As reestruturações e dificuldades financeiras enfrentadas por grandes nomes do varejo brasileiro estão levando ao encerramento de inúmeras lojas no país.

Empresas reconhecidas, como Carrefour, Americanas, Dia, Marisa e Casas Bahia, estão na linha de frente dessa onda de fechamentos, que não apenas reduz significativamente a presença dessas marcas no mercado nacional, mas causa um profundo impacto sobre os trabalhadores envolvidos.

Uma realidade inquietante materializa-se nesses fechamentos: a possibilidade de mais de 35 mil pessoas perderem seus empregos.

Esse número não é apenas um indicativo da magnitude da crise que afeta o setor, mas também um reflexo das duras decisões que essas empresas têm de tomar diante de um cenário econômico desfavorável.

O caso particular das Casas Bahia

No dia 25/03, um relatório divulgado pelas Casas Bahia revelou detalhes alarmantes: um prejuízo de R$ 1 bilhão e o fechamento de 55 lojas ao longo de 2023, sendo 17 delas apenas no último trimestre.

Entre dezembro de 2022 e o mesmo mês de 2023, 8,6 mil funcionários foram desligados da empresa, sendo 2,6 mil apenas nos últimos três meses do ano.

Como a crise impacta o segmento?

Crise no varejo: mais de 35 mil empregos em risco no Brasil! – Imagem: Reprodução

Essas medidas, conforme justificado pela companhia, visam à eliminação dos pontos de venda que geram prejuízo ou apresentam margens negativas.

Apesar de tais ações apontarem para uma reestruturação necessária, elas trazem consigo a dura realidade das demissões e do desamparo de milhares de trabalhadores.

Um panorama mais amplo: Americanas e Dia

A Americanas é outra gigante do setor que sentiu o golpe. Após entrar em recuperação judicial em janeiro de 2023 devido a uma fraude contábil bilionária, a empresa anunciou o encerramento de 152 lojas.

Entre janeiro de 2023 e o mesmo mês de 2024, mais de 13.875 empregos foram cortados.

De forma semelhante, a rede Dia optou pelo fechamento de 343 de suas 587 lojas em todo o Brasil, concentrando suas operações em São Paulo e reduzindo seu quadro de funcionários de 5,5 mil para apenas 2 mil pessoas. Essas cifras desoladoras sublinham a gravidade do momento para o varejo.

O impacto social dos fechamentos

Além das óbvias repercussões econômicas, o encerramento dessas lojas tem um forte impacto social.

As demissões em massa colocam milhares de famílias em situação de vulnerabilidade, aumentando as taxas de desemprego e pressionando o sistema de segurança social do país.

Os casos do Carrefour e da Marisa, ainda que não tenham divulgado números específicos de demissões, também refletem essa tendência preocupante.

De acordo com a Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo, o encerramento de lojas do Carrefour pode resultar em até 12,5 mil desempregados, enquanto a Marisa antecipa até 2,4 mil demissões decorrentes de seus fechamentos.

Esta torrente de adversidades que assola o varejo brasileiro não é apenas um indicador de problemas empresariais, mas também um sinal de alerta para a economia e sociedade como um todo.

Representa a urgência de políticas e iniciativas que não apenas abordem a crise imediata, mas também ajudem a fortalecer o setor a longo prazo, garantindo seu crescimento sustentável e a segurança de seus trabalhadores.

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Infelizmente, não é de hoje que o mercado de games no Brasil e no mundo enfrenta tempos turbulentos, e a Electronic Arts não é exceção.

Em um anúncio surpreendente, a gigante dos games revelou uma série de mudanças em sua estratégia de negócios, resultando em demissões em massa, cancelamento de projetos e uma reorientação significativa em relação aos jogos licenciados.

Game de ‘Star Wars’ cancelado

A decisão de reduzir a força de trabalho global em 5%, equivalente a cerca de 670 funcionários, marca um movimento estratégico da EA para concentrar seus esforços em IPs internas.

