O mês de abril acabou de chegar e com ele vem um espetáculo protagonizado pelo Sol e a Lua, causando um eclipse solar.

Porém, esse não será o único fenômeno que poderemos ver no céu, pois uma chuva de meteoros está programada para acontecer ainda em abril.

Então, se você estiver interessado em olhar para o céu e ver com os próprios olhos esses acontecimentos, há uma bela oportunidade vindo aí.

E para nos manter atualizados sobre todas as datas em que tais fenômenos vão acontecer, a Giz Modo publicou detalhes sobre cada um desses eventos.

Tudo o que você precisa saber sobre esses espetáculos

Eclipse solar vai acontecer no dia 8 de abril, próxima segunda-feira – Imagem: Jongsun Lee/Unsplash/Reprodução

Eclipse solar: quando vai acontecer?

As informações divulgadas pela Giz Modo afirmam que o eclipse solar vai acontecer no próximo dia 8, isto é, na próxima segunda-feira.

Esse momento será marcado pela chegada da Lua Nova, mas mais do que isso, ela estará mais perto da Terra.

Graças a essa fase, a Lua estará do mesmo lado que o Sol, dificultando a visibilidade da Terra. Sabendo disso, é um ótimo momento para os entusiastas poderem ver melhor galáxias e aglomerados de estrelas.

Quanto ao eclipse, que acontecerá no mesmo dia, não será possível vê-lo do Brasil, a visão privilegiada desse fenômeno ficou disponível apenas para países da América do Norte. O jeito é dar uma olhada online.

Chuva de meteoros: mais detalhes

Tudo o que sabemos sobre a chuva de meteoros que acontecerá entre 22 a 23 de abril – Imagem: Fernando Rodrigues/Unsplash/Reprodução.

Enquanto isso, a chuva de meteoros está programada para acontecer durante a noite do dia 22 para o dia 23 de abril. Serão esperados mais de 20 meteoros por hora.

Os meteoros que veremos no céu são chamados de Líridas, essas rochas foram formadas pelo cometa ‘C/1861 G1 Thatcher’.

No entanto, assim como o eclipse solar não poderá ser assistido do Brasil, infelizmente, a chuva de meteoros também não.

A razão para isso acontecer é que, dentro desse período, a Lua estará muito próxima de sua fase cheia, impedindo diretamente a visualização do episódio por causa da luminosidade.

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O céu é o palco de diversos acontecimentos incríveis todos os anos, como eclipses, auroras boreais (nas regiões mais ao norte da Terra) e as famosas chuvas de meteoros.

Tais acontecimentos são registrados desde a antiguidade pelos povos antigos, e eram vistos como presságios ou simplesmente ação divina.

Por exemplo, na China Antiga, quando acontecia um eclipse solar, as pessoas acreditavam que, neste momento, um grande dragão atacava o Sol.

Para espantar a fera, as pessoas costumavam bater objetos de metal e até mesmo soltar fogos de artifício.

Agora, voltando para a atualidade, em 2024 haverá uma linda chuva de meteoros, um fenômeno chamado de Líridas pelos especialistas.

O evento deve ocorrer entre os dias 16 e 25 de abril, e aqueles que desejam apreciar o espetáculo devem permanecer atentos.

Como ver a chuva de meteoros com segurança

As Líridas ocorridas em 2020 – Imagem: Fayerwayer/Reprodução

As Líridas são um acontecimento astronômico de atividade moderada, e seu pico ocorrerá na noite do dia 22 de abril de 2024.

Nessa ocasião, as pessoas poderão visualizar até 18 meteoros caindo por hora, isso se as condições de visualização estiverem boas.

Ainda conforme os astrônomos, essa chuva de meteoros costuma acontecer todos os anos, e o evento se origina no cometa C/1861 G1 (Thatcher), avistado pela última vez em 1861. Estima-se inclusive que tal corpo celeste não retornará ao nosso sistema solar até 2276.

A maioria dos meteoros da categoria Lyrid nada mais são que partículas do mesmo tamanho que um grão de areia. Por isso, já se desintegram assim que fazem contato com a atmosfera terrestre.

Portanto, todo mês de abril, esses pedacinhos de rocha atingem nosso planeta e são praticamente eliminados por tal defesa, criando belíssimas faixas de luz visíveis em nossos céus.

Mas, atenção, neste ano, a observação pode ser afetada pela luminosidade da Lua Cheia. Apesar disso, o fenômeno ainda poderá ser visto.

