Arquivos Descobertas científicas - Multiverso Notícias - Diariamente o melhor do mundo POP, GEEK e NERD! https://multiversonoticias.com.br/assunto/descobertas-cientificas/ Diariamente notícias sobre filmes, séries, quadrinhos, games, animes, ciência, tecnologia e humor! Tue, 27 Feb 2024 12:42:09 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.0.2 Tesouro antigo da Idade do Bronze revela metal extraterrestre https://multiversonoticias.com.br/tesouro-antigo-da-idade-do-bronze-revela-metal-extraterrestre/ Tue, 27 Feb 2024 12:41:07 +0000 https://multiversonoticias.com.br/tesouro-antigo-da-idade-do-bronze-revela-metal-extraterrestre/
Tesouro

Descoberta surpreendente desvenda segredos da ourivesaria ibérica de mais de 3.000 anos.

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Tesouro

Em meio a um tesouro reluzente da Idade do Bronze na Península Ibérica, dois objetos corroídos se destacam como os mais preciosos.

Uma pulseira fosca e um hemisfério oco enferrujado, ambos adornados com ouro, revelaram, após análises cuidadosas, serem forjados não com metal terrestre, mas com ferro de meteoritos que caíram do céu.

Avanço tecnológico surpreendente

A descoberta, liderada pelo agora aposentado chefe de conservação do Museu Arqueológico Nacional de Espanha, Salvador Rovira-Llorens, aponta um nível avançado de tecnologia e técnicas de trabalho em metal na Península Ibérica, desafiando as noções anteriores sobre o período.

O chamado Tesouro de Villena, composto por 66 objetos, principalmente em ouro, foi descoberto há mais de 60 anos, em 1963, em Alicante, Espanha.

Desde então, tornou-se um marco significativo da ourivesaria da Idade do Bronze na região e em toda a Europa.

Tesouro de Villena – Imagem: Museu de Villena/Reprodução

A dificuldade em determinar a idade da coleção estava relacionada a dois objetos específicos: um hemisfério oco e uma pulseira em forma de torque.

Ambos apresentavam uma aparência ferrosa, embora a Idade do Ferro na Península Ibérica tenha começado apenas por volta de 850 a.C., enquanto os materiais de ouro foram datados entre 1.500 e 1.200 a.C.

No entanto, a análise revelou que tais objetos eram feitos de ferro meteorítico, não de minério terrestre.

O ferro meteorítico possui um teor de níquel significativamente mais alto que o ferro extraído da crosta terrestre, uma diferença que os pesquisadores conseguiram identificar com precisão.

Os artefatos, que remontam a aproximadamente 1.400 a 1.200 a.C., são agora considerados as primeiras peças atribuíveis ao ferro meteorítico na Península Ibérica, indicando um avanço tecnológico antes do início da produção generalizada de ferro terrestre.

Apesar da corrosão intensa nos objetos, os resultados fornecem uma visão única da sofisticação tecnológica da Idade do Bronze na região.

A equipe de pesquisadores destaca a necessidade de técnicas mais recentes e não invasivas para obter um conjunto de dados mais detalhado, consolidando tais descobertas.

A revolucionária revelação reescreve parte da história da ourivesaria ibérica, abrindo caminho para uma compreensão mais aprofundada das habilidades tecnológicas e da sofisticação cultural da época. As descobertas foram publicadas na revista Trabajos de Prehistoria.

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Ciência avança: as 5 descobertas mais incríveis de 2023 https://multiversonoticias.com.br/ciencia-avanca-as-5-descobertas-mais-incriveis-de-2023/ Tue, 02 Jan 2024 20:44:05 +0000 https://multiversonoticias.com.br/?p=189880

Explore as incríveis descobertas científicas de 2023 que transcendem fronteiras e revelam fascinantes aspectos sobre a vida e o universo.

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Determinar as descobertas científicas mais impactantes de 2023 requer um olhar atento para aquelas que transcendem os limites do conhecimento e revelam aspectos fundamentais sobre a natureza e a evolução da vida.

