Nosso dia a dia está prestes a mudar com a chegada de uma solução que promete eliminar de vez o uso de carregadores tradicionais.

Empresas e universidades estão investindo na criação de um sistema avançado de recarga sem fio, que tornará obsoleto o uso de cabos e adaptadores.

O conceito “tchau carregador” está mais próximo da realidade e poderá, em breve, impactar significativamente a vida dos consumidores.

A nova tecnologia permitirá que dispositivos móveis sejam recarregados automaticamente, dispensando bases físicas. Isso será possível por meio da transmissão de energia por radiofrequência, laser ou ultrassom.

Assim, smartphones, tablets e notebooks carregarão suas baterias de maneira inovadora e prática, transformando a relação dos usuários com seus aparelhos.

Como funciona a recarga sem fio?

O funcionamento desse sistema baseia-se na emissão de ondas de energia que viajam pelo ar até serem captadas por receptores nos dispositivos.

Esses receptores transformam a energia em carga elétrica. A radiofrequência é uma das apostas para viabilizar essa inovação, com transmissões de baixa potência captadas por antenas internas.

Para evitar riscos, sensores interrompem a energia se houver obstáculos ou objetos metálicos entre o transmissor e o receptor. Assim, garante-se que a recarga ocorra sem superaquecimento ou exposição a ondas.

Atualmente, algo mais próximo disso é o carregamento por indução, no qual não é necessário o uso de cabo com conexão no aparelho.

Exemplo de carregador por indução (Foto: iStock)

Quais as vantagens do carregamento sem fio?

Veja a seguir alguns dos benefícios da recarga sem fio que está prestes a dominar o mundo tecnológico:

• Maior Comodidade: não será mais necessário buscar por tomadas ou carregar cabos, o que facilita a rotina dos consumidores.
• Menor Desgaste: a ausência de conexões físicas aumentará a durabilidade dos dispositivos.
• Integração em Espaços Públicos: locais como aeroportos poderão oferecer recarga automática a seus clientes.

Apesar dos benefícios, desafios como a velocidade de recarga e a padronização global ainda precisam ser superados. As regulações de segurança também são essenciais para garantir o uso seguro da nova tecnologia.

Quando será lançado o carregador sem fio?

A chegada dessa tecnologia poderá mudar o mercado de acessórios, forçando os fabricantes de cabos e carregadores a se adaptarem.

As primeiras versões comerciais devem surgir entre 2027 e 2030, inicialmente para pequenos dispositivos. Ambientes residenciais e corporativos, bem como veículos, poderão integrar essa tecnologia para oferecer recargas automáticas.

A revolução do “tchau carregador” representa um passo em direção a um futuro mais prático e sustentável. Com a expectativa de uma transição suave, os consumidores podem aguardar um cenário em que a liberdade sem cabos se torna realidade.

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O uso constante de carregadores é uma realidade na vida moderna, com diversos dispositivos eletrônicos dependendo deles. No entanto, o que muitos não consideram é o impacto de deixá-los plugados na tomada sem uso.

Essa prática comum pode trazer surpresas indesejadas, tanto no consumo de energia quanto na segurança doméstica. A quantidade de carregadores em uma casa pode chegar a números impressionantes, considerando celulares, notebooks e outros aparelhos.

Frequentemente, é comum esquecermos diversos dispositivos conectados à tomada, mas será que esta prática é segura? Além disso, muitas pessoas se perguntam se há consumo de energia mesmo sem estarem carregando dispositivos.

Funcionamento dos carregadores

Independentemente do tipo, todos os carregadores têm a mesma tarefa: converter a corrente alternada (AC) da tomada em corrente contínua (DC) para alimentar os aparelhos. Essa transformação é essencial, pois os aparelhos modernos, como celulares e notebooks, operam com DC.

O processo de conversão ocorre por meio de componentes como transformadores e filtros dentro dos carregadores. Embora seguros, esses componentes permanecem ativos, consumindo energia, mesmo quando nenhum dispositivo está sendo carregado.

Foto: iStock

Consumo ‘vampiro’ e riscos envolvidos

O termo “consumo vampiro” refere-se ao gasto de energia por aparelhos conectados, mas não ativos. Um único carregador consome pouco, mas, somados a outros aparelhos em stand-by, o impacto pode ser significativo anualmente. Felizmente, carregadores modernos minimizam esse desperdício com sistemas inteligentes.

