O processo de plágio movido contra a Warner Bros., referente ao filme ‘Batman’, de 2022, foi arquivado por um juiz federal de Manhattan, nos Estados Unidos.

Christopher Wozniak, que trabalhou para a DC nos anos 90, alega na ação que escreveu a história de ‘Batman’ décadas atrás, e ela foi copiada por Matt Reeves, responsável pela produção atual.

O roteirista citou alguns elementos do enredo que teriam sido retirados do que ela havia escrito, a exemplo do personagem Charada, retratado como um assassino.

Decisão da Justiça sobre o filme ‘Batman’

Roteirista freelancer da DC entrou com processo contra o filme ‘Batman’ (2022) – Foto: Warner Bros./Reprodução

O responsável pela decisão foi o juiz Paul Engelmayer, que concluiu que as semelhanças mencionadas por Wozniak eram “vagas ou comuns demais” para justificar um processo de plágio.

O magistrado pontuou que os mesmos elementos estão presentes em vários outros filmes ou produtos relacionados à franquia e fez questão de citar também uma produção totalmente fora desse universo.

O juiz lembrou de ‘Star Wars: A Vingança dos Sith’, cujo roteiro também possui as tais semelhanças citadas pelo autor da ação. Ou seja: trata-se de algo comum e bastante recorrente.

Alegação sem provas

Outro fato que determinou a derrubada do processo foi que Christopher Wozniak não conseguiu provar a acusação de que Reeves teria tido acesso à história escrita por ele, décadas atrás. O juiz considerou essa parte “meramente especulativa”.

A decisão, na verdade, se virou contra Wozniak, que fazia trabalhos para a DC, apenas, como freelancer.

Ao arquivar o processo, o juiz entendeu que foi ele, na verdade, quem violou direitos autorais pertencentes ao estúdio, já que desenvolveu um roteiro sobre o Batman sem a permissão da DC.

A Warner Bros. ainda não se pronunciou sobre o caso, tampouco deu sinais do que pretende fazer a partir de agora. O processo movido por Wozniak gerou grande repercussão na mídia norte-americana.

Com informações de O Vício.

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A plataforma de streaming da Max receberá, no final de 2024, o spin-off de ‘The Batman’, filme lançado em 2022.

A nova obra contará outra versão dos fatos, dando ao espectador uma nova perspectiva, falamos da série ‘Pinguim’.

A trama terá Colin Farrell como protagonista, vivendo Oswald Cobblepot, um dos maiores nomes do crime de Gotham City.

No entanto, a produção mostrará Oswald antes da sua ascensão no crime como Pinguin, enquanto servia de ajudante de Carmine Falcone.

Quanto aos detalhes, havia poucos comentários sobre o assunto, até que finalmente Farrell decidiu se pronunciar em uma entrevista acerca da nova produção.

O que Colin Farrell falou sobre ‘Pinguim’

Colin Farrell em uma das cenas de ‘Pinguim’ – Imagem: Reprodução

Quando Farrell comentou sobre a série em uma entrevista com a MovieZine e usou as palavras: pesada e violenta para descrevê-la brevemente.

O que significa que veremos algo bem grotesco vindo nas telas da Max nos próximos meses. Leia um trecho de seu comentário na entrevista.

“É sombria, eu posso dizer isso. É muito sombria, e muito pesada, acredito. Certamente foi difícil de filmar. Isso não significa que eu não me diverti fazendo, de certa forma. Mas é incrivelmente violenta”, revela o ator.

Baseado nisso, esse, sem dúvida, não será nenhum caminho fácil para o vilão de ‘The Batman’.

Mas Farrell não será o único nome que dará vida ao projeto, ao seu lado estão Cristin Milioti, Rhenzy Feliz e Berto Colon. Enquanto isso, Matt Reeves assumirá a posição de produtor da obra.

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A LEGO mais uma vez decidiu inovar em sua produção e trouxe bonecos de Batman para a sua nova coleção. Tudo isso porque a série do herói, ‘Batman: A Série Animada’, está disponível na plataforma de streaming Netflix.

Com o objetivo de promovê-la e deixar as crianças ainda mais animadas, essa produção foi pensada.

Batman não está sozinho nessa, pois versões do Coringa, da Arlequina e da Mulher-Gato também foram criadas, além de uma nova versão da cidade mais obscura dos quadrinhos: Gotham City.

A nova coleção está cheia de detalhes incríveis, um padrão comum entre as produções LEGO.

