O Telegram, uma das plataformas de mensagens mais populares do mundo, está prestes a transformar a experiência de seus usuários com a introdução da carteira virtual de blockchain TON (The Open Network).

Essa inovação permitirá que os usuários negociem criptomoedas diretamente pelo aplicativo, revolucionando o universo das criptos.

A Ton Wallet, como é chamada, será incorporada como um miniaplicativo nas configurações e menus do Telegram. Assim, será mais fácil do que nunca para os usuários explorarem e adentrarem o mundo da Web3.

Revolucionando o alcance do blockchain

A novidade está programada para ser lançada em novembro, mas estará disponível apenas em países que não possuam restrições regulatórias contra o Telegram.

Atualmente, países como Estados Unidos, Rússia, China, Irã, Alemanha e Belarus têm restrições que limitam o acesso ao aplicativo de mensagens fundado pelos irmãos Nikolai e Pavel Durov.

No entanto, para os lugares onde o Telegram é amplamente utilizado e legal, essa nova funcionalidade promete ser uma grande adição.

Imagem: Getty Images/Reprodução

A história do Telegram com a tecnologia blockchain é marcada por altos e baixos. O projeto original, conhecido como Telegram Open Network (TON), foi abandonado em 2020 devido a uma ação judicial da Comissão de Valores Mobiliários dos EUA, que processou a empresa por uma oferta inicial de moedas não regulamentada no valor de US$ 1,7 bilhão.

No entanto, a comunidade de desenvolvedores de código aberto e entusiastas de blockchain assumiu o controle e fundou a The Open Network Foundation (TON Foundation), que agora apoia o desenvolvimento da The Open Network (TON), a blockchain que terá aplicações dentro do próprio Telegram.

O CEO do aplicativo de mensagens, Pavel Durov, compartilhou sua visão sobre essa nova empreitada através de seu canal na plataforma. Ele comentou sobre o sucesso do experimento com o Fragment, uma plataforma de leilão baseada na TON que permitia a negociação de IDs e nomes de usuários no mensageiro.

Segundo Durov, “o Telegram vendeu US$ 120 milhões em ativos digitais em leilões, enquanto os primeiros compradores viram um aumento de 27x no valor de seus ativos após apenas 9 meses.”

Para Durov, a Ton Wallet representa um passo significativo na oferta de recursos na plataforma do Telegram e promete apresentar “uma dimensão totalmente nova da Web 3.0 para centenas de milhões de usuários“.

Com essa integração, o Telegram se posiciona como um jogador-chave na crescente economia das criptomoedas, proporcionando uma experiência mais completa para seus usuários em todo o mundo.

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Com o mercado das criptomoedas, surgiram vários termos que fazem parte desse cenário. Muitos derivam de lógicas dos bancos, como custódia de criptomoedas.

Mas, como acaba que muitos desses termos são mantidos em inglês, complica um pouco para nós, brasileiros. Alguns sa2o, poe exemplo: timestamps, proof-of-work, blockchain…

Hoje, vamos começar por este termo muito conhecido no universo das NFTs e mercado digital. Afinal, o que é blockchain?

O processo do blockchain hoje é tão importante que está começando a ser aplicado em outras áreas para além do mercado financeiro de investimento.

Há o caso de testes para o uso desse processo na prevenção das fake news no Brasil e projetos nacionais que usam a blockchain como base para converter emissões de CO² de automóveis em tokens para compensação ambiental.

Suas aplicações são diversas e, sobretudo, interessantes para tantas áreas devido ao nível de segurança que a blockchain garante para os processos. Então, agora vamos entender o que ela é e como funciona.

O que é blockchain?

Chega de enrolação, vamos entender o que é blockchain de fato! Basicamente, blockchain é um grande banco de dados compartilhado que registra as transações de ativos dos usuários dentro de blocos que são organizados em formato de corrente.

Na blockchain do Bitcoin, por exemplo, estão guardadas várias informações importantes, como a quantidade de criptomoedas que os usuários transferiram entre si, a identificação (endereço digital) de quem enviou e quem recebeu valores, a data e a hora dessas transações.

