Em 2023, o Google impactou o mercado ao lançar duas inovações em inteligência artificial. O primeiro foi o Bard, um chatbot robusto e versátil que surgiu como concorrente direto do renomado ChatGPT da OpenAI.

Oito meses mais tarde, a empresa apresentou o Gemini, um avançado modelo de linguagem projetado para elevar o desempenho da IA, rivalizando até mesmo com o tão aguardado GPT-4.

Bard: revolução na comunicação

O Bard consegue obter informações em tempo real – Imagem: gguy/Shutterstock/Reprodução

O Bard, um chatbot desenvolvido pelo Google, surgiu em março de 2023 como um avanço significativo na esfera da inteligência artificial.

Desde seu lançamento, esta ferramenta tem se aprimorado constantemente, buscando competir de igual para igual com o ChatGPT da OpenAI.

Utilizando um modelo de linguagem próprio, o Bard é capaz de oferecer informações precisas, atualizadas em tempo real e relevantes, adaptando-se dinamicamente à vastidão da web.

Sua versatilidade permite a geração de textos criativos, respostas precisas a perguntas, traduções multilíngues e até mesmo execução de tarefas como organização de dados ou criação de planilhas.

Gemini: um avanço na inteligência multimodal

O Gemini é considerado uma evolução do Bard – Imagem: Rafapress/Shutterstock/Google

O Gemini, um modelo de linguagem de inteligência artificial multimodal, foi concebido como uma evolução para o Bard e outras plataformas do Google.

Sua principal característica é a habilidade de lidar com múltiplos tipos de informações simultaneamente.

Permitindo a combinação de texto, imagem, vídeo e códigos em seus comandos, o Gemini é capaz de fornecer resultados diversos e de naturezas distintas em suas interações com os usuários.

O Google afirma que o Gemini se destaca como um dos modelos mais precisos do mercado e, em testes, consegue superar até mesmo o poderoso GPT-4.

Gemini versus Bard: qual a diferença?

A distinção entre o Gemini e o Bard vai além da simples definição de ferramentas de inteligência artificial. Enquanto o Bard se apresenta como um chatbot, uma plataforma final, o Gemini é um modelo de linguagem multimodal, a tecnologia em si.

O Bard, agora, passa a ser alimentado pelo Gemini, ou seja, a plataforma final utiliza o novo modelo de linguagem do Google, o Gemini Pro.

Com essa integração, o Google anuncia que o chatbot Bard adquire novas capacidades, como compreensão, sumarização, raciocínio, brainstorming, escrita e planejamento.

A empresa considera essa atualização como a maior melhoria de qualidade desde o lançamento da plataforma.

Essa mudança representa uma nova era na interação e na inteligência artificial, oferecendo um patamar inovador de funcionalidades e habilidades para as plataformas do Google.

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Recentemente, o gigante da tecnologia Google apresentou ao mundo sua mais recente criação: uma inteligência artificial  (IA) incrível chamada Bard.

Esse notável chatbot representa um avanço significativo no campo da linguagem natural, sendo capacitado não apenas para gerar texto, mas também para traduzir idiomas diversos e produzir uma variedade de conteúdos criativos.

O Bard é resultado de intensos esforços da equipe de pesquisa do Google IA, que o treinou com um vasto conjunto de dados composto por uma imensidão de informações textuais e códigos.

Dotado de um modelo de linguagem factual, essa IA surpreende pela sua capacidade de gerar texto coeso e coerente, seja em resposta a perguntas específicas, seja na elaboração de conteúdos criativos.

Serve também para responder a perguntas de forma informativa, traduzir idiomas ou produzir conteúdo criativo, e assim o Bard do Google IA destaca-se como um marco notável no desenvolvimento de inteligência artificial na área de processamento de linguagem natural.

Princípios e ainda mais atualizações

Com o progresso inegável da inteligência artificial ao redor do mundo, uma série de preocupações e questionamentos têm emergido quanto aos desafios éticos e responsáveis ​​associados a essa tecnologia inovadora.

