Uma novidade foi incorporada ao Código Penal brasileiro. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sancionou, nesta segunda-feira (15), uma lei que considera crime as práticas de bullying e cyberbullying no país.

Elas vão integrar o artigo sobre constrangimento ilegal. Isso quer dizer que, a partir de agora, quem praticar bullying estará sujeito ao pagamento de multa. E se o crime ocorrer em âmbito virtual, o autor poderá ser levado à prisão.

Essa mudança, com certeza, vai impactar no dia a dia das pessoas. Todos ficarão mais atentos a isso. Conforme o texto da lei nº 14.811, a definição de bullying é a seguinte:

“Intimidar sistematicamente, individualmente ou em grupo, mediante violência física ou psicológica, uma ou mais pessoas, de modo intencional e repetitivo, sem motivação evidente, por meio de atos de intimidação, de humilhação ou de discriminação ou de ações verbais, morais, sexuais, sociais, psicológicas, físicas, materiais ou virtuais.”

Pena

Lei sancionada prevê agravantes para o crime de cyberbullying – Foto: Reprodução

No caso específico do cyberbullying, a pena pode variar de dois a quatro anos de reclusão. Essa classificação é válida basicamente quando a intimidação ocorre nas redes sociais, em jogos ou em qualquer meio ou ambiente digital.

A lei estipula, ainda, agravantes que podem resultar no aumento da pena aplicada. Se a violência for cometida por mais de três pessoas, se for constatado o uso de armas ou se ocorrer acompanhada de outros crimes previstos no Código Penal, a situação tende a piorar.

Mudança de classificação para crimes hediondos

A mesma lei acirra também as penas aplicadas para crimes cometidos contra menores. Certos delitos previstos no Código da Criança e do Adolescente (ECA) passam a ser reconhecidos como hediondos.

Essa é uma tentativa de combater a recorrência de determinadas práticas. Assim, o autor ou responsável pelo crime não pode mais, simplesmente, pagar fiança e receber liberdade provisória.

No caso de homicídios contra uma criança menor de 14 anos, por exemplo, a pena será aumentada em dois terços, caso o assassinato tenha ocorrido em ambiente escolar, seja público ou privado.

Essas mudanças serão aplicadas também na análise de atos infracionais, ou seja, crimes cometidos por menores de 18 anos. Conforme o texto da lei, passam a ser considerados crimes hediondos as seguintes práticas:

• Indução ou auxílio a suicídio ou automutilação, usando a internet;
• Sequestro e cárcere privado contra menores de 18 anos;
• Tráfico de pessoas contra crianças ou adolescentes.

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No vasto universo dos animes e cosplay, a paixão e a dedicação dos fãs costumam transparecer por meio de suas expressões criativas.

No entanto, por vezes, a obscuridade da crueldade humana pode ofuscar esses momentos de alegria.

Esse foi o caso de Dante, um garoto americano que recentemente vivenciou o impacto do bullying após ganhar um concurso de Halloween em sua escola. Na ocasião, ele interpretou um cosplay de “Chainsaw Man“.

A união dos fãs de ‘Chainsaw Man’

O cosplay de Dante, baseado no popular personagem Denji do mangá e anime “Chainsaw Man”, foi um sucesso absoluto durante o concurso de fantasias.

O jovem exibiu sua criatividade e dedicação ao trazer à vida o icônico protagonista. Infelizmente, a vitória no concurso foi seguida por um episódio de bullying cruel.

O pai de Dante compartilhou a história de seu filho nas redes sociais, detalhando como outras crianças da escola atacaram Dante e destruíram seu amado cosplay.

As fotos mostravam o cosplay caseiro, feito com tanto carinho e esmero, agora danificado e rasgado. A história rapidamente ganhou atenção nas redes sociais e na comunidade de fãs de “Chainsaw Man”.

Alguns internautas se pronunciaram sobre o caso, demonstrando apoio ao cosplayer. Confira um dos pronunciamentos no post abaixo – você pode conferir a tradução logo abaixo do post.

