O efeito estufa está tornando nosso planeta cada vez mais quente, e a solução mais comum para lidar com o calor tem sido o uso de ar-condicionado. No entanto, esse conforto tem um custo elevado: os aparelhos consomem grandes quantidades de energia, geram mais poluição e acabam contribuindo para o agravamento do aquecimento global.

Mas será que os dias do ar-condicionado tradicional estão contados? Um novo dispositivo de resfriamento desenvolvido por pesquisadores pode ser a resposta para essa pergunta, oferecendo uma alternativa mais eficiente e ecológica para os ambientes internos. As informações são do Olhar Digital.

Sistema pode substituir o ar-condicionado

Foto: Tanmoythebong/Shutterstock

Pensando em como reduzir os impactos ambientais do uso do ar-condicionado, cientistas criaram um sistema que promete ser 48% mais eficiente do que os métodos convencionais.

Ele funciona de uma forma totalmente diferente, dispensando o uso de gases que agridem o meio ambiente e, de quebra, diminuindo o consumo de energia elétrica.

Essa tecnologia pode transformar a maneira como lidamos com o calor, tornando nosso dia a dia mais confortável e sustentável ao mesmo tempo. Além disso, ela representa um avanço importante na busca por soluções que amenizem os efeitos das mudanças climáticas.

Como esse novo dispositivo funciona?

A novidade se baseia em um fenômeno chamado efeito elastocalórico. Basicamente, o efeito elastocalórico acontece quando um material sólido muda sua forma ao ser submetido a uma força mecânica, como ser esticado ou comprimido, e depois retorna ao seu estado original. Essa mudança de forma gera um resfriamento ou aquecimento do material, dependendo de como a força é aplicada e liberada.

Pesquisadores com o protótipo do ar-condicionado elastocalórico (Foto: Divulgação/Universidade de Hong Kong)

O grande trunfo dessa tecnologia é que ela não precisa de gases nocivos, como os utilizados em aparelhos de ar-condicionado comuns. Esses gases, conhecidos como hidrofluorcarbonetos (HFCs), podem ser até milhares de vezes mais prejudiciais ao meio ambiente do que o dióxido de carbono (CO₂).

Ao dispensar esses elementos, o novo dispositivo se torna não só mais eficiente, mas também muito mais seguro para o planeta, evitando impactos negativos em grande escala.

Durante os testes, esse novo sistema de resfriamento conseguiu atingir temperaturas de até -198 °C, tudo isso sem a necessidade de gases adicionais ou substâncias químicas prejudiciais.

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Mais uma onda de calor impulsiona os termômetros no Brasil. O último fim de semana registrou recordes de temperatura para o mês de março, principalmente na região Centro-Sul do país.

As previsões indicam que essa onda deve durar nos próximos dias, o que aumenta a necessidade de alerta e cuidados preventivos. De acordo com o Instituto Climatempo, o calor vai persistir até o início do outono, pelo menos.

Esse tipo de onda de calor surge a partir de bloqueios atmosféricos que são causados pelo aumento da pressão do ar.

O resultado disso é a elevação da temperatura para um patamar até 5 ºC acima da média por um certo período de tempo. O calor é tanto que os dias parecem não passar e demoram uma eternidade.

Especialistas alertam, inclusive, para a necessidade de certos cuidados sob pena de gerar riscos à saúde.

Até quando vai a onda de calor no Brasil?

Alerta máximo do Inmet atinge mais de 1,6 mil cidades brasileiras. Foto: Reprodução

A onda de calor atual é a segunda fase de uma onda maior que começou no dia 11 de março. A primeira parte durou entre 11 e 15 de março e afetou cidades do Mato Grosso do Sul e de alguns estados do Sul do Brasil.

O centro de alta pressão se deslocou, após esse período, e chegou ao Sudeste no sábado (16). Municípios de São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo e Minas Gerais enfrentam calor intenso desde então.

A previsão é que a onda dure até esta quarta-feira (20), quando a pressão do ar voltará a se deslocar e as temperaturas retornarão ao normal.

Inmet emite alerta máximo

Durante o fim de semana, o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) classificou como alerta máximo a situação de mais de 1,6 mil cidades espalhadas por São Paulo, Rio de Janeiro, Paraná, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso do Sul e Minas Gerais.

As altas temperaturas e a sensação de calor extremo são os aspectos que motivaram essa ação. O alerta tem validade até essa segunda-feira (18).

