Você já ouviu falar sobre os vilões invisíveis da sua conta de energia elétrica? Aparelhos em stand-by são um dos maiores culpados pelo aumento inesperado na fatura de luz.

Esses dispositivos continuam consumindo energia mesmo quando não estão em uso ativo, representando até 12% do valor total da conta, segundo levantamentos recentes relacionados ao contexto brasileiro.

3 aparelhos em stand-by que são vilões sorrateiros

Muitos aparelhos eletrônicos e eletrodomésticos possuem modos de espera ou stand-by, onde uma pequena luz ou display permanece ligado.

Parece inofensivo, mas essa prática pode ter um impacto significativo na sua conta de energia elétrica.

Equipamentos como televisores, micro-ondas, decodificadores de TV a cabo, notebooks e desktops continuam consumindo energia mesmo quando estão desligados.

1. Televisores e decodificadores consomem muita energia elétrica

Televisores são comuns em quase todas as residências e, quando em stand-by, continuam a consumir energia.

O mesmo acontece com decodificadores de TV a cabo, especialmente aqueles que possuem a função de gravar programas.

Esses aparelhos, embora pareçam inofensivos, podem consumir uma quantidade considerável de energia ao longo do mês.

2. Computadores de mesa e notebooks

Muitas pessoas deixam notebooks conectados à fonte de energia mesmo quando não estão em uso, o que pode resultar em um consumo de até 8,9 kW/h.

Computadores desktop, que não possuem a opção de operar com bateria, podem consumir até 21,2 kW/h mesmo desligados. Por isso, é importante desconectar esses aparelhos da tomada quando não estiverem em uso.

3. Micro-ondas e eletrodomésticos diversos

O micro-ondas, um dos vilões do consumo de energia elétrica, também consome energia em stand-by.

Outros eletrodomésticos, como cafeteiras elétricas, aparelhos de som e até carregadores de celular, continuam consumindo energia mesmo quando não estão ativamente em uso.

Aparelhos ‘desligados’, apenas em stand-by, podem ser responsáveis por até 12% do valor total da sua conta de energia elétrica. Imagem: Reprodução

5 dicas para reduzir o consumo de energia

Para evitar o desperdício de energia e economizar na conta de luz, é importante adotar algumas práticas simples:

1. Desligue da tomada: sempre que possível, desconecte os aparelhos da tomada. Utilize extensões com interruptores para facilitar esse processo;
2. Use temporizadores: alguns aparelhos podem ser conectados a temporizadores, que desligam automaticamente a energia após um período de inatividade;
3. Opte por aparelhos com certificação energética: dispositivos com certificação são projetados para consumir menos energia em stand-by;
4. Desligue o roteador Wi-Fi: quando não estiver em uso, especialmente durante a noite ou em longas ausências, desligue o roteador para economizar energia;
5. Mude hábitos: reduza o uso de aparelhos eletrônicos quando não for necessário, e incentive todos na casa a adotar práticas de economia de energia.

Ao adotar hábitos conscientes e utilizá-los, é possível reduzir esse consumo e, consequentemente, economizar dinheiro.

Desligar da tomada, optar por aparelhos eficientes e mudar pequenos hábitos diários são passos simples, mas eficazes, para combater os vilões invisíveis da energia elétrica.

*Com informações de Maringá Solar, G1 e Edital Concursos Brasil.

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O avanço da tecnologia trouxe uma variedade de dispositivos elétricos que se tornaram essenciais em nosso dia a dia. De utensílios de cozinha a televisores, esses aparelhos facilitaram e aprimoraram muitos aspectos da nossa rotina.

E, aqui, é importante ressaltar que o uso excessivo desses dispositivos resulta em contas de energia com valor elevados. Mas uma maneira simples de economizar energia é desligar alguns desses aparelhos à noite.

Inicialmente, dispositivos pequenos, como carregadores de celulares, modems e baterias recarregáveis, trouxeram grande conforto e conectividade para nossas casas.

A regra aqui é clara: a mesma praticidade que eles proporcionam também está associada a um aumento no uso de energia elétrica.

Para evitar surpresas desagradáveis na conta de luz, várias pessoas escolhem desconectar alguns aparelhos elétricos da tomada durante a noite.

Essa ação visa não apenas reduzir os gastos com energia, mas incentivar um consumo mais consciente e sustentável.

