A morte de Tara Maclay ganhou um significado novo no Slayerverse de “Buffy the Vampire Slayer“. O Slayerverse faz parte do BOOM! Studios, equivalendo a um multiverso, e através dele é possível ter a liberdade para contar histórias sobre Buffy e a Gangue Scooby, que não seriam, de forma necessária, canônicas à série, mas ocorrem em universos paralelos que se conectam a um universo maior. Assim, a BOOM! Studios utilizou desse multiverso para tentar modernizar e recontextualizar personagens clássicos sem ter de mudar drasticamente a história original.

Na série, Willow vê Tara Maclay ser morta a tiros por uma bala perdida de Warren Mears em “Seeing Red”, da sexta temporada. A morte dela é vista como um acidente trágico que aconteceu sem sentido algum. Ela morreu através de uma arma humana em vez de ter sido por meios sobrenaturais, e o seu assassinato não desempenha um papel importante na batalha de Buffy e de seus amigos contra as forças do mal.

Assim como variados personagens que vieram antes dela, a BOOM! Studios utiliza do multiverso para tentar dar nova vida à personagem. Em “The Last Vampire Slayer”, Tara vive o suficiente para conseguir se casar com Willow e ter um filho. Ela é aparentemente assassinada próxima do Willow, mas a série acaba implicando que ela ainda está por aí em algum lugar, viva.

Enquanto isso, Angel de Christopher Canwell vê seu personagem principal revelar que ele joga “Dungeons & Dragons” com Willow e Tara todas as quintas-feiras. Ironicamente, talvez até de forma trágica, o momento que foi mais decisivo de Tara na série é a única coisa que não é consistente em todo o Slayerverse.

Embora as diferentes histórias no Slayerverse tenham ocasionalmente tirado um pouco de vantagem de um cânone mais livre, ajustando personagens familiares e elementos da história da série, a maioria das coisas permanece bem consistente com o cânone oficial.

Na maioria das vezes, Willow sempre aparece ligado a Tara de forma romântica, Buffy geralmente é sempre uma Slayer etc., com exceção da morte de Tara. Mesmo quando parece que ela morre na série, está fortemente implícito o fato de que ela não morreu, de fato, neste universo.

Agora, do ponto de vista da narrativa, esse é um tratamento especial para os fãs que queriam mais para Tara do que somente uma morte trágica, o que parece ter definido sua personagem, algo que até mesmo o showrunner de “Buffy” lamentou.

Por sua vez, os quadrinhos adicionam mais profundidade à personagem dela sem ter que se ater ao que define; porém, as implicações canônicas mais profundas sugerem que o fato de ela ser baleada é ainda mais trágico e que tecnicamente isso não precisaria ter acontecido.

Warren assassinando Tara sempre foi retratado como uma morte sem sentido e um acidente horrível, mas agora parece que a morte dela se tornou desnecessária até mesmo em um nível cósmico. Por fim, a morte de Tara Maclay em “Buffy” não era uma constante multiversal que deveria acontecer de fato, nem mesmo era essencial para a jornada da caçadora, sendo nada mais do que uma coisa horrível que acabou acontecendo em somente um universo do Slayerverse.

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A atriz Charisma Carpenter, utilizou sua conta no Twitter e postou que sofreu maus-tratos de Joss Whedon na época em que ela atuou nas série ‘Buffy, a Caça-Vampiros’ e ‘Angel’.

O diretor já vem enfrentando diversas acusações desde o lançamento de ‘Liga da Justiça‘, quando o ator que interpretou o Ciborgue, Ray Fisher, revelou ter sido vítima de seus comportamentos abusivos nos bastidores do filme.

Charisma, que na série interpretava Codélia postou:

Durante quase duas décadas, permaneci calada e até pedi desculpas para certos eventos que me traumatizam até hoje. Joss Whedon abusou do seu poder em várias ocasiões enquanto trabalhávamos juntos nos bastidores de ‘Buffy, a Caça-Vampiros’ e ‘Angel‘. Enquanto ele se divertia em me traumatizar, eu acabei ficando ansiosa e ele estava me alienando, me desempoderando e me alienando dos meus colegas.

Segundo Charisma Carpenter, os abusos continuaram durante sua gravidez

A atriz também mencionou que foi chamada de ‘gorda’ quando estava grávida de 4 meses e destacou que Whedon criava um ambiente de trabalho tóxico e hostil.

Em determinado momento – segundo a atriz – Whedon sugeriu que ela fizesse um aborto.

Quando ele soube da minha gravidez, ele me chamou para uma sala fechada e questionou se eu pretendia manter meu bebê

Confira a postagem original:

Com mais essa acusação, além de outros relatos, a situação vai ficando cada vez mais complicada para Whedon.

Mais notícias em breve.

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