Além de energia, há riscos adicionais associados ao desgaste acelerado dos carregadores, principalmente em modelos baratos e sem certificação. Picos de energia podem danificar esses equipamentos, aumentando o risco de incêndios pela falta de proteção contra sobrecargas.

Saiba como evitar problemas

Apesar da segurança dos carregadores modernos, é aconselhável removê-los da tomada quando não estão sendo utilizados. Se um carregador mostrar sinais de superaquecimento, ruídos ou danos, substituí-lo é a melhor opção. Nunca se deve mantê-lo na tomada nessas condições.

Adotar esses cuidados simples pode não apenas reduzir a conta de energia, mas também garantir um ambiente doméstico mais seguro. Assegure-se de utilizar carregadores de qualidade e seguir as instruções para evitar surpresas desagradáveis.

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Boas notícias para os donos de carros elétricos! A Volvo Cars apresentou recentemente no Brasil um novo aplicativo disponível para sistemas Android e iOS que vai ajudar motoristas de seus veículos.

A novidade promete simplificar a localização e a utilização dos carregadores disponíveis para proprietários de veículos elétricos em todo o país.

Batizado de Volvo Car Eletropostos, o aplicativo trará informações em tempo real sobre a situação dos pontos de recarga instalados pela montadora no Brasil.

Totalmente gratuito, o app permite o acesso aos carregadores de baixa, média e alta velocidades da Volvo.

Foto: Garagem360/Reprodução

Proprietários de qualquer carro elétrico podem usar, diz Volvo

De acordo com a Volvo, os proprietários de qualquer carro elétrico, independentemente da marca, podem baixar o novo aplicativo e utilizá-lo nos carregadores.

No entanto, é importante estar atento. Isso se deve ao fato de que, para veículos de outras montadoras, é necessário seguir um processo para desbloquear o uso dos aparelhos. Portanto, se você possui um carro elétrico de outra marca, preste atenção a esse detalhe.

Mirella Cambrea, gerente de estratégia de eletrificação da Volvo, afirmou ao Canaltech que a decisão de manter os carregadores disponíveis para usuários de outras marcas foi uma forma de democratizar o acesso aos veículos elétricos e promover essa cultura.

Assim, a ideia é facilitar a recarga dos automóveis para os proprietários de carros elétricos.

Para você que não possui um carro da Volvo, mas deseja utilizar o aplicativo, o processo é bastante simples: após baixar o Volvo Car Eletropostos e se registrar no aplicativo, basta escanear o QR Code localizado no carregador da Volvo para desbloqueá-lo e permitir a recarga do veículo elétrico.

O desbloqueio dos aparelhos de recarga também pode ser feito de forma manual. Basta o usuário anotar o código da vaga para liberar o carregamento, mesmo sem estar próximo do veículo.

O aplicativo permite acompanhar em tempo real o nível da bateria assim que o carro é conectado e a recarga é iniciada.

Além disso, é possível verificar em tempo real quais pontos de recarga estão em uso e quais estão disponíveis. Reservas podem ser feitas com antecedência mínima de 20 minutos antes do início da utilização.

Gostou da ideia? Então baixe agora mesmo. Para Android, clique aqui e, para iOS, aqui.

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O carregador do celular, assim como o próprio aparelho, também pode aquecer e chegar a uma temperatura mais alta eventualmente. As razões para isso podem variar bastante, indo de carregadores com defeito ou alguma tomada com problema na rede elétrica, até o uso de dispositivos falsificados.

Existem 5 motivos comuns para o aquecimento extremo desses objetos. Veja agora quais são eles e saiba como evitá-los. Assim, você se coloca em segurança e também evita que seus dispositivos sofram algum tipo de perda maior.

1. Carregamento em locais quentes

Inicialmente pode parecer insignificante, mas é importante destacar que o carregamento em locais quentes pode resultar no superaquecimento do carregador. É crucial que o usuário esteja ciente de que o processo de carregamento naturalmente gera calor, o que é considerado normal.

No entanto, o problema surge quando o acúmulo de calor se torna excessivo. A combinação do aquecimento gerado durante o carregamento com o calor ambiente pode criar uma situação perigosa. Por isso, fique atento à forma como você coloca seu celular para carregar e onde você faz isso.

