No último sábado (7/10), Israel foi surpreendido por um ataque surpresa do grupo palestino Hamas, fato que desencadeou uma série de conflitos na região. Por sua vez, o governo israelense respondeu com pesados bombardeios na Faixa de Gaza, resultando em vítimas em ambos os lados.

Vamos analisar as causas do conflito e as implicações da situação atual.

‘Operação Al-Aqsa Flood’

O grupo armado palestino Hamas lançou a “Operação Al-Aqsa Flood” contra Israel, marcando a ofensiva mais séria desde o conflito de 11 dias ocorrido em 2021. Segundo o Hamas, foram disparados mais de 5 mil foguetes e combatentes do grupo invadiram o território israelense por terra e mar.

Os ataques iniciais ocorreram durante o feriado judaico de Simchat Torá, que encerra a celebração da Sucot, também conhecida como Festa dos Tabernáculos. A escolha desse momento aumentou o impacto simbólico do ataque e agravou ainda mais a tensão na região.

Os foguetes lançados pelo Hamas atingiram áreas ao norte, incluindo Tel Aviv, enquanto os combatentes do grupo se dirigiram ao sul de Israel. Foram relatados ataques a civis em Sderot, confrontos nas ruas e a tomada de controle de centros populacionais civis israelenses por parte do Hamas.

Imagem: MAHMUD HAMS/AFP/Reprodução

Em resposta aos ataques do Hamas, o governo de Israel iniciou uma ofensiva militar com o objetivo de neutralizar as ameaças. Dezenas de caças realizaram ataques contra alvos do grupo na Faixa de Gaza.

O exército israelense destacou a importância de os civis permanecerem em suas casas ou buscarem abrigos.

Causas do conflito

O porta-voz do Hamas, Khaled Qadomi, afirmou que a operação militar do grupo é uma resposta aos ataques do governo israelense contra os palestinos ao longo de décadas.

Ele enfatizou a necessidade de intervenção da comunidade internacional para conter as atrocidades cometidas em Gaza e preservar os locais sagrados, como a Mesquita de Al-Aqsa.

Já o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, declarou que Israel está envolvido em uma guerra que vencerá. O ministro da Defesa israelense, Yoav Gallant, afirmou que o Hamas cometeu um grave erro ao lançar uma guerra contra o estado de Israel.

A escalada do conflito entre Israel e o Hamas é motivo de preocupação internacional devido à perda de vidas e ao impacto humanitário na região.

As causas desse conflito são profundas e persistem há anos devido a interesses geopolíticos, religiosos e econômicos, com destaque à disputa territorial existente entre palestinos e israelenses na região.

Balanço de vítimas

Enquanto a situação continua evoluindo, o mundo observa atentamente os acontecimentos e espera por um retorno à estabilidade na região.

Até o momento, as fontes médicas em Gaza relatam que pelo menos mil palestinos foram mortos e mais de 2700 ficaram feridos devido aos confrontos.

Por sua vez, as autoridades de saúde israelenses relatam que pelo menos 770 israelenses foram mortos e 4000 ficaram feridos nos ataques do Hamas.

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Recentemente, a Apple diminuiu a quantidade de anúncios no Twitter. Diate disso, o bilionário da Tesla, Elon Musk, criticou a decisão por meio de um tuíte.

Ele ainda deu a entender que a companhia da maçã “não apoia a liberdade de expressão”:

“A Apple praticamente parou de anunciar no Twitter. Eles odeiam a liberdade de expressão na América?”, disse Musk. “O que está acontecendo, Tim Cook?”, questionou, mencionando o CEO da Apple na rede social.

Representantes da Apple e do Twitter não comentaram o assunto.

O que motivou essa briga?

No início de novembro, o bilionário declarou que o Twitter teve uma caída “maciça” na receita e culpou grupos ativistas por pressionarem os anunciantes.

Segundo a empresa de medição de anúncios Pathmatics, a Apple gastou em torno de U$ 131.600 em anúncios no Twitter entre 10 de novembro e 16 de novembro, abaixo dos U$ 220.800 entre 16 e 22 de outubro, uma semana antes de Elon Musk firmar a aquisição do Twitter.

Desde que Musk comprou a rede social por 44 bilhões de dólares, várias empresas, incluindo General Mills e Audi, interromperam a publicidade no Twitter. Já a GM, por sua vez, declarou algo no mesmo sentido, mas em caráter temporário, sobre o bloqueio de publicidade paga na plataforma.

Além dessa situação, Musk também fez outra acusação envolvendo a proprietária dos Iphones: segundo ele, a Apple teria ameaçado retirar o Twitter da App Store. No entanto, o motivo para isso não foi revelado.

Em outras postagens, ele chegou a dizer que o problema estaria ligado com solicitações de moderação.

Elon Musk × Apple?

Depois de tudo isso, em uma sequência de postagens, Elon Musk falou sobre a taxa de 30% cobrada pela companhia da maçã na loja App Store.

O empresário chegou a compartilhar até um vídeo de “Fortnite”, lançado no início do processo da Epic Games contra a maçã, em 2020.

Portanto, Musk compartilhou publicações relacionando algumas ações da Apple, e o que deu a entender que ele é totalmente contrário às decisões recentes da companhia sobre o assunto.

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