Da esquerda para a direita, bonecos de Mulher-Gato, Batman, Arlequina e Coringa – Imagem: LEGO/Reprodução

Conjunto completo da produção feita pela LEGO de ‘Batman: A Série Animada’ – Imagem: LEGO/Reprodução

Mais detalhes de ‘Batman: A Série Animada’

‘Batman: A Série Animada’ teve sua primeira exibição entre 1992 e 1995. Por ter sido premiada, a série é considerada uma das produções mais incríveis do herói da DC Comics para a televisão.

Originalmente, foi desenvolvida por Bruce Timm e Eric Radomski e produzida pela Warner Bros. Animation.

Anos depois do fim da animação, nos Estados Unidos, houve a produção de ‘As Novas Aventuras do Batman’, que viria a servir como uma sequência da lendária animação.

No entanto, agora, a produção está disponível para ser assistida na Netflix ou, se preferir, no streaming da Max (antiga HBO Max). A série original tem 4 temporadas e um total de 109 episódios.

Além disso, foi em ‘Batman: A Série Animada’ que, pela primeiríssima vez na história dos quadrinhos e da televisão, a personagem Harley Quinn foi criada por Paul Dini e Bruce Timm.

A série recebeu muita admiração da crítica e ganhou vários prêmios, entre os quais está um Emmy.

Apesar de os anos terem passado, a obra ainda continua sendo uma influência duradoura no mundo das animações e será, para sempre, lembrada pelos fãs de todas as idades.

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Em um contexto no qual a imaginação não tem limites, a fusão entre os universos de ‘Dragon Ball‘ e o da DC é um verdadeiro espetáculo para os fãs de super-heróis.

Em ‘Dragon Ball’, somos levados a um mundo no qual a energia é a chave para o poder, onde guerreiros poderosos enfrentam desafios cósmicos e lutam pela justiça.

Já no universo da DC, nos são apresentados heróis lendários como Superman e Batman, cada um com seus próprios poderes e habilidades únicas lutando contra o crime e protegendo o mundo.

Fusão de ambos os mundos surpreende!

É esse cenário de fantasia e heroísmo que o talentoso artista Salvamakoto faz sua marca. Sem recorrer à inteligência artificial, ele reimaginou Superman e Batman como se pertencessem ao mundo de ‘Dragon Ball’.

Superman, com seu visual inspirado em Goku, exibe cabelos curtos e um penteado estiloso, irradiando a mesma energia e determinação do lendário guerreiro saiyajin.

Sua capa flutua ao vento, enquanto ele se prepara para enfrentar qualquer desafio que surja em seu caminho.

Dê um olhada no resultado:

Superman no mundo DragonBall – Imagem: Salvamakoto/Reprodução

Por outro lado, Batman mantém sua aura misteriosa e imponente, porém com um toque de Dragon Ball.

Suas características permanecem fiéis ao original, mas é nas orelhas que encontramos a maior diferença, lembrando as de Freeza, o temível vilão do universo de ‘Dragon Ball’.

Batman, apesar da semelhança com o original, ainda assim se parece com Freeza – Imagem: Salvamakoto/Reprodução

Essa fusão de elementos cria uma versão única e intrigante do cavaleiro das trevas, adicionando uma camada extra de mistério e exotismo ao seu visual icônico.

O trabalho de Salvamakoto não se limita apenas à estética visual, mas também captura a essência e o espírito de ambos os universos.

Sua habilidade de unir esses dois mundos tão distintos em uma única obra é verdadeiramente impressionante, cativando os fãs de ambas as franquias e despertando a imaginação de novos admiradores.

À medida que admiramos as incríveis criações de Salvamakoto, somos lembrados da riqueza e diversidade que existe no mundo da arte e da cultura pop.

Sua capacidade de transcender fronteiras e unir universos tão diferentes é um testemunho do poder da criatividade e da paixão.

Enquanto continuamos a nos maravilhar com suas obras, somos levados a sonhar com as infinitas possibilidades que o futuro reserva para o mundo dos super-heróis.

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[Atenção: este texto contém spoilers da HQ ‘Batman and Robin Annual 2024’.]

Na última edição de ‘Batman and Robin Annual 2024’, Bruce Wayne e Damian Wayne mergulham em uma jornada que ultrapassou emoções e mostrou fatos surpreendentes, destinados a fortalecer os laços entre pai e filho.

O que começou como uma escapada pessoal rapidamente se transforma em um teste de coragem quando a Dupla Dinâmica se depara com uma sociedade secreta de caçadores de pessoas.

