A civilização egípcia, uma das mais antigas da humanidade, floresceu às margens do Rio Nilo por milênios, deixando um legado marcante de avanços culturais, arquitetônicos e científicos.

O estudo da genealogia e dos sobrenomes, uma tradição em muitas culturas, desvenda uma intrigante ligação com a civilização egípcia.

Diversos sobrenomes contemporâneos têm raízes etimológicas que remontam à tradição egípcia antiga, isso estabelece uma ponte entre o presente e o passado, conectando as famílias atuais aos tempos dos faraós.

Cinco sobrenomes de origem egípcia

Tal herança cultural e histórica proporciona uma perspectiva enriquecedora sobre a diversidade e a continuidade da experiência humana ao longo dos séculos.

A seguir, você encontrará alguns sobrenomes que têm sua origem no Egito.

1. Deus da Criação, Ptah

Ptah é mais do que um nome; ele representa a criatividade. Ptah, originário de Memphis, era venerado como o deus da construção e dos artesãos e protegia os construtores e os artesãos.

2. Akhen: monoteísmo e Aton

Esse sobrenome está relacionado ao faraó revolucionário Akhenaton. Seu breve reinado promoveu o monoteísmo, rompendo a tradição religiosa egípcia politeísta.

Estátua de Akhenaton, um dos faraós egípcios – Imagem: Yandex/Reprodução

3. Tutancâmon: uma representação viva de Aton

O sobrenome Tutancâmon vem de descobertas arqueológicas, com “ankh” que significa “vida” e “Tutan” que significa Aton. O túmulo quase completo do jovem faraó revelou muito da história da África.

4. Ramesses é originário de Rá

O sobrenome Ramesses remonta à grandeza dos faraós, com seu significado proveniente do egípcio “Ra-msj”, que significa “Nascido de Rá”, homenageando o principal deus solar do panteão egípcio.

O mais conhecido portador desse nome é Ramsés II, também conhecido como “O Grande”. Ele reinou por muito tempo e mandou construir diversas estruturas impressionantes.

5. Osíris é conhecido por seu mistério e renascimento

O sobrenome Osíris associa-se ao mistério e ao renascimento. Esse deus da ressurreição e da vida após a morte representa os ciclos da natureza, bem como a certeza de uma existência pós-vida.

Cada sobrenome egípcio é mais que apenas um nome — representa a rica história do Egito. Assim, ao assumir um desses nomes, é essencial pensar nas histórias que podem contar e no legado que deixaram para a humanidade.

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O lançamento de um documentário na Netflix causou uma controvérsia sem precedentes. Enquanto a plataforma de streaming é conhecida por sua ampla gama de produções de alta qualidade, tanto séries quanto filmes, desta vez, acabou sendo recebida como um grande desastre. O motivo? A escolha de uma atriz negra.

Desde o anúncio da obra, a decisão de escalar a atriz em questão para o papel principal gerou duras críticas aos envolvidos na produção.

Historiadores que conhecem as fontes originais da história alegam que a atriz não poderia assumir o papel da personagem devido ao fato de sua pele não ser clara, uma vez que a descendência da protagonista seguia essas características, e muitos consideraram essa escolha uma deturpação histórica.

No entanto, após o lançamento do documentário na plataforma, as críticas se intensificaram.

Muitos espectadores e até o governo do Egito acusam a Netflix e a diretora do projeto, Tina Garavi, de revisionismo histórico e de participarem de um fenômeno conhecido como “washing”, isto é, quando um ator de uma etnia diferente é escolhido para interpretar um personagem que não corresponde à sua origem étnica original.

Governo do Egito se pronuncia

A produção da qual estamos falando é “Rainha Cleópatra“, na qual o papel da rainha foi interpretado por Adele James. No meio dessa polêmica, o governo do Egito se pronunciou por meio do Ministério de Antiguidades do país.

Eles afirmaram que, de acordo com pesquisas e evidências históricas, Cleópatra possuía pele branca e características hereditárias helenísticas.

Essa afirmação só aumentou a indignação dos críticos, que agora têm o respaldo do governo egípcio em suas argumentações. O documentário, que tinha como objetivo explorar a vida de uma das rainhas mais famosas do mundo, acabou se tornando uma fonte de discórdia e gerando um debate acalorado.

