Realmente, não podemos negar o fato de que Ryan Murphy assumiu o posto de “galinha dos ovos de ouro” da plataforma de streaming da Netflix. Isso porque o cineasta teve suas duas produções, “Dahmer: Um Canibal Americano” e “Bem-Vindos à Vizinhança“, oficialmente renovadas para uma segunda temporada. Isso mesmo! Você não leu errado.

A notícia veio à tona no dia 7 de novembro, última segunda-feira, quando a conta oficial da plataforma realizou uma publicação em seu perfil oficial no Twitter. Veja abaixo a postagem:

“Following the record-breaking success of DAHMER – ‘Monster: The Jeffrey Dahmer Story’, Ryan Murphy & Ian Brennan will create two more installments that will focus on other monstrous figures who have impacted society.

A second season of ‘The Watcher’ has also been greenlit!” pic.twitter.com/NmFdj6soJj

— Netflix (@netflix) November 7, 2022

Conforme as informações que foram divulgadas, “Dahmer: Um Canibal Americano” (“Monster: The Jeffrey Dahmer Story”, título original em inglês) conseguiu uma renovação para mais duas novas temporadas, e acredita-se que a produção assumirá uma forma antológica semelhante às demais séries desenvolvidas por Murphy, como “American Horror Story” e “American Crime Story”. Além disso, consoante à plataforma, “Dahmer: Um Canibal Americano” estará focado em “histórias de outras figuras monstruosas que impactaram a sociedade”.

Já no que se refere a “Bem-Vindos à Vizinhança” (“The Watcher”, título original) ganhará mais uma parte, mas ainda não ficou claro se, assim como “Dahmer”, ela virará uma antologia ou permanecerá dando continuidade à história que acabou deixando diversas pontas soltas no final da primeira parte.

Mais detalhes sobre as produções

“Dahmer: Um Canibal Americano” carrega como título a segunda produção mais conferida dentro da plataforma da Netflix, alcançando um marco de 934 milhões de horas assistidas. No caso de “Bem-Vindos à Vizinhança”, as horas assistidas conseguiram atingir uma média de 340 milhões ao redor do globo.

Além disso, há pouco, Ryan Murphy foi responsável por ter conquistado um marco histórico ao ter a série e o filme mais vistos da Netflix do mundo inteiro simultaneamente, com “Dahmer” e o longa inspirado na produção de Stephen King, chamado “O Telefone do Sr. Harrigan“.

Na história da plataforma, essa é a primeira vez que isso acontece.

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Inspirada na história real de um stalker que deixa uma família inteira ameaçada, a minissérie de terror chamada “Bem-Vindos à Vizinhança” mostra o que de fato aconteceu na casa 657. Na vida real, os fatos aconteceram com a família Broaddus; já na série, a família que sofre ameaças após sua mudança é a família Brannock. Mas, como de costume, a série estende um pouco suas cenas dos fatos reais e, com isso, fica difícil saber o que é ficção e o que de fato aconteceu.

A produção é bastante precisa ao retratar a visão do autor, mas, quando se aprofunda no mundo da ficção, paralelos são traçados entre a identidade da série e um crime esquecido que é pano de fundo para a trama. A partir disso, seu enredo passa a ser mais crível e interessante. O fato é que, além de acrescentar ficção ao enredo, muitos detalhes ainda estão relacionados à família Broaddus.

Afinal, qual é a história verdadeira da família por trás do filme? O casal Derek e Maria Broaddus, que na série são, respectivamente, Dean e Nora Brannock, compram a casa dos sonhos por US$ 1,36 milhões. Alterando apenas o código postal, a série usa exatamente o mesmo endereço, sendo ele: 657 Boulevard em Westfield, Nova Jersey.

Na série, a maior diferença entre as duas casas é que a casa real não possuía porão e era relativamente menor. Além disso, o casal nunca foi informado sobre as cartas anônimas que chegavam até seu novo endereço. Eles receberam três cartas de alguém que se responsabilizava por vigiar a casa. A carta diz que, de geração em geração, alguém de sua família observava a casa, a qual, naquela época, já tinha mais de um século.

O observador ainda pergunta se eles sabiam a verdadeira história da casa e promete descobrir o motivo de a família ter se mudado para lá. Essa foi apenas a primeira carta, pois, em seguida, chegaram mais duas. Toda essa história se tornou viral quando um repórter descobriu sobre a casa e, a princípio, a família queria manter tudo isso longe das mídias.