Desligue estes aparelhos da tomada para economizar

Desligue estes aparelhos da tomada à noite e veja a diferença na conta – Foto: Canva Pro/Reprodução

Atualmente, é necessário adotar uma administração inteligente para evitar surpresas desagradáveis na conta de luz.

Pensando nisso, abaixo estão alguns exemplos que podem beneficiar suas finanças pessoais ao mesmo tempo que contribui para diminuir o impacto ambiental relacionado ao consumo excessivo de energia.

Desligue da tomada eletrodomésticos que ficam na cozinha

Diversos eletrodomésticos estão disponíveis para tornar as tarefas na cozinha mais fáceis. Isso inclui uma variedade de aparelhos como torradeira, forno elétrico, liquidificador, espremedor, panelas elétricas, micro-ondas, entre outros.

No entanto, nem todos esses aparelhos são usados com frequência. Sendo assim, é importante desconectar aqueles que não estão em uso, especialmente durante a noite.

Afinal, por que deixá-los ligados quando todos em casa estão dormindo?

Modem

Os modems geralmente ficam continuamente ligados à fonte de energia, muitas vezes devido ao receio de perder o acesso à internet.

Entretanto, é relevante destacar que desligar o modem durante a noite não prejudicará seu desempenho. Pelo contrário, pode ser uma prática vantajosa para economizar energia.

Televisão

Muitas pessoas têm o hábito de assistir televisão na cama e, ao adormecerem, deixam-na ligada sem necessidade.

Esse comportamento pode resultar em contas de energia mais altas, já que a TV continua consumindo eletricidade mesmo quando não está sendo utilizada.

Uma estratégia eficaz é desligar e desconectar a TV antes de dormir, evitando assim o consumo desnecessário de energia.

Bateria recarregável

Por último, é válido destacar que, mesmo quando as baterias recarregáveis atingem a carga máxima e indicam que estão totalmente carregadas, podem continuar consumindo energia se permanecerem conectadas.

Portanto, é crucial desconectá-las do carregador assim que estiverem totalmente carregadas, evitando assim o consumo desnecessário de energia.

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Com a chegada do verão, muitas pessoas se veem enfrentando o desafio de equilibrar o conforto proporcionado pelo ar-condicionado com a preocupação em relação à conta de luz.

Se você é daqueles que deseja manter a frescura do ambiente, mas não quer ser surpreendido com uma fatura elevada, algumas práticas simples podem fazer toda a diferença.

A seguir, apresentamos algumas dicas para economizar energia e, consequentemente, reduzir os custos na conta de luz.

5 dicas para não se surpreender com a conta de luz

Dicas essenciais para reduzir o consumo de energia – Imagem: Freepik/Reprodução

1. Atenção aos eletrodomésticos

Primeiramente, é fundamental prestar atenção à maneira como os eletrodomésticos são utilizados, especialmente durante o preparo das refeições. Itens como o forno consomem considerável quantidade de energia.

Optar pelo uso do micro-ondas ou por receitas que dispensam o forno pode resultar em economia significativa.

Reduzir a dependência desses equipamentos traz benefícios não apenas para a conta de luz, mas também para o meio ambiente.

2. Evite lavar muita roupa

Outra prática eficaz é evitar lavar roupa diariamente. Acumular a roupa suja e realizar uma lavagem em maior quantidade pode ser mais eficiente em termos de consumo de água e energia.

Além disso, é recomendável limitar o uso da secadora, reservando-a para situações de urgência. O cuidado com o desperdício de recursos torna-se ainda mais importante nesse contexto.

3. Não use o ‘modo espera’ (stand-by)

Uma dica muitas vezes negligenciada é desligar os eletrodomésticos que ficam em modo espera.

Mesmo quando não estão sendo utilizados, aparelhos como televisão, micro-ondas e cafeteiras continuam a consumir energia se ficarem conectados à tomada.

O modo stand-by, também conhecido como ‘modo espera’, é uma função presente em diversos dispositivos eletrônicos que permite que eles permaneçam parcialmente ligados, consumindo energia, mesmo quando não estão em uso ativo.

Por isso, desconectar esses dispositivos quando não estiverem em uso contribui para a economia de energia.

4. Desligue a luz

O hábito de apagar as luzes ao sair de um cômodo e a substituição de lâmpadas incandescentes por LEDs são práticas simples, mas eficazes, na redução do consumo de energia.

Além disso, trocar lâmpadas antigas por modelos mais eficientes não apenas economiza eletricidade, mas também prolonga a vida útil das lâmpadas, resultando em menos resíduos.

