Arquivos Civilizações Antigas - Multiverso Notícias - Diariamente o melhor do mundo POP, GEEK e NERD! https://multiversonoticias.com.br/assunto/civilizacoes-antigas/ Diariamente notícias sobre filmes, séries, quadrinhos, games, animes, ciência, tecnologia e humor! Sat, 06 Apr 2024 19:20:12 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.0.2 Nunca foram solucionados: 3 mistérios antigos que intrigam qualquer pessoa https://multiversonoticias.com.br/nunca-foram-solucionados-3-misterios-antigos-que-intrigam-qualquer-pessoa/ Sat, 06 Apr 2024 19:23:09 +0000 https://multiversonoticias.com.br/?p=204127

Certos enigmas de civilizações antigas nos levam a uma verdadeira jornada pelos mistérios do passado.

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As civilizações antigas deixaram para trás maravilhas que, até hoje, instigam nossa curiosidade e admiração. Entre elas, destacamos três das mais interessantes nesta matéria.

Cada uma dessas marcas registradas do passado guarda segredos que desafiam as nossas modernas interpretações. Quer saber mais? Confira logo abaixo!

3 enigmas do passado que permanecem insondáveis

1. Linhas de Nasca: calendário divino ou caminhos cerimoniais?

Linhas de Nasca – Imagem: GlowImages/Getty Images

As Linhas de Nasca, um conjunto de geoglifos vastos e complexos desenhados no deserto do Peru, permanecem como um dos grandes enigmas da arqueologia.

Embora teorias diversas tenham surgido, a mais aceita atualmente sugere que esses desenhos formavam vias cerimoniais em uma paisagem considerada sagrada pelos seus criadores.

Associadas à chuva e à fertilidade, essas linhas evidenciam a relação profunda entre o povo Nasca, seu ambiente e suas deidades.

2. Monte da Grande Serpente: um rito ancestral?

Monte da Grande Serpente – Imagem: Richard A. Cooke III, Nat GEO Image Collection

O Monte da Grande Serpente, localizado nas colinas do sul do Ohio, é um testemunho impressionante das práticas rituais da cultura de Fort Ancient.

Seu formato sinuoso e grandioso, alinhado ao solstício de verão, sugere uma função tanto cerimonial quanto astronômica.

Este monte, sem artefatos ou registros escritos que elucidem seu propósito exato, convida à reflexão sobre as crenças e celebrações de um povo que nos precedeu por séculos.

3. Quem criou os Moai da Ilha da Páscoa e por quê?

Moai da Ilha da Páscoa – Imagem: Reprodução

O mistério em torno dos gigantes de pedra da Ilha de Páscoa, ou Rapa Nui, permanece vivo séculos após sua descoberta. Erguidos pelo povo Rapa Nui, os Moai são uma expressão surpreendente de arte e engenharia.

Acredita-se que representavam importantes ancestrais ou líderes, atuando como guardiões espirituais da comunidade.

Recentemente, teorias sugerem que eles ‘andavam’, ou seja, foram transportados em pé em um balanço coordenado por cordas, desafiando teorias de intervenção extraterrestre ou de civilizações perdidas.

Estas maravilhas do mundo antigo, com suas histórias e mistérios ainda por resolver, continuam a fascinar e a inspirar gerações.

Seu estudo não apenas enriquece nosso conhecimento sobre o passado, mas também nos ensina valiosas lições sobre a natureza humana e a nossa busca incessante por significado e conexão.

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5 séculos depois, a descoberta veio: descubra o que matou a população asteca https://multiversonoticias.com.br/5-seculos-depois-a-descoberta-veio-descubra-o-que-matou-a-populacao-asteca/ Sat, 23 Mar 2024 18:03:14 +0000 https://multiversonoticias.com.br/?p=202825

Estudo analisou o DNA de vítimas mortas e encontrou indícios do que pode ter provocado o extermínio do povo asteca.

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O povo asteca viveu seu pior momento no século XVI, quando foi exterminado por doenças graves que levaram ao fim de sua existência. Entre 1545 e 1550, 80% da população já havia morrido.

As pessoas começaram a sentir fortes dores de cabeça, com febre alta e sangramentos nos olhos, boca e nariz.

Nesses quase 500 anos, desde então, várias pesquisas foram feitas para tentar entender o que pode ter acontecido, e só agora as respostas começaram a se encaixar.

À época, integrantes do império Asteca disseram que a praga que os acometeu seria uma ‘cocoliztli’, ou seja, palavra na língua asteca que se refere a ‘pestilência’.

