Quando se fala em Coreia do Norte, a primeira imagem que vem à mente geralmente envolve isolamento, controle estatal e segredos guardados a sete chaves.

O que poucos sabem é que o país possui, sim, um mercado de celulares em funcionamento, mas o que parece ser um simples smartphone esconde uma realidade tecnológica distorcida: um sistema de vigilância digital tão avançado quanto opressivo, que transforma cada aparelho em uma ferramenta do Estado.

Neste cenário, os smartphones norte-coreanos funcionam muito além da comunicação. Eles são projetados desde a fábrica para monitorar, limitar e censurar.

Neste artigo, exploramos os bastidores dessa tecnologia controlada, desde as fábricas fantasmas até os aplicativos aprovados manualmente, e o que isso revela sobre a vida dentro de um dos regimes mais fechados do planeta.

Um celular que promete voar, mas só na propaganda

Entre os modelos disponíveis no país está o Arirang 151, que conta com câmera, bateria removível e até entrada para teclado externo.

Lançado com alarde pela mídia estatal, ele simboliza a suposta “autossuficiência tecnológica” do país. No entanto, como a maioria dos celulares da Coreia do Norte, esse modelo não está disponível fora de suas fronteiras e, provavelmente, nem foi realmente fabricado lá.

Arirang 151 (Foto: Reprodução)

Na prática, esses aparelhos são versões rebatizadas de celulares chineses de baixo custo, como o Uniscope U1201, importados e adaptados com sistemas operacionais personalizados, criados especificamente para bloquear qualquer possibilidade de comunicação livre ou acesso à internet.

Apesar de hoje existir uma rede móvel local, os telefones celulares só chegaram à Coreia do Norte em 2008. Antes disso, a comunicação era feita quase exclusivamente por linhas fixas, controladas pelo governo.

Uma tentativa anterior, entre 2002 e 2004, foi encerrada de forma abrupta após um atentado contra Kim Jong-il, levando ao cancelamento coletivo do serviço, uma medida típica do regime.

A rede que foi tomada pelo governo

A infraestrutura atual de telefonia, chamada Koryolink, foi inicialmente construída pela empresa egípcia Orascom. Com o tempo, a rede foi expropriada pelo governo, que passou a utilizá-la de acordo com seus próprios critérios.

Hoje, a rede cobre apenas algumas regiões e ferrovias do país. As chamadas são limitadas ao território nacional, não há internet e todos os números possuem o mesmo prefixo.

Em vez de conexão global, os aparelhos acessam a Kwangmyong, uma rede interna com cerca de 5 mil sites censurados e sancionados pelo Estado.

Fábricas de fachada e smartphones rebatizados

Em 2014, imagens de Kim Jong-un visitando uma suposta fábrica de smartphones ganharam destaque na mídia local. O modelo apresentado, AS1201, foi descrito como um produto 100% nacional. No entanto, especialistas identificaram o aparelho como uma cópia de um modelo chinês.

Outros celulares, como o Arirang 171 e o Samtong 8, seguem o mesmo padrão: hardware importado, aparência modernizada e sistema operacional rígido.

A Coreia do Norte, na verdade, não fabrica smartphones do zero; apenas customiza o software com foco em censura e vigilância.

Android modificado: jogos, mas com controle total

Os celulares norte-coreanos rodam versões modificadas do Android, repletas de restrições. Um exemplo analisado por pesquisadores alemães, o Pyongyang 2407, revelou um sistema altamente limitado, sem loja de aplicativos ou conectividade externa.

Curiosamente, esses aparelhos vêm recheados de jogos pré-instalados — como múltiplas versões de Angry Birds, cópias de Candy Crush, um emulador de Super Mario Galaxy e até um app para espantar insetos com sons. O motivo? Não é possível baixar novos aplicativos. A única forma de adquirir um novo app é pessoalmente, em uma loja física de aplicativos.

