Nos Estados Unidos, o consumo de refrigerantes vem diminuindo ao longo dos anos. Em 2000, era 25% maior comparado aos dias atuais.

Mesmo com a queda, os refrigerantes tradicionais ainda representam preocupação, pois são ricos em açúcar e calorias, sem benefícios à saúde.

A nutricionista Dana Ellis Hunnes destaca que o excesso de açúcar em refrigerantes pode levar a doenças crônicas, como diabetes e problemas cardíacos.

Por isso, muitos americanos têm optado por cortar ou reduzir o consumo dessas bebidas, buscando alternativas mais saudáveis para a dieta.

Relatos de pessoas que decidiram abandonar os refrigerantes

Foto: Shutterstock

Confira abaixo o relato de quatro pessoas que decidiram viver uma vida sem consumir refrigerante. Veja o que elas conseguiram de resultados ao tomarem essa decisão:

1. Seth Goodman: motivação renovada

Seth Goodman conseguiu abandonar o hábito de beber refrigerantes em 2018. Inicialmente, lutou contra desejos intensos, mas logo percebeu um aumento significativo de energia. Ao substituir refrigerantes por chiclete, Goodman notou que se movimentar ficou mais fácil.

2. Terry Wells: perda de peso e bem-estar

Durante a pandemia, Terry Wells abandonou o refrigerante e registrou a perda de 2,5 quilos em três meses. Ao adotar caminhadas regulares e exercícios, Wells encontrou o equilíbrio entre a saúde física e mental, substituindo refrigerantes por água e smoothies.

3. Bennett Barrier: adeus dores de cabeça

Bennett Barrier, do Texas, trocou refrigerantes por chá gelado após um episódio de desidratação. Com a mudança, ele notou melhorias na digestão e eliminação das dores de cabeça diárias. Hoje, prefere adicionar hortelã e limão ao chá, evitando o açúcar dos refrigerantes.

4. Mina Grace Ward: uma nova relação com a hidratação

Mina Grace Ward, que consumia até seis latas diárias, viu sua saúde melhorar após deixar de beber refrigerantes. Diagnosticada com a doença de Graves, ela afirma que a ingestão de água foi essencial para seu bem-estar. Após ajustes na dieta, Ward alcançou a remissão completa da doença.

Fim dos refrigerantes?

Especialistas afirmam que não é necessário eliminar completamente os refrigerantes, mas reduzir o consumo pode ser benéfico.

Médicos sugerem que a bebida seja uma exceção, não um hábito diário, pois assim evitam-se picos de açúcar e riscos de diabetes.

Para aqueles que buscam alternativas, refrigerantes probióticos são uma opção, mas devem ser consumidos com moderação.

A mudança é uma escolha pessoal em busca de uma vida mais saudável e equilibrada. A chave está na moderação e nas escolhas conscientes.

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A medicina moderna está constantemente evoluindo e aproveitando avanços tecnológicos para melhorar a qualidade de vida das pessoas. Um exemplo notável desse progresso é a inteligência artificial (IA), que desempenha um papel crucial no diagnóstico e tratamento de diversas condições de saúde.

Recentemente, um emocionante desenvolvimento nesse campo foi publicado na revista Mayo Clinic Proceedings: Digital Health, em que cientistas canadenses do Klick Lab revelaram sua pesquisa promissora na detecção da diabetes tipo 2 por meio da análise da voz das pessoas.

Imagem: Freepik/Reprodução

Essa doença crônica afeta um número alarmante de pessoas em todo o mundo, e muitos nem sequer sabem que a possuem.

Uma pesquisa sugere que quase uma em cada duas pessoas pode ter essa condição, tornando-se um problema global de saúde pública. Diagnósticos precoces são essenciais para controlar a doença e prevenir complicações a longo prazo.

Inteligência artificial em ação

Os cientistas do Klick Lab, no Canadá, decidiram enfrentar esse desafio e explorar o potencial da IA ​​para revolucionar o diagnóstico do diabetes tipo 2.

Eles recrutaram mais de 200 voluntários, incluindo pessoas com diabetes tipo 2 e indivíduos saudáveis, para gravar áudios curtos em seus smartphones várias vezes ao dia durante duas semanas. A partir desses depoimentos, a IA começou a identificar diferenças nas vozes dos participantes.

Entre as descobertas mais notáveis ​​houve uma mudança no tom e na intensidade da voz em pessoas com diabetes tipo 2. Essas alterações eram tão sutis que o ouvido humano não conseguia distingui-las, mas a IA mostrou-se capaz de detectá-las com taxas de precisão impressionantes, acima de 85%.

Essa capacidade de diagnóstico rápido e não invasivo é um passo significativo na direção à detecção precoce do diabetes tipo 2.

IA na medicina moderna

A IA está se tornando uma ferramenta poderosa na medicina moderna. Ela pode processar grandes volumes de dados em tempo real, identificar padrões e análises complexas de maneira muito mais rápida do que qualquer ser humano.

Isso não apenas acelera o diagnóstico, mas também contribui para a pesquisa médica, a personalização de tratamentos e a melhoria geral da assistência médica.