O que será que os cientistas descobriram, a partir de então?

Surto que exterminou o povo asteca

Pirâmide asteca, no México – Foto: Reprodução

A resposta foi encontrada com a coleta de evidências de DNA das vítimas.

Os estudiosos concluíram que a doença que exterminou o povo asteca havia sido causada por uma febre entérica muito semelhante à febre tifoide, provocada pela Salmonella enterica.

Ela é uma subespécie da Paratyphi C e é capaz de provocar febre que se dissemina por meio de alimentos ou água contaminada.

Ao todo, foram avaliados 29 esqueletos que estavam enterrados em um cemitério especial para casos de peste.

O trabalho dos cientistas consistiu, basicamente, em fazer testes com o objetivo de identificar possíveis patógenos bacterianos.

O único encontrado foi, justamente, o Paratyphi C., o que aumentou ainda mais a suspeita de que ele tenha provocado o extermínio da população asteca.

Como o surto começou no império Asteca?

A descoberta, no entanto, não anula a possibilidade de que outros patógenos possam ser encontrados nas ossadas.

No entanto, segundo os envolvidos na pesquisa, eles se mostraram indetectáveis até então ou desconhecidos pela ciência atual.

Os resultados do estudo foram publicados na revista científica Nature Ecology and Evolution. Eles demonstraram também como o surto teria começado.

A hipótese mais provável é de que ele tenha sido causado pela chegada dos colonizadores europeus.

Ficou claro para os cientistas que, até essa fase da história, os astecas ainda não tinham sido expostos a uma doença semelhante e, por isso, não conseguiram combatê-la de forma eficaz ou lidar com as consequências.

A possibilidade é que ela tenha chegado ao território asteca com os animais levados pelos colonizadores.

O período de colonização foi marcado por vários episódios de extermínio provocados por doenças, até então inexistentes entre os povos nativos.

O caso asteca foi mais um entre tantos, mas não menos importante.

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Berço da humanidade: 6 nações mais antigas da história https://multiversonoticias.com.br/berco-da-humanidade-6-nacoes-mais-antigas-da-historia/ Mon, 18 Mar 2024 19:01:18 +0000 https://multiversonoticias.com.br/?p=202312
O que aconteceu com as 7 Maravilhas do Mundo Antigo?

Tais civilizações produziram muita cultura e são responsáveis por diversas criações, em diferentes segmentos, usadas ainda hoje.

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O que aconteceu com as 7 Maravilhas do Mundo Antigo?

Atualmente, existe uma diversidade de países em todo o mundo, cada um com a própria história e cultura que remonta a milhares de anos.

Mas determinar os países mais antigos do mundo pode ser uma tarefa desafiadora, considerando as diversas definições e contextos históricos que envolvem essa questão.

No entanto, é possível identificar algumas nações que se destacam pela longa história e influência no desenvolvimento da humanidade. Confira alguns desses países cujas origens vêm muito antes do que imaginávamos.

Muralha da China, uma das civilizações mais antigas do mundo – Imagem: Shutterstock/Reprodução

1. Iraque: o berço da civilização

O Iraque, por exemplo, é conhecido como o ‘berço da civilização’, devido aos vestígios de assentamentos humanos que remontam a cerca de 700 mil anos atrás.

A região da Mesopotâmia, localizada no território iraquiano, é considerada a mais antiga e continuamente habitada do planeta, com importantes civilizações como a acadiana e a suméria.

2. Índia: herança cultural de milênios

Este país também é um dos mais antigos do mundo, com uma história que leva à civilização do Vale do Indo, florescida entre 2500 a.C. e 1500 a.C.

A Índia passou por diferentes períodos de domínio estrangeiro, incluindo o britânico, que moldaram sua cultura e sociedade ao longo dos séculos.

3. Egito: antiga potência

O Egito, por sua vez, é amplamente reconhecido como o país mais velho do mundo, com uma história de cerca de 6000 a.C.

A unificação do Alto e Baixo Egito sob o Rei Menes marcou o início dessa civilização, que se destacou pela construção de monumentos como as pirâmides de Gizé e a esfinge.

4. México: os pais dos maias e astecas

O México também possui uma história milenar, com a civilização olmeca surgindo por volta de 1200 a.C.

Os olmecas foram uma das culturas mais influentes da Mesoamérica, deixando um legado que influenciou posteriormente os maias e os astecas.

5. Grécia: onde o ocidente aconteceu

A Grécia é outro país com uma longa história, sendo considerada o berço da civilização ocidental.