5. Antes de comprar, pesquise

Ao adquirir novos aparelhos eletrônicos, é crucial consultar as informações fornecidas pelos fabricantes sobre a eficiência energética.

Optar por dispositivos mais econômicos no momento da compra é um investimento que se reflete em economia a longo prazo.

Em resumo, pequenas mudanças nos hábitos diários podem fazer uma grande diferença na conta de luz.

Ao adotar práticas conscientes, é possível desfrutar do conforto sem comprometer o bolso e ainda contribuir para a preservação do meio ambiente.

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A busca por uma temperatura ideal no ar-condicionado, mas que resulte em economia na conta de energia, é um mistério para muitos.

Foi pensando nisso que a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) confirmou: sim, é possível utilizar o ar-condicionado sem que sua conta de energia elétrica vire uma fortuna.

Abaixo, descubra qual temperatura é a ideal para reduzir os gastos com energia enquanto desfruta de conforto térmico.

Economia na conta de luz: ajuste a temperatura do ar

Imagem: Shutterstock/New Africa

Seguindo a recomendação da agência, você não apenas desfrutará de um ambiente mais agradável, mas reduzirá os custos da sua conta de energia elétrica.

Essa prática torna-se ainda mais crucial diante do aumento expressivo no uso de ar-condicionado, especialmente com as frequentes ondas de calor no Brasil, intensificadas durante o verão.

A temperatura ideal para o ar-condicionado é de 23 ºC, segundo estudos recentes. Essa temperatura é confortável e, ao mesmo tempo, ajuda a economizar energia.

À medida que os próximos meses prometem temperaturas ainda mais elevadas, muitos brasileiros recorrem ao ar-condicionado para aliviar o calor.

Além de ajustar a temperatura, a escolha do aparelho adequado desempenha um papel fundamental na eficiência energética.

Dicas na hora da escolha

Se você está prestes a investir em um ar-condicionado, opte por um modelo com uma destacada classificação de consumo, reconhecido pelo selo Procel de eficiência energética.

Isso não apenas assegura eficiência, mas evita surpresas desagradáveis na conta de luz.

Na seleção do aparelho, é imperativo observar a classificação de consumo de energia, priorizando os aparelhos classificados como ‘A’, conhecidos por consumir menos energia devido à sua maior eficiência.

A importância da manutenção: uma prática sábia

Certifique-se da potência adequada do aparelho para garantir a climatização ideal, evitando assim um consumo excessivo de energia.

Caso contrário, seu ar-condicionado terá que se esforçar mais, resultando em um aumento nos gastos de energia.

Atenção aos prazos definidos pelos fabricantes para realizar as manutenções, assegurando um desempenho otimizado do aparelho e uma redução significativa nos gastos com a conta de luz.

Com esses hábitos inteligentes, a economia estará ao seu alcance.

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A preocupação constante com o aumento das tarifas de energia elétrica faz parte da realidade brasileira, especialmente durante os meses de verão, quando os custos tendem a subir ainda mais.

A população, em geral, enfrenta o desafio de equilibrar o orçamento para arcar com as despesas mensais, uma tarefa árdua para aqueles que enfrentam condições financeiras desfavoráveis.

No entanto, há uma luz no fim do túnel para um grupo específico de brasileiros. O governo brasileiro, de maneira discreta, implementou um benefício que possibilita a obtenção de conta de luz gratuita para determinadas pessoas.

Esse projeto pioneiro teve início no estado de Minas Gerais, embora não tenha recebido a mesma atenção midiática que outros programas.

O acesso a essa vantagem está diretamente vinculado à colaboração das empresas de energia locais. Em Minas Gerais, por exemplo, a Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig) desempenha um papel crucial nesse processo.

A empresa lançou uma promoção inovadora denominada ‘2 anos sem conta’, oferecendo a oportunidade de concorrer a prêmios, incluindo créditos de R$ 5 mil na companhia, que podem ser utilizados para quitar a conta de luz.

Quem tem direito ao benefício?

Conta de luz é gratuita para um grupo social específico – Imagem: Reprodução

Surpreendentemente, essa promoção exclusiva destina-se aos idosos. Embora não seja um benefício específico para essa faixa etária, a oportunidade é concedida como parte da promoção.

Os idosos elegíveis para participar devem estar inscritos no Cadastro Único, com renda mensal igual ou inferior a meio salário mínimo por pessoa.