Consciente dessa realidade, o Google se dedica e aparenta fazer esforços para garantir que sua própria IA seja treinada de maneira ética e responsável.

Imagem: Genesis Computadores/Reprodução

O Google reconhece a importância de abordar de maneira proativa as questões éticas e sociais que surgem com a evolução da IA.

Compreende-se que, à medida que essa tecnologia se torna cada vez mais presente em nossas vidas cotidianas, é fundamental assegurar que seu desenvolvimento e uso sejam cuidadosos e estejam de acordo com princípios que priorizam o bem-estar humano, a privacidade, a equidade e a transparência.

Dentre as diversas atualizações recentes, algumas merecem atenção especial, evidenciando o contínuo aprimoramento do Bard. Uma delas é a expansão significativa de seu suporte a idiomas, alcançando agora cerca de 40 línguas distintas, incluindo o tão relevante Português Brasileiro.

Essa ampla cobertura linguística demonstra o compromisso do Google em tornar a ferramenta acessível e útil para um público global diversificado.

Além de sua habilidade de tradução entre idiomas, o Bard também oferece uma funcionalidade adicional que merece destaque: a capacidade de realizar a leitura em voz alta de trechos de texto. Esse recurso valioso facilita a pronúncia correta de palavras desafiadoras, proporcionando uma experiência mais fluente e eficaz na comunicação oral.

Apresentamos: Bard

Sem mais delongas, apresentaremos a você os passos descomplicados para acessar a incrível Inteligência Bard. Ao clicar neste link disponibilizado para a IA, será necessário efetuar o login utilizando sua conta Google.

Em seguida, será solicitado que você concorde com alguns termos e condições e leia informações relevantes sobre as funcionalidades da inteligência artificial.

Após concluir essa etapa, estará pronto(a) para começar a interagir com o Bard, fazendo perguntas e explorando qualquer assunto que desperte seu interesse.

Imagem: Google Bard/Reprodução

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Atenção! O CEO da Alphabet e do Google tem um recado importante para te dar e que pode mudar a sua vida. Sundar Pichai fez declarações um tanto preocupantes em uma entrevista ao CBS, no domingo (16).

Ele disse que “produtos de todas as empresas serão afetados pelo desenvolvimento rápido da IA [inteligência artificial] – e a sociedade precisa se preparar para o impacto dessas ferramentas”.

Pichai também revelou que “trabalhos do conhecimento”, realizados por humanos, devem ser afetados. As profissões que sofreram mais impacto correspondem a áreas como escritores, arquitetos e, ironicamente, engenheiros de software.

“Por exemplo, se pensar daqui a cinco ou dez anos, você pode ser radiologista e ter um colaborador de IA com você. Você chega de manhã, com centena de coisas para resolver, e pode dizer: ‘esses são os casos mais sérios que você precisa examinar primeiro”, esclareceu o CEO.

Ao falar sobre as consequências da IA, Pichai alertou as pessoas sobre a escala do problema da desinformação e das notícias e imagens falsas, que para ele será muito maior e causará danos.

Em março deste ano, Pichai se envolveu em um assunto um tanto polêmico, quando disse aos seus funcionários que o sucesso do seu recém-lançado programa Bard dependeria de testes públicos e ainda acrescentou que provavelmente as coisas dariam errado.

Chatbot IA do Google

Pensando em competir com o ChatGPT, lançado pela OpenAI, o Google lançou em março o seu próprio chatbot, nomeado como Bard, que inicialmente seria um produto experimental.

Curiosamente, o anúncio do chat Bard veio logo após a Microsoft anunciar que seu mecanismo de busca Bing incluiria a tecnologia GPT da OpenAI em janeiro. Mas parece que o medo das consequências do ágil progresso atingiu não somente os críticos, mas o público durante as últimas semanas.

