Em tempos de alta conectividade, viajar para o exterior sem tomar precauções para proteger os dados do celular pode ser um verdadeiro risco. A questão é particularmente importante em lugares movimentados, como Paris, onde furtos são frequentes e redes Wi-Fi públicas são abundantes.

A prevenção começa muito antes de arrumar as malas e termina com a garantia de que suas informações estarão seguras durante toda a viagem.

Especialistas em tecnologia sublinham que proteger seu smartphone é tão importante quanto garantir sua segurança pessoal durante passeios. Com o aumento das ameaças digitais, é vital estar preparado para possíveis perdas, roubos e acessos não autorizados, tanto em viagens quanto no dia a dia.

Dicas de proteção de dados em viagens

Abaixo, apresentamos algumas recomendações de especialistas para manter seus dados a salvo.

Utilização de redes Wi-Fi públicas

Evitar redes públicas é essencial, pois mesmo aquelas legítimas podem ser alvo de hackers. O principal alerta vai para ataques “Man-in-the-Middle”, que podem capturar informações confidenciais, como senhas.

Backup dos dados

É crucial armazenar suas informações em um local seguro antes de viajar. É aí que entra a importância do backup para resguardar seus dados.

Celular reserva

Um dos conselhos mais populares dos especialistas é levar um celular secundário no passeio. Isso reduz significativamente os riscos caso o dispositivo principal seja perdido ou roubado durante a viagem.

Rastreamento remoto do celular

Ativar o rastreamento remoto é uma solução prática. Tanto dispositivos Android quanto iOS oferecem essa função de forma nativa, permitindo localizar o aparelho em caso de perda ou furto.

Uso de VPN

Para garantir uma navegação segura, outra recomendação é o uso de VPN. Essa ferramenta criptografa suas comunicações, impedindo que criminosos acessem seus dados pessoais.

Manter a segurança do seu smartphone é tão essencial quanto proteger seus documentos de viagem. Ao seguir essas dicas, você poderá desfrutar sua estadia no exterior com tranquilidade, sabendo que suas informações estão seguras contra possíveis ameaças digitais.

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No mundo digital de hoje, é comum nos depararmos com pop-ups ao acessarmos qualquer site, oferecendo opções como “Aceitar todos os cookies” ou “Personalizar configurações”.

Embora possa parecer uma simples formalidade, essa escolha pode ter implicações significativas para sua segurança e privacidade online.

O analista de sistemas e especialista em segurança cibernética, Maurício Estewans, esclarece em reportagem ao portal Terra o que são cookies e as consequências de aceitá-los sem ponderação.

De acordo com ele, os cookies são pequenos arquivos de texto armazenados no navegador para lembrar preferências e coletar dados de navegação, essenciais para personalizar anúncios e medir o tráfego.

O que acontece ao aceitar todos os cookies?

Ao autorizar a ação, o usuário libera a coleta de dados pessoais, como páginas visitadas, tempo gasto em sites e localização, permitindo que empresas criem perfis detalhados para publicidade direcionada.

Muitas vezes, esses dados são vendidos a terceiros, como Google Ads e Meta Ads, aumentando a exposição a riscos de privacidade.

Concordar com todos os cookies pode significar permitir que empresas como Google e Meta rastreiem suas atividades na internet. Isso é parte de uma estratégia para refinar campanhas publicitárias, mas também levanta preocupações sobre a proteção de dados pessoais.

Mercado de dados pessoais

Esses dados podem ser comercializados entre parceiros de negócios, como empresas de análise e corretores de dados. A prática destaca a necessidade de estar ciente das informações que são coletadas e como elas são utilizadas.

Segurança e golpes personalizados

Estevans alerta que, além de questões de privacidade, aceitar todos os cookies pode expor os usuários a riscos de segurança. Hackers podem explorar cookies para acessar contas online sem senha, além de aplicar golpes personalizados, como phishing direcionado.

Muitos sites pressionam usuários a aceitar cookies por motivos de monetização. A coleta de dados aumenta o valor dos perfis para os anunciantes, e muitas vezes a rejeição é dificultada para cumprir superficialmente as leis de proteção de dados.