Aqueles que recebem o Benefício de Prestação Continuada (BPC) também podem se beneficiar dessa iniciativa, proporcionando-lhes a chance de obter a conta de luz gratuitamente.

A confirmação dos dados é crucial para que a empresa reconheça a titularidade e conceda o benefício.

Para adquirir um número da sorte e concorrer ao prêmio, os participantes precisam realizar ações simples, como pagar a conta via PIX ou débito automático, receber a conta por e-mail, baixar o aplicativo Cemig Atende, atualizar os dados, autorizar o recebimento via QR Code PIX e, é claro, cadastrar-se no site da Cemig para participar do sorteio.

Dessa forma, essa iniciativa visa aliviar os encargos financeiros daqueles que mais necessitam, proporcionando uma perspectiva mais otimista para a parcela da população que enfrenta desafios econômicos.

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Com a chegada do verão, muitos brasileiros enfrentam um desafio adicional além do calor intenso: a estrondosa conta de luz, cujo valor parece acompanhar o aumento das temperaturas.

Para quem busca maneiras de economizar na conta de luz, além de moderar o uso do ar-condicionado, o hábito de desligar alguns eletrodomésticos durante a noite pode ser uma estratégia eficaz.

Antes de abordar quais eletrodomésticos são esses, é importante esclarecer se um aparelho conectado apenas à tomada pode consumir energia mesmo quando não estão em uso.

Esse fenômeno é conhecido como consumo de espera, ou stand-by, e afeta aparelhos como carregadores de celular e outros dispositivos conectados à tomada.

Esse modo é uma configuração em dispositivos eletrônicos a qual permite que eles permaneçam parcialmente ligados mesmo quando não estão em uso ativo.

Ou seja, em vez de desligar completamente o aparelho, ele entra em um estado de consumo de energia reduzido, pronto para ser ativado rapidamente quando necessário, resultando em gasto de energia contínuo.

Portanto, desligar completamente esses dispositivos pode resultar em uma economia significativa.

Os vilões da sua conta de luz

1. Micro-ondas

Sempre busque tirá-lo da tomada durante a noite – Imagem: Freepik/Reprodução

O micro-ondas, embora seja um aparelho útil na cozinha, consome uma quantidade considerável de energia, mesmo quando está em modo de espera.

Desligá-lo durante a noite evita que continue gastando eletricidade desnecessariamente. Além disso, considerando que sua utilização é menos frequente durante as horas noturnas, desligá-lo torna-se uma prática econômica e sustentável.

2. Televisão

Outro vilão da sua conta de luz é a televisão – Imagem: Freepik/Reprodução

As televisões modernas frequentemente possuem recursos que mantêm o aparelho pronto para ser ligado rapidamente. Esse modo pode representar um consumo significativo de energia ao longo do tempo.

Desconectar a TV da tomada durante a noite não apenas economiza energia, mas também ajuda a prolongar a vida útil do aparelho.

3. Aparelhos de som

Aparelho de som – Imagem: Reprodução

Assim como as TVs, os aparelhos de som podem consumir energia mesmo quando não estão em uso. Desligar esses dispositivos durante a noite evita o desperdício de eletricidade e, consequentemente, ajuda a reduzir a conta de luz.

Além disso, ao desligar completamente os aparelhos de som, evita-se ruídos indesejados durante a noite, proporcionando um ambiente mais tranquilo.

Ao adotar essas práticas simples, os consumidores podem não apenas reduzir seus gastos com energia elétrica, mas também contribuir para a preservação do meio ambiente, promovendo um consumo mais consciente e sustentável.

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Os efeitos das ondas de calor e da falta de chuva devem respingar também nas contas do mês. Segundo especialistas, as condições climáticas vão impactar diretamente a luz paga pelos brasileiros.

Dados da Associação Brasileira dos Grandes Consumidores de Energia (Abrace) estimam um aumento do valor em torno de 6,58% para 2024, que pode chegar a 10,41%, conforme a situação.

No mês passado, a demanda de energia bateu recordes no Brasil. Com as altas temperaturas, os brasileiros recorreram a tudo que podiam para refrescar e gerar mais conforto. A consequência, claro, foi um aumento significativo do consumo.

Futuro que preocupa

Crise climática, com constantes ondas de calor no Brasil, pressiona o sistema de energia elétrica do país – Foto: Internet/Reprodução

A maior parte da geração de energia no Brasil vem de fontes renováveis, como hidrelétricas. Hoje, os reservatórios estão cheios, mas e daqui a alguns meses? Essa é a grande pergunta que ronda os órgãos responsáveis.

