Na vontade desesperadora de fazer seu filme acontecer, o ator Michael Imperioli recorreu ao sobrenatural para que o estúdio aprovasse seu roteiro e suas ideias.

Os Estados Unidos têm a fama de ser casa dos hotéis mais mal-assombrados do mundo. Diversos prédios no país são conhecidos pelas histórias assustadoras e pela presença de espíritos, e eles continuam hospedando quem tem coragem de dormir lá por uma noite.

Um desses hotéis que não hospedam apenas pessoas vivas é o Chelsea Hotel, em Nova York. Uma das histórias mais conhecidas do local é da mulher chamada Mary, sobrevivente do desastre do Titanic, que perdeu seu marido e acabou tirando a própria vida no hotel.

E não é a única história de mortes dentro dele. Há relatos de pessoas que se hospedam lá e dão de cara com espíritos dos mortos.

Foto: Getty Images / Reprodução

Encontro com a bruxa

No documentário “Ghosts of the Chelsea Hotel”, Michael Imperioli relata seu tempo lá e o que decidiu fazer para tirar seu longa-metragem do papel.

O ator conta que se reuniu com uma bruxa que morava no hotel para falar sobre o roteiro do filme “O Verão de Sam”, escrito também por Victor Colicchio, e conseguir produzi-lo.

Ele não detalha o que exatamente pediu para a mulher fazer ou se realmente algum feitiço foi jogado. Entretanto, “O Verão de Sam” estreou em 1999, com a direção de Spike Lee.

“Eu era muito ambicioso na época e queria fazer funcionar, então recorri a meios sobrenaturais para passar por um estúdio.”

Foto: Touchstone Pictures / Reprodução

Imperioli conta também sobre seu encontro com a própria Mary, a fantasma que sobreviveu ao Titanic. Ele foi um dos hóspedes que presenciaram o espírito da viúva no Chelsea Hotel.

Além de “O Verão de Sam”, o ator fez parte do elenco da série “Sopranos”, que foi um sucesso, dando vida para o personagem Christopher Moltisanti. Além disso, ele trabalhou em “Os Bons Companheiros”, “Um Olhar do Paraíso” e fez parte da série popular “The White Lotus”.

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Boa tarde! É um grande orgulho fazer parte desse time do Multiverso Notícias. Me chamo Wagner Salt e como meu primeiro post gostaria de falar sobre a Volta do Chaves!

O fim do Chaves na TV Brasileira é de longe a pior coisa que poderia ter acontecido. Depois disso, só a morte do Silvio Santos poderia de fato enterrar de vez a TV aberta no Brasil. Isso porque a TV atualmente está em franca decadência!

“Oh, e agora quem poderá nos defender?”

Repito, Oh! E agora quem poderá nos defender?

Pois é. Nosso herói latino foi silenciado pelos interesses do Grupo Chespirito, presidido pelo filho do Roberto Gómez Bolaños, Roberto Gómez Fernández.

Chaves voltará mesmo?

Entendo perfeitamente o interesse financeiro do Grupo que (aos olhos do seu presidente) estava sendo explorado o direito de imagem dos personagens sem uma contraparte justa, mas como ficam os outros atores que recebem pela sua imagem? E o próprio grupo? Com que vai se sustentar? Com que vai comer? (fique à vontade para responder com as piadas do seriado nos comentários). Acho que a medida do Grupo foi um tanto quanto radical. São décadas de um programa com um humor moderado, sem apelação, com simplicidade e o melhor: CONVINCENTE!

Chaves e Chapolin Ajudaram a desenvolver o humor moderno. Os textos do Roberto são obras de um gênio. Eu confesso que custei para entender que Don Ramón Valdés e Carlos Villagrán são humoristas excelentes (melhores que o próprio Chespirito) mas o gênio das histórias e dos textos era o Roberto. Funcionavam bem como um time, mas não se saíram tão bem individualmente (vide os programas do Carlos Villagrán e alguns quadros do programa Chespirito que são sofríveis).

Mas o legado ficou e está fazendo falta na TV aberta. O SBT não é mais o mesmo sem os programas infantis que o consagraram como a “TV da Família brasileira”, sem Pica-pau (que pretendo também abordar aqui), sem Nossa turma, sem Ghostbusters (aquele da Filmation o mesmo do He-man), sem Jem e as Hologramas (que marmanjo via e gostava), sem Pole-Position, etc. Mas o Chaves era intocável! Podia tirar tudo, mas o Chaves estava lá. Eu sei que houve uma ocasião que o SBT tirou o Chaves do ar compulsoriamente, mas o titio Silvio Santos sentiu o golpe do Ibope (que diga-se de passagem já se mostrou nada confiável), mas contra fatos não há argumentos. O Chaves faz falta.

Mas e o que dizem os envolvidos nas negociações: Grupo Chespirito, Televisa e SBT (sim, o SBT está envolvido nas negociações e muito se deve pelo fato da emissora ser uma parceira antiga da Televisa e da Marca Chespirito)?

“O Grupo Chespirito afirma que está finalizando as negociações com a Televisa e que em breve teremos Chaves de volta na TV.”

“A Televisa por sua vez decidiu levar isso à justiça e não se tem muitas informações disponíveis na internet sobre o caso.”

“O SBT aguarda que a Televisa possa negociar logo os direitos do Chaves para que continuem celebrando a parceria de tantos anos.“

E nós? Bom, seguimos sobrevivendo a sua ausência na TV aberta com alguns poucos episódios do Chaves e Chapolin que são disponibilizados extraoficialmente em canais do Youtube.

A conclusão ainda é incerta mas segundo o Roberto Fernández Chaves e Chapolin em breve retornarão à TV (Assim espero…)

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