Saiba como se proteger

Personalizar configurações é a melhor maneira de proteger sua privacidade. Desative cookies como “Publicidade” e “Analytics”, mantendo apenas os essenciais. Navegadores como Brave e Firefox, além de extensões como uBlock Origin, são aliados na proteção contra rastreadores.

No Brasil, a Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD) requer que os sites expliquem o uso dos dados. Ao analisar políticas de privacidade, busque termos como “compartilhamento com terceiros”.

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À medida que as ferramentas e os recursos disponíveis na internet aumentam, nossa presença on-line está cada vez mais robusta.

Esse cenário, no entanto, gera uma preocupação importante, que está relacionada com os nossos dados pessoais.

Se por um lado a internet facilita, e muito, as atividades do dia a dia, por outro, ela guarda informações sobre as pessoas que, muitas vezes, ficam públicas e armazenadas em espaços de fácil acesso.

Uma boa maneira de avaliar os dados que estão na internet sobre você é jogar o próprio nome em um buscador como o Google.

Isso dará uma dimensão dos conteúdos, informações, perfis sociais e mídias que ficaram armazenados até então.

Rastro digital: ‘digital footprint’

Cuidado com os seus dados pessoais na internet – Foto: Reprodução

Esse acúmulo de dados pode ser chamado, também, de rastro digital ou ‘digital footprint‘ (termo em inglês). É como se tudo o que você produz, publica ou divulga na internet ficasse registrado ao longo do tempo.

Isso inclui, por exemplo, fotos do Instagram, vídeos, sejam publicados no YouTube ou não, postagens em blogs que permanecem ativos e não foram deletadas, mensagens de Facebook, perfil no LinkedIn e por aí vai…

A quantidade de dados pode ser maior do que você imagina. É como se existisse um histórico sobre você disponível na internet, caso alguém faça uma pesquisa rápida com o seu nome.

Risco de vazamento de dados pessoais na internet

A Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD), sancionada no Brasil em 2018, surgiu, entre outras coisas, para tentar conter o vazamento de informações individuais.

Apesar disso, nada garante que aqueles dados básicos que compartilhamos com sites comerciais, como e-mail, nome, data de nascimento e outros, não serão compartilhados com outros interessados.

Se você recebe muitas mensagens de divulgação de produtos, serviços ou promoções em sites, pode ter certeza: seu e-mail ou telefone está rodando por aí. Fique atento a isso!

Como descobrir se meus dados vazaram na internet?

Um jeito de descobrir é utilizando uma ferramenta criada pela Mozilla. Ela possibilita que o usuário verifique se já teve o próprio e-mail exposto indevidamente e dá dicas de como se prevenir.

Estamos falando do Firefox Monitor. Para averiguar, acesse o site da ferramenta, insira o seu e-mail no campo indicado e espere pelo resultado. Ele deve mostrar possíveis vazamentos e em quais sites os seus dados foram acessados.

Para obter mais detalhes, clique em ‘Mais sobre este vazamento’. Se esse for o caso, você terá acesso a quais dados foram hackeados e em que data isso ocorreu.

Rastreamento no Google

Já no Google, em virtude da grande quantidade de ferramentas que armazenam dados individuais, como Google+ e Google Maps, é preciso ter atenção especial.

Um jeito de descobrir sobre isso e controlar os dados armazenados é indo até as configurações da sua conta no buscador e procurar pelas alternativas ‘Histórico da Conta’ e ‘Editar Configurações’.

O Google é o tipo de site que mostra, de um jeito fácil e direto, tudo o que sabe sobre uma pessoa, incluindo desde informações básicas, como gênero e idade, até aspectos mais complexos.

Vale a pena ficar de olho nisso!

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A privacidade e proteção dos dados pessoais é um dos temas mais recorrentes no debate sobre o universo digital hoje.

Os resultados de uma busca simples no Google conseguem expor as informações de muitas pessoas, mas isso pode ser evitado.

