Arquivos camadas da Terra - Multiverso Notícias - Diariamente o melhor do mundo POP, GEEK e NERD! https://multiversonoticias.com.br/assunto/camadas-da-terra/ Diariamente notícias sobre filmes, séries, quadrinhos, games, animes, ciência, tecnologia e humor! Thu, 30 Mar 2023 13:20:00 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.0.2 Pangeia não foi única: cientistas afirmam que novo supercontinente será formado https://multiversonoticias.com.br/cientistas-novo-supercontinente-pangeia/ Thu, 30 Mar 2023 14:04:00 +0000 https://multiversonoticias.com.br/?p=120266

Antes de a Pangeia ser formada, houve outros supercontinentes. Daqui a alguns milhões de anos, haverá outro com os continentes atuais.

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Pangeia” é o nome dado ao supercontinente que existiu a cerca de 335 milhões de anos. Após sua separação, a Pangeia deu origem ao que hoje conhecemos como continentes do planeta Terra.

Porém, muito se engana quem pensa que a Pangeia foi o último supercontinente! A crosta terrestre é dividida em 52 placas tectônicas que se movimentam sobre o manto magmático, impulsionadas pela energia interior da Terra.

Sendo assim, com o passar dos anos, as placas vão se movimentando lentamente até que grandes massas de rochas estejam separadas umas das outras. Um exemplo disso é Rodínia, o supercontinente que existiu antes da Pangeia, há cerca de 750 milhões de anos atrás.

Com base nisso, fica fácil perceber que os supercontinentes existem por ciclos, formando enormes massas de terra que ficam próximas umas das outras por um período. Passado um tempo, eles dividem-se novamente em novos continentes até que milhões de anos depois voltam a formar um novo supercontinente.

Haverá outro supercontinente após a Pangea?

Como você pôde entender pelo que explicamos mais acima, a resposta é sim! Após a Pangeia e a nossa atual configuração dos continentes, cientistas teorizam que um novo supercontinente será formado.

Inclusive, aqui, no Multiverso Notícias, já publicamos uma matéria retratando questões sobre um dos processos que levarão à criação desse novo supercontinente. Os dois mais prováveis são a Aurica e a Amásia.

Pelo fato de não existirem formas de medir exatamente quando o sistema interno da Terra poderá criar uma nova rachadura nas placas e empurrá-las em direções opostas, é difícil dizer como os continentes vão se juntar ou como se unirão.

Os modelos, no entanto, são bem simples, porém suas consequências são mais severas. No caso da Aurica, o que se espera é que os continentes se juntem na linha do Equador, com as massas de terra mais ou menos bem distribuídas entre ambos os hemisférios.

Se esse supercontinente se formar, logicamente pela quantidade de massa de terra presente no equador, a absorção de luz solar seria muito maior. Consequentemente, a temperatura média do planeta subiria muito!

Já quanto à teoria da Amásia, esse seria o supercontinente formado caso os continentes atuais se juntassem ao redor do polo ártico.

Dessa forma, por fim, apenas a Antártica estaria presente no hemisfério Sul. Logicamente, o planeta acabaria entrando em uma nova era glacial, talvez até mais forte que a última.

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Continente africano está mesmo se dividindo em dois? Entenda os rumores https://multiversonoticias.com.br/continente-africano-esta-mesmo-se-dividindo-em-dois-entenda-mais-sobre-o-caso/ Sat, 04 Mar 2023 16:21:30 +0000 https://multiversonoticias.com.br/?p=109135
Quênia tem rachadura no território

A poucos anos o Quênia se deparou com uma enorme rachadura em sua região, pouco a pouco essa rachadura continua aumentando, criando um vale.

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Quênia tem rachadura no território

Há alguns anos, comprovou-se que a Terra é dividida em diversas placas tectônicas, as quais se movem acima do manto terrestre. Esse evento acontece por conta de uma camada entre a crosta terrestre (que se divide em 52 placas) e o manto da Terra, a astenosfera.

Essa camada, por estar em um estado plasmático, permite que haja a movimentação das placas, graças ao calor interior da Terra, que “empurra” a astenosfera mais plasmática, consequentemente movimentando o que há em cima.

Com isso, os cientistas passaram a compreender que de fato houve um momento em que os continentes eram apenas um, a Pangeia. Após milhões de anos de movimentação, os continentes se estabeleceram conforme os conhecemos atualmente.

No entanto, o que poucos percebem é que o movimento não cessou, ele continua, assim como os continentes continuaram a se separar em alguns pontos e se juntar em outros. E esse processo de separação pode ser visto em alguns lugares do mundo.

Continente africano dividido

Um dos locais em que esse processo de separação pode ser visto atualmente é no Quênia, na região sudoeste da África. No país, em 2018, uma grande rachadura no chão pôde ser vista se estendendo por quilômetros de distância.

Essa rachadura comprova o que alguns geólogos já estavam especulando: que a África, em alguns milhões de anos, será dividida em duas partes. Esse processo, além de logicamente separar o continente africano, dará origem a um novo oceano, seguindo o que foi teorizado por J. Tuzo Wilson.

