O filme Alemão 2 pretende comunicar a verdade silenciosa sobre a problemática do crime organizado no Rio de Janeiro. Em vista disso, na pele de um policial e de um traficante, Vladimir Brichta e Digão Ribeiro se veem em uma situação onde precisam juntar forças para garantir ou a própria sobrevivência ou a sobrevivência daqueles que amam.

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Desse modo, em uma entrevista concedida ao Omelete, tanto Brichta quanto Ribeiro falaram um pouco sobre os bastidores do filme e como conseguiram transpassar essa dualidade para as telas.

De acordo com Ribeiro, o caminho que ambos seguiram foi tentar fazer tudo com a maior responsabilidade uma vez que, geralmente, o soldado “é um dos mais complexos [personagens] de defender, porque ele ainda é um personagem que está dentro do tráfico […] o filme tenta trazer uma reflexão de que não é sobre isso. Que ele é para além dessa camada de separar quem é um bandido [de quem é gente]“.

Além disso, ambos destacam que uma das cenas primordiais para a produção foi a do Soldado rendido e ferido, covardemente torturado por um policial sádico, vivido por Gabriel Leone.

“Se você comete um crime, você tem que pagar por esse crime. Agora, você não paga com a vida. Esse é o ‘x’ da questão. A gente não pode fomentar um Estado que acha que a forma de combater a violência é por meio de mais violência, combater o crime com matança, porque isso não dá certo em lugar nenhum do mundo e nunca dará“, diz o ator.

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