A National Geographic empreendeu essa missão, explorando as fronteiras do que sabemos sobre nós mesmos e o que podemos nos tornar.

Com um olho no passado e outro no futuro, a seleção destaca histórias que moldam a trajetória da humanidade e do nosso planeta.

As 5 descobertas tecnológicas mais impactantes de 2023

1. Volta da voz

Implante cerebral pode devolver a voz a quem a perdeu. – Imagem: Brown University/Reprodução

Em 2023, testemunhamos a apresentação de um protótipo de implante capaz de decodificar ondas cerebrais em palavras e frases.

Esta tecnologia inovadora, impulsionada pela inteligência artificial, levanta debates éticos e, ao mesmo tempo, oferece a promessa de melhorar significativamente a comunicação para aqueles com dificuldades na fala.

2. Origem da vida

Representação de dois organismos eucarióticos primordiais – Imagem: Eureka Alert/Reprodução

Em terras australianas, foram descobertos fósseis reveladores de um “reino esquecido” de formas de vida chamadas eucariotos.

Essas células sofisticadas, datadas de 800 milhões a 1,6 bilhão de anos, contribuem para a compreensão da linhagem humana e de outras espécies com núcleos.

Uma descoberta que redefine nossa compreensão sobre a origem da vida em nosso planeta.

3. Ondulações no espaço-tempo

Interação de buracos negros deu origem às ondas – Imagem: Live Science/Reprodução

Em junho, o North American Nanohertz Observatory for Gravitational Waves anunciou a detecção de ondas gravitacionais de baixa frequência.

Essas ondulações, provenientes da interação entre buracos negros supermassivos, poderiam validar a Teoria da Relatividade de Einstein, criando ondulações no tecido do espaço-tempo.

4. Menopausa no reino Animal

A menopausa da chimpanzé ocorre por volta dos 50 anos – Imagem: Unsplash/Reprodução

Este ano, os chimpanzés foram adicionados à seleta lista de mamíferos que passam pela menopausa.

A descoberta, realizada ao observar um grupo de animais selvagens em Uganda por mais de duas décadas, levanta questões sobre os benefícios evolutivos de viver muito tempo além do período reprodutivo, especialmente em comparação com as baleias, nas quais as mais velhas desempenham um papel crucial na criação dos mais jovens.

5. Maior animal da história

Representação da baleia pré-histórica – Imagem: Adamworks/Reprodução

A baleia-azul perdeu o título de maior animal de todos os tempos para uma prima distante, a Perucetus colossus.

Com fósseis encontrados no Peru, estima-se que essas baleias colossais tenham vivido há 37 milhões de anos, alcançando incríveis 20 metros de comprimento e 340 toneladas.

Uma revelação que desafia nossas concepções sobre as grandezas da vida marinha.

Cada descoberta científica contribui para o nosso entendimento do mundo que habitamos, apresentando fascinantes possibilidades para o futuro da ciência e da humanidade.

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Estudo revela que DNA neandertal pode ser a razão de alguém gostar de levantar cedo! https://multiversonoticias.com.br/estudo-revela-que-dna-neandertal-pode-ser-a-razao-de-alguem-gostar-de-levantar-cedo/ Thu, 21 Dec 2023 17:20:05 +0000 https://multiversonoticias.com.br/estudo-revela-que-dna-neandertal-pode-ser-a-razao-de-alguem-gostar-de-levantar-cedo/

Anteriormente já havia sido provado que ainda conservamos alguns traços genéticos desses antepassados, o que afeta nosso comportamento.

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Existem muitas pessoas que detestam madrugar, enquanto outras simplesmente adoram. O segundo público parece extremamente estranho aos olhos do primeiro, mas, segundo cientistas, tal comportamento pode ter uma razão inusitada: genes herdados dos Neandertais.

Essa espécie distinta de hominídeo conviveu com o Homo sapiens a milhares de anos atrás, mas foi extinta.

As razões para tal acontecimento ainda são motivo de amplos debates na comunidade científica, porém já se sabe que houve cruzamentos entre as espécies.