Em São Paulo, por exemplo, o comunicado é válido para as regiões de Presidente Prudente, Piracicaba, São José do Rio Preto, Ribeirão Preto, Marília, Araçatuba, Bauru e Araraquara. Vale do Paraíba, Região Metropolitana e litoral sul estão com alerta de perigo potencial.

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Com a chegada de uma nova onda de calor ao Brasil, diversos estados se preparam para enfrentar altas temperaturas que podem superar os 40 °C nos próximos dias.

De acordo com a empresa MetSul, Mato Grosso do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo e Rio de Janeiro serão os mais impactados por esse fenômeno.

Ondas de calor e cuidados necessários

Em Mato Grosso do Sul, os altos níveis térmicos serão especialmente intensos na fronteira com a Bolívia e o Paraguai, bem como no Pantanal.

A expectativa é de que as cidades do estado registrem máximas de 37 °C e seja a região mais afetada do país.

No Sul do Brasil, as temperaturas também serão bastante elevadas, devido à proximidade com a Argentina e o Paraguai.

Em Santa Catarina, a previsão é de que o calor persista até a próxima semana, com cidades próximas da fronteira argentina atingindo os 40 °C.

Além disso, são previstas pancadas de chuva isoladas, com possibilidade de tempestades de vento e granizo.

Mapa do Inmet com as regiões afetadas pelo calor intenso – Imagem: Inmet/Reprodução

No Paraná, a situação não será diferente, com a região de Foz do Iguaçu e o oeste do estado podendo registrar máximas de 40 °C.

Já no Rio Grande do Sul, as temperaturas serão um pouco mais amenas, mas ainda assim haverá calor forte em algumas regiões.

No Sudeste, o interior de São Paulo terá um aumento gradual de temperatura, podendo atingir os 40 °C em algumas cidades.

A ausência de chuvas na região vai agravar o calor, que estará muito acima do padrão para o mês de março. Na capital paulista, as temperaturas também serão quentes e podem superar os 35 °C.

No Rio de Janeiro, a previsão é de tardes com calor acima dos 40 °C, enquanto em Minas Gerais a redução da chuva vai intensificar o calor em diversas áreas do estado.

Diante desse cenário, é essencial que a população desses estados esteja atenta às recomendações das autoridades locais para evitar problemas de saúde causados pelas altas temperaturas.

Assim, é imprescindível se manter hidratado, evitar a exposição ao sol nos horários mais quentes do dia e procurar locais com ar-condicionado ou ventilador para se refrescar.

É fundamental ainda cuidar dos animais de estimação e das plantas, que também podem sofrer com o calor excessivo.

Portanto, a partir deste fim de semana, prepare-se para enfrentar uma onda de calor e adotar medidas de precaução para garantir o bem-estar de todos durante o período.

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Com a chegada do outono, o que esperávamos era começar a sentir um friozinho, mas, ao contrário disso, o Brasil vai enfrentar uma onda de calor que promete elevar as temperaturas em até 5 °C acima da média em diversas regiões.

Segundo o Climatempo, o auge está previsto para ocorrer entre meados de março, principalmente no Centro-Oeste, Sudeste e Sul do país.

Final do verão se despedindo com altas temperaturas

O fenômeno, causado por uma área de alta pressão e ar seco na região do Chaco Paraguaio e norte da Argentina, deve atingir parte de Rondônia, Mato Grosso, Goiás, Minas Gerais e Tocantins entre 11 e 15 de março.

Em alguns locais, como Mato Grosso do Sul, interior de São Paulo e oeste da região Sul, as temperaturas podem superar os 5 °C.

Estados onde o calor vai passar nos próximos dias – Imagem: Climatempo/Reprodução

Diante de tal cenário, o Climatempo ressalta que é importante estar atento a essas informações e se preparar para enfrentar os dias de calor intenso.

Uma das maneiras mais eficazes de se proteger do calor excessivo é ficar em locais com ar-condicionado ou ventilador.

Caso não seja possível, procure criar ambientes frescos, como usar cortinas ou persianas para bloquear a luz solar direta, abrir janelas e utilizar ventiladores.

Além disso, é fundamental se manter hidratado, bebendo bastante água ao longo do dia. Evite bebidas alcoólicas, café e refrigerantes, pois eles podem causar desidratação.

Também é importante evitar alimentos pesados e quentes, que podem aumentar a temperatura corporal.

Use roupas leves e claras, que permitam a transpiração e ajudem a manter o corpo fresco. Proteja a cabeça com um chapéu ou boné e use protetor solar para evitar queimaduras solares.