O CEO, Andrew Wilson, destacou a busca por experiências mais envolventes e narrativas expansivas como motivadores dessa mudança, enquanto a empresa se adapta a um cenário de mercado em constante evolução.

O anúncio também trouxe más notícias para os fãs de ‘Star Wars’, com o cancelamento de um aguardado jogo de tiro em primeira pessoa da Respawn. Os cortes afetaram não apenas empregos, mas projetos ainda não oficialmente anunciados.

A presidente da EA Entertainment, Laura Miele, comunicou aos funcionários sobre a nova direção da empresa, priorizando franquias internas e oferecendo suporte a títulos já lançados.

Era esperado pela comunidade um jogo de ‘Mandalorian’ – Imagem: Disney studios/Reprodução

Apesar do cancelamento do FPS de ‘Star Wars’, Miele enfatizou que a difícil decisão não reflete a falta de talento ou paixão da equipe de desenvolvedores pelo projeto.

Rumores indicam que o título, possivelmente protagonizado por um caçador de recompensas mandaloriano, estava em estágios avançados de criação.

Os profissionais afetados por essas mudanças serão realocados para outros projetos, incluindo sucessos como ‘Apex Legends’ e novos capítulos para ‘Homem de Ferro’, ‘Pantera Negra’ e uma sequência de ‘Jedi Survivor‘.

Franquias consagradas como ‘Mass Effect’ e ‘Dragon Age’ continuam sendo prioridades, apesar das adaptações de personagens da Marvel e de ajustes estratégicos.

Embora a EA ajuste a abordagem, a empresa mantém sua parceria com a Disney e segue comprometida com o desenvolvimento de novos jogos baseados em universos icônicos.

O impacto de tais mudanças vai reverberar não apenas na empresa, mas também na indústria de jogos eletrônicos como um todo, marcando um capítulo significativo em sua evolução.

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O ano de 2023 foi um verdadeiro desafio para os desenvolvedores de jogos em todo o mundo, marcado por demissões e incertezas que parecem persistir em 2024.

Uma análise realizada em dezembro revelou que cerca de nove mil profissionais foram atingidos pelos cortes na indústria de games.

Agora, uma nova pesquisa da GDC, envolvendo mais de três mil pessoas, mostra que aproximadamente um terço dos profissionais enfrentou algum tipo de demissão nos últimos doze meses.

Indústria dos games sofre com demissões

Setor de jogos tem enfrentado grandes ondas de demissões – Imagem: Pixabay/Pexels/Reprodução

A situação não é animadora para os desenvolvedores de jogos, 35% deles afirmaram terem visto demissões em suas equipes ou empresas, ou até eles próprios foram demitidos.

O setor de Controle de Qualidade foi o mais afetado, perdendo cerca de 22% das vagas, uma realidade preocupante para os profissionais dessa área.

A situação continua em 2024, com mais da metade dos entrevistados (56%) expressando dúvidas sobre a estabilidade de seus empregos nos próximos doze meses. A onda de demissões persiste, e os desenvolvedores temem o impacto em suas carreiras.

Inteligência artificial e ética são outros dilemas

A pesquisa da GDC também abordou a crescente polêmica em torno do uso de inteligência artificial (IA) na indústria de jogos.

Surpreendentemente, 49% dos desenvolvedores afirmaram estar utilizando ou conhecendo colegas que empregam ferramentas de IA generativa, como ChatGPT, DALL-E, GitHub Copilot e Adobe Generative Fill.

No entanto, 84% dos entrevistados revelaram estar preocupados com as implicações éticas do uso dessas tecnologias durante o desenvolvimento de games.

Reflexos de um ano desafiador

2023 foi marcado por uma série de demissões que abalaram a indústria de jogos. A incerteza econômica, a correção de curso pós-pandemia e a concentração de estúdios são apontadas como possíveis explicações para isso.