Para otimizar a sua visualização, o mais recomendado é buscar um local com maior escuridão e clareza, preferencialmente com a vista ao horizonte desobstruída.

É necessário verificar as condições climáticas e o calendário lunar, de modo a garantir que o firmamento esteja plenamente limpo quando a chuva de meteoros começar.

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O início de 2024 reserva um espetáculo celestial imperdível para os entusiastas da astronomia ao redor do globo.

Esteja preparado para marcar no seu calendário os eventos astronômicos de janeiro, proporcionando uma experiência única a olho nu ou com instrumentos de observação básicos.

O destaque do mês fica por conta da chuva de meteoros Quadrântidas, que atingirá seu pico na noite de 3 para 4 de janeiro.

Embora a presença da Lua minguante possa dificultar a visualização dos meteoros mais fracos, os mais brilhantes prometem iluminar o céu com até 40 meteoros por hora, originados dos detritos deixados pelo cometa extinto 2003 EH1.

Outro evento imperdível ocorre em 12 de janeiro, quando Mercúrio atingirá sua maior elongação ocidental de 23,5 graus do Sol.

Esse será o momento ideal para observar o planeta, já que estará em sua posição mais elevada acima do horizonte antes do amanhecer.

Não perca a chance de localizá-lo como um ponto brilhante antes do nascer do sol. Utilizar aplicativos como Carta Celeste, Stellarium e SkyMap pode ser extremamente útil para identificar objetos no céu durante suas observações.

Principais eventos astronômicos de janeiro de 2024

Imagem: Petr Horálek/Reprodução

• 3/1 e 4/1: Pico da chuva de meteoros Quadrântidas.
• 4/1: Lua em Quarto Minguante;
• 11/1: Lua Nova; 12/01: Mercúrio em máxima elongação ocidental e periélio do cometa C/2022 E3 (ZTF).
• 19/1: Lua em Quarto Crescente; 25/01: Lua Cheia;
• 27/1: Conjunção planetária entre Mercúrio e Marte.

Prepare-se para um mês repleto de fascínio celestial e experiências únicas! Com a chuva de meteoros Quadrântidas e a máxima elongação ocidental de Mercúrio, janeiro de 2024 promete surpreender os observadores do céu.

Não se esqueça de marcar esses eventos incríveis em seu calendário e aproveitar a beleza do cosmos.

Que os céus estejam claros e as observações, inesquecíveis. Que estejam limpos e suas observações sejam espetaculares! Boas observações astronômicas!

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A chuva de meteoros Gemínidas é um espetáculo celeste fascinante que ocorre anualmente, oferecendo aos entusiastas da astronomia uma exibição única de luzes cintilantes no céu noturno.

O fenômeno ocorre geralmente em meados de dezembro, atingindo seu pico ao redor do dia 13 ou 14 desse mês.

Diferentemente de muitas outras chuvas de meteoros, as Gemínidas não são causadas por um cometa, mas sim pelo asteroide 3200 Faetonte.

Chuva de meteoros para se vislumbrar

A chuva de meteoros tem seu ápice em 14 de dezembro – Imagem: CNN Brasil/Reprodução

A peculiaridade das Gemínidas está na sua relação com o planeta Júpiter. Devido à impressionante massa, Júpiter exerce uma influência gravitacional significativa sobre o cinturão de asteroides, o que inclui o Faetonte.

À medida que a Terra orbita o Sol, a atração gravitacional de Júpiter perturba a órbita de Faetonte, fazendo com que esse asteroide deixe fragmentos ao longo de sua trajetória.

Quando a Terra atravessa a trilha de detritos espaciais, os fragmentos entram na atmosfera, resultando na espetacular chuva de meteoros Gemínidas.

E esse nome veio de onde?

O nome Gemínidas deriva da constelação de Gêmeos, a partir da qual os meteoros parecem se originar no céu.

Tal chuva é conhecida por produzir uma quantidade notável de meteoros brilhantes e coloridos, tornando-a uma das mais impressionantes do calendário astronômico.

O melhor momento para observar as Gemínidas geralmente é durante as horas mais escuras da noite, longe da poluição luminosa das áreas urbanas.

O pico da atividade meteorítica costuma ocorrer por volta da meia-noite, quando a constelação de Gêmeos está mais alta no céu.

Curiosamente, as Gemínidas têm uma ligação histórica com o asteroide Faetonte. Na mitologia grega, Faetonte era o filho do deus sol Hélio e tentou guiar a carruagem solar de seu pai, mas não conseguiu controlá-la, resultando em sua queda na Terra. Da mesma forma, o asteroide Faetonte deixa sua trilha de detritos à medida que se aproxima do Sol.

