Aqueles pontinhos pálidos que pontuam a superfície vermelha dos morangos muitas vezes passam despercebidos, mas escondem uma fascinante surpresa botânica.

Ao conhecermos a verdade por trás dessas pequenas manchas, nossa compreensão sobre o que realmente estamos consumindo é desafiada. Esse detalhe peculiar revela uma complexidade que instiga a curiosidade dos amantes de morangos.

Ao contrário do que muitos pensam, morangos não são tecnicamente bagas ou mesmo frutas no sentido botânico. A parte vermelha e suculenta que consumimos é, na verdade, uma estrutura floral ampliada, chamada receptáculo, que suporta os órgãos reprodutivos da planta.

Após a polinização, esse receptáculo carnoso se desenvolve, criando o que os botânicos chamam de “pseudofruto” ou “fruto acessório”.

Anatomia oculta dos morangos

As pequenas manchas claras que intrigam tantos apreciadores de morango são, na verdade, os verdadeiros frutos da planta, conhecidos como “aquênios”. Cada aquênio contém uma única semente envolta por uma casca dura.

Geralmente, cada morango abriga entre 150 e 200 desses aquênios em sua superfície, acomodados em pequenas depressões.

Essa disposição única faz dos morangos uma “poliaquênio”, ou seja, um conjunto de inúmeros pequenos frutos ligados a um único receptáculo. Essa curiosidade botânica coloca os morangos na mesma categoria de outras maravilhas naturais que só percebemos ao olhar mais de perto.

“Pontinhos” presentes no alimento são os verdadeiros frutos da planta. (Foto: Shutterstock)

Independentemente de sua classificação botânica, os morangos são repletos de benefícios à saúde. Eles são ricos em antioxidantes chamados flavonoides, que combatem danos celulares e inflamação.

Com alto teor de fibras, auxiliam na saúde digestiva e sua doçura natural sacia sem adicionar calorias em excesso.

Além disso, eles são uma excelente fonte de vitamina C. Apenas oito morangos médios fornecem mais do que a necessidade diária dessa vitamina, se comparados a frutas cítricas.

Os aquênios também oferecem benefícios nutricionais, incluindo ácidos graxos ômega-3 e outros micronutrientes.

Escolhendo os melhores morangos

Compreender a importância dos aquênios ajuda na seleção de morangos de qualidade. Aquênios bem formados e distribuídos uniformemente indicam frutos bem polinizados e desenvolvidos.

A cor uniforme, mais do que sua intensidade, é um bom indicativo de qualidade.

Prefira morangos com aparência fresca e brilhante, com folhas verdes vibrantes. Produzidos localmente, os morangos sazonais são superiores em sabor e valor nutricional.

Armazene-os na geladeira, não lavados, em um recipiente forrado com papel-toalha, enxaguando-os apenas antes de consumir.

Importância sazonal

Os morangos sinalizam a chegada de dias mais quentes, tornando seu surgimento uma celebração em muitas culturas. O apoio aos produtores locais não só incentiva práticas sustentáveis, como também reduz o impacto ambiental do transporte.

Na próxima vez que você olhar um morango, aprecie sua estrutura única. Essas pequenas manchas pálidas não são apenas uma curiosidade botânica, mas um lembrete do intricado design da natureza e das histórias de evolução e sucesso da polinização que cada aquênio carrega.

O post Morangos: o que ninguém te contou sobre os pequenos pontos da fruta apareceu primeiro em Multiverso Notícias - Diariamente o melhor do mundo POP, GEEK e NERD!.

Um experimento científico que já dura quase 15 décadas tem gerado enorme curiosidade. Ele foi iniciado em 1879, passou por um processo de análise em 2021 e só deve ser finalizado em 2100.

O experimento consiste em descobrir por quanto tempo uma semente permanece apta para germinação. Essa é uma das mais longas da história das ciências biológicas.

Desde 1879, quando William J. Beal, primeiro cientista envolvido, enterrou as sementes, o trabalho passou de mão em mão, de forma que muitos sequer estarão vivos quando o estudo for concluído.

Sementes da pesquisa foram desenterradas em 2021

Estudo é um dos mais longos da história das ciências biológicas – Foto: Reprodução

Parte das sementes enterradas por Beal foi retirada do solo quase 145 anos depois, em abril de 2021, por cientistas norte-americanos.

A equipe foi comandada pelo professor e biólogo Frank Telewski, da Universidade Estadual de Michigan.

Ele foi o escolhido para guardar o mapa do local onde o experimento havia sido enterrado em 1879.

A área ficava em um buraco e foi cavada cuidadosamente pela cientista Marjorie Weber. Ela utilizou as próprias mãos para chegar ao que eles consideram um verdadeiro tesouro.

O grupo descobriu uma garrafa de vidro, de cerca de meio litro, o item utilizado por Beal para preservar as sementes. Dentro dela, os cientistas encontraram sementes e areia.