Alguns desenvolvedores expressaram o desejo de sindicalização como forma de garantir maior proteção aos trabalhadores.

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O início de 2024 nos trouxe uma reviravolta surpreendente no mundo da tecnologia. Grandes gigantes como Amazon, Discord, Duolingo e Unity Software lançaram bombas de demissões.

Não é exatamente a maneira que esperávamos começar o ano, mas vamos entender o que tem acontecido recentemente.

Gigantes da tecnologia são afetadas com onda de demissão

A Amazon, comandada pelo magnata Jeff Bezos, está na dianteira desses cortes. A Twitch, queridinha dos amantes de streaming, demitiu cerca de 35%, aproximadamente 500 trabalhadores.

Surpreendentemente, desde que a Amazon adquiriu a Twitch há nove anos, essa plataforma ainda não conseguiu dar lucro.

A Bloomberg especula sobre a falta de retorno do investimento, junto à saída de gestores seniores, como possíveis motivos.

Os cortes não pararam por aí. Prime Video, MGM Studios e até a Audible sofreram demissões, totalizando mais de 27 mil empregos eliminados no Prime Video desde 2022.

Mike Hopkins, vice-presidente sênior da Prime Video, explicou em carta aos funcionários que eles identificaram oportunidades para diminuir ou cortar investimentos em determinadas áreas, ao mesmo tempo em que aumentam a produção de conteúdos impactantes.

Discord

A famosa plataforma de comunicação também sofreu a onda de demissões – Imagem: Discord/Reprodução

Já o Discord decidiu cortar 17% do pessoal, afetando 170 funcionários. Jason Citron, CEO da plataforma, justificou tais desligamentos como uma busca por eficiência após uma expansão em 2020.

O Discord, diferentemente de outras redes sociais, depende menos de publicidade online, o que limita sua receita em comparação com outros aplicativos de mensagens.

Duolingo

O aplicativo de idiomas enfrenta questões com IA – Imagem: Duolingo/Reprodução

O Duolingo entrou no jogo da automação e demitiu 10% de seus colaboradores. A empresa aposta na inteligência artificial (IA) para assumir funções antes realizadas por humanos.

Tal estratégia levanta questionamentos sobre o que será do mercado na era da automação e coloca em pauta questões éticas.

Unity Software

Alterações na empresa causaram a maior onda de demissões da Unity – Imagem: SOPA Images/LightRocket/Reprodução

A Unity Software, responsável pela tecnologia por trás de jogos populares como Pokemon Go, também está no radar.

Ela anunciou uma redução massiva de 25% da sua força de trabalho, eliminando aproximadamente 1.800 empregos.

Até agora, foram mais de 865 funcionários desligados desde novembro, maior número de demissões em massa desde a fundação da companhia.

Tais mudanças não estão diretamente relacionadas à IA, mas com alterações na empresa e até sua fusão com a IronSource.

A incerteza econômica, a reestruturação e a busca pela eficiência são fatores cruciais na atual indústria tecnológica.

Outras empresas também sentem a pressão

E não para por aí! A Alphabet, controladora do Google, cortou centenas de funcionários, especialmente nas áreas de Google Assistant e realidade aumentada.

Os executivos da Google afirmaram que revisam suas operações para identificar áreas onde podem fazer cortes e realocar recursos a fim de investir em prioridades.

A Meta, dona do Facebook e do WhatsApp, não fica para trás. Demitiu 60 gerentes de programa técnico no Instagram, seguindo a onda de cortes iniciada em anos anteriores.

A Humane AI, embora ainda não tenha lançado seu produto principal, o Ai Pin, já começou a cortar 4% de sua força de trabalho. Essa decisão pode sinalizar desafios internos durante a fase de desenvolvimento do produto.

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Na última quarta-feira (10), a Amazon anunciou uma significativa redução de pessoal que afetou duas de suas divisões: a plataforma de streaming Twitch e os estúdios de cinema e televisão, Prime Video e Amazon MGM Studios.