Tente evitar atividades físicas intensas nos horários mais quentes do dia e, se precisar realizar alguma atividade ao ar livre, faça pausas frequentes para descanso e hidratação.

Por fim, fique atento aos sinais de calor excessivo, como tonturas, náuseas, dor de cabeça e pele vermelha e quente.

Se sentir algum desses sintomas, procure um local fresco e arejado, beba água e descanse. Caso os sintomas persistam, busque ajuda médica imediatamente.

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O calor intenso muitas vezes traz consigo um aumento significativo no consumo de energia elétrica, especialmente devido ao uso constante de ar-condicionado.

Diante de tal realidade, especialistas compartilham orientações valiosas para ajudar as famílias a reduzirem suas contas de luz sem comprometer o conforto térmico.

Dicas para economizar com o ar-condicionado ligado– Imagem: iStock/Reprodução

1. Consulta de especialistas antes de instalar

Antes de implantar o ar-condicionado, solicite a opinião de especialistas para determinar a capacidade ideal do aparelho para o ambiente.

O tamanho do espaço, o número de pessoas e a presença de dispositivos eletrônicos impactam tal decisão.

Certifique-se de que a tubulação de gás de refrigeração esteja devidamente vedada, e atente para as responsabilidades contratuais, quanto a possíveis reformas necessárias para a instalação.

2. Cortinas e vedação de ambientes

Instale cortinas e feche portas e janelas para manter a temperatura entre 24 °C e 25 °C.

Tais medidas proporcionam conforto térmico e impedem que os aparelhos de ar-condicionado operem em sua capacidade máxima, resultando em economia de energia.

No entanto, é necessário equilibrar a vedação a fim de garantir a renovação do ar em cômodos pequenos.

3. Selo ‘A’ de consumo

Escolha os modelos com classificação de consumo ‘A’, identificados pelo selo Procel do Inmetro. A diferença no gasto entre níveis de classificação pode impactar a conta de luz em até 30%.

4. Qualidade do ar e higienização

Efetue a manutenção e higienização do ar-condicionado regularmente, incluindo a limpeza dos filtros.

Considere a instalação de um ventilador acoplado para garantir a renovação do ar. Solicite a renovação de ar no momento da instalação.

5. Alternativas para conforto térmico

Explore opções mais econômicas para melhorar o conforto térmico, como sombreamento de paredes externas, circulação de ar interna e aquisição de ventiladores com sistemas de gotejamento de água.

A pintura de telhados na cor branca também contribui para reduzir a penetração de calor nas residências.

6. Controle de contas de Luz

Fique atento à bandeira tarifária em vigor, que indica o custo da energia elétrica. Acompanhe mensalmente suas contas e compreenda os itens cobrados. Em caso de dúvidas, consulte o Procon de seu estado.

7. Tecnologia inverter

Adquira modelos de ar-condicionado com a tecnologia inverter, que oferece uma operação mais eficiente, reduzindo o consumo de eletricidade.

Com essas dicas, é possível manter o conforto térmico durante os dias quentes sem comprometer o orçamento familiar.

Ao adotar práticas sustentáveis e eficientes, você e sua família vão aproveitar o verão de forma mais econômica e consciente.

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O ano de 2024 pode superar as expectativas escaldantes de 2023, alertou a ONU, chamando atenção para um possível recorde de calor.

A Organização Meteorológica Mundial (OMM), vinculada à ONU, indicou que a tendência de aquecimento, impulsionada pelo El Niño, pode gerar um aumento na temperatura global.

Isso reacende o debate sobre a urgência de reduzir as emissões de gases de efeito estufa.

2024 pode ser ainda mais quente que 2023

Consequências do El Niño podem tornar 2024 mais quente que 2023 – Imagem: VladisChern/Shutterstock.com/Reprodução

A Administração Oceânica e Atmosférica Nacional dos Estados Unidos (NOAA, na sigla em inglês) estima a probabilidade de 33% de 2024 superar 2023 no calor em todo o mundo.

Esse prognóstico alarmante levanta preocupações sobre os impactos contínuos do El Niño, previsto para atingir seu ápice este ano.

A chefe da OMM, Celeste Saulo, destacou que o El Niño costuma elevar as temperaturas globais, sinalizando que 2024 pode ser um ano mais quente.

El Niño e suas consequências no clima da Terra

A influência dominante do El Niño em 2023 contribuiu para um cenário de extremos. Do Brasil à Antártica, os efeitos foram variados, desde chuvas torrenciais na América do Sul a ondas de calor históricas no Rio de Janeiro.