Com registros que datam de cerca de 800 a.C., a Grécia Antiga foi marcada por avanços na arte, poesia, filosofia e política, além do desenvolvimento de cidades-estado, como Atenas e Esparta.

6. China: dinastias milenares

Finalmente, a China é uma das civilizações contínuas mais antigas do mundo, com uma história de mais de 3.000 anos.

Durante o reinado da Dinastia Shang, por volta de 1600 a.C. a 1046 a.C., os chineses desenvolveram importantes tecnologias e sistemas culturais que perduram até os dias atuais.

Em resumo, os países mais antigos do mundo possuem uma rica história e cultura que influenciaram não apenas suas regiões, mas também a humanidade como um todo.

É importante reconhecer e preservar tais heranças históricas para que possamos compreender melhor nosso passado e construir um futuro mais consciente e respeitoso com nossas raízes.

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Vestígios de cidades antigas são encontrados no Nordeste brasileiro https://multiversonoticias.com.br/vestigios-de-cidades-antigas-sao-encontrados-no-nordeste-brasileiro/ Fri, 20 Oct 2023 20:22:11 +0000 https://multiversonoticias.com.br/?p=176307

Vestígios de antigas civilizações, como alguns petróglifos da Pedra de Ingá, revelam a rica história do Nordeste brasileiro.

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O Brasil, com sua vasta extensão territorial, esconde segredos da Antiguidade que continuam a intrigar pesquisadores e a revelar as complexas civilizações que habitaram a região.

Enquanto frequentemente associamos civilizações antigas à América do Sul e Central, o Norte e o Nordeste do Brasil também possuem uma rica história repleta de mistérios e descobertas que nos conectam ao passado.

Alguns dos vestígios de cidades da antiguidade na região revelam a história milenar que se esconde sob a exuberante vegetação e as paisagens deslumbrantes do Nordeste.

Na Ilha de Marajó, no estado do Pará, estão sendo desenterrados vestígios da antiga cultura marajoara, que floresceu entre os anos 400 e 1400 d.C. Uma característica marcante dessa civilização são os “tesos”, montes artificiais que serviam como bases para habitações e templos.

Os Marajoara também eram conhecidos por suas cerâmicas elaboradas, as quais incluíam estatuetas de animais e seres humanos. Além disso, rituais sofisticados, como a trepanação craniana, eram práticas comuns, fornecendo pistas sobre a complexidade dessa cultura.

No estado de Sergipe, o Sítio Arqueológico de Xingó revela vestígios da cultura xingó, que existiu há cerca de 2.500 anos. As paredes das cavernas na região abrigam pinturas rupestres que retratam cenas do cotidiano, como caça, pesca e danças rituais.

Além das pinturas, são encontrados objetos de cerâmica decorados com padrões geométricos e figuras humanas estilizadas, proporcionando valiosas pistas sobre a vida e a arte desse povo antigo.

No Sertão da Bahia, o Complexo Arqueológico de Toca da Tira Peia abriga inscrições rupestres que datam de milhares de anos atrás.

Essas inscrições consistem em desenhos e símbolos gravados nas paredes de cavernas, revelando aspectos da mitologia e espiritualidade das antigas populações que habitaram a região.

Os petróglifos e seus mistérios

A Pedra de Ingá, localizada na Paraíba, é um dos achados mais intrigantes do Nordeste. Essa rocha granítica abriga centenas de petróglifos, gravuras em pedra que variam de animais a seres humanos e até mesmo um suposto mapa estelar.

A origem e o significado desses petróglifos continuam sendo um mistério, desafiando os pesquisadores ao longo dos anos.

A história do Nordeste do Brasil é diversificada, e os vestígios de antigas cidades na região nos lembram da complexidade das civilizações que habitaram essa terra.

Imagem: Yandex/Reprodução

Da cultura marajoara na Ilha de Marajó às misteriosas inscrições da Toca da Tira Peia e à enigmática Pedra de Ingá, esses vestígios proporcionam uma janela fascinante para o passado.

Muito ainda precisa ser descoberto e compreendido sobre as culturas antigas, mas uma coisa é certa: o Nordeste brasileiro guarda segredos incríveis que intrigam arqueólogos, historiadores e entusiastas da história.

Preservar e estudar estas riquezas do patrimônio cultural do Brasil é ter a certeza de que compreenderemos melhor nosso presente com seus conhecimentos.