A empresa está eliminando “várias centenas” de posições nas divisões Prime Video e Amazon MGM Studios, conforme comunicado interno compartilhado com a CNN.

Simultaneamente, a Twitch, propriedade da Amazon, anunciou a demissão de 500 colaboradores como parte de uma estratégia mais ampla de redução de custos.

Demissões aconteceram na Twitch – Imagem: Shutterstock/Reprodução

Mike Hopkins, vice-presidente sênior da Amazon MGM Studios e Prime Video, explicou, em um comunicado corporativo, que a empresa começou a notificar os funcionários desligados na quarta-feira.

“Identificamos oportunidades para reduzir ou descontinuar investimentos em certas áreas, ao mesmo tempo em que aumentamos nosso investimento e nos concentramos em iniciativas de conteúdo e produtos que proporcionam maior impacto”, justifica Hopkins.

Cenário no Twitch e nas divisões de entretenimento da Amazon

O CEO do Twitch, Dan Clancy, confirmou as demissões, descrevendo a decisão como “incrivelmente difícil”.

Ele destacou ainda que, ao longo do último ano, a empresa tomou medidas para construir um negócio mais sustentável.

No entanto, apesar dos esforços para eficiência, tornou-se evidente que a organização ainda é maior do que o necessário para o atual tamanho do negócio.

Essa não é a primeira onda de cortes, já que a Twitch demitiu 400 funcionários em março do ano passado (2023) como parte de medidas mais amplas dentro da Amazon.

As demissões na plataforma de streaming de jogos apontam para desafios contínuos, apesar de a Amazon não divulgar resultados específicos para a Twitch.

O anúncio segue as saídas de vários executivos de alto escalão da empresa no final de 2023. Clancy ressaltou que a Twitch distribuiu US$ 1 bilhão aos streamers por meio de seu modelo de divisão de receitas em 2023.

Os desligamentos na Amazon refletem as tendências mais amplas no setor de tecnologia, em que várias grandes empresas realizaram cortes em massa no ano passado para ajustar-se à nova realidade pós-pandêmica.

Embora tais demissões tenham diminuído no segundo semestre de 2023, algumas empresas, incluindo Amazon e Google, continuaram a fazer ajustes direcionados no final do ano.

Outras corporações de tecnologia, como Spotify, Etsy e Dataminr, também realizaram cortes, o que demonstra os desafios persistentes no ambiente empresarial em constante evolução.

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O ano de 2023 mostrou-se desafiador para o setor de videogames, marcado por uma série de demissões em grandes estúdios da indústria.

Embora seja impactante, esse panorama reflete as mudanças e ajustes enfrentados pelas empresas em um cenário econômico global repleto de incertezas.

Nova onda de redução de pessoal

Imagem: Ubisoft/Reprodução

Os cortes de pessoal se estenderam por várias empresas renomadas, cada uma com suas peculiaridades e impactos no mercado de games.

O TecMundo separou uma lista com essas empresas e , aqui, separamos oito delas. Relembre os casos de demissão de cada uma das empresas as seguir.

1. Epic Games

Conhecida pelo desenvolvimento da Unreal Engine e pelo sucesso de ‘Fortnite‘, a Epic Games anunciou em setembro que reduziria cerca de 16% de sua força de trabalho, impactando aproximadamente 830 colaboradores.

Esse corte significativo marca um momento de reestruturação no estúdio.

2. CD Projekt

A CD Projekt, famosa pelas séries ‘The Witcher’ e ‘Cyberpunk 2077’, enfrentou a necessidade de demitir cerca de 100 pessoas em julho.

O movimento indica ajustes internos em resposta às demandas do mercado e aos desafios de desenvolvimento.

3. Microsoft

Em março, a Microsoft realizou um corte abrangente, afetando cerca de 10 mil funcionários, incluindo as equipes do Xbox e da Bethesda.

