Um trabalho diferenciado da Universidade de São Paulo (USP) tem ganhado destaque internacional ao explorar a rica perspectiva indígena em uma animação cativante.

O trabalho de conclusão de curso (TCC) “Eîori! um horizonte existencial”, criado por Kelly Silva de Oliveira sob a orientação da docente Silvia Laurentiz, foi selecionado para a Student Animation Showcase, uma prestigiosa exposição internacional de TCCs de animação.

Essa conquista é notável, já que é a primeira vez que um filme da USP é selecionado para esse evento e compartilhado online com trabalhos de universidades renomadas de todo o mundo.

Explorando uma perspectiva de mundo única

Kelly Silva de Oliveira, a autora por trás desse projeto inovador, baseou seu trabalho em uma perspectiva indígena de ver o mundo, buscando entender o conhecimento e a sabedoria que emergem dessa visão única.

Imagem: Student Animation Showcase/Reprodução

Inspirada por obras como “A Queda do Céu”, de Davi Kopenawa Yanomami e Bruce Albert, bem como nas ideias provocativas de Ailton Krenak, Kelly explorou a conexão entre sonhos, decisões e o cosmos.

Em “Eîori! um horizonte existencial,” um jovem indígena embarca em uma jornada por uma floresta, onde se encontra com uma onça. A animação se desenrola com a perspectiva de que, mesmo diante de desafios aparentemente insuperáveis, existe sempre uma nova perspectiva, uma nova possibilidade.

A mensagem subjacente é clara: há mais a aprender com as visões de mundo indígenas do que com a visão eurocêntrica convencional.

A produção do curta-metragem também foi uma jornada artesanal. Kelly Silva de Oliveira optou por criar todo o cenário em 2D e animar os personagens em stop motion. O resultado é um estilo visual único que abraça o aspecto manual e artesanal, destacando-se pelo seu apelo visual singular.

Como a autora reside em Cabreúva, interior de São Paulo, montou um estúdio caseiro para dar vida às cenas do projeto. Esse processo meticuloso e dedicado culminou em uma obra que não apenas encanta visualmente, mas também profundamente, transmitindo uma mensagem valiosa sobre perspectivas de mundo alternativas.

Kelly Silva de Oliveira, que se formou em Artes Visuais na ECA da USP neste ano, atualmente está cursando mestrado em Design de Animação na Universidade Anhembi Morumbi.

Ela planeja continuar sua pesquisa e produzir outra animação inspirada por seu contato com a comunidade indígena Guarani Mbyá, na região de São Bernardo do Campo, na Grande São Paulo.

A seleção de “Eîori! um horizonte existencial” para a Student Animation Showcase demonstra não apenas a excelência da produção da USP, mas também a importância de promover perspectivas indígenas e culturas alternativas no mundo da animação e da academia.

Student Animation Showcase

A Student Animation Showcase é uma iniciativa anual organizada pela Animation Educators Forum (AEF), uma comunidade internacional de professores e profissionais de animação, afiliada ao International Animated Film Society (Asifa-Hollywood).

Neste ano, a exposição apresentou 133 curtas-metragens individuais de 21 universidades diferentes, destacando-se como um local para compartilhar e celebrar a criatividade e a inovação na animação.

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O título de um filme nunca refletiu tão precisamente sua concepção quanto o curta-metragem “100 anos”. Por quê? A razão é que o projeto está programado para ser lançado apenas em 2115. Portanto, mesmo que o filme esteja pronto, é algo que simplesmente não poderemos presenciar.

Por que a escolha de uma data tão distante? O que está oculto por trás dessa enigmática produção? Descubra mais sobre esse projeto neste artigo.

Esse é um projeto experimental de natureza científica, com John Malkovich no elenco e a direção de Robert Rodriguez (“A Cidade do Pecado”). A singularidade desse curta está na antecipação de seu anúncio, um século antes de sua data de lançamento, e isso está intrinsecamente relacionado com seu material de origem.

Foto: Reprodução

Por que 100 anos, literalmente?

A demora do lançamento do filme tem um objetivo. O curta experimental foi todo realizado em parceria com a empresa Louis XIII Cognac, que é famosa por seus conhaques que são envelhecidos por vários anos.

Nesse contexto, a concepção da produção faz uma analogia com a profissão de um mestre de adega, alguém que dedica sua vida a aperfeiçoar uma bebida sem nunca prová-la de fato.