O diferencial desse sistema frente aos bancos de dados “tradicionais” é que ele não é controlada por autoridades, como bancos, empresas, grupos ou governos.

Quem controla o sistema são somente as pessoas envolvidas nas transações. Todos estão conectados em rede e as decisões são realizadas de forma conjunta.

Então, sempre que alguém comprou ou vendeu criptomoedas, uma cópia da blockchain desse ativo foi criada no computador dos envolvidos, que estão espalhados no mundo todo.

Todos os participantes têm acesso à mesma informação quando acessam o sistema e nenhuma alteração pode ser feita sem que todos aprovem de comum acordo.

Além disso, os dados dessas transações e dos ativos que foram validadas e registradas são eternos e não podem ser alteradas jamais (imutáveis).

O mecanismo que garante isso é um algoritmo. No Bitcoin o mais tradicional é o Proof-of-Work (prova de trabalho) que orienta o usuário sobre como e o que fazer quando ele recebe informações e como se dá a validação deles e sua organização. E para organizar tudo isso, um sistema fica encarregado.

Como é o processo de uma blockchain?

Agora que você sabe o que é blockchain, vamos entender como ela funciona. Para facilitar, vamos ver o termo ao pé da letra: em tradução livre, “blockchain” significa “corrente de blocos“.

Lembra que, anteriormente, falamos que os dados são salvos em blocos e que esses blocos ficam organizados em formato de corrente? Pois é!

Nos bancos de dados tradicionais, os blocos são organizados como se fossem caixas em prateleiras. Ou seja, quando você puxa uma dessas caixas, não necessariamente as outras serão afetadas.

Por outro lado, pensando em uma corrente, como um colar, se houver um impacto em algum bloco da corrente, ela vai quebrar e será fácil perceber que os dados foram afetados.

Com isso, considere que um bloco contém todas as informações de uma criptomoeda registrada, como sua origem (endereço digital), data e hora de transferência, inclusive quem enviou para quem.

Então, quando uma nova transação é feita, um novo bloco de informações – quem está comprando – relacionados com um “pedaço” das informações do bloco original – quem está vendendo – é criado.

Esse novo bloco está conectado com o anterior, criando mais um elo na corrente, numa lógica parecida com a de uma thread do Twitter, por exemplo.

E cada bloco está “selado” com um tipo de carimbo que contém a data e a hora, chamado de timestamp (carimbo de tempo). Daí, ele é “empacotado” com um identificador, chamado de hash.

Para visualizar melhor pense que a caixa (block) é marcada com uma etiqueta (hash) e um carimbo (timestamp). Igual uma caixa de pizza que você pede por delivery e vem com o selinho de “não consuma se este selo estiver violado”.

No exemplo, a pizza são os dados. A caixa é o bloco no qual os dados são armazenados e transportados. E o selinho é o hash, que geralmente vem com uma nota fiscal (que seria a timestamp das criptomoedas na blockchain).

É lógico que isso não faz da blockchain um recurso impossível de ser ultrapassado por hackers. Mas, certamente, essa estrutura traz mais confiabilidade para o processo e permite que seja possível identificar facilmente quando houve qualquer tipo de violação à segurança da informação.

Ficou mais tranquilo de entender agora como as criptomoedas podem ser seguras? Esse conteúdo foi útil para você? Conte aí pra gente nos comentários.

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Será que o futuro está chegando para o universo Pokémon? Apesar de ser criticada por diversos jogadores, as empresas de jogos estão apostando cada vez mais em blockchain em seus games, e a The Pokémon Company pode estar seguindo esse caminho também.

Recentemente, um anúncio de emprego foi publicado pela empresa em busca de uma pessoa com conhecimentos em blockchain. Um diferencial importante seria o candidato entender de NFT e Metaverso, o que está fazendo os fãs acreditarem que Pokémon pode adotar essas ferramentas em um futuro próximo.

A pessoa selecionada para ocupar a vaga será o diretor de desenvolvimento corporativo dentro de um rol experimental. Embora isso não garanta que a Pokémon usará esse tipo de tecnologia em seus jogos, mostra que a empresa está disposta a aprender mais sobre blockchain, NFT e Metaverso.