Em suma, nós, humanos modernos, temos genes deles também. Essa é uma prova de que, pelo menos em algum momento da história, ocorreu reprodução entre diferentes tipos de humanos.

Estima-se que possamos ter até 4% de DNA derivado desse grupo, o que inclui estruturas que afetam a cor da pele e do cabelo e a imunidade. Tal influência poderia ser vista com mais intensidade entre latino-americanos e europeus.

Porém, estudiosos da Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos, alegam que essa herança é capaz ainda de determinar o relógio biológico do organismo, ao estimular uma predileção por acordar cedo.

Qual é o motivo dessas diferenças no relógio biológico?

Cadeia de DNA de um ser humano moderno – Imagem: ANIRUDH/Unsplash/Reprodução

A teoria citada acima teve sua defesa realizada em um artigo publicado pela revista Genome Biology and Evolution, um respeitado veículo de comunicação científico.

Segundo a pesquisa, a tendência que um Neandertal tinha de gostar de levantar cedo se deve à sua evolução diferenciada em comparação a outros hominídeos.

Tais espécimes primitivos viviam na Eurásia em torno de 400 mil anos e há mais de 700 mil anos se separaram dos outros humanos. Essa grande janela de tempo fez com que eles se adaptassem a condições ambientais completamente diferentes.

Assim, a região habitada pelos Neandertais estava localizada em latitudes maiores, o que fazia com que a quantidade de horas de luz do dia fosse mais variável do que em outros lugares. Assim, o nível de luminosidade e o seu padrão possuem consequências biológicas e comportamentais nos seres vivos.

Graças a isso, podem surgir algumas adaptações evolutivas com capacidade de modificar o DNA, como o estudo em questão demonstrou.

Os outros humanos começaram a chegar na Eurásia, quando migraram da África há apenas 70 mil anos. Então passaram a estar sujeitos às mesmas condições dos seus ‘parentes distantes’. Nesse momento em que houve os cruzamentos interespécies, de acordo com os estudiosos.

As variantes desse processo se adaptaram ao novo ambiente e aquelas que favoreciam a disposição matinal foram assimiladas às características do humano moderno.

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Lucy, nossa antepassada que viveu há mais de 3 milhões de anos, tem segredo revelado https://multiversonoticias.com.br/lucy-nossa-antepassada-que-viveu-ha-mais-de-3-milhoes-de-anos-tem-segredo-revelado/ Sun, 18 Jun 2023 18:23:02 +0000 https://multiversonoticias.com.br/?p=153831

Uma nova descoberta envolvendo nossa ancestral, Lucy, que viveu há aproximadamente 3,2 milhões de anos, revela que sua  espécie tinha a capacidade de ficar de pé e andar ereta. Através de uma modelagem muscular em 3D, pesquisadores afirmam que o Australopithecus afarensis, espécie à qual Lucy pertencia, não se movia agachado como os chimpanzés, como […]

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Uma nova descoberta envolvendo nossa ancestral, Lucy, que viveu há aproximadamente 3,2 milhões de anos, revela que sua  espécie tinha a capacidade de ficar de pé e andar ereta.

Através de uma modelagem muscular em 3D, pesquisadores afirmam que o Australopithecus afarensis, espécie à qual Lucy pertencia, não se movia agachado como os chimpanzés, como se acreditava anteriormente.

Tudo que você precisa saber sobre Lucy

A reconstrução da pélvis e dos músculos das pernas desse hominídeo também indicam que Lucy tinha habilidades para subir em árvores, o que sugere que a espécie provavelmente prosperou em ambientes que combinavam florestas e pastagens na África Oriental entre 3 e 4 milhões de anos atrás.

A análise dos músculos de Lucy sugere que ela era tão habilidosa no bipedalismo quanto nós, humanos modernos, embora também possuísse adaptações que a tornavam capaz de explorar o ambiente arbóreo de forma eficiente. Ashleigh Wiseman, pesquisadora da Universidade de Cambridge no Reino Unido, liderou o estudo de modelagem que revelou essas características.