Um presente de Natal para os entusiastas

Em última análise, a chuva de meteoros Gemínidas é como um presente de Natal do universo para os entusiastas da astronomia, proporcionando um espetáculo magnífico para encerrar o ano.

Observar esses meteoros brilhantes cortando o céu estrelado é uma maneira incrível de apreciar a vastidão e a beleza do cosmos.

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Amantes da astronomia, preparem-se para uma experiência celestial incrível que está prestes a iluminar o céu noturno.

As estrelas vão dançar em uma sinfonia de luz e cor, e tudo isso é cortesia das deslumbrantes Geminídeas, a chuva de meteoros que promete encantar os observadores do céu.

Maior chuva de meteoros do ano

Imagine uma noite estrelada, em que cada piscar de olhos pode ser um vislumbre de uma estrela cadente fugaz.

Bem, essa mágica está prestes a acontecer com a chegada das Geminídeas, uma das chuvas de meteoros mais espetaculares do ano.

E a cereja do bolo? Este será o último espetáculo cósmico de 2023, então não perca a chance de testemunhar esse fenômeno celestial fascinante.

Um fenômeno astrológico ainda em 2023 – Imagem: Olhar digital/Reprodução.

O fenômeno

A magia das Geminídeas está intimamente ligada ao asteroide 3200 Faetonte, que desempenha o papel principal nesse espetáculo celeste.

Enquanto a maioria das chuvas de meteoros é associada a cometas, as Geminídeas são únicas, pois são originárias de um asteroide.

Faetonte é como o maestro cósmico, regendo a dança deslumbrante de meteoros que iluminam o céu.

Quando e onde acompanhar o evento?

O ápice desse espetáculo celestial está programado para ocorrer em torno dos dias 13 e 14 de dezembro, então marque essas datas em seu calendário astronômico.

Essa é a noite em que as Geminídeas atingirão seu pico, proporcionando um espetáculo de estrelas cadentes que pode rivalizar com qualquer show de fogos de artifício.

Agora, para aproveitar ao máximo tal experiência cósmica, aqui estão algumas dicas. Fuja das luzes urbanas e encontre um refúgio longe da cidade para evitar a poluição luminosa.

As Geminídeas brilham melhor em locais escuros e longe de nuvens, então uma noite clara e estrelada é o cenário ideal.

Traga um cobertor, um telescópio ou binóculos para uma visão mais detalhada e, claro, sua paciência.

A beleza desse espetáculo está na imprevisibilidade, então relaxe, olhe para o céu e deixe-se levar pela magia das Geminídeas.

Esta é sua oportunidade de se conectar com o cosmos de uma maneira única, testemunhando a última chuva de estrelas cadentes de 2023.

Não deixe que essa maravilha escape, e prepare-se para uma noite de contemplação celestial que ficará gravada em sua memória por muito tempo.

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Em uma cidade tranquila chamada Lysa nad Labem, na República Tcheca, algo verdadeiramente notável aconteceu recentemente. Kamil Bartošek, um influenciador digital e empreendedor experiente em criptomoedas, surpreendeu a todos ao fazer chover dinheiro, literalmente.

Ele lançou a impressionante quantia de 1 milhão de dólares, equivalente a cerca de 5 milhões de reais, de um helicóptero, deixando os moradores extasiados e ganhando a atenção global.

A ‘chuva de dinheiro’ que impressionou todo mundo

A ideia de lançar dinheiro de um helicóptero é, no mínimo, inusitada e impactante. Bartošek concebeu esse evento espetacular após criar um concurso desafiador. Os participantes foram convidados a desvendar um enigma complexo e, como prêmio, teriam a oportunidade de ganhar um milhão de dólares.

Mesmo com uma taxa de inscrição de 50 euros, mais de 20 mil pessoas se inscreveram, ansiosas para testar suas habilidades e conquistar essa generosa recompensa.

No entanto, o enigma se mostrou uma barreira quase intransponível. Nenhum dos participantes conseguiu decifrá-lo com sucesso, deixando Bartošek em um dilema. Ao invés de desistir do concurso ou guardar o dinheiro para si, ele optou por uma rota única e altruísta.