Desafios de uma viagem familiar

Enquanto enfrentam os perigos impostos pela sociedade secreta, Bruce, o próprio Batman, é surpreendido pela presença de armas na bagagem de Damian.

O desapontamento do Cavaleiro das Trevas é palpável, pois a viagem foi concebida como uma oportunidade de conexão familiar, e não como um campo de batalha contra o crime.

É justamente durante este momento de tensão que Batman faz uma revelação. Ele diz que o único item que ele sempre carrega consigo quando está fora do traje de morcego é o batarangue.

Este pequeno dispositivo, além de ser uma parte essencial de seu cinto de utilidades, é também uma extensão de sua vigilância e preparação constante.

O batarangue, com sua capacidade de se dobrar e ser facilmente ocultado, é uma ferramenta versátil que complementa a habilidade de mira impecável de Bruce.

Bruce revela que usa um item de Batman no seu dia a dia – Imagem: Reprodução

A presença discreta, mas poderosa, de equipamento é um lembrete do compromisso inabalável do Batman com a justiça e a segurança, mesmo nos momentos mais pessoais.

Enquanto a Dupla Dinâmica enfrenta os desafios da viagem, a revelação do segredo do batarangue oferece uma visão íntima do mundo interior de Batman.

Ele está sempre pronto para o combate ao crime, mesmo quando está fora das sombras do traje de morcego. Assim, sua vigilância é eterna e sua dedicação à proteção da cidade nunca vacila.

À medida que a viagem de Bruce e Damian continua, o segredo do batarangue permanece como um lembrete poderoso do compromisso implacável do herói com a justiça e a segurança.

Enquanto eles enfrentam desafios pessoais e heroicos, a sombra do Cavaleiro das Trevas continua a proteger Gotham, inabalável e eterna.

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[Atenção: este texto contém spoilers das HQs ‘JLA/Avengers #3′, ‘Morte em Família’ e ‘A Queda do Morcego’.]

Batman, o icônico vigilante de Gotham City, conhecido por sua retidão e cuidado rigoroso, raramente é pego de surpresa. Porém, mesmo ele acumula fracassos em sua jornada como herói.

Em uma edição especial de encontro entre a ‘Liga da Justiça’ e os ‘Vingadores‘, publicada em 2003, Bruce Wayne, sob o olhar de seus colegas super-heróis, revelou seus três maiores fracassos.

Os momentos dolorosos e impactantes

O momento ocorreu quando os heróis se viram diante de flashes de suas vidas, testemunhando momentos de miséria e dor. Foi então que os maiores fracassos de Batman foram expostos:

1. Ser derrotado, de forma brutal, por Bane;

2. Ver Jason Todd ser morto pelo Coringa;

3. Conceder o manto de Homem-Morcego a Azrael.

Cenas traumatizantes na vida de Batman – Imagem: DC Comics/Reprodução

O primeiro fracasso mencionado foi quando o herói teve suas costas quebradas por Bane, em um confronto que marcou a primeira derrota abrangente do Cavaleiro das Trevas por um vilão.

A astúcia de Bane superou as defesas de Batman, resultando em uma derrota física e emocional para o herói.

O segundo evento remonta ao arco oitentista de ‘Morte em Família’, quando Jason Todd, o segundo Robin, foi brutalmente espancado pelo Coringa, em uma das sequências mais marcantes e violentas dos quadrinhos.

Este episódio ganhou destaque por ser a primeira vez que o destino de um personagem foi decidido pelo público por meio de uma votação.

Por fim, após o trauma físico e emocional de ter suas costas quebradas, Bruce Wayne passou o manto de Homem-Morcego para Azrael.

No entanto, a decisão provou ser desastrosa, pois Azrael, instável e impiedoso, começou a aplicar uma forma mais letal de justiça aos criminosos, gerando caos e sofrimento para Gotham City.

Esses momentos sombrios destacam a humanidade e as vulnerabilidades por trás da máscara do Cavaleiro das Trevas, mostrando que até o maior dos heróis enfrenta falhas e adversidades em sua jornada pela justiça.

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Os traços marcantes que definem o visual da banda Gorillaz vão ser utilizados, também, nas histórias em quadrinhos. Mais especificamente, na capa de uma HQ criada por dois brasileiros.

O artista visual Jamie Hewlett, responsável por dar vida aos personagens animados da banda, divulgou uma novidade em seu Instagram. Ele é quem assina a capa da terceira edição da HQ ‘Batman: Gárgula de Gotham’.

