No mundo moderno, o desenvolvimento de inteligências artificiais (IA) está cada vez mais avançado, ao ponto de indivíduos como Elon Musk e Steve Wozniak pedirem restrições em relação as elas. 

O caso do ChaosGPT, versão modificada do ChatGPT da Open AI, viralizou nas redes sociais. Recentemente, um vídeo no qual o usuário solicita ao chatbot um plano para cinco objetivos foi publicado no YouTube e circulou bastante.

Os pedidos foram: destruir a humanidade, dominar o mundo, causar caos e destruição, controlar a humanidade por meio da manipulação e alcançar a imortalidade. 

Além disso, o usuário solicitou que o ChaosGPT fosse executado em modo contínuo, possibilitando que a IA trabalhasse para sempre e tomasse suas próprias decisões. Confira o vídeo: 

Comunidade científica em aerta ao treinamento de inteligência artificial

Ao assistirem esse vídeo, muitas pessoas estão considerando a resposta do programa como um passo a frente no refinamento da tecnologia.

Uma pessoa chegou a abrir uma conta no Twitter para o ChaosGPT, onde são tratados temas como a Bomba do Czar da antiga União Soviética, assim como a eliminação dos humanos, que estão “entre as criaturas mais destrutivas e egoístas que existem”.

Por essa razão, cada vez mais os pesquisadores se atentam a esses avanços rápidos das inteligências artificiais. No final do mês de março, um conjunto de especialistas em tecnologia, como Elon Musk e Steve Wozniak, assinaram uma carta pública solicitando a redução do treinamento de inteligência artificial. 

Na carta, eles pedem seis meses de paralisações para que as empresas desenvolvam protocolos de segurança e medidas que garantam que todo esse desenvolvimento não terminará mal. 

Nesse sentido, Eliezer Yudkowsky, pesquisador e autor de IA, desenvolveu um artigo para revista Time no qual alerta sobre os perigos de uma IA mal administrada.

“Muitos pesquisadores mergulhados nessas questões, inclusive eu, preveem que o resultado mais provável da construção de IA sobre-humanamente inteligente, em circunstâncias semelhantes às de hoje, é que literalmente todos na Terra morrem”, afirmou Yudkowsky.

Além disso, o pesquisador diz que “a IA não se importa conosco ou com a vida senciente em geral”.

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