Conforme relatado em jornais respeitáveis, como “El Universal” e “El Tiempo”, Bartošek enviou um e-mail a todos os concorrentes, convocando-os a se reunirem em um campo aberto, onde o dinheiro seria literalmente lançado de um helicóptero. Veja o vídeo abaixo:

Esse ato surpreendente foi um esforço de Kamil Bartošek para estimular o interesse em criptomoedas e educar os participantes sobre questões financeiras.

Ao compartilhar essa notícia nas redes sociais, o influenciador despertou expectativas, questionando: “Então, a chuva de dinheiro já aconteceu? O que você acha?”.

Além de ser um investidor bem-sucedido em criptomoedas e tecnologia, Kamil Bartošek demonstrou ser um filantropo de coração generoso. Ele também anunciou que uma parte do dinheiro arrecadado com as taxas de inscrição será doada para instituições de caridade.

Essa atitude altruísta aumenta ainda mais a admiração por sua personalidade única e sua determinação em promover o bem-estar financeiro de outras pessoas.

Num mundo onde a riqueza muitas vezes parece distante e inalcançável para a maioria, Kamil Bartošek trouxe alegria e esperança de prosperidade para a cidade de Lysa nad Labem.

Sua “chuva de dinheiro” não foi apenas um evento memorável, mas uma lição sobre a importância da generosidade e do compartilhamento.

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Imagine um cenário em que os céus não apenas derramam gotas de água, mas também joias preciosas, cintilantes e reluzentes.

Agora, imagine que essas joias são diamantes, uma das pedras preciosas mais cobiçadas em todo o mundo. Parece impossível, mas essa chuva ocorre, no entanto, bem longe dos meros terráqueos.

Esse fenômeno impressionante ocorre em Urano e Netuno. Nessas regiões profundas, a pressão é tão intensa que o carbono presente, normalmente na forma de metano, pode ser submetido a transformações químicas que resultam na formação de pequenos diamantes.

Entenda como acontece a chuva de diamantes

Imagem: NASA/Reprodução

O fenômeno da chuva de diamantes em Netuno e Urano ocorre devido a um processo no qual as altas pressões e temperaturas nas camadas internas desses planetas gigantes de gelo e gás podem causar a formação de diamantes que, eventualmente, caem em direção ao núcleo.

À medida que esses diamantes se formam, eles se tornam densos o suficiente para superar as forças de flutuação e começam a afundar em direção às camadas mais internas do planeta.

Cerca de quatro décadas atrás, a ideia de diamantes caindo em planetas gigantes de gelo foi proposta. No entanto, somente em 2017 uma equipe de cientistas alemães e americanos conseguiu confirmar essa teoria.

Usando simulações de computador, os pesquisadores demonstraram que as condições nas camadas internas de Urano e Netuno eram propícias para a formação de diamantes.

Esse conceito foi discutido no podcast da NASA, onde a astrofísica Naomi Rowe-Gurney explicou mais detalhadamente o estado atual dessa concepção teórica.

“Dentro do planeta, quando está muito quente e muito denso, esses diamantes se formam e se acumulam, e depois ficam ainda mais pesados. E isso significa que eles chovem na atmosfera. Mas não é a chuva que vemos aqui porque essas pressões são extremas e você nunca pode chegar lá como humano. Portanto, mesmo que esses diamantes existam, nunca poderíamos ir buscá-los”, explicou a cientista.

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O fascínio humano pelas maravilhas do Universo visíveis no céu noturno nos acompanha desde os primórdios da sociedade. Afinal, os espetáculos cósmicos são verdadeiramente impressionantes quando estão ao alcance dos olhos, especialmente por se tratarem de fenômenos raros ou, no mínimo, incomuns.

Dentre os incríveis eventos de noites claras, estão as chuvas de meteoros, popularmente conhecidas como estrelas cadentes. A recorrência desse fenômeno desperta grande interesse na comunidade científica e astronômica, sendo tão famoso que até mesmo observadores iniciantes são atraídos.

No entanto, informações precisas sobre como observar esse evento são um tanto escassas. Como resultado, muitos desses iniciantes acabam perdendo a oportunidade de maravilhar-se com a chuva de meteoros. Portanto, é importante seguir algumas dicas para não perdê-las.

Saiba como assistir à maior chuva de meteoros do ano

Foto: Nazarii Neshcherenskyi/iStock/Reprodução

A chuva de meteoros Perseidas ocorre pelo menos uma vez por ano e chama a atenção de um público interessado em astronomia.

Neste ano, 2023, o fenômeno presenteará os sortudos com uma linda imagem do céu noturno, com luzes rápidas e incríveis que atravessarão a atmosfera terrestre, trazendo um verdadeiro espetáculo.