“Fui convidado para desenhar o Batman pelo talentoso Rafael Grampá para a maravilhosa série ‘Gárgula de Gotham’. Minha capa é para o livro três, que será lançado em maio de 2024”, escreveu ele na legenda da postagem.

A capa

Arte desenhada por Jamie Hewlett, artista por trás da banda virtual Gorillaz – Foto: Jamie Hewlett/Instagram/Reprodução

O desenho feito por Hewlett mostra o Batman com sua capa imponente no topo de uma estátua toda pichada. Vale citar que o quadrinho terá quatro capas diferentes, cada uma feita por um artista.

Duas das quatro capas já foram lançadas nos Estados Unidos, sendo que a terceira, assinada por Hewlett, chegará em maio.

No Brasil, o primeiro volume foi lançado em outubro do ano passado pela Panini. Ainda não há previsão da chegada das novas versões.

Além de Rafael Grampá, o trabalho é assinado pelo brasileiro Matheus Lopes. Ambos são especializados em desenhos de super-heróis e já desenvolveram uma série de projetos na área.

Sobre Hewlett

Jamie Hewlett, que é conhecido também por assinar a série em quadrinhos ‘Tank Girl’, é um artista britânico com vários talentos.

Além da ilustração, ele atua como diretor criativo, diretor de videoclipes e compositor. Não à toa, ele é um dos criadores da banda Gorillaz, mundialmente conhecida.

Em seu perfil no Instagram, o artista divulga alguns dos vários trabalhos já feitos, que demonstram bem as características do traço e do estilo de desenho. Vale a pena conferir!

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O renomado diretor e chefe da DC Studios, James Gunn, compartilhou recentemente suas escolhas favoritas de quadrinhos do Batman em uma interação descontraída com os fãs.

A revelação foi feita em resposta a um seguidor nas redes sociais, em que Gunn listou uma variedade de títulos que vão além das obras icônicas de Grant Morrison e Frank Miller.

As histórias do ‘Batman’ preferidas de James Gunn

Entre as recomendações de Gunn estão clássicos como ‘A Piada Mortal’, ‘Filho do Demônio’, ‘A Corte das Corujas’, ‘O Longo Dia das Bruxas’ e outros.

O diretor também enfatizou a importância de explorar a vasta coleção de 80 anos de ‘Batman’ para entender as diversas mudanças culturais e dramáticas no universo do Cavaleiro das Trevas.

Gunn aproveitou para interagir com os fãs, convidando-os a compartilharem as próprias histórias em quadrinhos favoritas do Batman nos comentários.

Enquanto o cineasta revela suas preferências literárias do Homem-Morcego, ele e Peter Safran atualmente supervisionam o desenvolvimento do Universo Compartilhado da DC (DCU), que promete trazer uma nova versão do Batman.

Tal obra, intitulada ‘The Brave and the Bold’, será inspirada no arco de quadrinhos de Grant Morrison, com uma narrativa única que explora a relação de pai e filho entre Bruce Wayne e Damian Wayne, este último assumindo o manto do Robin.

Post de James Gunn aponta suas histórias preferidas de ‘Batman’ – Imagem: Instagram/Reprodução

Até agora, um nome não foi escalado para o papel principal do Batman nessa nova empreitada, gerando expectativas e especulações entre os fãs.

Enquanto aguardamos o anúncio do elenco, o DCU promete uma abordagem inovadora, apresentando um Cavaleiro das Trevas já estabelecido liderando a ‘Bat-Família’.

Com a popularidade contínua do herói, tanto nas páginas dos quadrinhos quanto nas adaptações para diferentes mídias, as escolhas de James Gunn oferecem aos fãs uma oportunidade de explorar novas facetas do icônico herói e se preparar para as emocionantes novidades que aguardam o universo cinematográfico da DC.

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Quem cresceu nos anos 80 e 90 certamente se lembra de Michael Keaton como o icônico Batman nas telonas.

Ele brilhou nos filmes ‘Batman’ e ‘Batman: o Retorno’, dirigidos por Tim Burton, antes de se despedir do papel na continuação de Joel Schumacher em 1995, ‘Batman Eternamente’.

Bastidores da saída de Michael Keaton de ‘Batman’

Na época, parecia que os dias de Keaton como o Homem-Morcego estavam no fim. No entanto, foi confirmado que o astro retornaria como Batman para ‘Batgirl’ e ‘The Flash’ do DCEU.