Aplicativos vendidos em balcões, com censura incluída

Na loja de aplicativos da Coreia do Norte, os apps são instalados diretamente no aparelho a partir de um computador. Esses balcões funcionam dentro de supermercados ou lojas de eletrônicos, e cada aplicativo precisa ser aprovado pelo governo. Se o app não tiver a devida assinatura digital, ele simplesmente não é executado pelo sistema.

Mas não para por aí: todos os arquivos, sejam fotos, músicas ou aplicativos, precisam ter uma assinatura criptografada para funcionar. São dois tipos:

• Nata Sign: assinatura oficial emitida pelo governo;
• Self Sign: assinatura gerada automaticamente pelo celular para arquivos criados no próprio dispositivo.

Se um arquivo não tiver uma dessas assinaturas, será apagado automaticamente ao ser acessado.

Red Flag: o espião invisível

Para garantir que o sistema permaneça intacto, os celulares vêm com um programa chamado Red Flag, que roda constantemente em segundo plano.

Ele registra uma captura de tela toda vez que um aplicativo é aberto, armazenando as imagens em uma pasta oculta, acessível apenas por técnicos do governo.

Há ainda um app chamado Trace Viewer, que permite ao usuário apenas ver que está sendo monitorado, mas sem acesso ao conteúdo armazenado.

A presença desse software serve como um lembrete constante de que a privacidade não existe nos celulares norte-coreanos.

Tecnologia feita para controlar, não conectar

Na Coreia do Norte, os celulares não representam liberdade nem inovação. Ao contrário, são instrumentos de controle estatal.

Mesmo com visual moderno e recheados de jogos, os smartphones norte-coreanos são dispositivos projetados para vigiar, censurar e restringir.

Na prática, isso significa que até um simples jogo de Angry Birds pode fazer parte do sistema de vigilância digital mais extremo do mundo.

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Com o passar do tempo, é comum que dispositivos Android apresentem lentidão e travamentos frequentes. No entanto, não é preciso substituir seu aparelho imediatamente. Existem estratégias eficazes que podem otimizar o desempenho sem grandes esforços.

Assegurar que seu smartphone funcione de forma rápida e eficiente pode ser mais simples do que parece. A seguir, apresentamos um conjunto de dicas que irão ajudá-lo a aproveitar melhor os recursos de seu dispositivo.

6 truques que deixarão seu Android mais rápido

Foto: iStock

Como em um passe de mágica, seu celular Android ficará mais rápido e com melhor desempenho seguindo estas dicas:

1. Aproveite o modo escuro

Os aparelhos que operam com Android 10 ou superior têm a opção do modo escuro. Além de diminuir o cansaço visual, ele reduz significativamente o consumo de energia, resultando em um aparelho mais eficiente.

2. Organize a tela inicial

Desative a adição automática de ícones na página inicial ao instalar novos aplicativos. Para isso, pressione uma área vazia da tela e ajuste nas configurações. Menos ícones na tela inicial tornam o aparelho mais ágil.

3. Modo “Não Perturbe”

Ativar o modo “Não Perturbe” elimina distrações desnecessárias, como vibrações e sons. Isso não apenas aumenta sua concentração, mas também potencializa o uso eficiente do telefone.

4. Mantenha o software atualizado

Atualizações de software são cruciais para corrigir bugs e melhorar o desempenho do Android. Verifique se o dispositivo está conectado ao Wi-Fi antes de iniciar o processo, garantindo estabilidade durante a atualização.

5. Controle manual de brilho

Gerenciar manualmente o brilho da tela pode poupar sua bateria e melhorar a performance do celular. Ajuste o brilho para menos de 50% e evite o modo automático, pois consome mais energia.

6. Otimize o uso dos aplicativos

Utilize a funcionalidade de bateria adaptativa, que ajusta o consumo de energia conforme o uso dos aplicativos. Esta configuração pode prolongar a carga e garantir maior eficiência ao seu dispositivo.

Seguindo essas dicas, seu Android funcionará de forma mais fluida e permanecerá atualizado por mais tempo, prolongando sua vida útil e eficiência.

