ubirajara Jubatus, foi encontrado por paleontólogos no Ceará e levado em 1995.

De acordo com a Sociedade Brasileira de Paleontologia, retiraram o fóssil, de cerca de 115 milhões de anos, com uma autorização ilegítima do Departamento Nacional de Produção Mineral. Quem supostamente redigiu a autorização foi um funcionário criminoso.

Além disso, um documento da Unesco sobre a proibição da Exportação e Transferência Inadmissível de Propriedade de Bens Culturais foi a justificativa para a devolução. Já o museu que abriga o material se defendeu com base em uma lei da Alemanha que legaliza as mercadorias levadas antes de 2007 ao local.

Durante 28 anos, a relíquia permaneceu no país europeu, no Museu de História Natural de Karlsruhe, em Baden-Württemberg.

Porém, em 2022, uma hashtag viralizou por protestar contra esse fato, a ponto de Theresia Bauer, ministra alemã da Ciência, responder à #UbirajaraBelongstoBR, afirmando que devolveriam o artigo, mas nada aconteceu.

Finalmente, conseguimos a volta de Ubirajara

Após quase 30 anos, fóssil de dinossauro é devolvido ao Brasil
Foto: Rodrigo Temp Müller/Reprodução

A criadora da campanha #UbirajaraBelongstoBR e professora da Universidade Federal do Rio Grande no Norte, Aline Ghilardi, publicou em seu Twitter uma fala da ministra alemã. Nessa fala, ela explica que a aquisição foi ilegal e pretende devolver o fóssil de dinossauro ao Brasil.

Confira a publicação:


A relíquia tem previsão de chegar ao país em junho. Além disso, ficará em exposição no Museu de Paleontologia Plácido Cidade Nuvens, no Ceará, na cidade de Santana do Cariri. Essas informações estão de acordo com uma divulgação do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação do Brasil.

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Este dinossauro viveu no Nordeste brasileiro há 115 milhões de anos https://multiversonoticias.com.br/dinossauro-irritator-challengerique-nordeste/ Wed, 24 May 2023 20:41:00 +0000 https://multiversonoticias.com.br/?p=145073

Um dinossauro encontrado aqui, no Brasil, finalmente teve seu crânio reconstruído em formato 3D e o resultado impressiona.

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O Irritator challengeri é um dinossauro que pertence à família dos Espinossauros e viveu há aproximadamente 115 milhões de anos, durante o período Cretáceo.

Seus fósseis foram descobertos na Formação Santana, localizada no Nordeste brasilero, mais especificamente na região de Araripe, que engloba partes dos seguintes estados: Ceará, Pernambuco e Piauí.

Esse dinossauro tem seu nome associado à história curiosa sobre seu descobrimento, sendo que, após uma restauração, seu crânio foi identificado como pertencente a um espinossauro juvenil.

Embora o Irritator seja conhecido por seu crânio alongado e estreito, seu tamanho total ainda é desconhecido, uma vez que não há restos mais completos de fósseis. Contudo, acredita-se que esse animal possa ter chegado a 7 metros de altura.

Confira abaixo a publicação da imagem de como seria o dinossauro, que tem como legenda:

“Saiu nossa redescrição do espinossaurídeo Irritator!”

A publicação ainda acrescenta: “Reconstruímos os elementos conhecidos do crânio. Os elementos ausentes também foram restaurados para impressões 3D. Descobrimos que ele tinha visão binocular, olhando por cima do focinho.”

Reconstrução em 3D do dinossauro

Para uma melhor compreensão desse dinossauro, duas universidades alemãs se uniram, formando uma equipe para mapear esse dinossauro e realizar uma projeção em três dimensões do Irritator.

A reconstrução 3D permitiu que os pesquisadores visualizassem melhor, não só a ossada existente, mas também como o dinossauro poderia realmente se parecer.

Os estudos a partir dessa projeção envolvem aspectos como a biomecânica, a morfologia do crânio e a disposição dos dentes, que podem mostrar um pouco mais sobre o comportamento desse espinossauro.

Acredita-se que o Irritator possuía uma mordida relativamente fraca em comparação a outros dinossauros carnívoros de porte semelhante. No entanto, é válido destacar que a fraqueza em sua mordida não indica que ele era incapaz de se alimentar de modo eficiente.

A estrutura do crânio do espinossauro, incluindo o formato alongado e estreito, sugere que ele era especializado em caçar e consumir presas de pequeno porte.

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Na China, paleontólogos descobrem dinossauro com pescoço maior que um ônibus! https://multiversonoticias.com.br/paleontologos-descobrem-na-china-dinossauro-com-pescoco-maior-que-um-onibus-saiba-mais/ Thu, 23 Mar 2023 20:42:08 +0000 https://multiversonoticias.com.br/?p=117222

Paleontólogos encontraram em um território a noroeste da China fósseis de um dinossauro que possui o pescoço mais longo que um ônibus!

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Recentemente foi realizada a descoberta de mais uma espécie de dinossauro do grupo saurópode, na China. Ao que tudo indica, o animal tinha um dos pescoços mais compridos quando comparado a qualquer outro animal que já passou pela Terra.

O descobrimento paleontológico indicou que o dinossauro existiu há aproximadamente 162 milhões de anos e tinha um pescoço de 15 metros de comprimento, ou seja, apenas o pescoço do animal conseguiria ser maior que um transporte coletivo de dois andares.

Detalhes sobre a descoberta

Para identificar o dinossauro, os pesquisadores o nomearam de Mamenchisauros sinocanadorum. Segundo eles, o animal viveu na Era Jurássica, tendo 15,1 metros de comprimento somente de pescoço. Atualmente, é o maior saurópode de que se tem registro.

Os resultados finais da pesquisa foram submetidos ao Journal of Systematic Paleontolog. O paleontólogo principal chama-se Andrew Moore e é discente da Stony Brook University.

Segundo Andrew, só foi possível estipular o tamanho do pescoço do animal por já terem sido encontrados fósseis muito bem conservados de outros saurópodes. O pesquisador também indica que ainda é um mistério de que forma criaturas que tinham pescoços tão compridos conseguiam respirar.

Sobre o local da descoberta

Os fósseis foram encontrados no ano de 1987 em um território a noroeste da China, na região de Uigur de Xinjiang. A princípio, os vestígios foram localizados em meio a um local rochoso de 162 milhões de anos, o que auxiliou a estimar o período em que a criatura viveu.

Apenas neste ano, após 36 anos, os pesquisadores conseguiram finalizar a elaboração de um estudo mais detalhado sobre a antiga espécie de dinossauro. De acordo com os paleontólogos, esses tipos de espécies costumam ser as mais curiosas e difíceis de serem estudadas.

Isso ocorre porque o estágio inicial de fossilização, momento em que o animal começa a ser soterrado por materiais sedimentares, é muito demorado e complexo quando se trata de um animal tão grande quanto o Mamenchisauros sinocanadorum.

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