Considerar um cachorro como uma ave parece loucura nos dias de hoje, não é? Mas foi mais ou menos isso que aconteceu com a classificação dada às capivaras pelo Vaticano durante a Idade Média. No entanto, existe uma explicação para tudo isso!

O que as capivaras são?

As capivaras são animais mamíferos, ou seja, espécies com características marcantes como os pelos no corpo e as glândulas mamárias. Este animal, relativamente grande, é conhecido pelo corpo robusto, geralmente marrom, e por ser um dos maiores roedores do mundo.

Muitas pessoas ainda descreveriam as capivaras como adoráveis, por conta das suas patas curtas e tamanho volumoso. Além disso, elas fazem sucesso na internet ao tirar longos cochilos nas beiradas de rios.

Como o Vaticano classificou as capivaras?

Você pode não acreditar, mas o Vaticano já considerou as capivaras como PEIXES! Isso mesmo. Por conta da anatomia de seus olhos, orelhas e narinas, elas são ótimas nadadoras e podem passar vários minutos debaixo da água.

Além disso, elas sempre estão perto de rios e lagoas, onde constantemente estão se banhando e se alimentando.

Qual o motivo dessa classificação?

Durante a Quaresma, não é permitido comer certos animais, segundo a Igreja Católica. Com isso, na Idade Média, os clérigos na Venezuela escreveram ao Vaticano para perguntar se essa criatura poderia ser classificada como um peixe.

O intuito era que todos pudessem continuar consumindo o animal durante o período da Quaresma, afinal, ele habitava as margens dos rios e tinha gosto de peixe.

Com tal “justificativa”, o Vaticano concedeu o pedido em 1784, e o roedor recebeu a classificação de peixe. Assim, os colonos puderam então consumir o animal durante todos os quarenta dias.

Apesar de ser algo diferente, a restrição alimentar não era em relação aos mamíferos e aves contra os peixes, mas sobre terra versus água. Dessa forma, animais que vivem na água poderiam ser consumidos na Quaresma, por serem considerados aquáticos.

As capivaras não eram as únicas, já que os castores também eram considerados como peixes. Com isso, também entraram para a lista de animais que poderiam ser comidos durante todo o ano.

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Quem não ama assistir vídeos de animais? Impossível resistir a tamanha fofura! Ainda mais quando estamos falando de espécies com as quais não temos tanto contato, como é o caso da capivara.

Filó e seu tutor, Agenor, conquistaram as redes sociais com os vídeos que exibiam a amizade próxima dos dois. Até agora, ambos já conquistaram mais de 289 mil seguidores no Instagram e 1.1 milhão no TikTok.

História da amizade

Agenor Tupinambá, fazendeiro na cidade de Autazes, no interior do Amazonas, mostra aos internautas a sua rotina com a capivara Filó quase que diariamente. A sua história com o animal de estimação começou após ele ter ganhado o primeiro filhote de capivara de um primo, quando ela tinha apenas cinco meses e havia sido resgatada.

Desde de 2019, Agenor compartilha as suas experiências com a amiga e também com outros animais da fazenda. Os seguidores amam acompanhar a sua relação com os bichos e também a rotina de contato com a natureza.

Confira um vídeo de seu perfil no TikTok:

@agenor.tupinamba

te amo caps

♬ som original – Agenor Tupinambá

As capivaras são animais amigáveis com outras espécies e também com humanos, o que explica a relação tão bonita e próxima de Agenor com Filó.

Ao portal da Revista National Geographic Brasil, o biólogo especialista em fauna silvestre, Marcos Vinícius Rodrigues, comentou sobre a adaptação da espécie com os humanos e também às cidades.

“A capivara se tornou o que chamamos de um animal generalista, aprendendo a socializar com a presença humana e se adaptar às cidades.”

Agenor Tupinambá reforça sempre em suas redes sociais a importância dos animais para a natureza e também para a vida humana.

“Os animais são seres incríveis que podem despertar amor em qualquer pessoa. Acredito que é dever e obrigação das pessoas cuidar deles. A natureza é tão perfeita.”

Para acompanhar Agenor e Filó, bem como a rotina dos dois na fazenda, basta procurar o perfil @agenor.tupinamba nas redes sociais.

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