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A Starlink, atualmente uma divisão de tecnologia da SpaceX, acaba de anunciar uma parceria global com a T-Mobile que promete revolucionar a forma como a internet móvel é acessada, especialmente em regiões remotas do Brasil.

O serviço, que utilizará satélites para fornecer conexão onde não há infraestrutura de rede tradicional, terá início com testes a partir de julho de 2025.

A iniciativa visa eliminar as barreiras de conectividade que ainda afetam milhares de brasileiros, levando internet de alta velocidade e baixa latência a áreas historicamente sem cobertura. A parceria também envolve operadoras como Verizon, AT&T e outras parceiras internacionais.

Starlink: veja a lista de celulares compatíveis

Starlink (Foto: iStock)

A Starlink divulgou oficialmente os primeiros celulares compatíveis com o novo serviço de conectividade via satélite. Confira os modelos confirmados até o momento:

Apple

• iPhone 14
• iPhone 15
• iPhone 16

Google

• Pixel 9

Motorola

• Razr (2024)
• Razr Plus (2024)
• Moto Edge
• Moto G Power 5G (2024)

Samsung

• Galaxy A14 até A54
• Galaxy S21 até S25
• Galaxy Z Flip 3 até Z Flip 6

Importante: para garantir o melhor desempenho com a internet via satélite da Starlink, é essencial manter os dispositivos atualizados com as versões mais recentes do sistema operacional.

Expansão e novos dispositivos compatíveis a caminho

Segundo a própria Starlink, a lista de celulares compatíveis será ampliada nos próximos meses, à medida que novos modelos forem lançados.

Há rumores da inclusão do Galaxy Edge e do futuro iPhone 17, reforçando a intenção da empresa de universalizar o acesso à internet via satélite para o maior número possível de usuários.

Testes preliminares da rede da Starlink mostram excelente desempenho em velocidade e baixa latência, mesmo em áreas sem infraestrutura de fibra ou 4G.

A tecnologia é vista como uma solução estratégica para levar educação, saúde e inclusão digital a comunidades rurais, indígenas, ribeirinhas e outras localidades historicamente desconectadas.

Em comunicado, a T-Mobile destacou que esta é uma iniciativa histórica com potencial de transformar a qualidade de vida em áreas isoladas, levando tecnologia de ponta a todos os cantos do país.

O futuro da internet móvel no Brasil

A parceria entre Starlink e T-Mobile marca um novo capítulo na evolução da internet móvel no Brasil, com foco na democratização do acesso, ampliação da cobertura celular e inovação em conectividade satelital.

Se você mora em uma região com sinal instável ou sem cobertura de rede, a internet via satélite da Starlink pode ser a solução definitiva a partir de 2025.

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Nos últimos anos, os celulares Redmi se consolidaram como uma das opções mais procuradas no Brasil, especialmente pela linha Redmi Note. Esses aparelhos, comumente vistos como de ótimo custo-benefício, demandam atenção para garantir uma compra vantajosa.

Em 2025, é essencial considerar fatores como preço e impostos antes de adquirir seu modelo favorito.

Antigamente, era comum adquirir celulares Redmi importados por preços mais baixos. Contudo, novas políticas comerciais mudaram este cenário.

Os impostos de importação e o ICMS aumentaram os custos dos aparelhos, exigindo análises mais detalhadas para evitar surpresas desagradáveis. Portanto, estar bem informado é crucial para fazer a melhor escolha.

O que considerar ao comprar um Redmi?

Os celulares da marca, por ultrapassarem os US$ 50, sofrem uma carga de 60% em impostos de importação. Além disso, o ICMS, que varia conforme a localidade, pode chegar a 20%, tornando essencial calcular antecipadamente o valor extra que será pago.

Ferramentas como a calculadora oficial de compras internacionais da Receita Federal podem auxiliar nesse processo.

Garantia e suporte: o diferencial dos modelos nacionais

Uma desvantagem dos produtos importados é a falta de garantia e suporte oficial. Isso pode complicar a resolução de problemas caso o aparelho apresente falhas.