Um dos objetivos do cargo é assessorar o presidente da “The Pokémon Company”, Tsunekazu Ishihara, e sua equipe sobre a direção estratégica das ferramentas a longo prazo. Isso sugere que é bem possível que a companhia esteja considerando a adoção de NFT, blockchain e Metaverso em seus futuros projetos.

Apesar de tudo, as pessoas criticam o NFT

Embora a tecnologia NFT, o blockchain e o Metaverso estejam em alta, é comum encontrar críticas a essas ferramentas. Isso ocorre principalmente porque a moeda Ethereum, usada para transações de NFT, consome uma grande quantidade de energia, resultando em um impacto ambiental negativo.

Além disso, muitas pessoas acreditam que não é necessário comprar NFTs, já que eles não passam de imagens JPEG e podem ser facilmente roubados por qualquer pessoa. Por isso, as críticas a essas ferramentas são cada vez mais comuns.

No entanto, há pessoas que gostam de investir em NFTs, usando-os como uma forma de ganhar dinheiro ou como um investimento para o futuro. Resta saber se a The Pokémon Company vai adotar esse tipo de tecnologia em seus jogos ou não.

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Ao que tudo indica, o elenco de “Napoleon Dynamite” se reunirá para um desenho animado em blockchain intitulado “Cyko KO”. De fato, no ano de 2004, a Fox Searchlight e a MTV Films lançaram o clássico indie “Napoleon Dynamite”, um tipo de filme extremamente peculiar que conta a história de um adolescente distante e seus amigos estranhos participando de travessuras familiares.

Nesse sentido, uma continuação animada vagamente conectada foi produzida pela Fox Television, em 2012, que contou com todo o elenco original reprisando seus papéis.

No entanto, depois de seis episódios, essa continuação animada foi cancelada. Contudo, como a televisão animada está cada vez mais se expandindo ao longo dos anos, o mundo dos NFTs resolveu começar a produzir o seu próprio conteúdo através da tecnologia blockchain.

Em suma, inúmeras empresas de produção estão começando a adotar essa nova tendência de distribuição, mesmo ocorrendo alguns contratempos nesse processo.

Recentemente, por exemplo, a Fox resolveu criar uma subsidiária, a Blockchain Creative Labs, para produzir uma nova série animada da NFT de Dan Harmon, intitulada “Krapopolis”. Ainda, o ex-animador de “Os Simpsons“, Erik Tran, criou sua própria série, a “The Mogies for Mogul Productions”.

Não obstante, de acordo com o Deadline, foi informado que uma nova série animada blockchain está sendo desenvolvida para o Rewarded TV, do Replay, intitulada “Cyko KO”. Essa série animada, por sua vez, terá como base o quadrinho de mesmo nome indicado ao Ringo Award por Rob Feldman.

Para torná-lo ainda mais interessante, o elenco de vozes será uma minirreunião do elenco de “Napoleão Dinamite”, com Jon Heder, Efren Ramirez, Tina Majorino e Jon Gries.

Além disso, ao que tudo indica, Feldman produzirá a série, além de atuar como showrunner enquanto Heder também deverá atuar como produtor-executivo da produção por intermédio da sua produtora, a Verfied Labs.

Considerando que o projeto era algo que Feldman vinha tentando produzir há muito tempo, confira abaixo o que ele disse acerca dessa nova produção:

“O sonho sempre foi trazer ‘Cyko KO’ para o mundo da animação através da tecnologia bleeding edge. Entre essa incrível reunião de elenco e nossos parceiros no Theta, Replay e Verified Labs, vamos criar algo incrivelmente especial para os fãs que apoiaram ‘Cyko’ e seus amigos nos últimos sete anos.”

Por fim, vale ressaltar que, segundo Feldman, a trama dessa série animada “girará em torno da quebra de quarta parede por um herói viciado em pinball e cereal eatin’ que, juntamente com seus companheiros, Peachy Keen e Meemop, deve proteger as colônias de SuperEarth da ameaça de monstros malignos.”

A produção estará disponível para ser assistida no Rewarded TV, do Replay, usando os NFTs Theta Drop, do Theta Labs.

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