Se você é uma pessoa que costuma acompanhar periodicamente as principais notícias do mundo, ou mesmo se você acompanha algum canal sobre tecnologias, sem dúvida alguma se deparou nos últimos meses com a rápida popularização do ChatGPT.

Caso não seja uma dessas pessoas, saiba que o ChatGPT é uma tecnologia que utiliza uma Inteligência Artificial – IA (ou no inglês, Artificial Intelligence – AI). Esse recurso permite que a máquina pense por conta própria sem a necessidade de ficar recorrendo a respostas prontas salvas em seu software (sistema).

Sendo assim, o ChatGPT consegue elaborar respostas precisas para seu usuário com base em um banco de dados, sempre adaptando suas respostas para a forma como a pergunta foi feita.

Mesmo sendo uma tecnologia nova e descrita por alguns como revolucionária, as IAs são material de discussão há muitos anos. Para quem gosta de filmes e quer conferir mais sobre o assunto, a lista abaixo contém alguns títulos que envolvem IAs.

Filmes que utilizam as IAs em seu roteiro

1. ‘A.I. – Inteligência Artificial’

O emocionante filme “A.I. – Inteligência Artificial” conta a história de David, o primeiro menino-robô programado com uma IA capaz de lhe permitir ter sentimentos. O garoto é adotado por um cientista e por sua esposa, mas logo percebe que por viver entre dois mundos, o dos humanos e o das máquinas, David não é aceito por nenhum dos dois.

2. ‘Wall-E’

Um dos filmes animados mais aclamados de todos os tempos, “Wall-E” conta a história de um robozinho lixeiro com o mesmo nome do título do filme.

Apesar de ser um modelo comum em uma terra pós-apocalíptica, de alguma forma, o simpático robô desenvolveu uma IA que lhe permite ter sentimentos e emoções. Sua aventura começa quando seus sentimentos o levam a se apaixonar pela avançada robô E.V.A.

3. ‘Free Guy’

Um filme mais moderno para a lista, “Free Guy” é estrelado por Ryan Reynolds (“Deadpool“). O filme conta a história de um NPC (personagem artificial de um game) presente em um game de alta geração que começa a quebrar os padrões de sua programação. Ele desenvolve uma IA própria e seus próprios objetivos ao se deparar com a garota dos seus sonhos.

4. ‘Her’

Mais próximo ao cenário atual das IAs está o filme “Her”, estrelado por Joaquin Phoenix (“Joker” – Coringa). No filme, Phoenix interpreta o solitário escritor Theodore Twombly, o qual acaba se apaixonando pela IA Samantha. Por ser feita como uma IA muito sensível e intuitiva, as conversas com o escritor são sempre profundas e pessoais.

5. ‘Finch’

Outro filme que se apresenta em um cenário pós-apocalíptico, neste um desastre dizimou a maior parte da humanidade, restando um planeta desértico e desolado. Nesse ambiente, Tom Hanks, que interpreta Finch, busca sobreviver junto a seu cachorro e a um robô, que aos poucos está compreendendo o significado de ser humano.

6. ‘Blade Runner 2049’

Como continuação do filme 1982, temos “Blade Runner – O Caçador de Androides”. Neste mundo supertecnológico, a humanidade desenvolveu clones humanos movidos a IA, conhecidos na série como replicantes.

Esses androids (seres que mesclam material orgânico e mecânico) que se desviam de sua programação original são caçados por Harrison Ford no papel de Rick Deckard. Em sua continuação, K, interpretado por Ryan Gosling, necessita encontrar Deckard para que juntos possam impedir uma catástrofe na sociedade.

7. ‘M3GAN’

Por fim, o mais novo filme da lista, lançado no fim de 2022, o longa ‘M3GAN” conta a história de uma IA implementada em uma robô moderna desenvolvida para se assimilar a uma jovem garota. O robô é dado como presente a uma garota para ser como uma melhor amiga, no entanto, logo começa a demonstrar diversos comportamentos violentos e psicóticos em relação às pessoas com que convive.

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Sempre que um longa vai muito bem em crítica, público e bilheteria, logo começam os rumores sobre sua continuação. Dessa forma, o que discutimos aqui é como “Blade Runner 2049” se consagra como uma das melhores continuações já produzidas.

Na indústria cinematográfica, depois que é confirmada uma continuação, começam as preocupações. Afinal, a sequência precisa ser maior e melhor que o original. Se não, por qual razão seria produzida? Essa é uma das primeiras preocupações com qualquer projeto sequencial, uma questão pertinente que, se bem respondida, configura um projeto direcionado ao sucesso.