Para atender a demanda em horário de pico e evitar apagões, em novembro, por exemplo, o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) teve de aumentar a capacidade de geração, e isso impactou a conta de luz.

Tudo indica que novas ondas de calor voltarão a ocorrer no Brasil. A expectativa é que dezembro feche o mês com um consumo maior, em relação ao mesmo mês do ano passado.

Para 2024, a estimativa é que os brasileiros demandem em torno de 3,5% a mais de energia elétrica. Ou seja: o cenário é preocupante.

Consequências em cadeia

Caso seja necessário fazer o despacho de usinas termelétricas para suprir o consumo, é impossível pensar o sistema sem o aumento do valor da energia.

O contexto se caracteriza, basicamente, pelo desencadeamento de consequências. O calor elevado requer mais energia, o que pressiona o sistema e gera a necessidade de uso das termelétricas.

Tal situação fica ainda mais grave, se levar em consideração a possível redução do volume de chuvas. O fenômeno El Niño contribuiu para o registro de chuvas abaixo da média nos subsistemas Sudeste/Centro-Oeste e Nordeste/Norte. Somente no subsistema Sul os registros oscilaram positivamente.

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Os consumidores brasileiros enfrentam um cenário desafiador quando se trata das contas de energia elétrica.

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) propôs recentemente um orçamento recorde de aproximadamente R$ 37,2 bilhões para a Conta de Desenvolvimento Energético (CDE) em 2024, o que levanta possíveis preocupações sobre um aumento substancial nas contas de luz no próximo ano.

Desde 2013, os valores destinados à CDE cresceram significativamente, atingindo um ápice em 2024. Isso representa um aumento considerável em comparação aos anos anteriores.

Essa evolução tem gerado inquietação entre os brasileiros, especialmente porque a maior parte desse montante, cerca de 88%, recairá sobre os consumidores.

Componentes que encarecem a conta de luz

O panorama atual revela um conjunto complexo de fatores que contribuem para os altos custos da energia elétrica no Brasil.

Embora o país possua uma das matrizes energéticas mais limpas e renováveis do mundo, com mais de 80% proveniente de fontes renováveis na geração de eletricidade, a conta de luz ainda é onerosa.

Imagem: Heliana Gonçalves/Reprodução

Os consumidores enfrentam encargos significativos associados não apenas à geração, transmissão e distribuição de energia, mas a uma série de outros fatores, como impostos, subsídios, taxas para políticas públicas e ineficiências no setor elétrico.

Um estudo recente revelou que apenas um pouco mais da metade do valor total da conta de luz está diretamente relacionada aos custos de geração, transmissão e distribuição de energia elétrica.

Isso evidencia que os consumidores estão arcando com quase o dobro do valor devido a encargos, impostos e subsídios.

A Conta de Desenvolvimento Energético (CDE) é apontada como um dos principais componentes que impulsionam os custos.

Esse fundo, que financia uma gama de ações e subsídios do governo federal e do Congresso Nacional no setor de energia, é considerado um dos fatores críticos para a alta nas contas de luz.

O que a CDE financia?

Dentre as políticas públicas financiadas pela CDE, destacam-se a universalização do serviço de energia elétrica em todo o país, descontos para famílias de baixa renda, subsídios para geração de energia em locais remotos, incentivos ao carvão mineral nacional e apoio a cooperativas e pequenas concessionárias do setor elétrico.

Apesar dos benefícios proporcionados por esses subsídios, a demanda por financiamento acaba impactando diretamente a conta de luz dos consumidores.

O futuro da conta de luz no Brasil

Embora a questão do elevado custo da energia elétrica no Brasil seja multifacetada, a transparência nos encargos e subsídios, juntamente com a eficiência na gestão desses recursos, torna-se um aspecto fundamental para garantir uma tarifa de energia elétrica mais equilibrada para os consumidores.

A compreensão dos fatores que compõem a conta de luz é crucial para os consumidores entenderem as razões por trás dos altos custos.

Além disso, possibilita um engajamento mais informado e consciente sobre as políticas energéticas do país.

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Pode parecer estranho, mas você sabia que pode ter desconto na sua conta de luz? Isso mesmo! Inclusive, poucas pessoas têm conhecimento disso, portanto, é importante que você leia atentamente para descobrir como pode aproveitar.