Para resolver esse problema e dar às pessoas a autonomia de não divulgar os dados na internet, o Google criou um recurso para solicitar a exclusão desses conteúdos dos resultados de busca.

O formulário foi criado em 2022, com a finalidade de garantir uma privacidade maior. Por meio dele, é possível solicitar a remoção de dados sensíveis, como número de telefone, e-mail, CPF e até endereço residencial.

Formulário do Google exclui fotos e vídeos íntimos

Ferramenta do Google permite remoção de dados pessoais da busca – Foto: Reprodução

As possibilidades oferecidas pelo novo recurso do Google vão um pouco além. Com dele, é possível excluir conteúdos que possam ser constrangedores ou gerar algum prejuízo aos usuários.

Fazem parte dessa categoria fotos e vídeos não autorizados, por exemplo, assim como imagens de abuso infantil, divulgação de registros pornográficos por vingança e outros afins.

A cada solicitação feita, o Google avalia o pedido e a decisão de remoção fica a critério da companhia.

Ela pode negar, por exemplo, pedidos que comprometam o acesso público à informação, como links de sites do governo.

Como fazer o pedido de exclusão no Google

O processo de solicitação é bem simples. Veja abaixo como realizá-lo:

1. O primeiro passo é acessar o formulário de exclusão de dados;

2. Depois, escolha a opção “O conteúdo contém informações pessoais” e informe o seu país de residência;

3. O formulário vai pedir, mais dados sobre o que aparece no link ou no resultado da busca. Informe tudo corretamente;

4. Feito isso, preencha as informações de contato e forneça mais elementos sobre o conteúdo, com links, termos de busca, capturas de tela etc.;

5. Em seguida, é só clicar em “Enviar” e aguardar a resposta.

Remoção de dados do Google

Uma das principais dúvidas é sobre quais dados podem ser excluídos do Google. A empresa adota como referência uma lista com as seguintes informações:

• Endereço;

• Números de documentos de identidade;

• Números de telefone ou e-mail;

• Conta bancária;

• Número de cartão de crédito;

• Imagens de assinatura manuscrita ou de documento de identificação;

• Credenciais de login;

• Históricos médicos e outros.

Em cada solicitação, o usuário consegue anexar até 1 mil URLs de sites ou resultados de busca que fornecem os dados pessoais.

O Google costuma questionar também se a divulgação está ligada à prática de doxxing — ameaças, assédio ou chantagem.

Com tanto golpista e gente mal-intencionada por aí, é importante ficar de olho e garantir a segurança dos próprios dados. Aproveite!

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Sem dúvidas, a infinitude da inteligência artificial (IA) está no centro das discussões sobre o futuro da tecnologia.

Os debates sobre o tema referem-se à capacidade teórica e potencial de expandir e aprimorar os sistemas de IA de forma ilimitada.

Na prática, esse conceito envolve o desenvolvimento contínuo de algoritmos mais avançados, a ampliação das capacidades de processamento de dados e o refinamento das técnicas de aprendizado de máquina.

Com a infinitude da IA, surge a promessa de um horizonte sem limites para melhorias, inovações e aplicações em diversos campos.

Desde a automação até a medicina, finanças e entretenimento, a IA está transformando a maneira como interagimos com o mundo ao nosso redor. Mas nem tudo são flores!

Questionamentos sobre a confidencialidade

Expor dados sensíveis aos chatbots pode oferecer riscos – Imagem: Reprodução

O compartilhamento de informações sensíveis, como dados bancários, com chatbots de IA, por exemplo, o ChatGPT da OpenAI e o Gemini do Google (antigo Bard), é desencorajado por especialistas devido à falta de garantia de privacidade.

Stan Kaminsky, perito em segurança da Kaspersky, adverte que até informações pessoais básicas, como nome, endereço e telefone, não devem ser compartilhadas com esses softwares.

O alerta de Kaminsky destaca a preocupação crescente em torno da privacidade dos usuários que interagem com chatbots de IA.

Isso porque as conversas com o ChatGPT e outros sistemas semelhantes são rotineiramente armazenadas para possíveis correções técnicas e treinamento, o que levanta questões sobre a segurança de tais dados.