Também em março, Elon Musk, responsável por tocar o projeto de IA no Twitter, e o cofundador da Apple, Steve Wozniak, juntamente com milhares de acadêmicos, solicitaram um pedido de pausa imediata no treinamento de “experimentos” conectados a LLM (grandes modelos de linguagem) “mais poderosos que o GPT-4”. A carta foi assinada por mais de 25 mil pessoas desde então.

Durante a entrevista ao CBS, Pochai foi questionado sobre como a sociedade estaria e se estaria preparada para usar uma tecnologia IA como a de Bard, a resposta do CEO foi clara e imediata:

“Parece para mim que não, porque o ritmo em que podemos pensar e nos adaptar como instituições sociais comparado ao ritmo em que a tecnologia está evoluindo é incompatível”, afirma.

Contudo, ele acrescentou que está otimista, já que, em comparação com outras tecnologias do passado, “o número de pessoas que começaram a se preocupar com as implicações” fez isso desde o início.

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Na última terça-feira (21), a Google iniciou o lançamento público do seu chatbot, o Bard. Os primeiros testes com a ferramenta vão acontecer nos Estados Unidos e no Reino Unido.

Por sua vez, os demais consumidores devem entrar numa lista de espera para ter acesso ao programa, que, por hora, só está disponível para testadores aprovados.

O chatbot da Google é resultado de uma corrida tecnológica de inteligência artificial (IA) entre o buscador e a Microsoft com o ChatGPT, criado pela OpenAI.

A intenção dessas tecnologias é oferecer uma nova forma das pessoas trabalharem e fazerem negócios no processo.

O que é o Bard?

Bard for desenvolvido pelo Google como um experimento que facilita a colaboração com inteligência artificial generativa. Essa tecnologia depende de dados anteriores para criar suas respostas, ao invés da identificação do conteúdo.

Tanto o ChatGPT quanto o Bard são uma tecnologia de criação de rascunhos para processadores de texto e outros programas de colaboração. Dessa forma, algumas ferramentas de marketing, por exemplo, poderão desenvolver seus próprios apps baseados em inteligência artificial.

O diretor sênior de produtos da Google, Jack Krawczyk, explica que a dinâmica que impulsiona o lançamento dessa ferramenta está focado para aumentar a produtividade, acelerar ideias e curiosidade dos usuários.

Os primeiros passos de Bard

A Reuters testemunhou uma demonstração da capacidade da ferramenta do site bard.google.com. Nessa ocasião, Krawczyk demostrou como o programa produz blocos de texto em um instante. Este é um avanço considerável frente ao seu concorrente, o ChatGPT, que digita as respostas palavra por palavra.

Além disso, o chatbot da Google é capaz de oferecer três versões diferentes de respostas possíveis para a demanda do usuário. No entanto, a ferramenta ainda enfrenta um desafio de precisão.

Por exemplo, no mês passado, durante um vídeo promocional, o programa respondeu a uma pergunta incorretamente. Isso afetou o valor de mercado da Alphabet, controladora da Google, que reduziu em 100 bilhões de dólares!

O Google recorreu a esses erros e limitações da tecnologia e por isso será muito prudente no ritmo de implementação e disponibilidade da ferramenta.

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Bard é a inteligência artificial altamente avaliada pelo Google. Desenvolvido com uma tecnologia mais avançada de aprendizado de máquina, ele foi programado para responder a perguntas e tarefas complexas com precisão e eficiência.

Este futuramente será integrado a alguns sistemas do Google, principalmente o de pesquisas. No entanto, em seus primeiros testes, Bard deu uma resposta errada que surpreendeu a todos.

O questionamento para IA

Sabemos que o Google ainda está testando sua própria IA. Isso significa que o Bard poderá estar suscetível a vários erros. Os testes ainda não estão abertos para a população, assim como é o ChatGTP, pois a seção de testagem está sendo realizada por um grupo seleto de pessoas.

Uma pessoa deste mesmo grupo, ao fazer um questionamento para o Bard, recebeu algumas respostas. Um vídeo sobre esse processo foi gravado para servir de propaganda e, posteriormente, foi postado no Twitter. Porém, ao averiguar as respostas, muitos perceberam que houve um equívoco por parte da inteligência.