Mais de 10 milhões de famílias no Brasil têm direito à Tarifa Social de Energia Elétrica, também conhecida como TSEE, mas ainda não se inscreveram para aproveitar o desconto em suas contas de energia.

Conforme a Aneel, em agosto deste ano, mais de 16 milhões de famílias foram beneficiadas pela TSEE. No entanto, outras 10.039.224 famílias, elegíveis para o desconto, ainda não o utilizam.

No entanto, como isso pode ser feito? Você é elegível? Para descobrir todas as informações, basta continuar lendo. Assim, você fica por dentro de tudo e pode ter uma noção de como se inscrever no TSEE para garantir seus benefícios, que são um direito.

Imagem: BBC/Reprodução

Como garantir o benefício da Tarifa Social?

É importante reforçar que muitas famílias enfrentam problemas no cadastro do CadÚnico ou junto às empresas distribuidoras de energia, o que impede o acesso ao benefício. Além disso, há casos em que os beneficiários desconhecem seu direito ao cadastro da Tarifa Social, o que os impede de solicitá-la.

Outros obstáculos que dificultam a adesão ao benefício incluem o cadastramento incorreto do CPF no CadÚnico ou no registro da distribuidora, além do uso de ligações clandestinas de eletricidade, endereços incorretos no CadÚnico e interrupções no fornecimento de energia nas residências.

No entanto, se você ou alguém que mora na sua casa fornecer todas as informações corretamente, quem tem direito a esse benefício? A TSEE oferece descontos que variam de acordo com o consumo mensal da família.

• Consumo de até 30 KWh: 65% de desconto.
• Consumo de 31 KWh a 100 KWh: 40% de desconto.
• Consumo de 101 KWh a 220 KWh: 10% de desconto.

O benefício é destinado a famílias inscritas no CadÚnico que possuem renda de até meio salário mínimo por pessoa (R$ 660) ou renda mensal de até três salários mínimos (R$ 3.906), contando com algum membro da família que dependa de equipamentos elétricos para tratamento de saúde.

Idosos com 65 anos ou mais, bem como pessoas com deficiência que recebem o Benefício de Prestação da Assistência Social (BPC), também têm direito à Tarifa Social de Energia Elétrica (TSEE). É importante ressaltar que não é necessário solicitar o desconto à distribuidora de energia elétrica, pois ele é oferecido automaticamente para os consumidores que são elegíveis.

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Um fenômeno climático conhecido como Super El Niño pode trazer consequências inesperadas para o bolso dos consumidores. De acordo com especialistas do Climatempo, esse evento climático extremo, caracterizado por um aquecimento anômalo das águas do Oceano Pacífico, pode resultar em um aumento significativo na conta de luz.

O El Niño, em sua forma mais intensa, tem o potencial de modificar a distribuição de vento e umidade ao redor do planeta, impactando diretamente no clima de diversas regiões. Durante esse fenômeno, o calor excessivo gerado pelas águas do Oceano Pacífico desencadeia uma série de alterações climáticas.

El Niño pode gerar mais gastos para o povo brasileiro

No Brasil, as primeiras consequências do Super El Niño já começam a ser sentidas durante o inverno. As temperaturas devem se elevar além do normal para essa época do ano em praticamente todo o país.

Desse modo, essa energia térmica fora de época faz com que os consumidores recorram a dispositivos como ventiladores e aparelhos de ar-condicionado.

No segundo semestre, especialmente durante a primavera e o verão, as ondas de calor podem se intensificar ainda mais. Com isso, o consumo de energia tende a aumentar significativamente, uma vez que mais pessoas devem ligar ventiladores e ares-condicionados ao mesmo tempo, a fim de buscarem conforto em suas residências e em ambientes de trabalho.

Portanto, essa maior demanda por energia elétrica pode gerar um impacto direto nas contas de luz dos consumidores. O aumento do consumo acarreta um maior uso das redes de distribuição elétrica, o que pode sobrecarregar o sistema e resultar em tarifas mais altas para compensar os custos operacionais e de manutenção.

Diante desse cenário, é importante que os consumidores estejam preparados para enfrentar as consequências do Super El Niño.

Por isso, medidas de eficiência energética, como o uso consciente de aparelhos e a adoção de práticas de conservação de energia, podem ajudar a reduzir o impacto nas contas de luz.

Foto: Sentinel-6 Michael Freilich/Nasa

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