Imagem: Twitter/X/Author J Fuller/Reprodução

Tradução do post:

“Hoje me lembrei de como as crianças podem ser horríveis e cruéis com outras crianças… Dante estava tão orgulhoso de sua fantasia e a usou na escola para o concurso de fantasias (que ele ganhou por 2 anos consecutivos) e um monte de crianças zombou dele, mexeu com ele e até estragou sua fantasia e a quebrou enquanto ele a usava, fazendo com que ele telefonasse para Nikki para vir buscá-lo porque ele não queria mais estar lá. Os motivos foram porque o personagem é de um anime e anime é para perdedores… estou com o coração partido por ele, ele está tão chateado que nem quer fazer doces ou travessuras esta noite e só quer se esconder em casa. Tudo que eu quero é quebrar alguma coisa…”

A reação da comunidade de fãs foi avassaladora. Milhares de fãs do anime e mangá demonstraram seu apoio incondicional a Dante, expressando solidariedade e elogios pelo seu notável cosplay.

Entre esses apoiadores, Ryan Colt Levy, o dublador norte-americano de Denji, também se manifestou com palavras de encorajamento para o jovem cosplayer.

O gesto solidário e as mensagens de apoio ajudaram Dante a superar o trauma do incidente. A demonstração de empatia e compaixão deu ao garoto forças para não desistir de sua paixão pelo cosplay.

Esse é um testemunho do poder da comunidade de fãs em elevar e apoiar seus membros em tempos difíceis.

Mais sobre ‘Chainsaw Man’

“Chainsaw Man”, um mangá de Tatsuki Fujimoto, conquistou seguidores fervorosos com sua narrativa envolvente e personagens cativantes.

A trama gira em torno de Denji, um jovem que luta contra demônios para pagar as dívidas da yakuza, com a ajuda de seu próprio demônio de estimação, Pochita.

O mangá encerrou seu primeiro arco em dezembro de 2020 com 11 volumes e continuou a história com um novo protagonista.

O caso de Dante e o caloroso apoio que ele recebeu destacam a resiliência e a positividade da comunidade de fãs de animes e cosplayers.

É um lembrete de que, apesar dos desafios, a paixão e o apoio dos fãs podem superar adversidades e inspirar outros a não desistirem de suas paixões criativas.

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Infelizmente, a história de alguns países está marcada pelos atentados em escolas. No Brasil, no dia 27 de março, em uma escola da capital de São Paulo, aconteceu um caso de violência. Um menino de apenas 13 anos esfaqueou um aluno e quatro professores.

Ele foi detido por policiais, mas o caso provocou a morte da professora Elisabeth Tenreiro, de 71 anos. E na manhã da última quarta-feira (5), um homem invadiu uma creche e matou quatro crianças em Blumenau (SC). Depois, entregou-se à polícia.

Muitas dúvidas surgem com esses acontecimentos, principalmente em relação aos motivos que levam ao fato. Nesse sentido, destacamos alguns filmes que abordam a violência escolar.

Filmes que abordam violência escolar

Para entender um pouco mais sobre o assunto, confira alguns filmes que abordam a violência escolar:

1. ‘Elefante’

Esse filme aborda como principal assunto os casos de bullying e o cotidiano dos alunos até o momento do ataque. O massacre aconteceu em uma escola de Portland, no estado de Oregon, interior dos Estados Unidos.

Outro ponto abordado é o caminho facilitado para comprar rifles, revólveres e facas. A história é contada pela perspectiva de dois padres responsáveis por enterrar as vítimas.

2. ‘A Vida Depois’

Nesse filme, o telespectador pode ver as consequências emocionais de um tiroteio na vida dos alunos que sobreviveram.

A ideia do longa-metragem não é expor as cenas do massacre, mas, sim, explicar como as pessoas envolvidas na cena conseguiram lidar com o ocorrido.

3. ‘Tiros em Columbine’

Essa história retrata um acontecimento verídico do ano de 1999, o qual foi televisionado. Na ocasião, dois estudantes invadiram o colégio Columbine High School, no Colorado (EUA), e atiraram contra alunos e professores, gerando treze mortes e 23 feridos.