2. Uso do celular durante o carregamento

Utilizar o celular durante o processo de carregamento pode levar a dobras nos cabos, o que dificulta a passagem adequada de energia. Seja ao jogar ou para navegar em várias redes sociais simultaneamente, utilizar o telefone enquanto está conectado ao carregador pode intensificar o aquecimento de ambos.

Uma dica valiosa é transformar o período de carregamento em um momento de descanso, tanto para o aparelho quanto para o carregador. Evite deixar o smartphone conectado durante toda a noite ou mantê-lo constantemente conectado à tomada.

3. Carregador falsificado

Muitas pessoas desconhecem, mas o uso de carregadores não originais pode ser uma das principais causas do aquecimento excessivo do dispositivo. Isso porque os materiais utilizados na fabricação desses carregadores são de qualidade significativamente inferior em comparação aos produtos genuínos.

Embora o preço de venda desses produtos alternativos possa ser atraente, seu uso contínuo pode acarretar problemas futuros, que muitas vezes não compensam a economia inicial. Além de possíveis falhas externas, o uso de carregadores falsificados também pode afetar o desempenho da bateria do celular.

4. Uso de filtro de linha com defeito

Carregar o celular utilizando um filtro de linha pode parecer inofensivo, mas a realidade pode ser bem diferente se ele estiver com defeito. Um filtro defeituoso não fornecerá a quantidade adequada de energia para o carregamento, podendo causar superaquecimento do carregador.

Os filtros normalmente possuem várias entradas disponíveis, e podem não suportar a carga de todos os dispositivos conectados simultaneamente, resultando em superaquecimento e possíveis danos aos aparelhos, como o carregador.

Não é necessário abandonar completamente esse objeto, mas é importante usá-lo com moderação para evitar perdas maiores.

5. Carregador não compatível

Muitos usuários de smartphones não prestam atenção a um importante detalhe: o uso de carregadores específicos para cada aparelho. Assim como ocorre com produtos falsificados, utilizar um carregador incompatível com o celular pode resultar no superaquecimento do dispositivo.

Para que o dono do aparelho não tenha problemas futuros nem com o carregador e nem com o celular, é fundamental utilizar o objeto original fornecido na embalagem. No caso de algum defeito, é recomendado pesquisar qual tipo de carregador é compatível com o telefone e fazer uso apenas deste.

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Há algum tempo, a empresa de tecnologia Apple começou a comercializar seu iPhone sem cabos carregadores do aparelho. Essa decisão deixou muitos fãs da marca irritados, até por conta do alto preço cobrado pela marca nesses dispositivos celulares.

Porém, no Brasil, a empresa já havia recebido algumas notificações de que esse tipo de venda não poderia acontecer. E recentemente, no estado de Florianópolis, o Procon multou a Apple em R$ 8 milhões pela falta dos cabos carregadores na hora da compra do produto.

A situação da Apple no Brasil 

Desde que a gigante americana anunciou que começaria a vender os aparelhos iPhone sem o acompanhamento dos cabos carregadores, instantaneamente a internet começou a reclamar da decisão. E aqui, no Brasil, existe um processo que ocorre desde 2022 contra essa decisão da marca da maçã.

Por conta desse processo, a Apple precisou dar explicações sobre os motivos desse tipo de venda. Além disso, determinou-se que a empresa deveria enviar os cabos carregadores para os clientes, porém a empresa não enviou. E não se sabe se ela ainda pretende enviar.

Versão da Apple

Desde que anunciou esse tipo de venda, a empresa vem com um discurso de que é por conta da sustentabilidade e para redução dos impactos ambientais. Porém, no Brasil, interpreta-se esse tipo de venda como prática abusiva por parte da empresa americana.

Além disso, tanto o Procon de Florianópolis quanto órgãos de outros estados alegam que isso submete o cliente a uma venda casada, que significa:

“Impor, ainda que indiretamente, a compra de um bem com a finalidade de utilizar outro”, de acordo com um dos representantes do Senacom.

O diretor do Procon de Florianópolis, Alexandre Farias Luz, disse em nota que:

“As maiores empresas do setor de telefones celulares no Brasil comercializam fracionando seus produtos, obrigando os consumidores a adquirir, de forma separada, um item indispensável ao regular funcionamento do mesmo diante do uso e costume dos consumidores, sob o pretexto da sustentabilidade, sem demonstrar provas de tal redução de lixo eletrônico.”  

