Uma ruptura parcial em um cabo submarino de internet deixou uma parte significativa do Brasil desconectada, causando preocupações em relação a serviços essenciais, como educação, saúde, transporte e o setor financeiro.

Os estados das regiões Nordeste e Sudeste foram os mais afetados pela falha, experimentando lentidão na internet, falhas de conexão e até mesmo interrupções do serviço.

Os cabos submarinos desempenham um papel crucial na infraestrutura de comunicações globais, fornecendo conexões de alta qualidade e estabilidade para empresas e cidadãos. Portanto, qualquer problema nesses cabos pode ter um impacto significativo em vários setores.

Os danos causados pelo acidente

A empresa responsável pelo cabo submarino, Ciron, emitiu um comunicado oficial sobre o incidente. A empresa disse:

“Detectamos um incidente que afetou a integridade do cabo submarino que conecta as cidades do Rio de Janeiro e Fortaleza (Brasil).”

Eles ainda enfatizaram seu compromisso com a confiabilidade dos serviços de rede e comunicações e afirmaram que estão trabalhando diligentemente para minimizar o impacto para os clientes afetados.

Imagem: RTP/ARQ/Reprodução

Para enfrentar a situação, a equipe técnica da Ciron ativou rotas de contingência para manter os serviços o mais estáveis possível enquanto o cabo danificado está sendo reparado.

A empresa também falou aos clientes que podem ser afetados pela situação e afirmou que estão sendo tomadas todas as medidas necessárias para acelerar o processo de reparo.

No entanto, ainda não há uma previsão exata para a recuperação completa dos serviços. A Ciron prometeu fornecer atualizações adicionais à medida que mais informações estiverem disponíveis.

Enquanto isso, nas redes sociais, muitos internautas estão expressando sua frustração com a situação. A lentidão e as interrupções na internet afetaram negócios, educação online e até mesmo serviços de saúde que dependem da conectividade.

Essa situação destaca a importância crítica da infraestrutura de comunicações e a vulnerabilidade que todos enfrentamos quando ocorrem interrupções.

Espera-se que as equipes de reparo da Ciron trabalhem rapidamente para restaurar a conectividade e minimizar ainda mais os impactos nos setores essenciais que dependem da internet.

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(Foto: Hit Site/Reprodução)

Recentemente, um submarino chamado Titan, pertencente à empresa OceanGate, tornou-se o centro das atenções após desaparecer no último domingo, dia 18 de junho.

A embarcação estava programada para levar cinco pessoas em uma expedição para explorar os destroços do Titanic, um dos navios mais famosos do mundo. A OceanGate já havia realizado várias dessas excursões anteriormente.

À medida que a notícia ganhou destaque na mídia, detalhes adicionais sobre o submarino foram revelados, surpreendendo muitos e despertando a curiosidade de outros.

Em meio às notícias, uma informação se sobressaiu: o modo como o submarino era operado. Segundo a própria OceanGate, o submarino era controlado por meio de um controle de videogame. Isso mesmo!

O Titan era controlado por um controle de videogame que custava apenas 42 euros, ou seja, aproximadamente 230 reais.

Cinco pessoas estavam a bordo do submersível. Entre elas, sabe-se que Paul-Henry Nargeolet, um renomado estudioso do naufrágio do Titanic, estava entre os passageiros do submarino.

E, na última quinta-feira (22/6), veio à tona a notícia que chocou o mundo: além do fato de oxigênio que estava disponível no submarino provavelmente ter acabado, após intensas buscas sem êxito foram encontrados destroços do submarino a apenas 500 m de onde o Titanic está afundado.

Diante disso, no mesmo dia a Ocean Gate confirmou a morte dos cinco tripulantes do submarino.

Passageiros precisam assinar termo

Um vídeo antigo revela o CEO da OceanGate, Stockton Rush, apresentando mais detalhes sobre o submersível, incluindo o controle responsável pela operação da embarcação. Em determinado trecho da gravação, Rush menciona:

“Tudo é comandado por controlador como este de game e nossas touchscreens. Se você quiser ir para frente, vai para frente; se quiser ir para trás, vai para trás, e tudo isso é controlado por bluetooth.”

Em outra ocasião, um repórter chamado David Pongue teve a oportunidade de inspecionar o submarino da OceanGate. E, de acordo com a opinião dele, as coisas pareciam improvisadas e a segurança era questionável.

O repórter também relatou ser necessário assinar um termo de responsabilidade que alerta e enfatiza que a viagem é experimental, não tendo sido aprovada ou certificada por nenhum órgão regulador, e que o uso do submersível poderia resultar em lesões físicas, incapacidade, trauma emocional ou até mesmo morte.

Pongue também acrescentou:

“O submarino era dirigido com controle de videogame. E não tinha GPS, nem cabo que o ligasse até a superfície, mas o fabricante garantiu que a cápsula, que é o mais importante, é segura, blindada, feita pela NASA.”

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Você já se imaginou sem internet hoje? É muito difícil se imaginar sem essa facilidade, principalmente aquelas pessoas que já nasceram nesse mundo virtual.

No entanto, apesar de utilizá-la todos os dias, a maioria de nós não entende como funcionam os cabos submarinos de internet.

Várias viagens ao redor da Terra

A conexão da internet entre os continentes do nosso planeta é feita de forma muito interessante, e talvez ninguém tenha tido a curiosidade de entender como realmente funciona. No entanto, é muito “simples”: por meio de grandes cabos submarinos.

Esse cabos, por sua vez, recebem o nome de backbones, responsáveis por gerar uma enorme estrutura de comunicação a partir das suas disposições de localizações mundo afora.

Com isso, são mais de 300 cabos escondidos no fundo do mar atualmente, o que nos dá 1,4 milhão de quilômetros de cabos submarinos em torno do planeta.

Sem eles, nós não estaríamos lendo esta notícia em tempo real, tampouco faríamos todas as coisas que envolvem a internet no nosso dia a dia.

Tudo começou lá na década de 1980…

Apesar de parecer coisa de outro mundo, supertecnológica e atual, esses cabos não são uma novidade para nós.

Em 1854, foi o momento em que tudo começou, sendo feita a implantação dos primeiros cabos submarinos entre a Europa e a América do Norte.

Apesar disso, a novidade chegou somente vinte anos depois no Brasil, em 1874, com uma instalação que ligava Rio de Janeiro, Recife, Salvador e Belém.

No entanto, os centros de cabos atualmente estão nas estações de Santos, Praia Grande, Rio de Janeiro e Fortaleza.

No entanto, as coisas vão se aperfeiçoando, afinal, Brasil e Europa apenas se ligaram por cabos submarinos em junho de 2021, ano em que ocorreu a inauguração.

Instalação por navios especiais

Os cabos submarinos são instalados por navios especiais que puxam os cabos ao longo do fundo do mar. Quando instalados, eles podem se conectar a estações terrestres e assim os dados são transmitidos para a rede de internet global.

Apesar de toda essa potência, o cabo tem em média 3,5 cm de diâmetro. Para fazer sentido o uso de cabos debaixo d’água, todos possuem proteção com camadas de vaselina, cobre, policarbonato, aço e polietileno.

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