A escolha da atriz negra para o papel principal e a deturpação histórica trouxeram à tona questões importantes sobre a representação cultural e étnica no cinema e na mídia em geral. Além disso, a Netflix não chegou a realizar uma divulgação expressiva do novo projeto.

A série, ainda assim, foi disponibilizada na plataforma, e se você deseja conferir e tirar suas próprias conclusões, basta acessar sua conta na Netflix. Confira o trailer a seguir:

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O documentário “A Rainha Cleópatra” da Netflix tem sido alvo de muitas críticas na internet. O documentário faz parte da série African Queens e foi lançado no dia 10 de maio. No Rotten Tomatoes, a produção recebeu uma pontuação de apenas 1%.

O documentário sobre Cleópatra mergulha na história da rainha do Egito, abordando sua jornada desde a ascensão ao poder até a queda, enquanto explora suas relações pessoais e o legado deixado para trás.

Além disso, o documentário oferece uma perspectiva detalhada sobre seu impacto e sua influência política durante o reinado.

Contudo, é importante mencionar que o documentário tem sido objeto de intensos debates na internet, com muitas vozes levantando acusações de “blackwashing”.

Rainha Cleópatra era negra? 

Na internet, esse documentário tem gerado muitas discussões sobre a origem da Rainha Cleópatra. A produtora do documentário Jada Pinkett Smith afirmou que queria contar a história de Cleópatra, pois “muitas vezes não conseguimos ver ou ouvir histórias sobre rainhas negras“.

Entretanto, até mesmo autoridades do Egito se pronunciaram contra o documentário. O ex-ministro de Antiguidades do Cairo, Zahi Hawass, disse que o documentário é “completamente falso”.

Ademais, um advogado egípcio entrou com um processo no Ministério Público do país solicitando a retirada da produção da plataforma. Ambos relataram que a “Cleópatra era grega, o que significa que ela era de pele clara, não negra”.

Nesse sentido, o advogado Mahmoud al-Semary alegou que a série apresentava conteúdo que violava as leis de mídia do Egito e acusou a Netflix de tentar “promover o pensamento afrocêntrico […] que inclui slogans e escritos destinados a distorcer e apagar a identidade egípcia“.

Em contrapartida, historiadores apontam que Cleópatra realmente era negra. Um usuário do Twitter afirmou que:

“[…] a questão é que Cleópatra é mostrada como mulher negra, e alguns não gostam. Pessoalmente, mal posso esperar para vê-lo!”

Apesar das críticas, o documentário busca lançar luz sobre a herança da rainha, tema que tem sido alvo de muitos debates acadêmicos e que, ao longo dos anos, foi negligenciado pelas produções de Hollywood.

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Após a polêmica envolvendo a nova série da Netflix, “Rainha Cleópatra”, e a insistência do Egito em afirmar que Cleópatra não foi negra, como estava sendo retratada na produção, finalmente o governo do país se pronunciou oficialmente sobre o caso.

Segundo Mostafa Waziri, secretário-geral do Conselho Supremo de Antiguidades do Egito, seria necessário embasar um documentário em fatos e dados científicos antes de produzir qualquer coisa:

“A aparição da atriz é uma falsificação da história egípcia e uma flagrante falácia histórica, até porque o filme é classificado como documentário e não uma obra dramática, o que exige dos responsáveis ​​por sua produção apurar o rigor e se basear em dados históricos e fatos científicos para garantir que a história e as civilizações não sejam falsificadas.”

Dessa forma, o Egito reforça sua posição inicial, ou seja, a de que os dados históricos apontam para uma Cleópatra com pele clara devido à sua descendência helenista.

Para embasar seu comentário, Waziri utilizou a moeda em que Cleópatra estava esculpida, trazendo à tona traços finos em sua face, além de uma pele clara.

Por sua vez, o secretário-geral do Conselho Supremo de Antiguidade do Egito ainda explica o motivo pelo qual o país quis impedir o lançamento do documentário: para ele, o Egito está lutando para preservar a narrativa verdadeira da rainha.