Além da detecção do diabetes tipo 2, a IA já é utilizada em diversas outras áreas da medicina, como identificação de doenças a partir de imagens médicas, análise genômica, previsão de surtos de doenças infecciosas e até mesmo no desenvolvimento de novos medicamentos.

Em última análise, a IA tem o potencial de salvar vidas, oferecendo diagnósticos mais precisos, tratamentos mais eficazes e uma abordagem personalizada para a saúde.

A pesquisa inovadora do Klick Lab no Canadá é um exemplo empolgante de como a IA está se tornando uma aliada vital da medicina moderna, proporcionando avanços inovadores que podem beneficiar milhões de pessoas em todo o mundo, especialmente aquelas que sofrem de condições crônicas, como o diabetes tipo 2.

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Em nossa rotina de higiene pessoal e autocuidado, com certeza está o cuidado com os dentes. A aparência dos dentes está muito relacionada à beleza, por isso, dentes limpos e brancos são muito bem vistos socialmente.

Por isso, costumamos usar alguns produtos que garantem a saúde bucal e uma limpeza dental profunda, tais como pastas de dente específicas e enxaguantes bucais. É comum ver pessoas que enxaguam suas bocas com esses produtos duas ou mais vezes ao dia.

Mas, apesar de parecer uma prática saudável e benéfica, pode trazer sérios riscos à saúde, pois elimina bactérias saudáveis e que trazem benefícios, o que pode alterar a forma como metabolizamos o açúcar e, por consequência, aumentar o risco de ter diabetes.

Estudo relaciona uso de enxaguantes bucais e diabetes

A diabetes é uma doença que causa a elevação de glicose no sangue e está associada a diversos fatores de risco, como sobrepeso, fatores genéticos e mais recentemente ao uso de antissépticos bucais.

Pelo menos é isso que revela estudo do Departamento de Patologia e Centro de Biologia Radical Livre da Universidade do Alabama, em Birmingham.

A pesquisa longitudinal, ou seja, de acompanhamento e que durou 3 anos, feita com 1.206 adultos com sobrepeso ou obesos, questionou os participantes sobre a frequência do uso de enxaguantes. Cerca de 43% deles responderam que usavam uma vez ao dia, enquanto 22% usavam duas ou mais.

Os cientistas observaram a evolução de pré-diabetes e diabetes e viram que quem usava mais de duas vezes ao dia tinha 55% mais chances de desenvolver um dos problemas, do que aqueles que não usavam o líquido de higiene.

Mesmo após considerarem vieses como uso de medicamentos, dieta, glicose em jejum, renda, higiene dental e até escolaridade, concluiu-se que realmente havia uma relação de causa e efeito entre a doença e o antisséptico.

Por que isso ocorre?

Segundo Rakesh P. Patel, coautora do estudo, esses líquidos usados para tratar o mau hálito e limpar os dentes podem destruir as bactérias que formam óxido nítrico, que auxilia na regulação da insulina no sangue. Isso pode gerar o aumento do risco de diabetes por alterar o controle de açúcar no corpo.

Embora os dados se mostrem preocupantes, os colegas de Patel e a pesquisadora indicam que novos estudos sejam feitos para reforçar os resultados encontrados.

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Segundo uma pesquisa realizada e publicada no site Spring, pessoas que possuem hábitos de atividade tardia, como, por exemplo, dormir até mais tarde, estão mais propensas a desenvolverem problemas sérios de saúde. A relação é ligada diretamente ao funcionamento do metabolismo quando o assunto é sono, revelando que as pessoas que acordam cedo possuem melhor desempenho.

É relatado que o cronotipo de uma pessoa tem impacto direto na síndrome metabólica que possui, ou seja, em determinadas condições, a pessoa que tem hábitos tardios está mais vulnerável para desenvolver diabetes do tipo 2 e doenças cardiovasculares. E o porquê? Explicamos abaixo.

Entenda os tipos de cronotipo e seus efeitos no metabolismo

O cronotipo é diretamente ligado a forma como o corpo de uma determinada pessoa reage, ligado aos ritmos cardíacos, possui a função de dormir ou permanecer alerta durante o sono, mantendo um estado vigilante por 24h ao dia. Contudo, há dois tipos de cronotipos os precoces e os tardios.

Para o fácil entendimento, os cronotipos precoces são aqueles que preferem o despertar cedo, que são ativos pela manhã. Já os cronotipos tardios, possuem um despertar mais ao longo do dia, quem tem preferência por hábitos noturnos e que eventualmente dormem até mais tarde.

O estudo trabalha com a ideia de que o metabolismo e o consumo pré-definido de energia estão ligados diretamente ao sono-vigília, que, por sua vez, é responsável pelo controle energético enquanto dormimos. O consumo de energia, pela absorção de gordura, tem total impacto sobre a nossa saúde e a forma como nos alimentamos.

Por que o sono influência na vulnerabilidade de doenças?