A violência ficou conhecida como “massacre de Columbine”. A produção ganhou o prêmio de Melhor Roteiro Original pelo Sindicato dos Roteiristas da América, o Prêmio Especial de Cannes e o Oscar de Melhor Documentário.

4. ‘A Hora do Desespero’

Esse filme aborda a perspectiva de uma mãe que recebe a informação sobre um ataque na escola de seus filhos. No momento, ela estava distante de casa e busca formas de proteger o filho.

5. ‘Tarde Demais’

Por fim, nessa história, também é apresentada a reação de dois pais ao saberem que a universidade onde o filho estuda virou alvo de um massacre.

Porém, além de receber a confirmação da morte do filho, eles descobrem que ele foi o responsável pelo ataque e tentam entender o motivo.

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Durante a première de “Creed III”, que aconteceu em Los Angeles na última segunda-feira (27), Michael B. Jordan foi entrevistado por Lore’l, do The Morning Hustle. No entanto, a repórter era alguém que já havia feito bullying com o astro na infância.

Em um vídeo que viralizou nas redes sociais, podemos ver o momento em que o astro de Creed rebate o comentário de Lore’l.

“Nós temos Michael B. Jordan, o diretor e a estrela de Creed III e vocês sabem de uma coisa? Nós nos conhecemos! Estudamos na Chad Science em Newark”, começa ela.

Em seguida, o ator não deixou de relembrá-la: “Ah sim… Eu era o garoto cafona, certo?” . A repórter, parecendo sem graça, ainda continua: “Eu não disse isso. Me entenderam errado, certamente”.

“Não, eu ouvi isso. Tá tudo bem, e aí?”, rebateu Michael B. Jordan por fim.

Confira registros do momento que deu o que falar na internet:

Lore’l vs. Michael B. Jordan

Em um episódio do seu podcast, The Undressing Room, em fevereiro de 2021, Lore’l admitiu já ter zoado Michael quando eles ainda eram colegas de escola.

“Para ser honesta com você, nós o provocamos o tempo todo porque o nome dele era Michael Jordan. Tipo, vamos começar por aí. Ele não era Michael Jordan. E então ele também vinha para a escola com seu portfólio de fotos.

E, naquela época, morávamos em Newark. Então, zombávamos dele como, ‘O que você vai fazer com seu estúpido portfólio de fotos? E agora olhe para ele”, comentou a repórter.

O ator, que também já foi antagonista no primeiro filme de “Pantera Negra”, lançado em 2018, revelou o seguinte a Rachel Nichols, no The Jump da ESPN, em abril de 2021:

“Eu definitivamente fui muito provocado, mas isso me deu um chip saudável. Eu estava jogando basquete. Então, isso me levou a ter sucesso em tudo o que eu faria, a ser ótimo em tudo o que eu faria, para que as pessoas soubessem meu nome em vez de pensar no jogador de basquete. Então isso foi como um pequeno chip saudável que eu cresci.”

‘Creed III’

“Creed III” estreou nos cinemas brasileiros no dia 2 de março (quinta-feira) e pode ultrapassar a bilheteria de “Homem-Formiga e a Vespa: Quantumania”.

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Conforme os anos foram passando, as histórias envolvendo os jogos de Pokémon também foram evoluindo. O jogo deixou de contar apenas a história de uma criança que quer capturar o máximo de pokémons possíveis. Nos jogos mais atuais, as histórias abordam questões relevantes, vivenciadas na pele por jovens adolescentes.

Esta evolução, por exemplo, pode ser vista na edição de “Pokémon Scarlet e Violet”. Mesmo havendo críticas sobre o desempenho do jogo, a história que é contada traz valores e lições muito importantes.

Nesse sentido, as novas histórias fazem com que os jogadores consigam se enxergar através dos personagens. Confira mais informações sobre elas a seguir!

A história de ‘Pokémon Scarlet e Violet’

Um dos principais temas abordados em “Pokémon Scarlet e Violet” é o bullying. Junto de Penny, o Team Star retrata como os efeitos do bullying podem mexer com a vítima de diferentes maneiras, seja por conta da sua autoestima, personalidade, aparência, entre tantos outros motivos.