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Cemitério antigo é descoberto no Peru e impressiona por ser anterior ao império inca https://multiversonoticias.com.br/cemiterio-antigo-e-descoberto-no-peru-e-impressiona-por-ser-anterior-ao-imperio-inca/ Sun, 17 Sep 2023 21:19:04 +0000 https://multiversonoticias.com.br/cemiterio-antigo-e-descoberto-no-peru-e-impressiona-por-ser-anterior-ao-imperio-inca/

Local foi descoberto em uma área dominada pelos incas após a permanência do povoado conhecido como wari. Saiba mais!

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A compreensão dos primórdios da humanidade e o estudo de seu desenvolvimento social, cultural e tecnológico são pilares fundamentais para o avanço do conhecimento humano. Essa exploração do passado ancestral nos permite explorar as origens de muitos dos costumes e padrões que ainda moldam nossa sociedade e a maneira como vivemos.

Além disso, as antigas civilizações latino-americanas são especialmente interessantes, uma vez que essas civilizações experimentaram crescimento e declínio em períodos nos quais o continente em que se localizavam não era sequer conhecido por outras nações ao redor do mundo.

Por isso, qualquer descoberta relacionada aos povos antigos das Américas é extremamente valiosa para os pesquisadores, ainda mais se tratando de sociedades geograficamente próximas de nós.

Esse destaque torna-se ainda mais evidente com uma recente descoberta feita por arqueólogos acerca de um costume cultural de uma civilização predecessora dos incas, no Peru. Eles encontraram um cemitério do antigo povo wari.

Cemitério antigo, anterior aos incas, é descoberto no Peru

Foto: Ministério da Cultura do Peru/Reprodução

No norte do Peru, na região de Cajamarca, uma equipe de arqueólogos, composta por profissionais japoneses e peruanos, desenterrou um cemitério datado entre 800 e 1.000 anos d.C. Isso surpreende pela antecedência em relação aos incas, que surgiram entre 1438 e 1533 d.C.

A descoberta é especialmente importante para os historiadores, que buscam explorar a cultura de povos como os waris, também chamados huaris, que não estão entre as três civilizações antigas mais conhecidas da América: os incas, astecas e maias.

Durante a exploração, os arqueólogos encontraram um incrível complexo de câmaras de dois níveis, repletas de restos humanos. Além disso, encontraram uma grande quantidade de oferendas, como conchas, cerâmicas e instrumentos musicais, indicando um possível ritual religioso da civilização.

Porém, no espaço, não havia necessariamente um padrão cultural, com indícios de diversos tipos de cerimônias e crenças, segundo o arqueólogo Shinya Watanabe, da Universidade de Nanzan, no Japão.

Mais informações sobre os waris

A breve introdução sobre a cultura wari destaca sua importante influência política em povoados vizinhos, utilizando cerveja e alucinógenos para o controle da massa.

Sua estratégia, pouco desenvolvida, custou o fim da civilização, tomada pela ascensão do império inca, por volta de 1.100 d.C. Contudo, vale ressaltar que os incas não eram exatamente um povo centralizado em uma única cultura, seria mais adequado dizer que foram incorporados a outra sociedade em crescimento.

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Saiba qual foi a civilização mais duradoura da história https://multiversonoticias.com.br/saiba-qual-foi-a-civilizacao-mais-duradoura-da-historia/ Fri, 09 Jun 2023 19:19:34 +0000 https://multiversonoticias.com.br/?p=151443
Muralha da China

Egito, Mesopotâmia ou China: qual dessas foi a civilização mais longeva da história? Saiba mais sobre esse assunto.

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Muralha da China

As civilizações antigas do Egito, da China e da Mesopotâmia são frequentemente citadas como exemplos de sociedades duradouras, que perduraram por milhares de anos. No entanto, determinar qual delas durou mais tempo não é uma pergunta simples de responder, devido a vários fatores.

Egito
Imagem: DEA / G. DAGLI ORTI/De Agostini via Getty Images

Em primeiro lugar, historiadores e arqueólogos modernos não concordam com uma definição única de civilização, incluindo seu início e fim. Além disso, muitas dessas grandes civilizações tiveram períodos em que foram governadas por grupos estrangeiros, complicando a noção de continuidade.

Em segundo lugar, a cultura no início de uma civilização pode ter diferido da cultura no seu fim, levando alguns estudiosos a preferir falar de “culturas” e “tradições” em vez de “civilizações”.