Diferentemente de como ocorre na série, os pais verdadeiros optaram por não contar a seus filhos sobre as cartas, bem como a briga do casal com os vizinhos da frente não foi tão violenta quanto a retratada na produção. Já em relação à primeira carta, ela dirigia-se aos Broadduses como “Querido novo vizinho no 657 Boulevard”, o que deixa a entender que o autor é algum vizinho.

Ainda sobre os fatos reais da história, em 2020 eles tentaram cuidar do caso por conta própria, mas o escritório do promotor não aceitou a oferta de entregar o DNA coletado nas cartas.

Essas são algumas diferenças entre o que é real na série e o que é fictício; no entanto, a maior diferença revelada até agora, sem dúvidas, é a mais surpreendente: a família original nunca morou na casa!

Como a mudança colocaria a vida do casal e dos filhos em risco, eles optaram por deixar a casa vazia. Depois de receber a primeira carta, eles tentaram vender a casa por US$ 1,5 milhão, mas seus clientes souberam sobre as cartas e desistiram da compra.

Em 2019, por fim, os Broadduses finalmente conseguiram vender a casa, mas pelo valor de US$ 959.000. Um baita prejuízo, não é mesmo! Mas, por sorte ou não, a família está conseguindo alguns retornos após vender os direitos autorais da história para a Netflix.

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Se cartas ameaçadoras começassem a chegar em seu endereço, o que você faria? Independentemente de qual tenha sido sua resposta, uma série estreou no catálogo da Netflix exatamente com esse roteiro: “Bem-Vindos à Vizinhança”.

Mas, para que possamos descobrir quais serão as ações do casal que protagoniza essa história, e descobrir o que irá acontecer, teremos que maratonar todos os episódios da nova produção de Ryan Murphy, o mesmo que trabalhou em “Dahmer: Um Canibal Americano” e “American Horror Story”.

“Bem-Vindos à Vizinhança” recebeu o nome “The Watcher” em inglês. A produção chegou ao streaming no dia 13 de outubro e desde então permanece ocupando o primeiro lugar no Top 10 da plataforma, tirando “Dahmer: Um Canibal Americano”, que permaneceu nesta posição por quatro semanas seguidas, do topo do pódio.

O que parecia ser o começo de um sonho para o casal Brannock – ter um lar e novos vizinhos – acabou se tornando um intenso terror, pois um homem que se autodenominava “O Vigilante”, isto é, um stalker ou perseguidor, passa a acompanhar os passos da família bem de perto.

Se ao ler isso você já ficou com medo e sentiu o ar de suspense, imagine descobrir que essa história, realmente, foi inspirada em fatos reais. Pois acredite, ela foi!

O seriado é baseado em um artigo chamado “The Haunting of a Dream House”, de Reeves Wiedeman, disponibilizado no ano de 2018 no The Cut, site que pertence à New York Magazine. Por sua vez, o artigo foi inspirado na história real de uma família.

Maria e Derek Broaddus são as vítimas verídicas da história. Dentro da série eles serão interpretados por Naomi Watts e Bobby Cannavale, que ocupação os papéis de Nota e Dean Brannock, respectivamente.

A série também contará com a participação de Mia Farrow no elenco da série, que fará o papel da vizinha estranha do casal e passará a ser acusada de atormentar a nova família da vizinhança.

Mais informações sobre a família que inspirou a série:

Como abordamos acima, a série tem como inspiração uma história real, que diz respeito a Derek e Maria Broaddus. O casal havia adquirido uma bela mansão, que custava aproximadamente US$ 1,3 milhão, na rua 657 Boulevard, em Westfield, cidade que pertence ao subúrbio de New Jersey.

Ansioso para que a nova casa se tornasse um lar aconchegante, o casal recebeu uma sequência de cartas, que eram destinadas “Ao Novo Dono”, escrita por alguém que se intitulava “O Vigilante”.

O conteúdo presente nas correspondências enviadas à família Broaddus foi compartilhado com o The Cut, e continha o seguinte:

“A 657 Boulevard é o assunto da minha família há décadas e, à medida que se aproxima do seu 110º aniversário, fui encarregado de vigiar e esperar sua segunda vinda […] Meu avô observou a casa na década de 1920 e meu pai na década de 1960. Agora é a minha vez. Você conhece a história da casa? Você sabe o que está dentro das paredes do 657 Boulevard? Por que você está aqui? Eu vou descobrir.”

O indivíduo que escrevia as cartas passou a fazer menção aos filhos do casal, e solicitou que enchessem a casa com sangue novo. “Você tem filhos. Eu os vi. Até agora, acho que há três que contei”.

Diante de tudo isso, o casal levou as cartas até a polícia, que pediu que não comentassem com ninguém, caso um dos vizinhos fosse o culpado.

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