Saiba a seguir como não perder o evento: listamos algumas dicas exclusivas e os principais erros cometidos pelos novatos em observação astronômica.

1. Tenha expectativas realistas

Muitas pessoas são atraídas por essas aparições devido à expectativa criada pela divulgação midiática, na qual, geralmente, é mencionada a possibilidade de avistar centenas de estrelas cadentes no céu. No entanto, a realidade nem sempre corresponde a essa expectativa.

Na verdade, somente algumas dezenas de meteoros são visíveis enquanto atravessam a atmosfera. Isso ocorre em áreas com um céu claro e sem poluição luminosa. Portanto, não crie expectativas excessivas para evitar decepções, visto que o evento ainda é espetacular de qualquer maneira.

2. Procure locais menos populares

Grande parte dos observadores sente desconforto quando a tão esperada noite chega. Isso acontece devido à alta concentração de pessoas em certas áreas urbanas, como parques e sítios. Portanto, para vivenciar uma experiência mais relaxante e íntima, tente se afastar dos grandes centros.

3. Locais de escuridão total são ideais

Infelizmente, até mesmo cidades pequenas possuem poluição luminosa capaz de ofuscar as estrelas no céu noturno, quanto mais um meteoro. Pensando nisso, procure por um local afastado, onde a escuridão seja total, para aumentar ainda mais suas chances de avistar as Perseidas.

4. Uso de lentes ampliadoras

Muitas pessoas acreditam que usar telescópios e binóculos pode ajudar na observação. A verdade, porém, é que isso pode atrapalhar completamente sua experiência.

Além de procurar o local ideal, o melhor a fazer é ter uma visão ampla do céu. Não há um local específico para a chuva de meteoros aparecer, já que ela pode ocorrer à sua esquerda ou direita. Portanto, mantenha o maior campo de visão possível.

5. Tente ficar confortável

Um dos principais motivos para desistir de observar o fenômeno é que as pessoas sentem dores no pescoço ao ficarem olhando para cima. No entanto, o ideal é se sentar em uma cadeira, preferencialmente reclinável, e apenas aguardar pelo espetáculo

6. Achar que estrelas cadentes são lentas

Outro erro comum é esperar que as estrelas cadentes passem com tempo de sobra para visualização. Apesar disso, a entrada dos meteoritos na atmosfera é rápida e pode durar uma fração de segundos, permaneça atento (a).

7. Perder a data e hora da melhor noite de observação

Muitos acreditam que o espetáculo se inicia após o pôr do Sol ou em qualquer data, o que não é uma realidade. As noites de pico do Perseidas ocorrerão entre 12 e 13 de agosto, embora estejamos passando por seu rastro desde 14 de julho. Além do mais, o melhor horário de visualização ocorre entre 22h da noite e 4h da manhã. Tenha paciência!

8. O café será seu companheiro fiel

Para não perder o show de luzes, que ocorre durante a madrugada, é melhor se manter acordado(a). Portanto, prepare sua térmica de café e tente não dormir cedo, pois não é sempre que podemos prestigiá-lo.

9. Aproveite, não fotografe

Achar que pode tirar uma foto incrível das estrelas cadentes é muito comum para os mais iniciantes. No entanto, além de perder a amplitude do seu campo de visão, você pode se frustrar em não conseguir bater uma boa foto.

10. Largue o celular

Embora pareça quase impossível na era digital, os smartphones podem atrapalhar completamente a experiência de ver o Perseidas. Isso ocorre porque o brilho do dispositivo pode afetar a adaptação dos olhos à escuridão, que geralmente acontece após cerca de trinta minutos sem distrações luminosas.

Gostou das dicas? Tente segui-las à risca para não perder esse espetáculo cósmico que os astrônomos tanto apreciam.

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O Universo, em toda a sua infinidade, é uma fonte inesgotável de descobertas e fenômenos espetaculares, admirados pelos seres humanos há milênios. Muitos eventos cósmicos e corpos celestes possuem grande significado para a humanidade, além de proporcionarem uma visão profunda sobre o espaço que nos cerca.

Embora não seja uma busca constante da população em geral, os eventos observados no céu noturno fascinam qualquer um. Por isso, fenômenos como um eclipse, uma conjunção planetária ou até mesmo a visão de estrelas são aguardados ansiosamente por muitos, devido à sua beleza incomparável.