Usando a gordura corporal como fonte de energia, a maior eficiência metabólica ao queimar gordura favorece o individuo, que tende a possuir menor probabilidade de desenvolver doenças relacionadas com a massa gorda. Nesse caso, o cronotipo precoce está com total vantagem.

Pois, ao despertar mais cedo, realizar suas atividade e possuir um sono de maior qualidade, queimamos mais calorias, dessa forma, diminuímos a quantidade de gordura no organismo. Já o cronotipo tardio, que leva o indivíduo a dormir mais tarde e consequentemente até mais tarde, consome menos energia.

Na verdade, quanto mais tarde for a realização dos seus hábitos, menos calorias se perde, o que tende ao aumento de gordura, que, por diversas questões, são variáveis importantes para o desenvolvimento de problemas cardíacos e diabetes do tipo 2.

A pesquisa foi realizada com dois grupos diferentes, cada um para um cronotipo específico. Foi relatado que aqueles que possuíam o cronotipo tardio, mesmo realizando as mesmas atividades que o cronotipo precoce, ainda assim gastavam menos energia ao dia, o que aumenta a quantidade de gordura não gasta.

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Os hábitos de vida e as dicas de emagrecimento compartilhados na rede social do TikTok vem causando problemas para a população dos Estado Unidos. Isso porque o medicamento Ozempic está em falta para os pacientes com diabetes.

Ele é ministrado em forma de injeção. Além disso, tem o objetivo de manter os níveis de açúcar no sangue sob controle. Entretanto, nos últimos quatro meses, ele está esgotando nas distribuidoras. E explicamos a seguir como os vídeos do TikTok têm causado esse transtorno, afetando a saúde de diabéticos nos EUA.

Influência da rede social

As redes sociais têm grande alcance, principalmente quando se trata de um assunto que interessa aos seguidores. E foi assim que toda essa movimentação começou no TikTok, com o compartilhamento de vídeos e de hashtag incentivando o uso do Ozempic por pessoas não diabéticas.

Segundo os especialistas, a ausência do medicamento vem acontecendo devido a um atraso na cadeia de suprimentos. Porém, o que se observa é que tudo piorou com um movimento nas redes sociais em que profissionais começaram a indicar esse medicamento para pessoas visando ao emagrecimento.

A ausência da medicação pode causar tonturas, além de piorar a condição da doença. Ou seja, o compartilhamento da hashtag #Ozempic por influenciadores acabou popularizando o uso, e assim o TikTok está, de certa forma, afetando a saúde de diabéticos nos EUA.

Outras redes sociais também estão envolvidas no aumento do consumo desse medicamento, além dos muitos anúncios circulando no Google. Os anúncios também oferecem aplicações de botox e depilação a laser junto.

Embora a obesidade seja um problema de saúde pública, o uso do medicamento por diabéticos é imediato. Isso porque, sem ele, os pacientes não conseguem controlar os níveis de glicose e podem desencadear complicações como doenças cardíacas e infecções como Covid-19.

Ainda que existam outros tipos de medicamentos para a diabetes, a falta do Ozempic causa um atraso no tratamento e traz a necessidade do retorno ao médico para troca do medicamento e adaptação a um novo.

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Os estudos voltados a doenças crônicas associados com a tecnologia de alimentos estão cada vez mais em avanço. Recentemente, a Universidade Estadual do Centro-Oeste (Unicentro) concedeu a tecnologia em um contrato de licenciamento para a produção de uma cerveja capaz de gerar efeitos positivos para pacientes com diabetes.

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Pesquisas são feitas para melhorar a qualidade de vida dos pacientes 

A pesquisa vem sendo desenvolvida há cinco anos e apresentou resultados positivos para a população diabética. O responsável pelo estudo, o biomédico Carlos Ricardo Maneck Malfatti, reforça a importância do licenciamento.

Segundo ele, essa é uma forma de incentivo à ciência, pois é a produção para oferta no mercado de um produto que é resultado de pesquisas em universidades e instituições de ensino superior.

A Unicentro fica em Guarapuava (PR) e concedeu a tecnologia para a Cervejaria Heimdall dar início à produção em larga escala.

Além da instituição mencionada, o contrato também engloba o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Paraná e a Fundação de Apoio ao Desenvolvimento da Unicentro.

Como a cerveja age no combate à doença?

Os benefícios no combate à doença estão na composição do produto. Isso porque na cerveja estão presentes bioativos do alecrim-do-campo, uma planta nativa da América do Sul que é mais utilizada na Argentina, na Bolívia, no Paraguai e no Uruguai.

Os compostos bioativos auxiliam na redução da glicemia, ou seja, ajudam a diminuir o nível de açúcar no sangue, algo característico na diabetes. Além disso, a bebida pode diminuir o nível de gordura no sangue, além de reduzir os danos renais e hepáticos.

Os pesquisadores divulgaram que a nova cerveja será entregue aos consumidores com o nome de “Rosemary”, termo que, traduzido do inglês, significa “alecrim”.

A informação divulgada é que o consumo diário do produto para pré-diabéticos deve ser de uma unidade, enquanto para os diabéticos é recomendado consumir até duas unidades.

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