Por outro lado, modelos adquiridos no Brasil têm garantia de 90 dias, além de possíveis extensões oferecidas pelos fabricantes. Assim, ponderar entre o risco da importação e a segurança do mercado nacional é fundamental.

Modelos recomendados em 2025

Para quem está indeciso sobre qual modelo da marca escolher, listamos os melhores celulares Redmi em 2025.

Redmi Note 14 é uma opção intermediária da linha. (Foto: Divulgação/Xiaomi)

1. Redmi Note 14 Pro

O Redmi Note 14 Pro é um intermediário premium com câmera principal de 200 MP. Equipado com o processador MediaTek Dimensity 7300 Ultra e bateria de 5.110 mAh, ele é ideal para tarefas diárias e jogos.

Para quem busca mais desempenho, o Note 14 Pro Plus traz recargas de 120 W e processador Snapdragon.

2. Redmi Note 14

Para quem prefere um intermediário mais econômico, o Redmi Note 14 oferece conectividade 5G e desempenho satisfatório com o processador MediaTek Dimensity 7025 Ultra. Sua câmera principal de 108 MP e bateria de 5.110 mAh garantem uma boa experiência para o usuário médio.

3. Redmi 14C

No segmento de entrada, o Redmi 14C se destaca por seu processador MediaTek Helio G80, ideal para tarefas simples.

Apesar do preço acessível, oferece câmera principal de 50 MP e ampla tela de 6,88 polegadas. Com uma bateria de 5.160 mAh, é uma opção econômica e eficaz.

Portanto, ao considerar a compra de um celular Redmi em 2025, é vital analisar suas necessidades e orçamento. Optar por um modelo nacional pode oferecer mais segurança, enquanto a importação pode ser vantajosa com os devidos cálculos.

Seja qual for sua escolha, os modelos listados são investimentos promissores para o próximo ano.

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A popularidade das películas para câmeras de celulares, especialmente para iPhones, tem crescido nas ruas e na internet. No entanto, tais acessórios podem não ser a proteção ideal que prometem, segundo Luca Pucci, especialista em tecnologia.

Em um alerta publicado nas redes sociais, ele destaca os motivos pelos quais devemos evitar esse tipo de proteção.

As lentes dos iPhones, por exemplo, já são fabricadas com materiais de alta resistência, como a safira. Esse elemento é notoriamente durável, o que reduz a necessidade de uma camada adicional de proteção.

Portanto, a instalação de películas pode não oferecer os benefícios esperados pelos consumidores.

Por que dispensar as películas?

Para muitos, a película parece ser uma solução de proteção prática e acessível. No entanto, Luca Pucci argumenta que a maioria desses produtos é feita de plástico ou vidro de qualidade inferior.

Isso pode afetar diretamente a qualidade das fotos, criando embaçamentos e reduzindo a nitidez e o brilho.

Portanto, mesmo que as películas prometam proteção, a verdade é que elas podem fazer mais mal do que bem. Manter a confiança nos materiais de fabricação originais pode ser a melhor escolha para preservar a qualidade das fotos.

Segurança e proteção no uso do iPhone

Agora que você sabe mais sobre o assunto, é fundamental considerar os prós e contras antes de adquirir qualquer acessório para o seu celular.

Embora as películas possam parecer uma escolha segura, elas podem não ser a melhor opção se a qualidade das fotos e a resistência inerente das lentes forem priorizadas.

Além de orientar sobre películas, Luca Pucci oferece o “Curso iPhone Seguro”, que ensina como proteger dispositivos contra roubos e golpes. Com dicas valiosas, o curso é essencial para quem deseja manter seu iPhone seguro e funcional.

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Com a rápida evolução dos smartphones, muitos usuários se veem trocando seus aparelhos por modelos mais novos com frequência. Contudo, isso não significa que os celulares antigos não tenham mais utilidade.

