Quando você vai à farmácia e é perguntado sobre fornecer seu CPF, é possível que isso esteja relacionado a benefícios, como exclusivos ou programas de fidelidade. Porém, é importante considerar os riscos ao compartilhar tal dado.

Recentemente, a Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD) emitiu uma nota técnica destacando a importância do tratamento adequado de dados pessoais no setor farmacêutico.

A análise realizada identificou práticas que não estavam em conformidade com a lei, como o compartilhamento inadequado de dados e a coleta excessiva deles, levantando preocupações sobre a segurança e privacidade dos consumidores.

CPF no caixa das farmácias: dilema entre descontos e privacidade

Programa de fidelidade parece vantajoso, mas levanta questionamentos sobre riscos e implicações para os consumidores – iStock/Reprodução

Mas por que as farmácias solicitam o CPF? A inclusão desse documento no sistema visa vincular os clientes a programas de fidelidade, permitindo a acumulação de pontos para descontos futuros.

Além disso, o CPF é essencial para prevenir fraudes e monitorar a venda de medicamentos controlados, garantindo segurança tanto do estabelecimento quanto do cliente.

Porém, a questão central reside na transparência e no consentimento na obtenção desses dados.

A Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD) estabelece que a coleta de dados pessoais deve ocorrer com o consentimento do usuário, salvo exceções legais.

A prática de inflar preços antes de oferecer descontos também levanta preocupações sobre a real vantagem financeira para o consumidor.

Um ponto de destaque é a possível utilização desses dados para fins não explicitamente informados aos titulares, como o envio de informações de saúde para empresas de planos de saúde.

Isso gera inquietações, especialmente para aqueles sem plano de saúde, já que empresas do setor podem usar o histórico de compras de medicamentos como critério para recusar ou dificultar contratações.

Diante desse cenário, os consumidores enfrentam uma decisão prática: fornecer ou não o CPF? A recusa é uma opção válida, já que não há obrigatoriedade legal para tal prática.

Contudo, para quem busca descontos, a alternativa é cadastrar-se em programas de fidelidade locais, optando por não compartilhar informações pessoais sensíveis.

Em síntese, decidir fornecer ou não o CPF nas farmácias deve ser pautado na cautela e na consciência individual.

Apesar dos benefícios aparentes, é crucial ponderar sobre os potenciais impactos na privacidade e nas finanças pessoais.

No final, a busca por vantagens momentâneas pode resultar em custos mais elevados, enfatizando a necessidade de um equilíbrio entre descontos e a preservação da privacidade do consumidor.

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De acordo com a descrição do WhatsApp Business, ele é responsável por auxiliar empresas de pequeno e médio porte na hora de se comunicar com seus clientes ao redor do país.

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Diante desse fato, o próprio WhatsApp decidiu realizar uma parceria com o Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas) para realizar um encontro com os empreendedores de São Paulo.

Essa união tem como principal objetivo popularizar a nova versão comercial do aplicativo e transformá-la no principal canal de comunicação entre o fornecedor e o consumidor.

Neste encontro, foi fornecido aos participantes uma capacitação para interagir com o recurso, a fim de que vários comerciantes tenham a oportunidade de dominá-lo e fazer uso da melhor forma. Confira a partir de agora alguns dos pontos que foram mencionados neste evento:

1. Treinamento do Sebrae

No evento que ocorreu em junho, foi disponibilizado aos participantes um pequeno treinamento relacionado ao uso do novo recurso. No qual os comerciantes foram informados sobre as melhores maneiras de fazerem uso dele, seja para expandir seu negócio ou para aproximá-los de seus clientes.

2. Catálogo de produtos ou serviços

Em meados do mês de novembro, de 2021, o mensageiro havia feito adição do recurso de Catálogo para perfis comerciais para Android e para iOS. No entanto, este assunto tornou-se pauta no evento e foi mencionado como um recurso útil para os vendedores, a fim de possibilitar a eles a exibição de seus produtos, juntamente com seus preços, para o consumidor.

3. Usar respostas rápidas

Outro ponto mencionado na reunião foi a necessidade de fornecer respostas rápidas na hora de sanar as dúvidas dos usuários. Diante disso, o aplicativo decidiu adicionar este recurso, permitindo aos usuários criarem pequenos textos para auxiliarem no dia a dia.

4. Criar mensagens automáticas

O aplicativo também fez menção sobre a importância de utilizar mensagens automáticas, pois assim como respostas rápidas na hora de tirar dúvidas, responder o cliente também se faz um ponto que merece importância. Em especial, nos horários fora do expediente, para informar ao usuário a ausência dos serviços e a previsão do retorno.

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