Tudo foi encaminhado para análise laboratorial, assim os pesquisadores estão debruçados em traçar conclusões sobre cada uma das plantas e sementes.

O que motivou o experimento de 15 décadas?

Tudo começou depois que William J. Beal decidiu estudar sobre as ervas daninhas que atrapalhavam as lavouras e os agricultores de Michigan.

Ele era um botânico do Colégio de Agricultura da Universidade Estadual de Michigan e queria desenvolver uma pesquisa para descobrir formas de aumentar a produção agrícola e eliminar ervas daninhas, que cresciam descontroladamente no final do século 19.

Para entender o comportamento das plantas, ele decidiu investigar por quanto tempo as sementes dessas ervas permaneciam próprias para germinação e poderiam persistir no subsolo.

O cientista encheu 20 garrafas de vidro com 50 sementes de 23 espécies de ervas daninhas e as enterrou com a boca para baixo.

O local escolhido foi o terreno da própria universidade e ele fez um mapa para não se esquecer da localização exata.

Beal se aposentou aos 77 anos, depois de liderar o estudo por algumas décadas, mas logo o passou adiante para pesquisadores mais jovens.

Descoberta impressionante sobre as ervas daninhas

Quase 150 anos depois, os cientistas que abriram as garrafas em 2021 descobriram que as sementes continuam germinando.

Apesar desse tempo todo, os pesquisadores ainda não conseguiram chegar a uma resposta sobre como eliminar a erva daninha.

O que está claro, até então, é que algumas sementes possuem uma longevidade impressionante e sobrevivem em estado dormente durante várias décadas.

A ideia agora, além de chegar a respostas para a pergunta original de Beal, é avaliar por quanto tempo a capacidade de germinação permanecerá nessas sementes.

Como novos métodos e tecnologias surgiram, os cientistas acrescentaram novas perguntas sobre as plantas. Por isso, a pesquisa deve continuar por algumas décadas.

A garrafa desenterrada em 2021 foi a de número 14. A de número 20 só deve ser retirada do solo em 2100. Será que as sementes continuarão germinando 220 anos depois?

Diante dos resultados já catalogados, os cientistas não descartam a ideia de prolongar o estudo ainda mais.

O post Uma das pesquisas mais LONGA do mundo só será concluída em 2100; veja apareceu primeiro em Multiverso Notícias - Diariamente o melhor do mundo POP, GEEK e NERD!.

O conhecimento popular sobre alimentação nem sempre é semelhante ao que a ciência aponta, e isso pode ser visto principalmente na categorização dos alimentos. Para algumas pessoas, determinados itens ditos como legumes, na realidade, de acordo com os estudos botânicos, são classificados em outro grupo. Descubra quais são as frutas popularmente conhecidas como vegetais.

Ciência dos alimentos populares

Sempre que os saberes populares e os conhecimentos científicos são comparados, gera-se certa incompatibilidade em alguns pontos. Por esse motivo, esse assunto pode gerar certo espanto e até mesmo desavenças, pois alguns dos alimentos mencionados a seguir, embora sejam frutas, são utilizados no consumo diário como legumes.

Imagem: Canva

Cabe explicar que, segundo a botânica, os alimentos chamados de frutos são originados das flores e se dividem em duas partes principais: o pericarpo e as sementes.

Confira a seguir quais são as frutas usadas na culinária como legumes:

• Abóbora: É consumida de muitas maneiras, desde preparações salgadas até doces.
• Pepino: Famoso na área da estética por fornecer benefícios à pele, é consumido como um legume.
• Milho: Este pode ser usado em inúmeras receitas, principalmente no Brasil.
• Quiabo: Muito comum nas preparações de ensopado.
• Azeitona: Presente nas preparações tanto em pedaços quanto em azeite.
• Pimenta: Utilizada em molhos e conservas.
• Abobrinha: Ingrediente presente em muitas receitas, sendo considerado um fruto.
• Berinjela: compõe belas saladas.

Então, você imaginava que esses alimentos são, na realidade, frutas? Além dos apresentados acima, o fato de o tomate também não ser um legume já era muito conhecido.

É importante destacar que, independente da sua classificação, essas são opções saudáveis e ricas em minerais e vitaminas essenciais ao corpo. Portanto, é positiva a inclusão desses alimentos nas preparações.

Imagem: Canva

Outro ponto que merece destaque é que essa classificação se baseia na botânica, mas quando se trata de fins comerciais, classificá-los como legumes é visto como a melhor escolha. Isso porque, se comparados com as frutas conhecidas, cujos sabores são normalmente associados ao doce, eles são bem distintos.

O post Você esteve enganado a vida toda? Estudos apontam que esses legumes são frutas apareceu primeiro em Multiverso Notícias - Diariamente o melhor do mundo POP, GEEK e NERD!.