Tais cortes refletem as mudanças estratégicas e a otimização de recursos na gigante da tecnologia.

4. Ubisoft

A Ubisoft, com um portfólio diversificado de títulos, também passou por uma revisão de pessoal que culminou na demissão de 124 funcionários em novembro.

O ajuste no quadro de funcionários aponta para uma reavaliação das estratégias de desenvolvimento e mercado da empresa.

5. Digital Bros

Em novembro, a Digital Bros anunciou cortes como parte de uma revisão organizacional, afetando 30% de seu quadro de funcionários. O estúdio é responsável pelo game indie ‘Terraria’.

6. Riot Games

A Riot Games, responsável por ‘League of Legends’, desligou 46 profissionais, um número menor de demissões comparado a outras empresas da lista.

7. BioWare

A BioWare, conhecida por títulos como ‘Mass Effect’ e ‘Dragon Age’, demitiu 50 profissionais.

8. Blizzard

A Blizzard demitiu, em setembro, 10 pessoas da equipe de ‘Hearthstone’. Embora seja um número menor, ainda assim foi significativo para a indústria.

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No último sábado (5/8), o magnata Elon Musk surpreendeu o público ao anunciar uma nova iniciativa destinada a auxiliar indivíduos que perderam seus empregos devido a interações no X, a plataforma anteriormente conhecida como Twitter.

Musk vai ajudar trabalhadores demitidos por discurso controverso

Imagem: Adrian Vidal/Canva Pro

A promessa veio diretamente do próprio Musk, assegurando que sua empresa, X, vai assumir os encargos legais de trabalhadores prejudicados por postagens ou curtidas que resultaram em demissões injustas.

A declaração de Musk revelou que não existirá um limite financeiro para essa assistência, demonstrando o compromisso da empresa em garantir justiça e proteção aos usuários da plataforma. O plano de Elon Musk também inclui a interação direta com conselhos administrativos de empresas que tenham demitido colaboradores devido a atividades no X.

Se o conteúdo responsável pela demissão estiver em conformidade com as políticas da plataforma, o X poderá oferecer suporte legal ao usuário afetado.

O anúncio desencadeou uma onda de relatos sobre demissões ocorridas após publicações controversas. Elon Musk pessoalmente se envolveu nas discussões, buscando entender os detalhes de cada caso individualmente. Segundo Musk, o X deve ser um espaço em que a liberdade de expressão possa coexistir com as responsabilidades e os impactos do discurso on-line.

A abordagem de Musk é condizente com sua história com o X. Antes de adquirir a plataforma por um montante substancial de US$ 44 bilhões, o empresário criticava o Twitter por restringir a liberdade de expressão, fato controverso, uma vez que a postura do antigo Twitter visava coibir discursos de ódio.

No entanto, desde que assumiu o controle, ele implementou mudanças significativas, permitindo o retorno de usuários banidos, incluindo o ex-presidente Donald Trump, e realizando reduções na equipe de moderação.

Apesar da abertura a diferentes perspectivas, o X não está imune a controvérsias. Recentemente, a empresa entrou com um processo contra o Centro de Combate ao Ódio Digital (CCDH), alegando difamação e tentativas de prejudicar a plataforma ao instigar anunciantes a boicotá-la.

Um relatório independente também levantou preocupações sobre o aumento do discurso de ódio na rede desde a aquisição de Musk. A CEO do X, Linda Yaccarino, refutou o relatório, acusando o CCDH de coletar dados sem permissão e levantando questões sobre a metodologia empregada.

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Foto: JESHOOTS/Pexels

Se existe algo que provoca muito burburinho e polêmica, certamente são as demissões de artistas e jornalistas conhecidos da elite da TV brasileira. Emissoras como Globo, SBT, Record e várias outras têm sido alvo de críticas e revolta após dispensarem profissionais amplamente reconhecidos no cenário televisivo.