Recentemente, o site Ars Technica trouxe à tona preocupações adicionais ao relatar a exposição de conversas privadas envolvendo especificamente o ChatGPT.

Embora a OpenAI, responsável por essa tecnologia, tenha afirmado que não houve vazamento de dados, a situação ressalta os riscos associados ao compartilhamento de conteúdos sensíveis com chatbots de IA.

Para reduzir tais perigos, especialistas recomendam fortemente que as pessoas evitem informar dados pessoais e documentos confidenciais aos chatbots.

Em vez disso, é aconselhável substituir dados sensíveis por asteriscos, traços e outros símbolos, ou passar apenas conteúdo genérico durante as interações com esses sistemas automatizados.

Ao adotar práticas de segurança digital como essa, você consegue diminuir significativamente a ameaça de golpes, vazamentos de dados e outras formas de exploração online.

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Num cenário cada vez mais digital, a coleta de dados por aplicativos se tornou uma preocupação crescente.

Uma pesquisa recente mergulhou profundamente nesse universo, identificando os aplicativos que mais consomem e utilizam informações dos usuários.

Essa investigação minuciosa não só expõe a extensão da coleta de dados, mas também evidencia a urgência em compreendermos como nossas informações pessoais são capturadas e empregadas.

Aplicativos que mais coletam dados pessoais dos usuários

A Atlas VPN é uma plataforma de serviços digitais que oferece soluções de segurança e privacidade online.

Reconhecida por suas ferramentas de VPN (Virtual Private Network), a empresa busca proteger a privacidade dos usuários, criptografando suas conexões e permitindo navegação mais segura e anônima na internet.

Além disso, a Atlas VPN realiza pesquisas e análises relacionadas à segurança cibernética, incluindo estudos sobre a coleta de dados por aplicativos móveis, como no caso da pesquisa que revelou informações sobre o compartilhamento de dados por aplicativos em dispositivos móveis.

A coleta de dados por aplicativos móveis é uma prática comum, visando otimizar a experiência do usuário e fornecer anúncios personalizados.

No entanto, uma pesquisa realizada pela Atlas VPN revelou um panorama alarmante: aproximadamente 75% dos aplicativos analisados compartilham informações dos usuários com terceiros.

Essa divulgação excessiva de dados levanta sérias preocupações relacionadas à segurança e à preservação da privacidade dos usuários.

Dentre os dados compartilhados, cerca de 25% dos aplicativos enviam IDs capazes de identificar especificamente o dispositivo, enquanto 28% repassam informações de localização para ‘fontes externas’, embora não tenha sido esclarecido quem são esses terceiros.

Essa falta de transparência sobre a destinação desses dados ressalta ainda mais a importância de um controle mais rigoroso sobre a coleta e o compartilhamento de informações pessoais.

No ranking dos aplicativos com maior índice de coleta, o eBay assume a liderança, seguido pelo Amazon Shopping e Afterpay, se destacando pelo volume significativo de informações que coletam dos usuários.

Empresas renomadas como Alibaba (empresa-mãe do Aliexpress) e Nike também estão entre os principais coletadores identificados nesse estudo. Conheça a lista completa:

Apps que mais coletam dados nos Estados Unidos – Imagem: Atlas VPN/Reprodução

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Recentemente, uma investigação trouxe à tona questões sobre como as farmácias coletam e utilizam dados dos clientes, levantando preocupações sobre privacidade e transparência.

A polêmica surgiu quando foi revelado que a rede Raia Drogasil armazena informações de 48 milhões de pessoas e compartilha esses dados com anunciantes para fins de publicidade direcionada.

Entretanto, como exatamente isso funciona? Como as farmácias obtêm informações detalhadas sobre os clientes e quais são seus direitos? Vamos entender melhor essa questão.

Anúncios direcionados e coleta de dados

O anúncio direcionado é uma prática em que as empresas de publicidade utilizam dados dos consumidores para personalizar anúncios.