A pergunta foi feita em inglês, mas a tradução do questionamento se descreve assim:

“Quais novas descobertas do Telescópio Espacial James Webb pode-se contar ao filho de 9 anos?”

Podemos imaginar que, para uma IA, a resposta poderia ser até fácil. E talvez fosse, sim. Mas, como já mencionamos antes, a resposta foi dada de uma forma um tanto errada.

Entre outras sugestões do Bard para a pergunta, uma em especial mostrou que muito precisa ser aprimorado para que futuramente não haja deslizes como esse.

A resposta do Bard

Umas das coisas que se poderia contar a uma criança de 9 anos sobre James Webb, segundo o Bard, é que o telescópio mais bem desenvolvido da história tirou a primeira foto de exoplanetas. Bom, apesar de Bard chegar a essa conclusão, a resposta está errada.

A IA do Google estaria certa se dissesse que foi o telescópio Very Large Telescope (VLT), do European Southern Observatory, que tirou a primeira foto desse tipo, há 19 anos.

Com base nisso, a expectativa é a de que erros assim sejam corrigidos para que possamos desfrutar da inteligência artificial sem ter problemas causados por respostas erradas.

Abaixo, você pode conferir o vídeo-propaganda da própria Google, podendo até mesmo avaliar por si mesmo a resposta dada:

Bard is an experimental conversational AI service, powered by LaMDA. Built using our large language models and drawing on information from the web, it’s a launchpad for curiosity and can help simplify complex topics → https://t.co/fSp531xKy3 pic.twitter.com/JecHXVmt8l

— Google (@Google) February 6, 2023

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Após ganhar um investimento bilionário da Microsoft, o ChatGPT já tem uma inteligência artificial do mesmo nível para ser sua rival. Isso porque o CEO da Google, Sundar Pichai, anunciou o concorrente.

O chatbot desenvolvido pela Google se chamará Bard e suas funcionalidades se assemelham à inteligência artificial do ChatPGP. Por meio do Bard, também será possível obter respostas para as perguntas.

Por conta de sua alimentação por informações da web, essas respostas podem ser tão elaboradas quanto as perguntas, pois apresentam um alto padrão de qualidade. Além disso, a nova inteligência artificial da Google apresenta respostas sobre eventos recentes.

Isso é um ponto que pode fazer com que o chat da Google fique à frente do ChatGPT da OpenAI. Até porque o ChatGPT não é capaz de responder a perguntas relacionadas a eventos.

Ademais, apesar de poder dar respostas elaboradas, o chat se mostra flexível para uma maior escala de compreensão. Pichai explicou que, por exemplo, o Bard pode explicar para uma criança as últimas descobertas do Telescópio Espacial James Webb.

Anúncio sem muitos detalhes

A princípio, essas são as ferramentas anunciadas acerca do Bard. Ao que tudo indica, o anúncio foi feito com pressa, por isso não é rico em detalhes.

O ChatGPT foi disponibilizado de maneira gratuita a milhões de pessoas. Inclusive, sua rápida notoriedade segue preocupando as academias de todo o mundo, justamente pela excelência do funcionamento.

Já a Google se mostra mais restrito quanto ao fornecimento gratuito de suas ferramentas. Por fim, a empresa tem medo de uma possível reação negativa contra o modelo de linguagem. Enquanto o ChatGPT utiliza o GPT-3.5, o Bard utiliza o LaMDA.

Ambas as ferramentas são capazes de disseminar desde conteúdos tóxicos até discursos de ódio. Além disso, não há filtro contra fakes news.

Quanto a isso, Pichai afirma que a Google vai receber um retorno externo para que todas as respostas tenham a vida real como base de informação. As informações podem ser complexas, mas com fácil entendimento.

Por fim, o CEO diz que o lançamento desses recursos será em breve, sem dar pistas sobre uma data em específico.

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