Não é surpresa para ninguém que muitos quadros e formatos de programas que eram populares desde os primórdios da televisão brasileira já não têm o mesmo apelo e popularidade entre o público, especialmente em pleno 2023.

Por isso, milhares de emissoras buscam se renovar e apostam em novos quadros e formatos, para se aproximarem cada vez mais do gosto do público atual. Essa mudança já pode ser percebida há algum tempo, como, por exemplo, na Rede Globo.

Mudanças nas emissoras

A emissora passou por uma repaginada em seus programas e, principalmente, em seus apresentadores. Um grande exemplo disso é Fausto Silva, o famoso Faustão, que após 32 anos trabalhando na emissora, migrou para a Band, enquanto seu lugar na Globo foi ocupado por Luciano Huck.

Mas não é só a Globo que está buscando por mudanças e evoluções. Recentemente, a Record deu início a uma onde de demissões, com a justificativa de estar passando por um “período de reformulação”.

Entre os nomes dispensados do canal estão, Janine Borba, Patrícia Costa e Roberto Thomé. Alguns internautas especulam que a emissora do bispo Edir Macedo esteja passando por uma complexa e difícil turbulência financeira que afeta não somente a Record, mas também outras emissoras.

Edir Macedo é líder da Igreja Universal do Reino de Deus, e muitos apontam que a locação de horários pela entidade religiosa seja suficiente para equilibrar as contas ou que a renda doada nas ofertas pelos fiéis da igreja seja o bastante para socorrer a emissora.

Ao que parece, a Record, assim como a Globo, Rede TV, SBT e todas as outras emissoras, será obrigada a mudar suas estratégias e se reestruturar para garantir a sobrevivência do negócio e vencer os desafios econômicos.

Essas redes de TV já notaram que o faturamento mais relevante vem da venda dos espaços nos intervalos dos programas e de produtos associados à programação, como a assinatura de serviços de streaming, que vem crescendo nos últimos tempos.

Entretanto, o maior gasto dessas emissoras é em relação ao aumento no custo das produções e operações de programas, novelas, quadros especiais, entre outros. Está cada dia mais caro manter emissoras no ar.

O dinheiro entra, mas as despesas estão altas e onerosas, o que torna inviável a obtenção de lucro. A Globo passou por essa situação recentemente, pois apesar de ter alcançado receitas de R$ 15,1 bilhões em 2022, o melhor resultado em vários anos, registrou um prejuízo de R$ 41 milhões ao considerar o pagamento de juros, impostos e outras obrigações financeiras.

A solução encontrada pelas emissoras brasileiras, infelizmente, tem sido abrir mão de grandes talentos para buscar equilibrar suas finanças. Sobre as demissões do canal, a Record em nota oficial afirmou:

“Os desligamentos foram necessários, mas com respeito ao ser humano acima de tudo, em conformidade com as leis e regras trabalhistas.”

Apesar do menor lucro e, algumas vezes, até prejuízo, segundo informações, as cinco maiores emissoras brasileiras não correm o risco de falência, já que a maioria delas possui reservas e investimentos bancários.

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Recentemente, uma notícia sobre a Rede Globo chegou aos holofotes. Ao que parece, o canal de televisão está passando por uma manutenção tecnológica, isto é, está recebendo algumas atualizações em seus equipamentos, principalmente na área de telejornal, no estúdio de São Paulo.

Essa mudança está sendo realizada para instalar câmeras-robôs que possam ser manuseadas de forma remota. Isso significa que não haveria mais a necessidade de um operador de câmera, mas apenas alguém que seja capaz de controlá-la por meio tecnológico.

Além disso, o principal objetivo é que haja uma atualização nos meios de operação, para manter o estúdio conforme os avanços tecnológicos ao redor do mundo.

