A Lua, com seu brilho misterioso no céu noturno, sempre foi objeto de fascinação e inspiração para a humanidade. Desde os primeiros registros históricos, como as missões Apollo da NASA, a ideia de retornar à nossa vizinha celestial permanece. No entanto, o que está por trás dessa ânsia persistente de voltar à Lua?

O fascínio humano pela Lua remonta a tempos antigos, às histórias e mitos que a envolvem. Mas, à medida que avançamos na exploração espacial, essa paixão pela Lua adquire uma nova dimensão.

Foto: Olhar Digital/ Reprodução

Recentemente, nossa tentativa de retornar à Lua ganhou um novo ímpeto, com várias nações, como a Índia, os Estados Unidos e a China, manifestando um compromisso renovado com a exploração lunar.

Fascínio pela Lua

Então, por que estamos tão ansiosos para voltar à Lua? A resposta, surpreendentemente, está na água. Em 2018, a NASA anunciou uma descoberta emocionante: a presença de água gelada na superfície lunar.

Essa descoberta transformou a percepção que tínhamos de nossa vizinha celestial. Anteriormente, considerada um deserto seco e inóspito, a Lua agora se revela como um tesouro de recursos valiosos.

Foto: Space Today/ Reprodução

A água lunar, encontrada principalmente nas regiões polares da Lua, é um recurso incrivelmente valioso para as agências espaciais e para a futura exploração espacial.

Vida e combustível

Primeiramente, a água pode ser utilizada para sustentar a vida humana, fornecendo água potável e oxigênio para futuros astronautas que possam habitar a Lua. Isso é essencial para a construção de uma presença sustentável na Lua.

Além disso, a água lunar pode ser transformada em combustível para foguetes. A água é composta por hidrogênio e oxigênio, que podem ser separados e utilizados como propulsores.

Isso significa que, uma vez estabelecida uma infraestrutura lunar, a Lua poderá servir como um ponto de reabastecimento para missões espaciais com destinos mais distantes, como Marte. Isso reduziria significativamente o custo e a complexidade das missões interplanetárias.

Os motivos para as agências espaciais estarem tão empenhadas em voltar à Lua, então, tornam-se claros. A corrida lunar contemporânea é, na verdade, uma corrida pela água lunar.

Quem conseguir encontrar e explorar esses recursos primeiro terá uma vantagem significativa na futura exploração espacial. Trata-se de uma competição que envolve não apenas prestígio, mas também valiosos recursos econômicos e científicos.

Portanto, embora o fascínio humano pela Lua seja eterno, é a presença de água nela que impulsiona a urgência para explorar e colonizar nossa vizinha celestial.

A Lua, antes vista apenas como um ponto de luz na noite, agora representa um importante capítulo no futuro da exploração espacial e na busca contínua da humanidade por descobertas e recursos além da Terra.

O post O retorno à Lua: nostalgia ou necessidade? Entenda os motivos por trás da corrida espacial lunar apareceu primeiro em Multiverso Notícias - Diariamente o melhor do mundo POP, GEEK e NERD!.

De acordo com o que foi divulgado, a NASA e uma agência de pesquisa do Pentágono se uniram para desenvolver um motor de foguete que tenha uma propulsão nuclear capaz de enviar alguns astronautas tanto para Marte como para a Lua para que eles estejam mais preparados para realizar as missões.

Com esse novo foguete, será possível viajar de forma super-rápida, para que tudo seja feito de uma forma mais eficiente. Acompanhe a leitura e entenda por que a NASA vai mandar um foguete para Marte e para a Lua.

Segundo Bill Nelson, um dos administradores da agência espacial dos Estados Unidos, a NASA colaborará com uma Agência de Projetos Avançados de Pesquisa de Defesa (Darpa), que é um grupo de pesquisa e desenvolvimento do Pentágono, para que, juntos, eles possam desenvolver e testar tecnologias mais avançadas de propulsão térmica que sejam mais eficazes, a partir do ano de 2027.

Principal objetivo da NASA avaliando esses foguetes

E então, como a própria NASA disse, em um comunicado que foi reproduzido pela agência AFP, através disso, “os astronautas poderiam viajar de e para o espaço profundo mais rápido do que nunca, uma capacidade significativa para se preparar para missões tripuladas a Marte”.

Isso porque, de acordo com as pesquisas que foram feitas, esses foguetes térmicos nucleares podem chegar a ser até três vezes, ou mais vezes, mais eficazes que a população térmica convencional com que já estão acostumados. Com isso, o tempo de viagem diminuiria bastante e as missões em Marte poderão ser feitas de forma mais rápida.

Por que a NASA mandará foguetes para Marte e para a Lua?

A razão do envio é a nova corrida espacial que está em andamento, entre os Estados Unidos e a China, em que ambos estão tentando a todo modo mostrar o seu poder conseguindo dominar a Lua.