Pelo contrário, eles podem ser reciclados de maneiras criativas, prolongando sua vida útil e oferecendo vantagens práticas.

No Brasil, onde os furtos de celulares são frequentes, possuir um aparelho reserva pode ser uma estratégia eficaz de segurança. Este dispositivo adicional não apenas proporciona uma camada extra de proteção, mas também pode ser útil em situações de emergência, aumentando a conveniência do dia a dia.

Novas utilidades para celulares antigos

Existem várias maneiras de dar uma vida nova a smartphones velhos e impedir que fiquem jogados na gaveta até o fim de sua vida útil. Confira algumas opções abaixo,

1. Transformação em câmeras de segurança

Outra opção é converter celulares antigos em câmeras de segurança. Com aplicativos adequados, esses dispositivos podem monitorar remotamente diferentes áreas da casa, proporcionando vigilância adicional sem custos elevados.

2. Dispositivos para navegação GPS

Uma maneira eficaz de utilizar celulares antigos é transformá-los em navegadores GPS. Isso ajuda os motoristas a economizarem a bateria de seus smartphones principais enquanto estão na estrada, garantindo que o dispositivo principal esteja disponível para outras funções importantes.

3. Unidades de armazenamento de dados

Outra aplicação prática para esses dispositivos é utilizá-los como unidades de armazenamento de dados. Eles podem guardar documentos, fotos ou músicas, liberando espaço no celular principal sem comprometer seu desempenho.

4. Segurança financeira

Com o aumento dos crimes cibernéticos, muitos optam por usar um celular exclusivo para transações bancárias. Conhecido como “Celular do Pix”, este aparelho é mantido em casa e usado apenas para operações financeiras, reduzindo o risco de fraudes em caso de roubo do celular principal.

5. Integração com sistemas de automação

Smartphones antigos podem ser integrados a sistemas de automação residencial, atuando como centros de controle para dispositivos inteligentes. Isso permite gerenciar lâmpadas, termostatos e outros aparelhos conectados, facilitando as tarefas diárias.

Os celulares antigos oferecem uma gama de possibilidades que vão além do mero descarte. Desde aumentar a segurança pessoal até facilitar a automação residencial, esses dispositivos podem ser reaproveitados de maneira eficaz, contribuindo para uma vida mais prática e segura.

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Com a rápida evolução tecnológica, muitos celulares acabam esquecidos nas gavetas, inutilizados. Porém, esses aparelhos ainda podem exercer funções importantes.

Convertê-los em câmeras de segurança é uma alternativa que está ganhando popularidade, oferecendo monitoramento eficaz sem grandes investimentos.

Além de economizar, reutilizar celulares antigos para vigilância doméstica ajuda a minimizar resíduos eletrônicos. Os dispositivos, embora desatualizados, ainda possuem câmeras, conectividade Wi-Fi e capacidade para instalar aplicativos, tornando essa estratégia viável e sustentável.

Como transformar o celular velho em câmera de segurança?

Antes de iniciar a transformação, é fundamental restaurar o celular para as configurações de fábrica. Isso não apenas melhora o desempenho, como também assegura que o aparelho esteja dedicado exclusivamente à vigilância.

Manter o dispositivo carregado e conectado à energia constantemente é essencial para evitar interrupções.

Existem diversas opções de aplicativos que convertem celulares em câmeras de segurança, como Alfred Camera, Manything, IP Webcam e Presence.

Eles permitem monitoramento em tempo real e oferecem funcionalidades adicionais, como armazenamento em nuvem e alertas de movimento.

Funcionalidades dos aplicativos:

• Alfred Camera: detecção de movimento, visão noturna e armazenamento na nuvem.
• IP Webcam: transmissão de vídeo via IP acessível por navegadores.

A instalação da ferramenta deve ser feita tanto no celular usado como câmera quanto no dispositivo de monitoramento, permitindo o acesso à transmissão de qualquer lugar com internet.

Posicionamento estratégico

A localização do celular em casa influencia diretamente na eficácia do sistema de segurança. Lugares como a entrada principal, garagens e jardins são ideais.