Contudo, nem só de flores vivem as companhias televisivas, já que cerca de 20 pessoas acabaram sendo demitidas. Ainda assim, a companhia insiste em afirmar que os desligamentos desses funcionários não tem nenhuma ligação com as novas instalações ou com a redução de equipe.

Um teste escondido

Antes mesmo das demissões, alguns testes com as novas câmeras-robôs já estavam ocorrendo em abril. Há fontes próximas à Rede Globo que afirmam o desconhecimento dos funcionários da emissora sobre os testes. Por essa razão, assim que houve a divulgação, todos ficaram surpresos.

Isso sem mencionar que houve a instauração de um clima complicado dentro da companhia, principalmente no setor técnico, assim como na produção de notícias.

Isso não foi capaz de impedir a implantação das novas câmeras. Porém, acredita-se que apenas alguns jornais locais serão beneficiados com a novidade nos próximos meses. A ideia é que esse equipamento seja adicionado aos demais estúdios da Rede Globo aos poucos, ou seja, de forma gradual.

Mas ainda há um problema. Algumas produções não poderão receber o equipamento devido ao espaço reduzido do estúdio. Sendo assim, os funcionários permanecerão operando as câmeras ao decorrer dos dias.

Tudo isso é para que o telespectador consiga receber a melhor transmissão. Um grande salto tecnológico, não é mesmo?

Por outro lado, há quem fique com receio do novo sistema, já que algumas profissões podem acabar se tornando desnecessárias devido à automatização dos aparelhos. No entanto, esse é um avanço importante para uma experiência visual mais aprimorada.

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As recentes informações de grandes empresas de tecnologia mostra que até as maiores companhias do mundo passam por problemas com demissões, desde 2022, as grandes big techs vem enfrentando problemas e cortes que são precisos para manter o status quo.

A situação, que começou ano passado, agora se estende em 2023, uma vez que mais empresas revelaram realizar cortes no seu corpo de colaboradores. Amazon e Microsoft revelaram recentemente planos para realizar cortes, Alphabet, que é a empresa dona do Google, também revelou um planejamento para demitir 12 mil funcionários em todo o mundo.

Dados da empresa de consultoria Challenger, Gray & Christmas revelou, em novembro, que o setor realizou 52.771 cortes, totalizando 80.978 ao longo de 2022. De acordo com a expectativa apresentada pelas empresas, os números de 2023 tendem a ser ainda maiores.

Confira a lista de big techs que farão demissões em massa

• Amazon;
• Apple;
• Cisco;
• Genesis;
• HP;
• Intel;
• Lyft;
• Microsoft;
• Qualcomm;
• Salesforce;
• Seagate;
• Stripe;
• Twitter;
• Vimeo.

Razões para as demissões

Entre os motivos que estão levando aos cortes dessas empresas, em grande parte, foi um só: os recentes impactos no mercado. Além da desvalorização de criptomoedas, o que acertou as agências que cuidam do setor, obrigando a realizarem alguns cortes, o caminho que acompanha uma é pertinente as demais.

Um momento de crise geral se instaurou pelo mercado, com a diminuição no investimento em hardware, as empresas como Intel, Segate e HP precisam realizar cortes para evitar que haja prejuízos futuros.

Esse movimento de mercado é uma estratégia apoiada por investidores, uma vez que, ao economizar com o gasto em colaboradores, outro setor pode se beneficiar.

Contudo, não apenas demissões irão ocorrer, algumas empresas como Apple e Qualcomm congelaram novas contratações, o que pode levar a algumas demissões futuramente de acordo com o rendimento do trimestre.

Essas decisões partem de uma massa corporativa que visa os lucros a longo prazo, dadas as situações, muitos trabalhadores são prejudicados.

Em resumo, houve uma desaceleração econômica, os impactos e os reflexos desse momento serão sentidos em breve. Para manter seu status quo, as empresas precisam de novas estratégias e manipular as economias para continuar com o rendimento e crescimento sem sofrer prejuízos.

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