A combinação do El Niño com as mudanças climáticas resultou em uma elevação acelerada das temperaturas, desafiando a previsão dos modelos climáticos.

O Brasil sentiu intensamente os efeitos do El Niño em 2023, com desequilíbrios climáticos em diferentes regiões.

Da seca no Norte às tempestades no Sul, passando pelas ondas de calor extremas em vários estados, o país experimentou uma gama diversificada de eventos climáticos inusitados.

Com a transição do El Niño prevista para abril, a incerteza sobre os desdobramentos em 2024 permanece, enquanto alguns modelos sugerem neutralidade e outros apontam para a possibilidade de La Niña.

Estamos indo em rumo a um aquecimento sem precedentes?

O líder da previsão da Met Office, Nick Dunstone, ressalta que a tendência contínua de aquecimento global e o El Niño indicam chances de haver dois anos consecutivos de recordes de temperatura.

A previsão de um ano temporariamente ultrapassar 1,5 °C, o limite do Acordo de Paris, coloca um novo marco na história climática.

A incerteza persiste sobre a transição do El Niño, mas os modelos numéricos apontam uma probabilidade de 60% de transição para neutralidade no segundo semestre de 2024, segundo a NOAA.

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O Brasil está enfrentando uma série de desafios climáticos nos últimos meses de 2023, sendo a principal protagonista desse drama meteorológico a onda de calor que assola diversas regiões do país.

Este fenômeno extremo está diretamente relacionado ao notório El Niño, um padrão climático que causa o aquecimento anômalo das águas do Oceano Pacífico.

El Ninõ traz calor extremo ao Brasil

O El Niño exerce uma influência significativa no clima global e, no Brasil, sua presença traduz-se em temperaturas elevadas e condições climáticas adversas.

Esse fenômeno climático ocorre quando as águas superficiais do Pacífico Central e Leste aquecem, afetando as correntes de vento e os padrões climáticos em todo o mundo.

Calor extremo em dezembro

O Instituto Nacional de Meteorologia (INMET) emitiu recentemente um alerta crucial para o país, anunciando o início do que pode ser a última onda de calor de 2023, a partir de hoje, 14 de dezembro, quinta-feira.

Espera-se que as temperaturas atinjam a marca de 40 graus, representando um perigo real para a saúde, conforme indicado pelo alerta laranja do INMET.

Os estados sob alerta laranja incluem Rondônia, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás (incluindo o Distrito Federal), Tocantins, Maranhão, Piauí, Bahia, Minas Gerais, Espírito Santo, Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.

Alerta laranja para 15 estados e o Distrito Federal – Imagem: UOL/Reprodução

Para os residentes no Rio Grande do Sul e em Santa Catarina, é importante ficar atentos às tempestades que podem trazer rajadas de vento, granizo e chuvas intensas.

Cuidados essenciais

Diante desta situação crítica, é crucial tomar medidas preventivas para proteger sua saúde e seu bem-estar, especialmente de grupos mais vulneráveis, como idosos e crianças.

Para isso, podem ser adotados os seguintes cuidados:

Hidratação

Mantenha-se hidratado, bebendo bastante água ao longo do dia. Evite bebidas alcoólicas e cafeína, pois podem contribuir para a desidratação.

Uso frequente de protetor solar

Use protetor solar, roupas leves e chapéus para se proteger dos raios solares intensos. Evite a exposição direta ao sol nos períodos mais quentes do dia.

Cuidados com grupos vulneráveis

Esteja atento às necessidades específicas de idosos e crianças, garantindo que estejam adequadamente hidratados e protegidos do calor excessivo.

Atenção aos sintomas de insolação

Esteja ciente dos sinais de insolação, como tonturas, náuseas e pele vermelha. Caso ocorram, procure assistência médica imediatamente.

Face a essas condições climáticas desafiadoras, a precaução é a chave para enfrentar a onda de calor que se aproxima.

Esteja preparado, cuide de sua saúde e adote medidas para minimizar os impactos desse fenômeno meteorológico extremo.

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Com a chegada de dezembro, o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) divulgou as previsões climáticas para as diferentes regiões do Brasil.

Por isso, os brasileiros devem se preparar para um mês com características climáticas diferenciadas.

De acordo com as informações fornecidas, a maioria das regiões enfrentará um calor intenso, enquanto outras vão experimentar chuvas acima da média.