A Apple preferiu não se manifestar sobre a situação. O que sabemos é que, desde que parou de adicionar os cabos carregadores aos iPhones, a empresa economizou mais de US$ 33 bilhões nos últimos anos, levando-se em consideração que os carregadores desapareceram desde o iPhone 11 e estamos, atualmente, no iPhone 14.

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Atire a primeira pedra quem nunca estava prestes a sair de casa quando tomou um susto ao perceber que a quantidade de bateria do celular estava baixa, quase acabando. Poucas situações são tão desagradáveis quanto essa, não é mesmo?

É nesses momentos que gostaríamos de fazer uma mágica e carregar 100% de forma rápida e prática, mesmo sabendo que isso é logicamente impossível. Esse problema seria resolvido, contudo, ao menos se você tivesse uma bateria portátil e a levasse no bolso, ou mesmo um aparelho com bateria infinita (seria nosso sonho?).

Entretanto, sabemos que há um número bastante elevado de produtos que prometem uma tecnologia avançada e uma maior durabilidade de bateria, mas nem todas as pessoas têm acesso a tamanho benefício.

Com base nisso, o que podemos fazer de melhor é encontrar formas de aproveitar o que temos em nossas mãos da melhor forma, não acha?

Por essa razão, trouxemos algumas dicas que vão te ajudar a carregar seu celular mais de forma mais rápida. Assim, você não ficará “na mão” quando precisar realizar algum registro ou fazer qualquer outra coisa e estiver com sua bateria chegando ao fim.

Para saber mais, basta continuar lendo este post.

1 – Modo avião

Se existe uma alternativa que pode ajudar seu celular a carregar mais rapidamente, essa forma é deixá-lo em modo avião.

Isso só acontece porque, ao ser habilitada tal função, muitas de suas tarefas básicas e automáticas de sistema são desativadas, e assim sua bateria obtém um aproveitamento maior ao ser carrega, uma vez que não consumirá tanta energia.

2 – Carregue na tomada

Se você precisa, urgentemente, de carga em seu celular, nunca opte por carregá-lo em portas UBS de computadores ou outros dispositivos, pois o carregamento não ocorrerá da forma que você deseja e, ainda, pode fazer com que você se atrase para algum compromisso importante.

O computador não é uma boa escolha porque não possui uma potência ideal, não da mesma forma que os carregadores de tomada conseguem. Nem mesmo os carregadores por indução são boa escolha quando o assunto é carregamento rápido.

3 – Prefira o carregador original

Não há dúvidas de que o seu carregador original será o seu melhor aliado na hora de realizar um carregamento mais rápido do seu aparelho, independentemente de qual seja o modelo.

A razão para isso acontecer é porque, na maioria das vezes, os demais carregadores não possuem uma potência ideal, contribuindo para a lentidão do carregamento.

4 – Desligue o celular

Ao aplicar as demais dicas e desligar seu celular nesse momento, não há nenhuma dúvida de que, em pouco tempo, seu celular estará completamente carregado.

Essa se torna uma ótima opção porque, quando ele estiver desligado, conseguirá ativar sua capacidade máxima de armazenar energia enquanto carrega.

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Uma multa de R$ 100 milhões foi decretada em primeira instância pela Justiça de São Paulo para a Apple, empresa popularmente conhecida por comercializar iPhones. A razão do decreto é devido à comercialização de celulares sem a presença de carregador.

Junto à decisão da Justiça de São Paulo, a Apple terá de começar a vender seus smartphones com a presença do carregador. O valor em questão cobrado na multa diz respeito ao dano causado pela falta de carregador do produto. Essa quantia passará a ser encaminhada para o fundo de proteção dos direitos dos consumidores.

Conforme o advogado Nelson Wilians, responsável por representar a Associação Brasileira dos Mutuários, Consumidores e Contribuintes (ABMCC) no caso, “a ação civil pública foi ajuizada em virtude da prática abusiva de venda dos aparelhos celulares sem o adaptador de energia USB-C, configurando venda casada ‘às avessas’”.

O decreto feito pela Justiça de São Paulo pode ser encontrado, de forma descrita, em uma publicação realizada pelo juiz Caramuru Afonso, que pertence à 18ª Vara Cível do TJ-SP (Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo).