Essa metáfora também se estende ao elenco, que, após a conclusão das filmagens, não teve mais nenhum contato com a obra, refletindo a ideia de não experimentar o resultado final, assim como o mestre de adega não degusta sua criação.

O filme está, literalmente, trancado em um cofre projetado especialmente para o curta. O material é reforçado por um vidro à prova de balas e vai ficar selado até o dia da grande estreia. Segundo a produção, a ideia era um recipiente que pudesse ser aberto de uma forma inédita e que não dependesse de nada além do tempo.

A contagem regressiva começou assim que ele foi trancado, e absolutamente nada é capaz de abri-lo. Ele foi programado para se desbloquear automaticamente dentro de um século, exatamente no dia 18 de novembro de 2115.

O sistema foi desenvolvido internamente pela própria empresa, já que algo dessa natureza não existia até que a produção do filme o exigisse. Isso garante que a história permanecerá completamente sigilosa até então.

Você provavelmente está se perguntando o que tem de tão misterioso no filme. E nós simplesmente não sabemos. O conteúdo está sendo mantido em segredo, e a produção liberou pouquíssimas informações sobre o projeto.

No entanto, para satisfazer um pouco a curiosidade daqueles de nós que não terão a oportunidade de assistir ao filme nos cinemas, alguns teasers foram divulgados. A partir das imagens liberadas, é possível vislumbrar três ambientes distintos: uma visão steampunk, um cenário pós-apocalíptico e um ambiente de alta tecnologia. Dê uma olhada:

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Desde o surgimento da Inteligência Artificial (IA), as pessoas passaram por uma polarização de opiniões. Alguns indivíduos ficaram temerosos de que ela poderia assumir o controle do mundo, enquanto outros aproveitaram para explorar seu potencial e procurar aprender mais sobre o assunto.

Embora essa divisão de opiniões ainda persista, o desenvolvimento da IA ​​continua a avançar e agora está sendo incorporado na indústria de entretenimento de Hollywood. No entanto, uma questão relevante a ser levantada é se a cidade da fama está pronta para receber e se adaptar a essa nova e empolgante tecnologia.

Recentemente, um cineasta visionário chamado Chad Nelson decidiu explorar as habilidades da Inteligência Artificial, empregando um software de desenvolvimento de imagens conhecido como Dall-E.

Usando IA para produzir um curta

Como resultado de seus esforços conjuntos, a IA foi capaz de produzir uma série de imagens rapidamente, representando criaturas adoráveis, mas misteriosas, que Nelson então usou para criar uma curta-metragem emocionante, com duração total de cinco minutos chamado “Critterz”.

O projeto foi disponibilizado para a comunidade online, oferecendo uma visão fascinante do potencial da IA ​​em Hollywood.

No entanto, embora a IA tenha sido uma parte crucial da criação do filme, Nelson também teve um papel significativo, aplicando seus próprios conhecimentos e habilidades como diretor para moldar e polir o projeto final.

É importante notar que, sem a ajuda da IA, a produção de um vídeo tão complexo e visualmente impressionante teria levado um tempo muito maior para ser concluído.

Com o auxílio dessa tecnologia inovadora, o processo foi encurtado por algumas semanas, embora o cineasta não tenha divulgado o tempo exato gasto no projeto.

É interessante destacar que o Dall-E, apesar de seus avanços notáveis, ainda não é capaz de produzir conteúdo de vídeo com uma alta qualidade. Como tal, Nelson precisou intervir, usando suas próprias habilidades para garantir que o curta-metragem estivesse perfeito antes de ser apresentado ao mundo.

Com uma combinação de tecnologia de ponta e habilidades humanas, o curta-metragem de Chad Nelson oferece uma visão empolgante do potencial da IA ​​em Hollywood e além.

Essa oportunidade ofereceu à OpenAI, a empresa responsável pela criação do Chat GPT, uma chance de mostrar como a IA é ideal para se expressar e demonstrar a aplicação da Inteligência Artificial (IA) no processo criativo de produções cinematográficas hollywoodianas.

Leia o que Natalie Summers, atual funcionária da OpenAI, afirmou em seu comunicado: “‘Critterz’ é um exemplo vibrante de como os artistas podem usar ferramentas de IA para revelar ideias que antes estavam fora de alcance por causa do orçamento, tempo ou recursos”.