Dentro da indústria do cinema, possuímos muitas continuações, sendo que nem todas são boas, principalmente as que sucedem a primeira sequência, salvos muitos casos isolados. No caso de “Blade Runner 2049”, a produção pode se configurar uma boa sequência, pois, além do clássico “maior e melhor”, é possível saber para onde o diretor e o roteirista desejam levar a trama.

Certamente, esse é o ponto central que configura a qualidade, afinal é necessário ter o que contar na trama, o que certamente “Blade Runner” faz ao prestar homenagens à sua origem enquanto olha para o futuro e lá busca o novo sem ignorar ou desrespeitar o passado.

O longa em questão foi lançado em 2017, quando trouxe para a trama uma caçada que se desenvolve em muitas descobertas e reviravoltas. Aqui, é apresentada uma premissa semelhante ao original, na qual temos K caçando replicantes da mesma forma que tínhamos Rick caçando replicante em “Blade Runner”.

Mantendo a homenagem ao passado, principalmente para cativar o público, o longa é promissor ao desenvolver a premissa para outros caminhos, levando os personagens a se encontrar a dar seguimento próprio a ambas as histórias.

Além de um seguimento para os personagens que retornam, a continuação ainda preza por expandir seu universo, o que gera um sentimento muito promissor para quem assiste, afinal a partir dessa continuação o mundo visto ainda pode continuar crescendo.

Considerando que o original se conteve em Los Angeles, a continuação buscou explorar outras localidades e apresentar mais desse mundo futurista. Essas doses de crescimento e história tornam a longa maior que seu original, melhorando o que já havia sido construído.

Muito já foi falado sobre o crescimento de uma produção para outra, mas o que ainda permitirá que mais delas aconteça são as perguntas deixadas sem resposta. Isso motiva qualquer entusiasta a querer continuar mergulhando dentro daquele universo para saciar suas perguntas.

Aqui, além de toda sua expansão, “Blade Runner 2049” cria questões sobre como os replicantes funcionam e do que são capazes. Seriam eles capazes de se reproduzir e mudar toda uma civilização? Sem contar que o final do longa termina de uma maneira bem similar ao original.

Todas as características tornam dessa uma das melhores sequências, pois seus pontos altos exploram o que é nítido de uma continuação, não apenas o “maior e mais”, mas todo o conjunto que pode dar continuidade a uma boa história.

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Certamente quando imaginamos um filme de Hollywood, temos algum som registrado na nossa mente, provavelmente, uma trilha sonora com características românticas e orquestrais que nos prende em frente à tela. Contudo, existe outro tipo de trilha sonora que teve seu surgimento nos anos 70 e 80, e voltou a ter relevância na última década.

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Esse tipo de trilha sonora usa um instrumento eletrônico chamado sintetizador, que surgiu no século 20 e é muito usado por músicos do rock e pop. E nos cinemas é introduzido nas partituras de filmes até os dias atuais. Em 1964 surgiu o primeiro sintetizador com Robert Moog em sua primeira versão comercial, e ao longo do tempo outros começaram a usar esse sistema. Wendy Carlos, em 1968, usou combinado a composições clássicas tradicionais de Johann Sebastian Bach.

Em sua estreia, Moog trabalhou com a musicista Rachel Elkind, esse processo era demorado e de composição de arranjos e sonos meticulosos e lento, levando em média 1000 horas para gravação de um álbum.

O sintetizador começou a aparecer cada vez mais nas trilhas sonoras de filmes, e também foi se tornando um dos pilares nas bandas de rock dos anos 70. Com isso, algumas bandas eram contratadas para fazer a trilha sonora de filmes assim como: Deep Red de 1975, que possuía uma trilha sonora com características divertidas para um filme de terror.

Outro a se aventurar com o uso deste instrumento foi John Carpenter, embora não fosse um apaixonado por esse sistema, ele usavas em muitas de suas produções na qual ele mesmo produzia suas trilhas, e assim, barateando os custo de suas produções.

Além dessas produções de filmes e bandas e rock, os aparelhos começaram a tomar conta do Billboard em vários gêneros do dance-pop, R&B/funk e ao rock de Bruce Springsteen.

Os sintetizadores tiveram pontos altos em suas partituras na década de 80, porém, na década de 90 já estavam ficando saturados. O uso deles voltou às blockbusters de maior orçamento nas décadas de 90 e 00, com partituras orquestrais tradicionais, e as trilhas sonoras clássicas também se destacaram-se na época.

O instrumento musical nunca sai de ‘moda’, pois ele vai e vem, e podemos ver o uso dele presente em filmes bem atuais, como por exemplo, Blade Runner 2049, de 2017.

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