No caso das farmácias, essas informações podem incluir histórico de compras, detalhes sobre produtos adquiridos, datas e locais de compra, e até mesmo informações sensíveis, como histórico de doenças e uso de medicamentos.

Imagem: Guia Farmácia/Reprodução

Tudo começa com a coleta de um único dado: o CPF do cliente. Por meio desse número, as farmácias conseguem criar um banco de dados rico em informações pessoais.

Entenda seus direitos, de acordo com a LGPD

A Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) estabelece direitos importantes para os consumidores em relação aos seus dados pessoais. De acordo com essa lei:

1. Você tem o direito de solicitar às empresas os dados que elas possuem sobre você.
2. Você deve ser informado sobre com quais outras empresas e órgãos públicos seus dados foram compartilhados.
3. Você pode pedir que seus dados sejam corrigidos ou apagados.
4. As empresas precisam oferecer um canal para que você faça esses pedidos, e têm um prazo de 15 dias para atendê-los.
5. Em caso de descumprimento, você pode acionar a Agência Nacional de Proteção de Dados (ANDP).

As farmácias podem armazenar meus dados?

Embora a LGPD considere as informações de saúde como “dados sensíveis” e exija maior proteção, as normas não são tão claras sobre a coleta e o tratamento desses dados para fins econômicos.

O advogado especialista em Direito Digital e Proteção de Dados, Marcelo Cárgano, explica que as farmácias podem realizar essa coleta, desde que obtenham o consentimento do cliente de forma transparente.

A maior preocupação reside na falta de transparência. Você, como cliente, deve estar ciente de como seus dados serão usados. Caso contrário, pode processar a farmácia com base na LGPD e no Código do Consumidor, que preza pela transparência.

Saiba como proteger seus dados

Uma maneira de proteger seus dados é solicitar que a empresa os exclua. No entanto, nem sempre é possível ter certeza de que eles foram realmente apagados. Portanto, é essencial ficar atento aos anúncios da organização, especialmente se eles confirmarem a exclusão.

A falta de clareza nas políticas de privacidade das farmácias é uma questão que precisa ser resolvida. Se desejar saber o que uma farmácia sabe a seu respeito ou exercer seus direitos de acordo com a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), confira os canais disponíveis nas principais redes de farmácias.

A questão da coleta de dados pelas farmácias está longe de ser simples, mas a conscientização dos consumidores e a aplicação das leis de proteção de dados são passos importantes para garantir a transparência e a privacidade nesse cenário em constante evolução.

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O gigante das buscas on-line Google acaba de lançar um sistema de ponta destinado a proteger os dados pessoais dos usuários contra ameaças maliciosas.

Essa inovação não apenas identifica as necessidades individuais dos usuários, mas também antecipa tais demandas, marcando um passo significativo no reforço da segurança digital.

Como funciona?

Foto: Luca Sammarco/Canva Pro

Imagine uma situação em que você realiza uma busca casual pelo seu próprio nome na internet e, em vez de encontrar perfis em redes sociais, depara-se com informações pessoais delicadas, causando apreensão e preocupação. É nesse contexto que o novo sistema do Google entra em cena.

O Google revolucionou sua funcionalidade de busca, concentrando-se especialmente na identificação e exibição de informações sensíveis nos resultados. Esse novo recurso age de forma proativa, enviando notificações sempre que dados como endereço de e-mail, número de telefone ou do domicílio surgem em consultas de busca.

Por meio da plataforma Resultados Sobre Você, os usuários têm a capacidade de verificar se suas informações pessoais estão expostas e, se necessário, podem solicitar a remoção direta desses detalhes da página de resultados.

O cerne dessa inovação destaca o compromisso contínuo do Google com a autonomia dos usuários em relação à sua presença no ambiente digital. Em um futuro próximo, o sistema lançará notificações que alertarão os usuários caso suas informações pessoais sejam inadvertidamente vazadas.

No entanto, é crucial manter em mente que a remoção de dados sensíveis dos resultados de busca do Google não implica, automaticamente, a exclusão dessas informações da internet em si. Vale a pena notar que, apesar de suas capacidades impressionantes, o sistema possui limitações nesse aspecto.