As pesquisas indicam que as temperaturas médias para o país serão superiores a 25ºC, sendo que, em algumas regiões, como o Norte, os termômetros podem atingir 35ºC ou mais.

No entanto, no Sul, a máxima esperada fica na faixa de 20ºC a 25ºC, proporcionando um clima mais ameno para os habitantes dessa região.

O que vem por aí?

A previsão oficial do Inmet revela que o Norte, Nordeste (em especial ao leste) e parte do Matopiba enfrentarão poucas chuvas, o que certamente terá impactos significativos no solo.

Em contrapartida, o Centro-Oeste e Sudeste vão receber boas doses de chuva ao longo do mês, especialmente nos estados do Mato Grosso, Goiás e Minas Gerais.

Previsão de grandes chuvas para a região Sul, Centro-Oeste e Sudeste – Imagem: Tiago Queiroz/Estadão Conteúdo/Reprodução.

No Sul do Brasil, a previsão é de chuvas intensas, especialmente nos estados do Paraná e Santa Catarina.

Para o Rio Grande do Sul, as chuvas não serão tão intensas, mas devem alcançar a média para o período. Porém, a temperatura será mais amena devido às chuvas.

Tais chuvas, previstas para atingir principalmente o litoral e o interior do Paraná, aumentam o risco de transbordamentos em algumas regiões.

Na região Norte e Nordeste, as temperaturas devem se manter em torno de 28ºC, proporcionando um clima quente para os habitantes dessas áreas.

Diante dessas previsões, fica evidente que dezembro apresentará uma variedade de condições climáticas no Brasil.

Portanto, exige dos brasileiros preparo para enfrentar tanto o calor intenso quanto as chuvas fortes, dependendo da região em que se encontram.

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O calor intenso está se tornando cada vez mais comum em muitas cidades do Brasil. As altas temperaturas dificultam a rotina diária, especialmente as atividades ao ar livre.

Quando está muito quente, o equilíbrio de água no corpo e a circulação do sangue são drasticamente afetados, podendo causar mudanças na pressão arterial. Além disso, o sol forte pode fazer mal à sua saúde.

Nesses períodos frequentes de calor intenso, aqueles que buscam na atividade física um meio para se sentirem bem podem acabar tendo o efeito oposto e se prejudicarem caso não tomem alguns cuidados.

O educador físico Ygor Azeredo Zago, do The Corner Sports & Health, ressalta que as atividades físicas, mesmo em condições climáticas mais amenas, requerem uma alimentação equilibrada e uma hidratação adequada.

“Com o calor, a demanda de energia e água é muito maior. Além disso, a exposição ao sol forte sem proteção também pode contribuir com o câncer de pele”, explica Ygor.

Encontrar lugares apropriados para realizar exercícios é uma solução para os atletas que desejam alcançar seus objetivos, seja perder peso ou ganhar massa muscular.

Fernando Menezes, CEO da Selfit Academias, fala sobre a escolha de um local adequado para praticar exercícios durante os dias mais quentes.

“As academias podem ser uma boa alternativa para quem procura manter a rotina de exercícios mesmo nos dias mais quentes. Mas importante que elas contenham a devida climatização, acompanhamento de treinadores, possibilitando maior conforto e resistência corporal além do aprimoramento dos resultados. Sem falar em todos os cuidados como a constante hidratação”, destaca.

É importante destacar que a prática de exercícios físicos é benéfica para a saúde e deve ser realizada com segurança em qualquer época do ano.

Entretanto, ao treinar em temperaturas elevadas, é crucial ter um cuidado redobrado.

Confira abaixo algumas dicas de como treinar no calor.

8 dicas essenciais para treinar com segurança no calor

Imagem: cookie_studio/Free Pik

1. Não abra mão do protetor solar

A aplicação de protetor solar reduz os efeitos prejudiciais dos raios ultravioleta A e B, que causam envelhecimento precoce devido à exposição ao sol, queimaduras e, em casos graves, podem levar ao desenvolvimento de câncer de pele.

2. Mantenha-se hidratado

Durante dias quentes, é comum perdermos mais água e eletrólitos. Por isso, é crucial mantermos-nos sempre hidratados.

Muitas vezes, não temos o hábito de monitorar a quantidade de água que ingerimos, certo? Uma dica é ter sempre uma garrafinha por perto para estimular o consumo.

Vale ressaltar que sucos prontos, refrigerantes e bebidas alcoólicas proporcionam uma sensação de frescor, mas não contribuem para a hidratação. Pelo contrário, podem trazer um alívio momentâneo, mas desidratam posteriormente.