Origens da polêmica envolvendo a ‘Cleópatra Negra’

Jada Pinkett Smith deu início a uma produção totalmente focada na história de uma das rainhas mais famosas e lembradas do mundo: Cleópatra. No entanto, a fim de dar um olhar diferenciado para a história, Jada decidiu que seria mais adequado uma atriz negra atuar como protagonista.

A partir disso, Adele James, a atriz que vive a personagem no documentário, foi chamada para participar da trama. Ela já sabia que uma parcela do público poderia ficar descontente com a escolha.

No entanto, ninguém esperava que houvesse uma retaliação tão grande por parte do Egito, o qual chegou até mesmo a solicitar o cancelamento da série.

Até o momento, a produção documental está confirmada para ser disponibilizada no dia 10 de maio na plataforma de streaming da Netflix.

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Os historiadores agora estão entrando em uma nova era de descobertas. Com a ajuda da tecnologia, inferências que ficavam no papel e que só a imaginação poderia alcançar agora podem ser refeitas na atualidade. Um deles é o cheiro, e pesquisadores estão tentando reproduzir a fórmula do perfume usado por Cleópatra no Antigo Egito.

Para conseguir trazer a fórmula “de volta à vida”, os cientistas se baseiam em moléculas de substâncias aromáticas preservadas em objetos antigos e receitas registradas em textos – egípcios, gregos e romanos – e inscrições.

Essa busca teve duas frentes de pesquisa. Ela contou com pesquisadores da Academia Tcheca de Ciências – Sean Coughlin – e arqueólogos da Universidade do Havaí – Robert Littman e Jay Silverstein.

Mas ambas se basearam nos mesmos indícios históricos, pois as escavações aconteceram nos arredores da cidade de Mendes, antiga capital egípcia.

De acordo com referências históricas, acredita-se que Mende era o local onde produziam os perfumes mendesianos, que ficaram famosos em todo o Mediterrâneo.

Nas escavações, encontraram restos do que seria uma fábrica de perfumes de mais de 2 mil anos, com fornos e recipientes feitos de argila, nos quais ainda continham resíduos de fragrâncias.

Do que era feito o perfume que Cleópatra usava?

Dentre os resíduos de frascos e escritos antigos, os pesquisadores encontraram os componentes da possível receita do perfume usado por Cleópatra. Pelo que se pode encontrar, o processo de produção do perfume mendesiano era muito trabalhoso.

Diferentemente das fragrâncias modernas, que em sua maioria é feita à base de álcool, os unguentos egípcios eram feitos com óleo vegetal ou gordura animal. Então, junto com a base de óleo misturavam especiarias e ervas maceradas a quente durante 10 dias e 10 noites. Depois, incluíam mirra, canela, cardamomo e resina de pinheiro.

A pesquisa de Littman e Silverstein foi publicada na revista Near Easter Archeology. Eles deram à fragrância o apelido de “Eau de Cleópatra”.

O perfume dela seria uma mistura forte, mas agradável e adocicado. Outro ponto interessante desse perfume é que ele seria duradouro, permanecendo potente por cerca de dois anos.

Antiguidades modernas

Durante os estudos, Sean Caughlin, da Academia Tcheca de Ciências, se deparou com algo, para nossa época, um tanto controverso. Em entrevista à CNN, ele diz que:

“[…] isso é um grande mistério para nós. […] Se você já cozinhou óleo por 10 dias, sabe que ele fede.”

No entanto, quando a sua equipe aqueceu o óleo em tubos de ensaio por até 12 dias, eles verificaram que a técnica usada pelos perfumistas de Mendes acelerava o processo natural de ranço do óleo. Desse modo, todo e qualquer composto malcheiroso era removido, fazendo com que o perfume durasse mais tempo.

De acordo com Coughlin, os perfumistas – e químicos – de hoje devem muito aos antigos perfumistas que criavam essas fragrâncias. Por meio dos experimentos, o pesquisador percebeu que foram pioneiros em várias técnicas que a Ciência moderna usa, como destilação e métodos de fracionamento de líquidos.