O post NASA e Pentágono querem enviar foguete movido a energia nuclear para a Lua e Marte apareceu primeiro em Multiverso Notícias - Diariamente o melhor do mundo POP, GEEK e NERD!.

Após os Estados Unidos vencerem a tão aclamada corrida espacial contra a União Soviética (atual Rússia), em 1969, nenhum outro país se atreveu a tentar chegar até o satélite natural da Terra. Mas, no momento, além dos EUA e da Rússia, a corrida ganhou mais um participante: a China. E ela tem grandes chances de vencer.

Mas o que a China ganha entrando na corrida espacial?

Basicamente, tanto os Estados Unidos quanto a Rússia pretendem restabelecer a presença humana na Lua. Inclusive, é preciso lembrar que a missão Artemis, da National Aeronautics and Space Administration (Nasa), está em andamento e está trabalhando justamente com esse objetivo.

Contudo, o objetivo da nação do leste asiático não é o mesmo desses dois países. A meta da China é buscar áreas na superfície lunar que sejam ricas em recursos.

Com isso, o ex-astronauta e atual senador da Flórida, Bill Nelson, alertou o mundo sobre as intenções da China em uma entrevista. Nelson afirmou que:

“É um fato: estamos em uma corrida espacial. E é verdade que é melhor tomarmos cuidado para que eles não cheguem a um lugar na Lua sob o disfarce de pesquisa científica.”

Essa declaração foi dada após a China anunciar que Pequim vai pousar os taikonautas (astronautas chineses) na Lua antes de 2030.

Resposta da China

Em resposta à declaração feita por Bill Nelson, um funcionário Chinês enviou para a embaixada chinesa nos Estados Unidos a seguinte mensagem:

“A China sempre defende o uso pacífico do espaço sideral, se opõe à militarização e à corrida armamentista no espaço sideral e trabalha ativamente para construir uma comunidade com um futuro compartilhado para a humanidade no domínio espacial.”

Quem leu o recado foi Liu Pengyu, que é o porta-voz da embaixada da China.

De toda forma, a China já lançou o seu satélite na órbita da Terra e tem previsão para a missão da ida até a Lua em 2025, enquanto os EUA tem previsão para 2024.

O post Nova corrida espacial: China entra na disputa para chegar à Lua apareceu primeiro em Multiverso Notícias - Diariamente o melhor do mundo POP, GEEK e NERD!.

Sim, uma nova corrida espacial está em andamento, só que, desta vez, está ocorrendo entre os Estados Unidos e a China, nações enormes e que possuem uma enorme influência. Por isso, são rivais e estão em busca de conseguirem provar o seu poder com o domínio da Lua.

Bom, essa informação foi dita por Bill Nelson, administrador da NASA, em uma entrevista na qual ele foi perguntado sobre uma nova corrida espacial. Ficou curioso? Acompanhe com a gente.

Entrevista feita a Bill Nelson

Foi feita uma entrevista pelo site político, no qual Bill Nelson, que é administrador da NASA e ex-astronauta, disse que a China poderia, eventualmente, querer reivindicar a “propriedade” das áreas lunares ricas em recursos.

Então, o também senador da Flórida decidiu reforçar que os americanos deveriam ficar sempre atentos para que os chineses “não cheguem a um lugar na Lua sob o disfarce de pesquisa científica”.

Essa declaração veio pouco após o fim da missão Artemis I, da NASA, que durou cerca de 26 dias e buscava fazer fotos da superfície lunar. Por conta disso, essa agência espacial pretende dar continuidade ao projeto com as missões Artemis II e Artemis III, eventualmente levando astronautas ao solo lunar até 2025.

Mais informações sobre a China dentro deste cenário

Porém, a China não ficou para trás, pois, no ano passado, ela realizou uma montagem de uma estação espacial própria, além de ter conseguido comandar missões em órbita lunar, onde coletou amostras do satélite.

Com isso, a China pretende tentar explorar o polo sul da Lua em 2025 e, no futuro, estabelecer uma base no satélite. Além disso, ela quer fazer o envio de taikonautas ao corpo celeste, ainda antes do final dessa década, como um de seus planos.

Então, no relatório do Pentágono enviado ao Congresso americano, foi destacada a grande capacidade que a China teria de pousar do outro lado da Lua e conseguir estabelecer comunicações com a Terra através de um satélite lançado no ano anterior.

Fora isso, esse documento também fala sobre a melhora do país em sua capacidade de fabricar sistemas de lançamento espacial para exploração humana no espaço profundo.

O post China e Estados unidos: uma nova corrida espacial está em andamento? apareceu primeiro em Multiverso Notícias - Diariamente o melhor do mundo POP, GEEK e NERD!.