O posicionamento deve considerar o ângulo da câmera e a iluminação do ambiente, evitando a retroiluminação das janelas.

A segurança da rede Wi-Fi é crucial para prevenir acessos não autorizados. Utilize protocolos de criptografia robustos, como WPA2 ou WPA3.

Alguns aplicativos também oferecem a opção de adicionar senhas e autenticação em duas etapas para maior proteção.

Limitações

Embora reutilizar celulares para segurança doméstica seja uma solução econômica e sustentável, ela possui limitações. A qualidade do vídeo depende das especificações do aparelho, e a conexão Wi-Fi pode afetar a transmissão.

Contudo, é uma alternativa viável para aqueles que desejam reforçar a segurança sem grandes gastos.

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O design sofisticado dos smartphones modernos tem levado muitos usuários a deixar de lado as tradicionais capinhas de proteção. A tendência, que ganha força, é impulsionada pela busca de um visual mais elegante e um manuseio mais agradável dos aparelhos.

Empresas de tecnologia, como Samsung, Xiaomi, Sony, Google e Motorola, estão investindo em materiais resistentes, como o Gorilla Glass, que tornam os dispositivos mais duráveis.

Essa inovação tecnológica encoraja os usuários a exibir seus aparelhos sem qualquer revestimento adicional, criando uma nova tendência.

Vantagens de usar os celulares ‘livres’

Uma das principais razões para abandonar as capinhas é a estética aprimorada. Além disso, manusear os smartphones sem proteção extra pode ser mais confortável ao toque.

Para muitos, exibir o design original do aparelho tornou-se um marcador de status.

Yousef Ali, CEO da Blast Radio, destaca a incoerência de esconder um dispositivo de luxo, que custa US$ 1.000 (cerca de R$ 5.870), em uma capinha barata. Ele compara isso a cobrir um sofá caro com plástico apenas para proteger o tecido.

Para testar essa tendência, o jornalista Thomas Germain, da BBC, passou um mês sem usar capinha em seu celular. Durante esse período, ele quase não sofreu acidentes, mas no 26º dia, o aparelho caiu, resultando em um pequeno arranhão.

Germain concluiu que é possível usar o smartphone sem capa, mas é necessário ter cuidado e um pouco de sorte. Essa nova abordagem representa uma mudança de comportamento entre os consumidores, influenciados pelo desejo de destacar o design e a durabilidade dos dispositivos modernos.

Avanços na tecnologia de resistência

A resistência aprimorada dos smartphones modernos é um fator-chave para a tendência de não usar capinhas.

O processo de fabricação do Gorilla Glass, por exemplo, envolve mergulhar o vidro em sal fundido a 400°C, substituindo íons menores por íons maiores. Assim, o material fica muito mais resistente.

Os dados da seguradora Allstate indicam que 78 milhões de aparelhos foram danificados em 2024, marcando uma redução de 11% em relação a 2020. Isso revela que, embora os dispositivos tenham se tornado mais robustos, não são indestrutíveis.

Testes comprovam a durabilidade

A Consumer Reports confirma que os smartphones de hoje são mais resistentes do que há uma década. O especialista em eletrônicos Rich Fisco comenta que, anteriormente, um terço dos aparelhos quebrava nos testes de queda. Hoje, esse número é significativamente menor.

Mesmo com essas melhorias, alguns consumidores ainda optam por usar capinhas como medida de proteção extra. O fisco admite usar o acessório por precaução.

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Na era digital, nossos celulares são quase uma extensão de nós mesmos. No entanto, existem locais que podem ser verdadeiros pesadelos para quem gosta de cuidar bem desses dispositivos preciosos.

Prestar atenção em onde deixamos o smartphone pode fazer toda a diferença em sua preservação e no prolongamento de sua vida útil.

Muitas vezes, guardamos o celular no primeiro lugar que encontramos, sem pensar nos riscos envolvidos. Por isso, é essencial estar ciente de alguns locais aparentemente inofensivos, mas que podem causar danos significativos.