No século passado, historiadores e arqueólogos costumavam rotular certas culturas como “civilizações” em parte para justificar os impérios coloniais europeus. No entanto, essa visão hierárquica das sociedades humanas foi sendo questionada ao longo do tempo.

Se considerarmos várias medidas, como o uso da escrita, o estabelecimento de cidades (originalmente definia uma “civilização”) e a continuidade de tradições, parece que a civilização chinesa pode ser a mais duradoura. No entanto, isso depende das definições utilizadas.

texto chinês
Texto chinês considerado o mais antigo já encontrado. Imagem: The History Collection / Alamy Stock Photo

Por exemplo, a escrita chinesa tem uma continuidade inquestionável ao longo de milênios, com formas dos mesmos símbolos ainda em uso atualmente. Porém, esse mesmo critério não pode ser aplicado em outras regiões, como as Américas, onde as primeiras formas de escrita datam de períodos mais recentes.

No caso da China, a arqueologia dos primeiros estados no território chinês sugere que sua civilização tem mais de 5.000 anos. No entanto, alguns historiadores argumentam que a China atual é muito diferente do seu passado para ser considerada uma civilização contínua.

Deus antigo
Deus assírio da Mesopotâmia. Imagem: Gilmanshin via Getty Images

O mesmo ocorre com o Egito e a Mesopotâmia. A civilização egípcia durou aproximadamente 3.500 anos, contando desde os primeiros faraós até a adoção do cristianismo. No entanto, o Egito foi governado por dinastias estrangeiras em certos períodos, e tanto os hieróglifos quanto a religião egípcia tiveram variações ao longo do tempo.

Na Mesopotâmia, a escrita suméria começou por volta de 3200 a.C., e a adoração aos deuses mesopotâmicos provavelmente persistiu até o século III d.C. Portanto, considerando essa medida, a Mesopotâmia pode ser considerada tão duradoura quanto o Egito.

Em suma, determinar a civilização que durou mais tempo é um desafio complexo. As definições de civilização, as mudanças culturais ao longo do tempo e as influências externas são aspectos que complicam essa questão. É importante reconhecer a diversidade e a complexidade dessas sociedades ao analisar sua longevidade histórica.

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Conheça 5 civilizações antigas que foram ESQUECIDAS pela história! https://multiversonoticias.com.br/conheca-5-civilizacoes-antigas-que-foram-esquecidas-pela-historia/ Sat, 29 Apr 2023 16:01:54 +0000 https://multiversonoticias.com.br/?p=132563
Petra - Nabateus

Nem todas as antigas civilizações são marcantes a ponto de serem famosas. Veja 5 das que foram praticamente esquecidas com o passar do tempo.

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Petra - Nabateus

As primeiras espécies ancestrais do homem habitaram o planeta há milhões de anos. A humanidade como conhecemos é composta pela espécie Homo sapiens, como é de conhecimento da maioria das pessoas, e surgiu entre 400 mil e 100 mil anos atrás.

Porém, o que poucos sabem, ou ao menos não se lembram, é que a verdadeira “evolução” da humanidade se deu a partir do momento em que os seres humanos deixaram de ser nômades e passaram a estabelecer vilas, e consequentemente sociedades.

No entanto, como bem sabemos, não foram todas as civilizações que perduraram ao longo dos milênios até os dias de hoje. Afinal de contas, houve diversas guerras, disputas e pragas que acabaram por dizimar muitas sociedades que já existiram, deixando para trás apenas alguns indícios de sua passagem pela Terra.

5 civilizações antigas praticamente esquecidas

A lista abaixo contém algumas das sociedades que foram quase esquecidas pela humanidade, ou que somente agora foram descobertas pelos cientistas. Confira:

Nabateus

Poucos sabem sobre os nabateus, porém, diversas pessoas já ouviram falar sobre a sua capital, a cidade de Petra. Esse povo é considerado por muitos como ancestral direto dos povos árabes. Sua localização é tida como composta pelos países da Jordânia e de Israel, sendo que eles viveram cerca de dois séculos d.C.

Petra - Nabateus
Fonte: aventurasnahistoria.uol.com.br

Sanxingdui

Em contraponto ao item anterior, da civilização de Sanxingdui – que viveu na atual cidade de Guanghan, China – sabe-se muito pouco. Quase não há vestígios dessa antiga civilização, porém, por meio de achados como figuras de bronze e algumas relíquias feitas de metais preciosos e joias, estima-se que essa civilização viveu por volta dos séculos 11 a 12 a.C.