O Google, com essa iniciativa, consolida seu papel como líder na proteção de dados e privacidade dos usuários, proporcionando uma nova camada de segurança em um mundo digital cada vez mais complexo e interconectado.

Com esse sistema inovador, os usuários agora têm um aliado poderoso na busca pela preservação de suas informações pessoais on-line.

No entanto, a conscientização individual sobre práticas de segurança digital continua a ser uma peça fundamental no quebra-cabeça da proteção de dados pessoais. A colaboração entre o Google e os usuários é crucial para garantir uma experiência on-line mais segura e tranquila para todos.

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Os celulares hoje em dia servem não somente para ligações e envios de mensagens, mas para guardar dados pessoais, como número de CPF, RG e até mesmo senhas de cartões. Por isso, o furto de smartphones acaba se tornando um problema ainda maior para as vítimas.

De acordo com o Anuário de Segurança Pública de 2022, foram registrados 3,7 milhões de roubos de celulares entre os anos de 2018 e 2021. E, além do roubo, as vítimas ainda correm o risco de terem seus dados expostos para os criminosos.

Se você já passou por essa situação, sabe quão importante é se proteger do crime de roubo de dados também. Portanto, confira um guia com dicas sobre o que fazer para evitar esse tipo de problema.

1. Boletim de ocorrência

O primeiro passo é registrar o boletim de ocorrência para conseguir algum suporte legal quando ocorrem furtos ou roubos. Esse procedimento é uma forma rápida de acionar as autoridades e de ajudar a elaborar as estatísticas de segurança pública no país.

Com essas informações, é possível criar ações para evitar esse tipo de ocorrência. Se você é maior de 18 anos, além de fazer o boletim presencial na delegacia da sua cidade, também é possível registrá-lo pela internet.

2. Rastrear o celular roubado

Normalmente, os smartphones contêm configurações de acesso à localização de forma remota. Sendo assim, é possível realizar o rastreamento do celular furtado, roubado ou perdido por meio das plataformas “Encontre meu Dispositivo”, para Android, ou o “Buscar”, se você for usuário do iPhone.

Outras marcas como Samsung e Xiaomi também oferecem algumas opções do próprio sistema operacional para a verificação.

3. Bloquear o celular

O bloqueio do celular é importante para o caso de ele parar nas mãos de outra pessoa. Essa opção é capaz de impedir que os aplicativos de bancos, senhas e redes sociais sejam acessados por alguém sem a autorização.

Além do bloqueio, é possível adicionar seu nome e seu contato à tela de bloqueio. Assim, quem encontrar o aparelho tem a chance de devolvê-lo para o dono.

4. Apagar todos os dados do aparelho

Não encontrou o aparelho? E agora? Calma! No celular há a opção de apagar qualquer dado, o que redefine as configurações de fábrica diretamente nas plataformas de rastreamento.

Lembre-se apenas de que esse processo é irreversível, ou seja, sem um backup, ninguém conseguirá recuperar as informações tanto para Android quanto para iOS.

5. Bloquear o chip do aparelho

Em caso de roubo, é necessário saber como bloquear o chip do aparelho do seu celular. Geralmente, os criminosos usam o chip físico para acessar os dados das vítimas e desativar as ferramentas de bloqueio.

Sendo assim, com o bloqueio do chip, ninguém terá acesso a sua linha e isso acaba evitando outras situações indesejáveis, como invasão do WhatsApp, entre outras.

6. Não conseguiu bloquear o celular?

Se acontecer de você não conseguir bloquear o aparelho, existem outros procedimentos de segurança, como sair remotamente de todas as contas logadas.

Outra dica importante é alterar todas as senhas para evitar qualquer situação indesejável mesmo apagando todos os dados do aparelho.

Para tanto, o procedimento deve ser feito em todos os aplicativos que você considerar importante. Se preferir, troque a senha das redes sociais para proteger seu perfil.

O acesso ao WhatsApp não é por login e senha, nesse caso, é importante configurar o seu número em um novo celular para desligá-lo do smartphone roubado, perdido ou furtado.

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