Agora, um evento astronômico muito aguardado desperta a empolgação humana ao se apresentar em um espetáculo de luzes dançantes no céu. Uma chuva de meteoros, que pode ser vista de muitos lugares, está acontecendo neste exato momento.

Chuva de meteoros Perseidas está acontecendo neste exato momento

Foto: Pexels/Reprodução

Nesta época do ano, entre julho e agosto, o planeta Terra está passando por uma nuvem de detritos cósmicos, deixada no espaço pelo rastro do cometa conhecido como “Swift-Tuttle“. Todo ano, passamos por um local como esse, cruzando a órbita do cometa, que leva 133 anos para dar uma volta completa em torno do Sol.

Infelizmente, não veremos este cometa tão cedo, já que sua última aparição ocorreu no início da década de 90. Ainda assim, podemos contemplar as estrelas cadentes que sucedem sua passagem.

Embora sejam chamadas estrelas, na realidade, a luz e calor que observamos são o resultado da passagem de um detrito sólido pela nossa atmosfera terrestre. Esse fenômeno manifesta-se através do atrito gerado pelo contato da rocha veloz com os componentes do ar.

E quer saber o melhor? O evento é visível a olho nu e ocorrerá entre 17 de julho e 24 de agosto, tendo um pico de passagens no segundo fim de semana de agosto, com quase 100 aparições de meteoros por hora, no ápice!

Como observar o espetáculo de luzes?

A poluição luminosa, resultante da iluminação artificial da Terra proveniente de lâmpadas e lanternas, impede uma visualização adequada do céu noturno. Portanto, a melhor alternativa é fazer a observação durante a madrugada, quando a maioria das luzes está apagada.

Além disso, é importante estar em um local com a menor poluição atmosférica possível, afastando-se de grandes metrópoles. Ainda é aconselhável ficar por um tempo observando o céu, para que os olhos se acostumem com a escuridão.

Onde será visível e qual é o melhor dia para assistir ao evento?

Infelizmente, a chuva de meteoros só poderá ser vista no Hemisfério Norte da Terra, sendo pouco visível nas regiões do Nordeste e Norte do Brasil.

O melhor dia para a observação será entre 12 e 13 de agosto ou até mesmo no dia 16 do mesmo mês, quando a Lua estará em sua fase de Lua Nova, com brilho muito baixo, evitando a interferência de luz.

De toda forma, visível ou não, o evento próximo à constelação de Perseu é magnífico e traz reflexões acerca da grandiosidade e beleza do nosso Universo.

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A chuva é um fenômeno natural ao qual estamos acostumados. Ela é importante para o abastecimento de água, plantio e resfriamento do planeta. Em alguns momentos, ela aparece em diferentes formas – leves, torrenciais ou granito -, porém, um fenômeno diferente tem sido estudado por cientistas: a chuva de diamantes em alguns planetas.

Chuva de diamantes é uma realidade em Netuno

Um dos elementos principais do estudo é a diferença entre os planetas. Ambos possuem semelhanças como a sua temperatura gelada, porém, eles apresentam formas diferentes de refletir o brilho.

Netuno tem o seu brilho por conta das altas temperaturas no núcleo, enquanto Urano reflete a luz que recebe do Sol. Durante os estudos sobre a composição do planeta, os cientistas caracterizaram alguns pontos importantes.

Eles observaram que além da atmosfera de hidrogênio e hélio, há fluidos ricos em água, amônia e metano. Nos núcleos rochosos, também é possível haver precipitações de diamantes.

Porém, a principal questão que diferencia esses dois planetas é a possibilidade e a impossibilidade da chuva de diamantes. Isso porque Netuno possui condições favoráveis, e Urano não.

Assim como a queima de meteoros na atmosfera, as chuvas proporcionariam energia em forma de calor. Isso por conta do atrito das pedras no manto gasoso.

Urano não seria compatível com a chuva devido ao ponto de congelamento do carbono. Para a formação do diamantes, é necessária a separação de carbono e hidrogênio.

Os pesquisadores ainda não sabem com clareza como a chuva de diamantes aumenta a temperatura dos planetas. Entretanto, essa descoberta pode explicar o calor interno de Netuno.

Os próximos estudos deverão realizar outros cálculos de congelamento para confirmar. O mais recente foi publicado na revista Nature Communications.

Embora esse fenômeno pareça interessante de assistir, além da distância desses planetas da Terra, esse é um acontecimento muito raro. As únicas missões para Urano e Netuno foram realizadas em 1997 e 1980, mas novas missões estão programadas para 2038.

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