Lucy, cujos fósseis foram descobertos na região de Hadar, na Etiópia, nos anos 1970, é o conjunto mais bem preservado de restos de Australopithecus já encontrados, com cerca de 40% do esqueleto recuperado. Ela tinha aproximadamente 1 metro de altura e pesava entre 13 e 42 quilos, de acordo com os ossos encontrados.

Sua descoberta já levantava a possibilidade de que nossos ancestrais pudessem andar eretos muito antes do desenvolvimento de cérebros maiores. Embora o tecido mole não seja preservado no registro fóssil, os cientistas conseguiram recriar a aparência dos músculos da espécie extinta utilizando humanos modernos como base.

Por meio de modelagem digital, Wiseman reconstruiu 36 músculos das pernas de Lucy, revelando que ela conseguia estender os quadris e endireitar as articulações dos joelhos, indicando uma postura ereta e a habilidade de caminhar nessa posição.

Lucy tinha muito mais músculos  

A modelagem também revelou que as pernas de Lucy eram muito mais musculosas do que as de um humano moderno. Enquanto uma coxa humana possui cerca de 50% de músculo, a coxa de Lucy provavelmente tinha 74% e bem menos gordura.

Além disso, alguns músculos da panturrilha e da coxa ocupavam o dobro do espaço em suas pernas em comparação aos músculos dos humanos contemporâneos, demonstrando uma maior amplitude de movimento nos joelhos.

De acordo com Wiseman, esse tipo de locomoção não é observado em nenhum animal moderno. Lucy provavelmente se movia e andava de uma maneira única, que não existe em nenhuma espécie viva atualmente.

A modelagem muscular é uma abordagem inovadora que já foi utilizada para estimar a velocidade de caminhada de um Tyrannosaurus rex. Agora, essa técnica também está sendo aplicada para lançar luz sobre as características dos seres humanos arcaicos.

Ao compreender e estudar o espectro do movimento físico que impulsionou nossa evolução, os  pesquisadores podem desvendar mais segredos sobre nossa história ancestral.

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Cientistas encontram estrelas antigas que desvendam segredos do universo primordial https://multiversonoticias.com.br/estrelas-antigas-desvendam-segredos-do-universo/ Thu, 01 Jun 2023 20:41:28 +0000 https://multiversonoticias.com.br/?p=148729
O início de tudo: Estrelas antigas revelam pistas sobre a formação do universo

Cientistas descobrem estrelas antigas que trazem à tona segredos sobre o universo e abrem portas para expandir nossa compreensão sobre o tema.

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O início de tudo: Estrelas antigas revelam pistas sobre a formação do universo
O início de tudo: Estrelas antigas revelam pistas sobre a formação do universo
Imagem: Reprodução/FreePik

Recentemente, foram identificadas estrelas que são aproximadamente 10 mil vezes maiores que o Sol. Esses astros são considerados “fósseis” pelos cientistas e foram identificados pelo Telescópio Espacial James Webb.

Os pesquisadores acreditam que essas estrelas podem revelar mais sobre o início da formação do universo, já que elas estariam entre as primeiras a se formar no espaço.

Estrelas 10 mil vezes maiores que o Sol

Em pesquisa publicada na revista Astronomy & Astrophysics, Corinne Charbonnel, astrofísica da Universidade de Genebra, na Suíça, falou mais sobre o assunto:

“Hoje, graças aos dados coletados pelo Telescópio Espacial James-Webb, acreditamos ter encontrado as primeiras pistas da presença dessas estrelas extraordinárias”, afirma a astrofísica.

Existem entre 100 mil e um milhão de estrelas classificadas como aglomerados globulares, que possuem características semelhantes. Os núcleos dessas estrelas são mais quentes do que os astros “comuns” do universo observável.

Os pesquisadores que estudam o caso acreditam que todas elas se formam ao mesmo tempo, e que a alta temperatura encontrada em seu núcleo provavelmente é uma consequência do excesso da queima de hidrogênio.

