Uma investigação nova da revista Rolling Stone jogou mais lenha nas acusações de assédio que envolvem o diretor Cary Fukunaga, conhecido por assinar True Detective e 007 – Sem Tempo Para Morrer.

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De fato, várias fontes relataram ao veículo de notícias que o cineasta tem um padrão de comportamento inapropriado em seus sets de filmagens. De acordo com um relato da produção da recente minissérie Masters of the Air, Fukunaga encerrou as gravações de uma das cenas e acabou abordando duas jovens figurantes que estavam vestidas como prostitutas dos anos 1940.

Na ocasião, ele pediu para tirar fotos delas a título de continuidade (trabalho normalmente feito por assistentes e não pelo diretor). Os relatos apontam que Fukunaga insistiu demais para que as jovens fizessem poses cada vez mais sugestivas para a câmera.

Inclusive, uma mulher que trabalhou com Fukunaga relatou as fontes: “Eu me lembro dessa época porque fiquei realmente chateada. Queria muito aquele trabalho, e precisava muito dele. Parece realmente estranho que ele tenha me demitido e seguido isso com: ‘Deixe eu te levar para tomar uns drinks‘”, comentou ela.

Outra mulher que não se identificou também comentou: “Era humilhante para mim, porque subitamente eu achava que precisava trabalhar todos os dias mais discretamente, sem chamar a atenção dele“, complementando que “Foi muito desconfortável, e foi horrível… Eu só terminei aquele trabalho porque estava preocupada com a minha carreira“.

Outra atriz que também trabalhou com o diretor comentou que “Foi muito bizarro, porque ele queria me conhecer e me namorar, ou só me f*der, qualquer coisa assim. Ele usa o seu poder, a sua fama, e o ambiente profissional para atrair as garotas“.

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O cineasta Cary Fukunaga recebe mais três acusações de assédio sexual, dessa vez feitas, pelas atrizes Rachelle Vinberg, Hannah Loesch e Cailin Loesch em suas redes sociais.

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De fato, em seu relato, Rachelle Vinberg disse que quando completou 18 anos, Fukunaga passou a pressiona-la para uma relação, que acabou cedendo e vivendo uma relação de três anos com ele.

Quando começaram a conversar, o diretor tinha 38 anos de idade, uma diferença de 20 anos para a jovem, que admite ter procurado ajuda psiquiátrica após o término, inclusive, diagnosticada com estresse pós-traumático.

Em sua postagem, ela deu o seguinte alerta: “Passei anos com medo dele. Ele é um aliciador e tem feito isso há anos. Cuidado, mulheres”. Na postagem, elas acusam Fukunaga de tentar transar diversas vezes com elas, enquanto trabalharam com ele em Maniac. Inclusive, o relato diz que ele sugeriu o ato com as duas ao mesmo tempo.

Nesse sentido, na época as atrizes tinham 20 anos, ambas tiveram que suportar questionamentos sobre suas virgindades pelo diretor, inclusive, até visitas quando elas estavam com suas famílias.

Elas também relatam um ocorrido quando o diretor as convidou para ver um corte de 007 – Sem Tempo para Morrer, quando chegaram lá, ele propôs “uma festa a três” na cama.

Além disso, cineasta ofereceu drogas às irmãs após elas recusaram a participar do que ele havia planejado.

Poucos meses atrás, Raeden Greer acusou Fukunaga de demiti-la da série que participava, chamada True Detective, quando se recusou a fazer uma cena de nudez. Até agora, o diretor não se manifestou sobre as novas acusações.

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O diretor de Sem Tempo para Morrer afirma que o James Bond de Sir Sean Connery era um estuprador. Cary Fukunaga em uma entrevista ao portal Variety, afirmou que o James Bond de Sean Connery estuprou uma mulher em um dos filmes de 007.

Fukunaga é o diretor do próximo filme ‘Sem Tempo Para Morrer‘ e comentou sobre como atualizar Bond para o mundo de hoje:

Eu não me lembro se era em 007 Contra a Chantagem Atômica ou 007 Contra Goldfinger… mas há uma cena em que o Bond de Sean Connery basicamente estupra uma mulher. Ela diz ‘não, não, não’, e ele responde ‘sim, sim, sim’. Isso não seria bem recebido hoje.

Esse trecho citado pelo diretor se passa em ‘007 contra Goldfinger‘:

Assista a cena no Youtube, após confirmar sua idade:

Polêmicas a parte, em ‘Sem tempo para Morrer’ a produtora Barbara Broccoli insistiu que “o mundo ao redor de James Bond mudasse. A contratação de Phoebe Waller-Bridge para revisar o roteiro fez parte dessa mudança. O diretor completou:

A expectativa sempre foi essa: uma mulher escrevendo papéis femininos muito mais fortes. Barbara sempre quis isso, desde a primeira conversa que tivemos sobre o filme. Esta é a história de um homem branco sendo espião, mas você precisa ter consciência e fazer das mulheres na história algo mais do que apenas casualidades.

Mais notícias em breve!

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