Céline Dion, renomada cantora e ícone da música pop, surpreendeu os fãs ao divulgar o lançamento de um documentário íntimo e revelador intitulado ‘I Am: Céline Dion’.

O anúncio foi feito recentemente através de suas redes sociais, gerando assim uma grande expectativa entre os admiradores não só de sua arte, mas também da sua história de vida.

Céline Dion exibirá detalhes da sua doença

Cantora Céline Dion teve de cancelar shows devido à sua doença – Imagem: Instagram/Reprodução

O documentário, disponibilizado pela Amazon Prime Video, promete uma imersão profunda na vida e carreira da artista, abordando um aspecto particularmente sensível: a síndrome da pessoa rígida. Trata-se de uma condição rara da qual Dion é portadora.

A cantora tornou pública sua batalha contra essa doença em dezembro de 2022, quando foi forçada a cancelar oito shows devido às complicações decorrentes da síndrome.

Dirigido por Irene Taylor, reconhecida com os prestigiados prêmios Emmy e Oscar, o documentário acompanha Céline Dion ao longo do último ano, revelando os bastidores de sua vida pessoal e profissional.

Portanto, Taylor mergulha na jornada da cantora, explorando não apenas os momentos de sucesso e glória, mas também os desafios enfrentados no tratamento e na busca pela volta aos palcos.

Em suas declarações durante o anúncio do filme, Dion compartilhou detalhes emocionais sobre sua experiência. Ela destacou que os últimos anos, sobretudo, têm sido os mais desafiadores.

A artista refletiu sobre a descoberta de sua condição de saúde e o processo de aceitação e adaptação que se seguiu. Expressando sua esperança, Dion manifestou o desejo de que o documentário ofereça um olhar íntimo sobre sua vida.

Além disso, ela espera que o conteúdo também ajude a desconstruir tabus e a disseminar informações sobre a síndrome da pessoa rígida.

O lançamento de ‘I Am: Céline Dion’ representa não apenas um momento de celebração da vida e da música da artista, mas também uma oportunidade de conscientização e empatia em relação a uma condição médica muitas vezes pouco compreendida.

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O mundo da música recebeu, nas últimas semanas, a triste notícia sobre a piora do quadro de saúde da cantora Céline Dion. Sua irmã, Claudette Dion, foi quem confirmou a informação.

Uma das vozes mais conhecidas do planeta e vencedora de cinco Grammys, Céline enfrenta a Síndrome da Pessoa Rígida, uma doença que não tem cura. Ela foi diagnosticada no final de 2022.

Desde então, a cantora está morando com a família e focada no tratamento, porém a piora tem sido inevitável. Em maio deste ano, ela cancelou a turnê mundial ‘Courage World Tour’, que começaria em agosto e seguiria até abril de 2024.

Na última semana, veio a triste notícia: Céline lida agora com a progressão da doença e perdeu o controle dos músculos. Mas que doença é essa que acomete a cantora? Entenda a seguir.

O que é a Síndrome da Pessoa Rígida?

Voz da cantora Céline Dion é uma das mais famosas do mundo – Foto: Reprodução

A Síndrome da Pessoa Rígida é uma doença rara, neurológica e sem cura. Ela afeta de uma a duas pessoas em cada grupo de um milhão e costuma atingir, principalmente, mulheres.

Os primeiros sinais da síndrome surgem entre 20 e 50 anos; no entanto, como se trata de uma doença progressiva, ela tende a ser descoberta mais tarde, a partir dos 50 anos. Esse, inclusive, foi o caso de Céline Dion, que foi diagnosticada aos 54 anos.

Ao atingir o sistema nervoso, os principais sintomas da Síndrome da Pessoa Rígida são espasmos e rigidez muscular severa. Com o passar do tempo, afeta os músculos do tronco e do abdômen, levando o indivíduo a desenvolver uma postura curvada.

Ela pode chegar também aos músculos respiratórios. Além disso, para agravar o quadro, pessoas com a doença costumam desenvolver uma sensibilidade maior à dor, ou seja, elas têm uma sensação de dor aumentada.

Origem da síndrome

A causa exata da Síndrome da Pessoa Rígida ainda é algo que desafia a ciência. O que se sabe hoje é que a doença pode ter origem autoimune, ou seja, quando a pessoa diagnosticada desenvolve anticorpos que atacam as células que controlam os músculos.

Fora isso, a síndrome é bastante associada também a quem já teve ou tem câncer de mama, de pulmão, de tireoide, renal ou de cólon, bem como a linfoma de Hodgkin e diabetes tipo 1.

O tratamento depende da configuração de cada caso. Atualmente, existem alguns medicamentos que amenizam a dor e a rigidez dos músculos. Segundo os médicos, é possível ter uma vida de qualidade, desde que se faça o tratamento adequado.

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