Batizado posteriormente de Ciclo de Wilson, essa teoria geológica explica, por meio da teoria das placas tectônicas, como se formam os oceanos. Além disso, essa teoria também explica como eles morrem, tal como o processo pelo qual passa o Oceano Pacífico.

Apesar de haver a certeza de que a África vai eventualmente se dividir, isso não significa que será exatamente ao meio. Na realidade, é uma porção menor dela que está em processo de distanciamento. Contudo, ainda assim são milhares de quilômetros.

No entanto, por tratar-se de uma escala conhecida como tempo geológico, é provável que ainda demore milhões de anos até que essa separação de fato aconteça.

Por enquanto, as populações na região afetada somente vão se deparar com eventuais e pequenos terremotos e tremores, além de, obviamente, imensos vales criados pela reparação das rochas.

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Nova descoberta sobre a astenosfera intriga cientistas; entenda o motivo https://multiversonoticias.com.br/nova-descoberta-sobre-a-astenosfera-intriga-cientistas/ Mon, 13 Feb 2023 23:20:13 +0000 https://multiversonoticias.com.br/?p=101720

Segundo estudo publicado no dia 6 de fevereiro, a astenosfera, camada presente entre a crosta e o manto terrestre, possui muitos mistérios.

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Apesar de todas as pessoas estudarem Geografia no Ensino Fundamental e Médio, alguns conhecimentos acabam passando despercebidos, tal como a quantidade de camadas que a Terra possui.

Caso sejam questionadas sobre isso, é possível que a maioria das pessoas responda que o planeta em que vivemos possui apenas três camadas, sendo elas: crosta, manto e núcleo.

Entretanto, esse conhecimento não está completo, pois, de fato, a Terra possui todas essas camadas e algumas mais.

As camadas da Terra

O nosso planeta é muito bem dividido quando se trata de camadas. Ele possui, na realidade, seis delas, as quais são conhecidas como litosfera, astenosfera, manto superior, manto inferior, núcleo externo e núcleo interno. Cada uma dessas camadas possui peculiaridades que as distinguem.

Inicialmente, quando os primeiros cientistas descobriram a existência de camadas devido à tecnologia disponível na época, estimou-se que havia somente as três que foram citadas no início deste texto.

No entanto, com a evolução tecnológica, averiguou-se, por meio dos abalos sísmicos detectados por aparelhos de precisão cravados em pontos específicos, que existem divisões entre essas camadas.

Isso se dá porque as formas como as ondas sísmicas se propagam no interior dessas camadas diferiam umas das outras, consequentemente significando que elas não são todas iguais.

Como são caracterizadas essas camadas?

Pois bem, se foi estimado que elas possuem diferenças, então quais são essas características divergentes? Bom, em um rápido resumo, a litosfera é o chão em que pisamos, que é composto por rochas rígidas e imaleáveis.

Já a astenosfera, por sua vez, camada menos conhecida, é composta por rochas derretidas, mas não são líquidas, possuindo um aspecto mais plasmático e menos viscoso. Essa camada é a responsável por permitir a movimentação das placas tectônicas.

Abaixo da astenosfera, encontra-se o manto superior, que possui propriedades físicas semelhantes às da astenosfera (algumas vezes, elas são confundidos por conta disso), isto é, de plasticidade e temperatura, mas distingue-se por sua composição química e maior viscosidade.

Já o manto inferior é composto por rochas em estado líquido, e isso ocorre devido à alta profundidade que aumenta muito a sua temperatura, possibilitando a fusão completa das rochas.

Quanto aos núcleos, sabe-se que a composição do núcleo externo consiste em ferro e níquel, assim como baixas quantidades de oxigênio e enxofre.

E o núcleo interno, por sua vez, é diferente de todos os outros e possui uma temperatura maior que a superfície solar. Ainda assim, seus materiais estão em estado sólido, compostos unicamente por ferro e níquel.

Abaixo, veja uma representação de como se apresentam todas essas camadas:

Imagem: Suporte Geografico 77/Reprodução

Mais uma recente descoberta

Apesar de ser esquecida pela maior parte da sociedade, a astenosfera tem um papel extremamente importante para a geologia do planeta e é alvo de muitos estudos por parte dos cientistas.

A mais recente descoberta em relação a essa camada foi a presença de uma zona mais profunda dela que possui uma velocidade de movimentação mais lenta que o restante de sua camada.

É importante lembrar, ainda, que a astenosfera é caracterizada por sua baixa viscosidade, o que permite que sua movimentação ocorra de forma mais rápida, mesmo que ela demore milhares de anos para ser concluída.

Em razão disso, os cientistas buscam compreender o que leva essa diferenciação em relação ao manto superior, e foi por conta disso que encontraram essa zona “mais lenta” presente na astenosfera.

Essa zona diferencia-se das demais devido ao dato de que sua temperatura é relativamente mais elevada que o restante da camada, o que apresenta uma fusão parcial das rochas, algo incomum para a profundidade que se encontra.

Segundo concluem os cientistas no resumo do artigo:

“Esses resultados implicam presença de uma zona globalmente extensa e parcialmente fundida embutida na astenosfera, mas essa baixa viscosidade astenosférica é controlada principalmente por variações graduais de pressão e temperatura com a profundidade.”

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