A Biblioteca Pública de Worcester, localizada em Massachusetts, Estados Unidos, tem uma novidade para os membros que tiveram problemas como perder ou estragar um livro.

Para resolver a situação e ficar de bem com a biblioteca, os membros precisam fazer um gesto simples: mostrar uma foto ou o desenho de um gato, ou até um recorte de uma imagem de um felino.

Usuários que mostrarem fotos de gato receberão perdão de dívida – Foto: Canva Pro/Reprodução

Gatos por livros

Segundo o The New York Times, esse programa está disponível no mês de março e já atraiu centenas de membros de volta à biblioteca em poucos dias. A iniciativa visa incentivar o interesse pela biblioteca pública.

As imagens que garantiram esses retornos estão sendo compartilhadas na página do Facebook da biblioteca.

Além disso, no prédio principal, tanto fotos quanto desenhos estão exibidos em uma parede dedicada especialmente para isso.

Jason Homer, o diretor-executivo da biblioteca, afirmou em uma entrevista à imprensa que em torno 400 pessoas tiveram as contas desbloqueadas e privilégios de empréstimo restaurados.

Ele também mencionou que a biblioteca aceitou imagens de outros animais. Por exemplo, um menino de 7 anos que nunca devolveu um livro do ‘Capitão Cuecas’ teve seu acesso ao serviço restaurado, após desenhar um gato usando papel e lápis de cor fornecidos pela própria biblioteca.

“Aceitamos gatos honorários. Qualquer animal ingovernável”, informa o diretor-executivo da biblioteca.

Ele ainda expressou compreensão em relação aos atrasos na devolução dos livros emprestados, afirmando que cobrar taxas seria contraproducente.

“Sabem que mais? Está tudo bem, perdoamos. Agora, mostrem-nos uma foto de um gato”, completa Homer de modo irreverente.

Ações ganham força

Para incentivar a devolução de livros esquecidos, bibliotecas no Brasil e em outros lugares têm adotado estratégias criativas e eficazes.

Uma abordagem comum é a implementação de sistemas de lembretes automatizados por meio de mensagens de texto, e-mails ou notificações de aplicativos.

Tais lembretes suaves, mas persistentes, ajudam os usuários a lembrarem-se das datas de devolução.

Além disso, algumas bibliotecas adotaram programas de anistia, nos quais os usuários podem devolver os livros atrasados sem multas ou penalidades.

Essa iniciativa incentiva as pessoas a retornarem os materiais sem se preocuparem com custos adicionais, promovendo um ambiente mais acolhedor e amigável.

Outra estratégia é a criação de campanhas de conscientização, que destacam a importância de devolver os livros para que outras pessoas também possam desfrutar deles.

As campanhas podem incluir cartazes informativos, posts em mídias sociais e até mesmo eventos especiais na biblioteca.

Um exemplo notável é a Biblioteca Pública de Nova York, que lançou uma campanha chamada ‘BookOps’, encorajando os usuários a devolverem livros em troca de mensagens de texto personalizadas e lembretes amigáveis.

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O autor e naturalista Charles Darwin morreu em 1882 e só agora, pela primeira vez, a biblioteca dele, composta por milhares de livros, periódicos e panfletos, foi virtualmente remontada.

Ele ficou mundialmente famoso por causa do livro ‘Sobre a Origem das Espécies’, publicado em 1859, no qual explica o conceito científico de evolução natural.

Eis que agora, em homenagem aos 215 anos do naturalista, completados no dia 12 de fevereiro, a equipe do projeto Darwin Online lançou o catálogo com mais de 7,4 mil títulos e 13 mil volumes que pertencem à biblioteca do cientista.

O tal catálogo, de 300 páginas, possui 9,3 mil links que levam o leitor a cópias dos livros disponíveis na internet para acesso gratuito. Já imaginou ler tudo que Darwin leu um dia?

Autor e naturalista Charles Darwin – Foto: Reprodução

Acervo extraordinário

O projeto foi liderado pelo historiador Dr. John van Wyhe, que atua na Universidade Nacional de Singapura. Segundo ele:

“O tamanho e a variedade de obras na biblioteca manifestam a extraordinária extensão da investigação de Darwin no trabalho de outros autores”.

A manutenção de um catálogo atualizado sobre tudo que tinha na biblioteca já era um hábito de Darwin em vida.

O último manuscrito, de 1875, tinha 426 páginas. Após a morte do autor, o acervo foi preservado e devidamente registrado.