Sanxingdui Bronze Heads
Fonte: pinterest.pt

Caral

Esse é um exemplo mais próximo para os brasileiros, pois é uma civilização que viveu ao nosso lado, na Cordilheira dos Andes, mas precisamente onde atualmente está o Peru. Porém, eles não chegaram a cruzar com os Incas, pois vieram um pouco antes deles.

Essa civilização possuiu um grande desenvolvimento na agricultura, comércio e educação. Isso pois há vestígios de que eles possuíam um grande conhecimento nos campos da astronomia e matemática. Ainda que sua existência tenha sido descoberta apenas alguns anos atrás, essa civilização viveu por volta de 3.000 a 1.800 anos a.C.

Caral
Fonte: Reprodução Twitter/@denis_1998

Aksum ou Axum

O reino de Aksum, ou Axum, é tido como pertencente à região que hoje compõe o país da Etiópia. São reconhecidos principalmente por serem comerciantes com a Índia e outros reinos mediterrâneos da época.

Porém, esse povo não resistiu ao surgimento do Islã, e principalmente à queda de Roma. Sendo assim, eles viveram por volta dos séculos I a VII d.C.

Aksum
Fonte: palmares.gov.br

Cucuteni

A cultura que dominava a região que hoje compõe países como Moldávia, Ucrânia e Romênia era conhecida como Cucuteni ou Trypillia. Essa cultura é conhecida por alguns historiadores como a que fundou as primeiras civilizações europeias.

A maior parte dos vestígios encontrados hoje são figuras, ferramentas e esculturas feitas em cerâmica, portanto, estes são considerados como os principais elementos desta sociedade. Sendo assim, pelo que se sabe atualmente, essa cultura teve ao menos um milênio de vida, sendo estimados como vividos entre 4.500 a 3.000 a.C.

Cucuteni
Fonte: Wikipedia.com

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Doutorandos descobrem civilização antiga no oceano Atlântico https://multiversonoticias.com.br/descoberta-civilizacao-antiga/ Tue, 28 Mar 2023 15:42:20 +0000 https://multiversonoticias.com.br/?p=119524
Cidade antiga.

Encontrar civilizações antigas gera muita animação no meio científico. Recentemente, pesquisadores encontraram uma cidade antiga por meio de magnetometria. Essa ferramenta possibilita a avaliação de áreas específicas sem a necessidade de escavações no local. Campo magnético pode sinalizar antiga civilização Doggerland é um local no mar que serve como referência para os barcos de pescas […]

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Cidade antiga.

Encontrar civilizações antigas gera muita animação no meio científico. Recentemente, pesquisadores encontraram uma cidade antiga por meio de magnetometria. Essa ferramenta possibilita a avaliação de áreas específicas sem a necessidade de escavações no local.

Campo magnético pode sinalizar antiga civilização

Doggerland é um local no mar que serve como referência para os barcos de pescas holandeses desde o século 17. De acordo com estudos, nesse local, existia civilização na época dos mesolíticos.

Embora fosse uma região rica em recursos ecológicos, acabou submersa após os períodos Paleolítico e Mesolítico. Com a expansão dos parques eólicos, essa é uma região de interesse para estudos.

A pesquisa foi desenvolvida pela Universidade de Bradford. E em meio às análises de territórios, eles identificaram um campo magnético que sugere o achado de civilizações soterradas.

O responsável pelo uso da tecnologia é o estudante de doutorado Ben Urmston. O seu objetivo de estudo é identificar alterações nos campos magnéticos para assim avaliar a presença de achados arqueológicos, evitando o processo de escavação.

Sobre o estudo, Urmston comenta:

“Pequenas alterações no campo magnético podem indicar alterações na paisagem, tais como áreas de formação de turfa e sedimentos, ou onde ocorreu erosão, por exemplo, em canais fluviais.

Como a área que estamos a estudar costumava estar acima do nível do mar, há uma pequena probabilidade de esta análise poder mesmo revelar provas de atividade de caçadores-coletores.

Poderíamos também descobrir a presença de vestígios, que são lixeiras que consistem em ossos de animais, conchas de moluscos e outro material biológico, que nos podem dizer muito sobre como as pessoas viviam.”

Os pesquisadores encontraram a antiga cidade por meio de magnetometria, mesmo recurso utilizado por empresas que realizam a extração de petróleo, gás e minerais. Assim, elas buscam identificar o terreno submerso antes da construção das bases.

Por sua vez, os chamados magnetômetros são semelhantes a torpedos que, acoplados aos cabos em navios, fazem a varredura do mar.

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