Além disso, os pesquisadores notaram um aglomerado de outras estrelas menores que colidiram umas com as outras, formando estrelas mais massivas e com energia extra.

“Aglomerados globulares têm entre 10 e 13 bilhões de anos, enquanto a expectativa de vida máxima das superestrelas é de dois milhões de anos.” […] “Eles, portanto, desapareceram muito cedo dos aglomerados que são observáveis atualmente . Restam apenas resquícios indiretos”, disse Mark Gieles, pesquisador da Universidade de Barcelona.

Mark continua:

“Se o cenário de estrelas supermassivas puder ser confirmado por estudos futuros, isso fornecerá um passo importante para nossa compreensão dos aglomerados globulares e para a formação de estrelas supermassivas em geral, com inúmeras implicações importantes.”

Com a união dessas estrelas, elas conseguiram prolongar a sua vida. Contudo, caso os estudos prossigam normalmente, será possível descobrir muito mais informações sobre a formação do universo através desses astros gigantes.

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Vida oculta no subterrâneo: cientistas encontram enorme ecossistema no interior da Terra https://multiversonoticias.com.br/cientistas-descobrem-mundo-subterraneo/ Tue, 11 Apr 2023 11:42:39 +0000 https://multiversonoticias.com.br/?p=124907
Vida abaixo da Terra

Um estudo de profundidade identificou que existe vida abaixo da superfície da Terra. Entenda mais sobre esse mundo secreto recém-descoberto.

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Vida abaixo da Terra

Que o planeta Terra é repleto de ambientes habitados por diversas formas de vida já sabemos. Contudo, recentemente, um grupo de cientistas descobriu que debaixo da superfície terrestre existem bilhões de micro-organismos vivos em desenvolvimento.

Acompanhe a leitura e descubra um mundo secreto e quase desconhecido na porção subterrânea da Terra.

Cientistas investigam vida no interior da Terra

Recentemente, ocorreu o encontro da União Geofísica Americana, evento durante o qual pesquisadores apresentaram suas descobertas uns aos outros.

Na ocasião, um grupo de pesquisa apresentou o seu achado referente ao subsolo da Terra. Eles afirmam que cerca de 70% de todos os micróbios do planeta vivem nessa área.

Além disso, esses micróbios compõem aproximadamente de 15 a 23 bilhões de toneladas de carbono. Isso equivale a uma massa centenas de vezes maior que todos os seres humanos na superfície combinados.

O ecossistema subterrâneo dominado por bactérias e arqueias foi nomeado como “Galápagos subterrâneo”. A descoberta e os estudos ainda são muito recentes.

Sobre esses estudos, Karen Lloyd, autora do estudo e professora de Microbiologia associada à Universidade do Tennessee, EUA, comenta:

“Dez anos atrás, tínhamos mostrado apenas alguns locais – os tipos de lugares onde esperávamos encontrar vida. Agora, graças à amostragem ultraprofunda, sabemos que podemos encontrá-los praticamente em qualquer lugar.”

Para chegar aos resultados atuais, a equipe uniu dezenas de estudos anteriores que examinaram amostras de perfurações no fundo do mar e nos continentes.

Algo que deixou os cientistas muito surpresos foi a biosfera profunda do subsolo, a qual representa quase o dobro do volume de todos os oceanos da Terra.

Mesmo com todas as condições adversas, é detectável essa variedade de vida e possivelmente elas irão prosperar. Além disso, esse novo ecossistema pode responder a muitas perguntas sobre os limites da vida na Terra e talvez até em outros planetas.

Rick Colwell, um ecologista microbiano da Oregon State University, comenta sobre esse ecossistema:

“Nossos estudos sobre os micróbios da biosfera profunda produziram muito conhecimento novo, mas também a percepção e uma apreciação muito maior de quanto ainda temos que aprender sobre a vida no subsolo.”

Em suma, tudo sobre esse mundo subterrâneo secreto ainda é um mistério e, ao longo dos estudos, provavelmente muito ainda será revelado.

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