Veja o vídeo completo abaixo:

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Antes de o mês de junho receber o incrível filme que dá sequência a “Homem-Aranha: Através do Aranhaverso”, teremos uma incrível novidade! De acordo com as informações disponibilizadas pela revista Variety, é bem provável que um curta-metragem derivado do longa seja lançado.

A história terá como pano de fundo o universo retratado em “Homem-Aranha: Através do Aranhaverso” e terá como título “The Spider Within”.

Nesse breve filme, veremos nosso amado Miles Morales, uma das versões do Homem-Aranha, de acordo com os quadrinhos. A principal missão que Morales terá de concluir será a administração de duas novas vidas: a de um herói e a de um jovem comum.

Tomado por uma grande pressão em conseguir se sair bem em suas duas versões, Miles Morales acaba cedendo à sua ansiedade e uma crise vem à tona. E é exatamente aqui que nosso herói precisará ser muito mais corajoso do que em qualquer outro momento para pedir ajuda.

Entretanto, engana-se quem acredita que esse curta que a Sony está produzindo seja apenas para passar uma mensagem a respeito da saúde mental.

Isso porque a produção também ficará responsável por abrir o caminho ao novo filme de “Homem-Aranha: Através do Aranhaverso”, que chegará aos cinemas em junho.

Quando será o lançamento do curta-metragem?

A ideia da Sony, produtora do curta, é exibi-lo durante o evento Annecy International Animation Film Festival de forma totalmente exclusiva. O evento está previsto para acontecer nos próximos dias 11 a 17 de junho.

O público clama por um live-action

Embora as animações de “Através do Aranhaverso” esteja “bombando” e tenham sido até mesmo alvo de premiações como o Oscar, o público está começando a desejar que a produção receba uma versão live-action.

Há algum tempo, Shameik Moore, a voz por trás de Miles Morales, comentou em uma entrevista que estava muito ansioso com a ideia de um live-action e que desejava interpretar o personagem.

No entanto, infelizmente, a ideia pode acabar indo pelos ares, já que o dublador tem 27 anos, idade mais elevada do que o personagem nos quadrinhos.

Além disso, é mais provável que Tom Holland faça a versão do herói em live-action, embora ainda não haja nenhuma confirmação oficial.

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Tia Neiva, conhecida como a clarividente que fundou o Vale do Amanhecer, na década de 60, acaba de ficar mais famosa. Isso porque um curta-metragem sobre sua figura estreou no festival South By Southwest na última semana.

Chamado “Mother of the Dawn” (Mãe do Amanhecer), o curta foca na história da mulher que criou o local onde hoje fica o município de Planaltina, no Distrito Federal.

Tia Neiva ficou ainda mais conhecida após começar a ter visões espirituais. Com isso, ganhou seguidores e fundou o Vale do Amanhecer. No lugar eram praticadas as mais variadas religiões, com elementos do cristianismo, espiritismo, umbanda e até mesmo crença em extraterrestres.

A produção é norte-americana, entretanto conta com um brasileiro em sua equipe. Nicholas Col, que é o produtor de campo do curta, é quem buscou saber mais detalhes sobre a história de Tia Neiva.

Ele conta que foi uma grande responsabilidade, já que estava preocupado em passar as informações da maneira mais correta possível:

“Foi uma grande responsabilidade. Fiquei preocupado em passar as informações da maneira corretas e explicar como funcionam as relações das religiões brasileiras para os produtores para que a história fosse contada da maneira mais correta possível”.

Conheça a história de Tia Neiva e do Vale do Amanhecer

Nascida em 1925, Tia Neiva fundou a União Espiritualista Seta Branca (UESB), em Goiás, com 34 anos de idade. Hoje em dia, a doutrina criada pela mulher conta com diversos templos espalhados pelo Brasil e até nos Estados Unidos.

Tia Neiva começou a ter visões que acreditou se tratarem de alguma mensagem espírita do mundo extraterrestre. Sendo assim, ela decidiu fundar o Vale do Amanhecer. No lugar eram realizados atendimentos com médiuns, mas também havia um hospital e um orfanato. Até hoje, o Vale do Amanhecer recebe inúmeras visitas.

Apesar da figura representada no em “Mother of the Dawn” ser brasileira, ele ainda não tem previsão de estreia para chegar ao país. Mother of the Dawn estreou no dia 12 de março durante o festival South by Southwest, nos Estados Unidos. Fique ligado para mais informações.

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