Normalmente, o ser humano tende a pensar em inúmeras hipóteses envolvendo a ciência, e uma delas é a viagem no tempo. Como seria bom se pudéssemos retornar, poderíamos ter agido de formas diferentes, talvez, evitado que coisas ruins acontecessem e por aí vai. Sem dúvida, a lista sobre o que poderíamos fazer se voltássemos ao passado é grande.

Entretanto, será mesmo que tal façanha é impossível? Será que não há nenhuma forma científica que possa dar certo e nos permitir regressar a determinados momentos do passado? Essas perguntas foram respondidas pela própria ciência – e quem melhor do que ela para nos fornecer tais informações?

Então, vamos direto ao que interessa: realmente é possível viajar no tempo?

O que a ciência nos diz?

Não é de hoje que esse assunto está entre os tópicos mais complexos que existem. Mas, se nos basearmos segundo o que diz a ciência, certamente é possível que compreendamos melhor essa questão.

O primeiro conceito sobre o tempo é que ele tem apenas uma direção, isto é, para frente, e que seu ritmo permanece sempre o mesmo, não sendo possível ir mais rápido, como no “The Sims“.

Logo, isso também significa que não é possível fazê-lo andar para trás, ou seja, não dá para viajar para o passado. Isso porque não há nada mais claro do que a própria Lei de Newton para descrever o mundo em que vivemos, a qual afirma ser apenas possível andar pelo espaço, e não pelo tempo.

Com base nisso, à medida que o ser humano vai empreendendo forças para viajar na velocidade da luz, fatos jamais vividos pela humanidade poderão acontecer, por exemplo, a massa do objeto aumentar: isso é a Lei da Relatividade de Albert Einstein.

Para não dizermos que é simplesmente impossível viajar na velocidade da luz, apresentaremos algumas razões pelas quais realizar esse procedimento é inviável ao ser humano.

Duas razões óbvias

Há dois motivos pelos quais fazer uma viagem no tempo poderia não ser a melhor escolha, a primeira é que não há nenhuma forma possível de alcançar grandes velocidades como a obtida pela luz.

Já a segunda razão é um problema paradoxal, pois quanto mais rápido se viaja, mais a massa corpórea aumenta, isso significa mais energia para aumentar a velocidade da viagem, logo, novamente, mais elevação na massa do corpo, o que causaria a necessidade de mais energia e assim sucessivamente.

Mas o que aconteceria se fosse possível?

Caso não houvessem tais limitações, quando fôssemos viajar no tempo, perceberíamos que, para quem ficou na terra, o tempo teria passado ainda mais rápido do que para nós que viajamos.

Quanto ao passado, teríamos mais um problema conhecido como “paradoxo do avô”, esse, por sua vez, traz a hipótese de que se pudéssemos visitar nosso passado e por uma eventualidade causássemos uma ruptura na linha do tempo que já aconteceu, poderíamos anular a nossa existência.

Seja como for, se quisermos viajar no tempo, teremos de usar nossa imaginação!

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