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Mesmo após todos os avanços tecnológicos, existem alguns acontecimentos históricos sem explicação. Muitos deles são extraordinariamente misteriosos, como o desaparecimento de ilhas e mensagens alienígenas. Assim, destacamos alguns deles para que você possa conferir.

Acontecimentos incomuns da história do mundo

Se você se interessa por história e quiser saber um pouco mais sobre os fatos históricos que permanecem sem explicação, confira:

1. Mensagem ilegível

Para iniciar, uma mensagem indecifrável que foi escrita há mais de quinhentos anos em uma língua desconhecida. Ela é intitulada “Manuscrito de Voynich”. Voynich, um livreiro, comprou o texto em 1912, mas sua origem ainda é objeto de pesquisa dos cientistas.

2. Tumba de Cleópatra

Assim como outros grandes nomes, após a morte da Cleópatra, o local em que seu corpo foi enterrado não tem localização conhecida.

Ao que tudo indica, ela foi colocada junto ao seu amante, Antônio. Em pesquisas recentes, alguns historiadores confirmaram a descoberta da localização, porém sem expor onde seria.

3. Aldeia desaparecida

Segundo alguns historiadores, na região do Lago Angikuni, existia uma aldeia de Inuit. De acordo com a história, os moradores simplesmente desapareceram. Essa afirmação partiu de um caçador que, em 1930, encontrou alguns trenós e cães mortos.

4. Chovendo carne

No ano de 1876, um fenômeno natural surpreendente causou espanto na Sra. Crouch. Enquanto aproveitava a tarde na varanda, ela observou uma chuva de carne vermelha.

De início, todos pensaram em uma praga ou algo similar. Porém, alguns cientistas levantaram a hipótese sobre as carnes resultarem da regurgitação de abutres que voaram após a alimentação. Ainda não se sabe ao certo o motivo.

5. A princesa preservada

Por fim, o caso de uma princesa que morreu em 163 a.C., na China. Após pesquisa, o túmulo foi aberto e, no momento que os cientistas investigaram o que havia dentro, ficaram surpresos.

Isso porque o corpo da princesa estava intacto mesmo após dois mil anos. Ainda continha cabelos, cílios, sangue nas veias e até sementes de melão no estômago.

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A atriz Gal Gadot respondeu aos ataques que recebeu nas redes sociais após decidir interpretar Cleópatra em um novo filme biográfico. A atriz comentou sobre os ataque e sobre sua escolha em uma entrevista a BBC News

Gadot comentou:

Em primeiro lugar, se você quiser ser fiel aos fatos da época, Cleópatra era macedônia. Estávamos procurando uma atriz macedônia que se encaixasse em Cleópatra. Ela não estava lá e eu sempre fui muito apaixonada por Cleópatra. Tenho amigos de todo o mundo, sejam eles muçulmanos, cristãos, católicos, ateus, budistas ou judeus, e claro… Pessoas são pessoas, e quero celebrar o legado de Cleópatra e honrar este incrível ícone histórico que eu tanto admiro.

A decisão de Gal Gadot não passou despercebida pelos movimentos “canceladores” da internet. Diversas pessoas em redes sociais diferentes, acusaram atriz de whitewashing alegando que a personagem histórica era negra.

Laeta Kalogridis será a responsável pelo roteiro do filme (O Exterminador do Futuro: Gênesis, Alita: Anjo de Combate). A produção será da Atlas Entertainment e Pilot Wave Motion Pictures. A distribuição será da Paramount Pictures.

Mais notícias em breve!

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CLEÓPATRA, será dirigido por Patty Jenkins, diretora que já trabalhou com Gal Gadot em Mulher-Maravilha.

O longa-metragem biográfico e histórico mostrará a vida da lendária rainha do Egito.

O roteiro será escrito por Laeta Kalogridis (O Exterminador do Futuro: Gênesis e Alita: Anjo de Combate). A produção do filme será da Atlas Entertainment e Pilot Wave Motion Pictures. O filme será distribuído pela Paramount Pictures.

O filme de Cleópatra ainda não tem previsão de estreia. As informações são do Deadline.

O filme Mulher-Maravilha 1984, segundo filme da heroína, teve seu lançamento remarcado para o Natal

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