O hábito de utilizar celulares durante as refeições tem se tornado comum, especialmente no Brasil, onde o uso diário médio do aparelho é de 5,4 horas.

Essa prática, aparentemente inofensiva, pode acarretar sérios problemas de saúde e impactar negativamente as relações pessoais.

O uso constante de smartphones durante as refeições provoca distração e transforma um simples momento de alimentação em um possível problema de saúde pública.

Médicos alertam que essa prática prejudica a digestão, favorece o ganho de peso e reduz a qualidade das interações sociais.

3 problemas relacionados ao uso do celular enquanto se come

Foto: iStock

Comer olhando no celular pode parecer um hábito inofensivo a princípio, porém, ele esconde sérios problemas, veja:

1. Digestão comprometida

O uso do celular durante as refeições interfere na mastigação adequada, crucial para uma boa digestão. A distração leva à mastigação rápida e à ingestão de pedaços maiores, diminuindo a produção de saliva e dificultando o processamento dos alimentos.

2. Ganho de peso

Pesquisas indicam que a distração causada pelo celular durante as refeições pode levar ao consumo de até 15% mais calorias. Sem perceber os sinais de saciedade, as pessoas tendem a comer mais, o que pode resultar em ganho de peso e obesidade.

3. Menor prazer e solidão

A atenção direcionada ao celular diminui a apreciação dos sabores e aromas dos alimentos, reduzindo o prazer de comer. Além disso, a qualidade das interações sociais durante as refeições em família ou com amigos é prejudicada.

Outros riscos à saúde

A má postura ao usar o celular pode causar dores, e a presença de bactérias no aparelho pode contaminar os alimentos.

Para evitar esses problemas, recomenda-se dedicar total atenção às refeições e às pessoas ao redor, promovendo momentos mais saudáveis e agradáveis.

Neste caso, é fundamental repensar o uso do celular durante as refeições. Optar por momentos de atenção plena à comida e à companhia pode melhorar tanto a saúde física quanto o bem-estar social e emocional.

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A questão de se podemos ou não beber água após uma refeição é frequentemente debatida e levanta diversas opiniões e mitos.

Alguns acreditam que ingerir água imediatamente após uma refeição pode diluir os sucos gástricos e prejudicar a digestão.

Outros defendem que o consumo de água é essencial para o processo digestivo e pode até mesmo ajudar na absorção dos nutrientes.

Essa é uma problemática que perdura por muito tempo e chegou a hora de revelar o que a ciência diz a respeito, entendendo o que a hidratação após as refeições pode afetar o organismo.

A hidratação adequada é essencial para o funcionamento adequado do sistema digestivo como um todo.

Apesar disso, é importante notar que cada pessoa é única e pode reagir de maneira diferente à ingestão de água após as refeições.

A água não causa problemas após uma refeição, se ingerida em quantidade razoável – Imagem: Freepik/ Reprodução

Quem não pode beber água após a refeição?

Em um corpo saudável, geralmente não há problema algum em beber água logo após o almoço. Na verdade, em muitos casos pode ser benéfico para a digestão.

Esse líquido pode ajudar a diluir os alimentos no estômago, facilitando o processo de quebra dos nutrientes e sua absorção pelo corpo.

Ao lidar com patologias como o refluxo gastroesofágico, é crucial adotar uma abordagem individualizada e cautelosa em relação ao consumo de líquidos, especialmente após as refeições.

O equilíbrio saudável é fundamental, e evitar o consumo excessivo de líquidos pode ajudar a prevenir desconfortos associados ao refluxo.

Para pessoas com tal condição, é aconselhável ajustar o momento e a quantidade de líquidos durante as refeições.

O refluxo gastroesofágico é um caso no qual o ácido do estômago, com outros conteúdos gástricos, como alimentos e sucos digestivos, retorna para o esôfago. Algumas recomendações importantes incluem:

• Evitar grandes quantidades de líquidos durante as refeições;

• Escolher bebidas neutras e não tomar refrigerantes nem café, que podem aumentar os sintomas do refluxo;

• Planejar o momento adequado para a ingestão de líquidos, idealmente esperando cerca de 30 minutos a 1 hora após a refeição para consumir uma quantidade moderada de líquidos;

• Manter-se hidratado ao longo do dia, consumindo água entre as refeições.

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Com o avanço da tecnologia, obter celulares, tablets, computadores e televisões está cada vez mais acessível. A internet também possibilita o acesso a diversos conteúdos, no momento em que quisermos, ocasionando uma dependência de telas em quase todos os momentos da nossa vida, até mesmo na hora de se alimentar.

Por isso, já tornou-se um hábito para a maioria das pessoas comer enquanto assiste alguma coisa. Tem gente que só começa a mastigar quando engaja em um vídeo, acredita?

Mas será que comer em frente a telas faz mal? É exatamente isso que te explicaremos hoje com base nas informações da especialista em nutrição, Gabriela Cucalón.

Comer em frente às telas faz mal?

Antes de comer, o nosso corpo libera hormônios que estimulam o apetite e ativam vários tipos de desejo (ou “fomes”) no nosso organismo. Segundo a especialista, Gabriela Cucalón:

“A digestão começa a partir do momento em que vejo o alimento e o cheiro, porque são diferentes tipos de fomes que são ativados.

À medida que o alimento passa pelo trato digestivo por cerca de 15 a 20 minutos, nosso estômago pode liberar sinais para o cérebro para dizer que comemos e estamos chegando à saciedade.”

Contudo, esse processo fisiológico é afetado no momento em que ingerimos alimentos diante de um tela. A digestão pode se tornar mais pesada, ocasionando aumentos no nível de estresse e até mesmo ganho de peso.

Normalmente, utilizar dispositivos eletrônicos durante as refeições pode ser uma forma de escapismo da realidade em que vivemos, nos levando a buscar por constantes distrações. Logo, é necessário trabalhar a desconexão com as telas e a internet para que seja possível uma conexão real com o nosso corpo.

Nesse sentido, a nutricionista sugere que optemos por dietas mais suaves. Além de considerarmos a qualidade dos alimentos, é fundamental nos atentarmos aos conteúdos que consumimos no momento em que nos alimentamos.

Diante disso, a especialista sugere um exercício de introspecção para compreender a razão pela qual existe a necessidade de se alimentar em frente às telas.

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