Lugares para nunca deixar o celular

Embora seja prático deixar o aparelho em qualquer lugar na correria do dia a dia, essa é uma péssima forma de conservá-lo por mais tempo.

A seguir, destacamos os lugares onde você nunca deve deixar o seu celular.

1. A armadilha do bolso de trás

Carregar o celular no bolso de trás pode ser prático e corriqueiro, mas também é arriscado. Além do risco de quebrar a tela ao sentar, essa prática deixa o aparelho vulnerável a furtos.

Portanto, é melhor encontrar um local mais seguro, mesmo que seja o bolso da frente.

2. Porta-luvas do carro: o perigo escondido

O porta-luvas parece um bom lugar para o celular, mas a realidade é bem diferente. Com o carro exposto ao sol, a temperatura no compartimento pode aumentar muito, colocando em risco a bateria e outros componentes do aparelho.

2. Banheiro: umidade e germes

O banheiro é um dos piores locais para deixar seu celular, já que a umidade pode danificar o dispositivo e há sempre o risco de queda na água.

Além disso, o ambiente é propício para a contaminação por germes, que ficarão andando com você o dia todo.

2. Risco do carrinho de bebê

Embora um passeio no parque pareça inofensivo, deixar o celular no carrinho de bebê pode ser perigoso. Movimentos bruscos e curiosidade infantil podem resultar em danos ao aparelho, além de torná-lo um alvo fácil para furtos.

Minimizar a exposição do celular a esses locais pode poupar transtornos e prolongar a funcionalidade do seu aparelho.

Manter-se informado e cuidadoso é o melhor caminho para garantir que seu celular continue a atender suas necessidades diárias sem problemas.

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A Nokia, renomada por seus celulares clássicos, agora tem o seu próprio museu virtual. Nomeado de Nokia Design Archive, a plataforma é fruto de um projeto da Universidade de Aalto, na Finlândia.

Seu espaço virtual apresenta um acervo que abrange a trajetória da marca entre 1990 e 2017.

Por meio de uma interface moderna em formato de nuvem, os visitantes conseguem explorar modelos históricos da fabricante. Cada produto oferece não apenas uma imagem em alta definição, mas alguns detalhes significativos sobre o impacto e inovação da empresa. O portal é uma rica oportunidade para os entusiastas da tecnologia.

O museu também conta com uma barra de pesquisa que facilita a busca por dispositivos específicos. Tal ferramenta é útil para aqueles que desejam revisitar os modelos que marcaram época, como o icônico Nokia 1100, o celular mais vendido da história.

Nokia 1100, um recorde de vendas – Imagem: reprodução/Nokia Design Archive

Modelos da Nokia em destaque

Entre as preciosidades do acervo, destacam-se alguns dos dispositivos mais emblemáticos da Nokia. São aparelhos que não apenas marcaram a história da telefonia, mas moldaram o mercado móvel em diversas fases.

Confira alguns modelos:

• Nokia 1100: líder absoluto em vendas, com 250 milhões de unidades;

• Nokia 1110: com 247,5 milhões de unidades, segue de perto o recordista;

• Nokia 3210: famoso nos anos 1990 por sua tela monocromática;

• Nokia 3300b: projetado para jogos, tinha um design único;

• 3rd Generation Mobile Concept Rendering: protótipo com tela mais ampla, foi símbolo da virada do milênio.

Inovação e bastidores

Além dos dispositivos, o museu revela a conexão entre as ideias iniciais e os produtos finais. Segundo Anna Valtonen, professora em Aalto, esse arquivo oferece uma rara visão sobre os processos criativos internos das grandes corporações.

Valtonen destaca que poucas empresas se dispõem a compartilhar os seus pensamentos estratégicos desse modo.

Com sua equipe composta por designers e historiadores, ela planeja expandir o acervo, a fim de enriquecer ainda mais o conhecimento disponível. Confira o museu virtual da Nokia neste link.

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