Você pode ler parte da determinação logo abaixo:

“Condeno, também, a requerida na obrigação de fazer, qual seja, que, a partir do trânsito em julgado da sentença, somente efetue a venda de seus aparelhos telefônicos, em todos os modelos comercializados por ela em território nacional, desde que com a concessão dos respectivos adaptadores de energia aos seus novos clientes.”

Para o juiz Caramuru Afonso, a justificativa da empresa, isto é, a de não vender seus dispositivos com carregadores por este ser um método de ajudar o meio ambiente, não foi válida, mas, sim, considerada uma prática abusiva. Acerca disso, o juiz Afonso relata:

“Ao se invocar a defesa do meio ambiente para tal medida, [a Apple] demonstra a requerida evidente má-fé, a ensejar quase que uma propaganda enganosa, o que se revela, também, uma prática abusiva, visto que até incentiva e estimula o consumidor a concordar com a lesão de que está a sofrer com a cessação do fornecimento dos carregadores e adaptadores.”

Até o presente momento, a Apple ainda não se manifestou. Contudo, continuaremos aguardando mais informações relacionadas à decisão da Justiça de São Paulo.

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O Parlamento Europeu votou nesta semana por uma nova lei que eventualmente exigirá que todos os telefones celulares vendidos na União Europeia tenham uma entrada USB-C para carregar o aparelho com fio.

Isso significa que a Apple provavelmente será compelida a remover o conector Lightning, que já está a mais de dez anos em seus smartphones, para atualizar para USB-C (ou oferecer gratuitamente), caso queira continuar vendendo smartphones neste ramo.

No entanto, este movimento não é exclusivo da União Europeia. No final de junho de 2022, no Brasil, a Anatel lançou uma consulta pública sobre a mesma proposta, de tornar obrigatórios os carregadores USB-C para todos os smartphones vendidos no país, o que comprometeria também os iPhones da Apple.

Com tal medida, o foco da União Europeia é reduzir o lixo eletrônico. Se mais aparelhos forem compatíveis com os mesmos cabos, o Parlamento Europeu acredita que menos aparelhos eletrônicos e carregadores serão descartados.

Eles estimam que 11 mil toneladas de carregadores descartados, que não são utilizados, acabam parando em aterros sanitários. A iniciativa visa ainda a poupar 250 milhões de euros para os consumidores que podem reutilizar os seus carregadores.

O jornalista da Bloomberg, Mark Gurman, também já espera que a Apple seja forçada a trocar entradas nos dispositivos. A nova regulamentação da União Europeia é tecnicamente uma emenda à Diretiva de Equipamentos de Rádio, mas ainda não foi formalmente aprovada.

A legislação sobre carregadores comuns ainda precisa ser assinada pelo Conselho da União Europeia e publicada no jornal Oficial da UE. A partir daí, a lei deveria entrar em vigor 20 dias depois.

Afinal, quando a Apple terá de mudar a entrada dos smartphones?

Pelo menos no caso europeu, o mais próximo de a lei entrar em vigor, é de no mínimo dois anos, sendo que esse período é destinado a facilitar a transição para um padrão USB-C. De acordo um comunicado de imprensa do Parlamento Europeu, isso significa que as novas regras iriam afetar diretamente a Apple até o final de 2024.

Embora não seja imediatamente necessário, parece que a Apple planeja mudar para USB-C em iPhones há algum tempo. Em maio de 2022, em um relatório de Mark Gurman, vazou a informação de que a empresa estava testando um novo iPhone com uma porta USB-C e um adaptador Lightning para o novo padrão.

No entanto, a Apple poderá se adaptar a novas regras muito antes do exigido pela União Europeia (já na próxima geração do iPhone 15, talvez?). Por outro lado, a empresa ainda pode optar por minimizar as mudanças estruturais de hardware e focar na distribuição gratuita de adaptadores Lightning para USB-C diretamente na caixa do celular, como já aconteceu na Europa.

O analista de mercado Ming-Chi Kuo sugeriu recentemente que a Apple pode estar pronta para fazer essa mudança em 2023 (quando provavelmente lançará o iPhone 15). Mark Garman, da Bloomberg, diz que 2023 é o momento “mais cedo” para que a empresa possa começar.

De qualquer forma, a Apple parece destinada a abandonar o seu conector e finalmente se adaptar ao padrão USB-C para smartphones.

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