3. Opte por alimentos com alto teor de água

Adicionar alimentos ricos em água e determinados nutrientes pode ajudar o corpo a se refrescar.

Se beber água se torna um desafio, você pode aumentar a ingestão de líquidos ao consumir alimentos com alto teor de água, como melão, melancia, pepino, alface, entre outros.

4. Esteja atento aos horários ideais para a prática de atividade física

Evite a exposição ao sol intenso, especialmente entre 10h e 16h, para reduzir o risco de desidratação, náuseas, tonturas e queimaduras na pele.

Se precisar estar ao ar livre, utilize chapéus, óculos de sol e roupas leves e ventiladas.

5. Escolha ambientes mais frescos para realizar suas atividades físicas

Selecionar o ambiente adequado para o treino é crucial. Opte por lugares ao ar livre, preferencialmente bem arborizados.

Caso treine em ambientes fechados, como academias ou centros de treinamento, certifique-se de que eles sejam bem ventilados e/ou tenham ar-condicionado.

6. Aumente gradativamente a intensidade do seu treino

Evite sessões de treinamento muito longas e intensas, dando tempo ao seu corpo para se ajustar às temperaturas mais altas.

Aumente gradualmente a intensidade do seu treino, permitindo que seu corpo se adapte ao novo ritmo e às novas temperaturas.

7. Esteja atento aos sinais do seu corpo e respeite seus limites

A sensação de esforço parece ser mais intensa em dias quentes. É crucial respeitar os limites para evitar um aumento excessivo da temperatura corporal e sobrecarga cardíaca.

A exposição excessiva à radiação, apesar de ser saudável em doses moderadas, pode acarretar problemas de saúde. Sinais como náuseas, tontura, fraqueza, falta de ar e vermelhidão indicam que a sessão de treino deve ser interrompida.

8. Consuma vitaminas e minerais

Devido ao suor, o corpo perde mais sais minerais do que o normal. Uma vez que o corpo não produz minerais ou vitaminas em quantidade suficiente, é essencial obtê-los através da alimentação.

Além de manter a hidratação, opções práticas e rápidas para pré e pós-treino incluem banana, damasco, grãos integrais e até barras de proteína enriquecidas com vitaminas e minerais.

É fundamental respeitar a individualidade biológica de cada pessoa, reconhecendo o momento adequado para encerrar as atividades e evitar sobrecarregar o corpo com o calor.

Exercícios em excesso podem ser prejudiciais à saúde e interferir diretamente nos resultados desejados.

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Muito calor aí? Cientistas advertem que o pior ainda está por vir à medida que o El Niño se aproxima do pico de sua atividade, previsto para dezembro.

O evento climático deverá aumentar ainda mais as condições meteorológicas extremas no Brasil, com previsões preocupantes para diversas regiões do país.

Os especialistas destacam o aprofundamento da seca na Amazônia, o aumento das temperaturas no Centro-Oeste e Sudeste, além de chuvas intensas no Sul.

Além disso, a situação no Nordeste é particularmente preocupante, uma vez que a estiagem severa é considerada inevitável no início de 2024.

Imagem: Olhar Digital/Reprodução

Previsão é de calor extremo no próximo mês

José Marengo, coordenador-geral de Pesquisa e Modelagem do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), afirmou ter grande preocupação com a falta de preparo dos governos.

Ele destacou a urgência de medidas preventivas diante do cenário perigoso.

Além disso, ele ressaltou a demora no início das chuvas na Amazônia Central e os sinais de atraso e seca iminente no Nordeste.

O ano de 2023 está a caminho de se tornar o mais impactado por extremos climáticos simultâneos no Brasil, caracterizado por ondas de calor no Centro-Oeste, Sudeste e parte do Nordeste, além de seca no Norte e chuvas intensas no Sul.

Outro ponto extremamente importante que preocupa é que a Organização Mundial de Meteorologia (OMM) prevê que este também será o ano mais quente dos últimos 125 mil anos.

Esse alerta foi emitido durante o evento ‘Crise climática e desastres como consequência do El Niño 2023-2024: impactos observados e esperados no Brasil’, que reuniu renomados climatologistas em um evento no Rio de Janeiro, na última quinta-feira (16).

Os cientistas ainda destacam que o Brasil está enfrentando extremos que costumavam ocorrer no verão durante anos de El Niño.

Isso sugere que a antecipação desses eventos é provavelmente resultado da combinação do fenômeno com as mudanças climáticas.

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