Mas por que Keaton se afastou do terceiro filme do Batman na década de 90, e por que ele está retornando agora?

A saída de Keaton não foi fácil. Tudo começou depois que a Warner Bros. sentiu que ‘Batman: o Retorno’ era muito sombrio para os espectadores mais jovens e pressionou por um terceiro filme mais leve, liderado por outro diretor.

Joel Schumacher substituiu Tim Burton, que permaneceu como produtor do filme, e Keaton tentou permanecer no projeto, mas o astro acabou desistindo.

A Warner Bros. não estava disposta a abrir mão de Keaton. O estúdio até ofereceu uma contraoferta de US$ 15 milhões para mantê-lo a bordo.

Porém, não foi o dinheiro que levou Keaton a se afastar de Bruce Wayne. Ele simplesmente não gostou para onde o novo roteiro, na visão de Schumacher, levava o herói.

Michael Keaton como Batman – Imagem: Warner Bros./Reprodução

O Batman de Keaton é sombrio, melancólico e profundamente sério. Ele inspira medo em seus inimigos, mas não é rude.

E embora Wayne possa parecer atormentado quando está sozinho em casa, ele está sempre ansioso para entrar em ação e salvar Gotham de seus maiores inimigos.

Isso contrasta nitidamente com ‘Batman Eternamente’, que queria levar os filmes de volta às raízes e ao tom mais leve do personagem nos quadrinhos, diminuindo a abordagem mais sombria de Keaton.

O ator estava profundamente investido na representação da personalidade e comportamento de Bruce Wayne, e teve dificuldades com a abordagem mais caricata do roteiro sob a direção de Schumacher.

Contudo, Keaton deve ter superado seus dilemas, já que decidiu retornar como um Batman mais velho em ‘The Flash’ e ‘Batgirl’, filmes deste ano.

Ele creditou o roteiro do primeiro, argumentando que a escrita era forte o suficiente para fazê-lo retornar e que ele “apenas pulou e se divertiu”.

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[Atenção: este conteúdo contém spoilers das HQs ‘Batman: The Brave And The Bold #9’ e ‘Legends of The Dark Knight #125’.]

O fascínio que o Cavaleiro das Trevas exerce sobre seus fãs e aliados dentro do universo da DC Comics deve-se, em parte, às suas misteriosas aparições e sumiços durante conversas, particularmente com o Comissário Gordon.

Recentemente, uma publicação lançou luz sobre essa habilidade quase sobrenatural, mostrando um lado emocionalmente complexo e profundo nessa prática.

Batman desaparece repentinamente em cena de HQ – Imagem: Reddit/Reprodução

Entre a realidade e a encenação

Na edição ‘Batman: The Brave And The Bold #9’, percebemos que a capacidade de Bruce Wayne de ‘surgir do nada’ não é apenas uma habilidade física, mas parte de uma ‘encenação’ conscientemente adotada por aqueles que o cercam, incluindo o próprio Gordon.

O ato, segundo a narrativa, é uma forma de compreensão e apoio ao trauma vivido por Wayne com a perda de seus pais, transformando sua dor em uma força motriz para seu papel como Batman.

Alfred, o mordomo leal, descreve esse comportamento como um jogo necessário, uma maneira de todos participarem na criação da figura imponente do Batman.

Esse elemento de performance foi aprofundado em outra história, ‘O Que Aconteceu com o Cavaleiro das Trevas?’, na qual Alfred e uma trupe de teatro encenam vilões para que Bruce possa encontrar um propósito na figura heroica do Batman.

Isso sugere que as ações do herói, inclusive seu modo peculiar de desaparecer, servem como pequenas vitórias que compensam as perdas sofridas por seu alter ego.

A complexidade emocional por trás do sumiço repentino

Outra obra, ‘Legends of The Dark Knight #125’, nos proporciona uma visão ainda mais íntima dessa prática.

Nela, Batman confessa ao Comissário Gordon que sua tendência a desaparecer subitamente decorre de sua aversão a despedidas, um resquício do trauma deixado pela morte de seus pais.

Batman assume não ser bom com despedidas em ‘Legends of The Dark Knight #125’ – Imagem: ScreenRant/Reprodução

Essas histórias combinam para pintar um retrato de Batman de uma forma raramente vista: não apenas como um vigilante habilidoso, mas como um ser humano profundamente afetado pela perda.

Seu comportamento, embora possa parecer distante ou até rude, é, na verdade, uma manifestação de sua luta interna e seu esforço constante para não reviver a dor do passado.

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