Com o tempo, no entanto, parte do conteúdo se perdeu ou se dividiu, indo para outros lugares. Duas coleções de 1.480 livros, por exemplo, foram para a Universidade de Cambridge e para a Down House, casa da família de Darwin, em Downe, na Inglaterra.

Essas pequenas coleções seguem abertas ao público, mas elas representam apenas 15% do acervo completo e original.

Van Wyhe e sua equipe perceberam, diante disso, que valeria a pena resgatar a coleção completa e recriá-la virtualmente, isso teve início em 2007.

Processo minucioso

Ao longo de 18 anos, a equipe examinou cada papel, documentos, cartas, cadernos de leitura e manuscritos para chegar à totalidade do acervo de livros de Darwin.

No decorrer do processo, milhares de títulos, até então desconhecidos, foram descobertos. Os pesquisadores tiveram, também, de recuperar obras vendidas em leilões nos últimos 100 anos, um verdadeiro trabalho de investigação.

A coleção surpreende por vários aspectos, principalmente pela enorme quantidade de livros relacionados aos temas de interesse do autor, como biologia e geologia.

Darwin, no entanto, não ficou restrito a isso. Ele leu filósofos importantes e teve coleções significativas de livros sobre psicologia, arte, história, religião, agricultura, viagens, comportamento animal e criação.

No que se refere a idiomas, quase metade das obras está em francês, alemão, holandês, italiano, latim, espanhol, dinamarquês e sueco.

Esse dado surpreende, já que o naturalista chegou a ser conhecido como um intelectual que dominava poucas línguas.

“Explorar a eclética biblioteca de Darwin mostra diferentes lados do cientista e permite que as pessoas obtenham insights sobre quem ele era como pessoa.A impressão que isso dá é que ele era um leitor voraz e consumiu uma quantidade surpreendente de livros”, diz van Wyhe.

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Pessoas com forte hábito de leitura geralmente têm muitos livros físicos em casa. O lado negativo é que, ao fazer mudanças, muitos podem acabar se deteriorando com o tempo.

E mesmo que você não esteja de mudança, pode ser que já tenha lido todos os seus livros e não esteja mais com vontade de lê-los novamente. Assim, pensa em simplesmente descartá-los. Mas não os jogue fora, pois temos quatro dicas muito boas para resolver essa questão.

Veja o que você pode fazer com os livros que não quer mais

1. Doar

Uma das melhores opções é doar, isso porque muitos desejam um livro para ler, mas não têm condições financeiras para comprá-los.

Então, essa é uma opção muito viável, uma vez que você não vai mais fazer uso deles. Existem outras pessoas com o desejo de dar um novo lar e muito amor e cuidado para eles.

Para onde você pode levar os seus livros? É fácil! Bibliotecas, igrejas, ONGs ou qualquer outro local que aceite livros usados, mas em boas condições, para dar a outras pessoas. Certifique-se de que eles não estejam incompletos, com fungos ou pragas, ou mal encadernados.

2. Vender

Mas se você está precisando de dinheiro, realizar a venda deles é uma boa.  Essa também é uma boa opção para não os jogar simplesmente no lixo. Em caso de livros caros e ainda em bom estado, a venda é o melhor a se fazer mesmo. E você pode fazer isso por meio de sites confiáveis, como: Mercado Livre, Enjoei ou OLX.

Outro método é realizar um pequeno bazar, ou brechó, com preços justos e na sua própria cidade. Quem sabe possa até criar um grupo de pessoas interessadas em comprar livros usados na internet?!

3. Trocar

Para ninguém sair perdendo ao se desfazer de um livro, algo sensato a se fazer é trocar. Para leitores ativos, chega a ser melhor que vender ou doar, já que você está adquirindo um livro que nunca leu ao oferecer um que já conhece.

Você também pode fazer isso por meio de sites, com seus colegas mais próximos ou criando um grupo de troca. Existem comunidades on-line específicas para isso, então basta entrar e descobrir onde pode retirar seus livros novos.

4. Reciclar

Do mesmo modo como é feita a reciclagem de papel, é feito com os livros. Então, ao entrar em contato com a prefeitura de sua cidade, ou com alguém que trabalhe com o centro de reciclagem da sua região, você pode receber ajuda para fazer isso de modo mais prático.

Mas mesmo tendo todas essas opções, uma delas é você reciclar em casa. Isso porque nem todo livro é próprio para reciclagem devido à forma como foi produzido e o que há em sua composição, como algumas colas que prejudicam o processo de reciclagem.

Por isso, você pode transformá-los em item para decoração, uma caixinha, um nicho para parede ou uma mesinha de cabeceira. Essas são apenas algumas ideias.

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