Outra crítica interessante que o jogo mostra ao decorrer da história é o abuso de autoridade de alguns treinadores, isso porque eles possuem falas um tanto quanto equivocadas e inapropriadas sobre o bullying.

Essa situação não é muito diferente do que geralmente acontece em muitos lugares pelo mundo, isto é, na vida real. E isso, de alguma maneira, faz com que os jogadores se conectem mais com o jogo e a história contada.

Um ponto interessante é a variedade de tipos de corpos que podem ser encontrados nos personagens, mesmo que eles não estejam disponíveis para os jogadores escolherem.

Porém, isto já dá um pouco mais de visibilidade a estes corpos e pessoas. Este é um fator positivo, que ainda não havia sido incluído em outros jogos da franquia.

Mesmo necessitando de melhorias, até na forma em que a personagem é apresentada, Rika é uma pessoa não-binária.

Ou seja, a causa LGBTQIA+ também está inserida no contexto do jogo. Porém, vale ressaltar novamente, que a forma com que a personagem é inserida não é uma das melhores, pois se referem a ela como um “tipo excêntrico”.

Por fim, é importante lembrar que Pokémon Scarlet e Violet já está disponível no Nintendo Switch, onde você pode conhecer um pouco melhor a história do jogo e como os temas são abordados durante a trajetória dos personagens.

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Nem só de “Shape of You” vive Ed Sheeran! Se te perguntassem o nome de um cantor masculino, ruivo e muito famoso, de quem você se lembraria? Pois então.

Foto: Reprodução

Fica claro que Ed Sheeran também vive com os inúmeros questionamentos de seus fãs e até mesmo os julgadores da internet a respeito de seu cabelo.

No início de sua carreira, esse chegou a ser um fator estressante para o cantor, já que até um de seus empresários alegou que ele não iria muito longe se continuasse com os fios vermelhos.

Sheeran chegou até mesmo a pintar seu cabelo de preto e desistiu de um gênero musical no qual estava tentando se consolidar. Sabia disso? Ainda tem mais!

Como nem tudo são apenas lágrimas, em um determinado momento parecia que tudo estava correndo às mil maravilhas para o músico. Ele relata que até podia ouvir comentários como “Amo o seu cabelo”!

E então ele criava no seu íntimo a sensação de que poderia, sim, ser aceito por outras pessoas mesmo com o cabelo ruivo. Mas isso até um certo episódio de “South Park” ter sido lançado.

Em “Ginger Kids”, Cartman compartilha com os alunos da 4ª série que pessoas de cabelos vermelhos, pele pálida e sardas são portadores de uma doença chamada gengivite.

Depois desse episódio, Ed relata:

“Aquele episódio de ‘South Park’ arruinou a minha vida… me lembro daquele episódio saindo e foi apenas isso em todo o mundo.”

Foto: Reprodução

Ter cabelo ruivo na América já era difícil demais para que Sheeran tivesse que passar por mais essa. O cantor ainda relata que o bullying aumentou, e os dias de glória chegaram ao fim.

Para ele, até hoje é muito difícil pensar e tocar no assunto, já que não só as lembranças ruins vem à mente, como também o cantor pode estar sujeito a ser alvo de uma enxurrada de críticas novamente.

Contudo, mesmo tendo passado por este momento tão difícil, Ed conseguiu mostrar ao seu antigo empresário que ele estava totalmente errado.

Isso porque hoje ele é um dos principais cantores do mundo, já ganhou Grammys, disparou no topo da Billboard, bateu recordes e ainda colaborou com diversos outros nomes de grande sucesso do meio musical.

Não é muito raro, ver alguém o indicando como seu cantor preferido, e declarando estar viciado em suas canções.

Ed Sheeran sempre foi mais conservador, não estando muito envolvido em polêmicas, mas sim em muitos projetos sociais, como o de ajudar o meio ambiente.

De fato, ele não deixou que um trauma e todas as críticas que já sofreu fossem o suficiente para pará-lo, e o impedisse de se tornar tão querido por seus fãs.

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