O Japão está enfrentando um número recorde de casos de uma infecção bacteriana rara e grave, conhecida como “bactéria carnívora“.

A bactéria, chamada oficialmente de Streptococcus pyogenes, é responsável por um quadro clínico grave denominado Síndrome do Choque Tóxico Estreptocócico (STSS), que tem alarmado as autoridades de saúde devido à sua alta taxa de mortalidade, estimada em 30%, mesmo com tratamento adequado. Apesar dos esforços das autoridades japonesas, a causa exata desse surto ainda é desconhecida.

Japão: o que é a Síndrome do Choque Tóxico Estreptocócico?

A STSS é causada por uma toxina produzida pelo Streptococcus pyogenes, bactéria também conhecida como estreptococo do grupo A. Essa toxina desencadeia uma resposta inflamatória no corpo, que pode resultar em uma queda significativa da pressão arterial, levando a uma falência multiorgânica e, em muitos casos, à morte.

No que diz respeito à sua transmissão, ela ocorre principalmente por contato direto com secreções de indivíduos infectados ou de portadores assintomáticos. Também pode se espalhar através de feridas abertas, procedimentos cirúrgicos ou traumatismos, que facilitam a entrada das bactérias no organismo. Hospitais e ambientes clínicos são considerados locais de alto risco para a disseminação da bactéria.

Diante desse cenário, equipes médicas reforçam a importância de seguir rigorosos protocolos de higiene para prevenir surtos, especialmente em ambientes hospitalares. No entanto, o aumento recente de casos no Japão sugere que a transmissão comunitária também pode estar ocorrendo.

Foto: depositphotos.com/ingridat

Sintomas e quadro clínico

Os sintomas da infecção podem variar, desde febre alta, dor de garganta, erupções cutâneas e olhos vermelhos, até dores musculares e diarreia.

Nos casos mais graves, a pressão arterial do paciente pode cair drasticamente, prejudicando o funcionamento de órgãos vitais como rins, fígado e coração.

As autoridades japonesas continuam investigando o surto para identificar possíveis fatores que estejam contribuindo para o crescimento dos casos. Enquanto isso, a população é orientada a buscar atendimento médico imediato ao notar os primeiros sintomas, já que o diagnóstico precoce é fundamental para o tratamento dessa infecção.

Tem tratamento?

Sim, a Síndrome do Choque Tóxico Estreptocócico possui tratamento, mas ele deve ser iniciado rapidamente para aumentar as chances de recuperação.

Os pacientes geralmente são hospitalizados em unidades de tratamento intensivo (UTI), onde recebem líquidos por via intravenosa para estabilizar a pressão arterial.

Antibióticos são administrados para combater a infecção, e, em casos graves, pode ser necessária a administração de imunoglobulina para neutralizar as toxinas produzidas pela bactéria.

Além disso, a limpeza e retirada do tecido infectado são procedimentos necessários, especialmente em casos de feridas abertas. Em situações extremas, pode ser preciso realizar cirurgias para remover o tecido afetado ou até mesmo amputar membros se houver desenvolvimento de gangrena.

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Um estudo recente, conduzido por pesquisadores espanhóis, revelou um fato surpreendente e preocupante: fornos de micro-ondas, presentes em milhões de lares, escritórios e laboratórios ao redor do mundo, podem abrigar centenas de tipos de bactérias resistentes ao calor.

Publicado na revista científica Frontiers in Microbiology, o estudo identificou 747 tipos diferentes de microrganismos nesses aparelhos. A descoberta desafia a crença comum de que o calor gerado pelos micro-ondas é suficiente para eliminar todos os microrganismos que entram em contato com ele.

Os micro-ondas funcionam aquecendo os alimentos por meio da vibração das moléculas de água, o que, em geral, é eficaz para matar a maioria das bactérias presentes nos alimentos. No entanto, o estudo mostrou que as bactérias encontradas nas superfícies internas do aparelho, como na bandeja de vidro e nas paredes, não são expostas ao mesmo calor de forma eficiente.

Como essas superfícies geralmente possuem pouca ou nenhuma água, as bactérias ali presentes sobrevivem ao processo de aquecimento, permanecendo nas superfícies do micro-ondas mesmo após várias utilizações.

Bactérias podem estar nas superfícies internas do aparelho, como na bandeja de vidro e nas paredes – Foto: Canva PRO

Tipos de microrganismos em diferentes ambientes

A pesquisa incluiu a análise de amostras de 30 micro-ondas provenientes de três tipos de ambientes: residências, escritórios e laboratórios de microbiologia. Em ambientes domésticos, os micro-ondas apresentavam uma maior concentração de estafilococos, um tipo de bactéria comumente encontrado na pele humana, que pode representar sérios riscos à saúde.

Já os micro-ondas de laboratórios, que geralmente operam por mais tempo e são usados com mais frequência, mostraram uma diversidade ainda maior de microrganismos. Alguns desses microrganismos são altamente resistentes à radiação e ao calor extremo, com características semelhantes às bactérias encontradas em ambientes hostis, como áreas de resíduos nucleares ou painéis.

Foto: Shutterstock

Prevenção e limpeza adequada

Diante dessa descoberta, os pesquisadores ressaltam a importância da limpeza regular dos micro-ondas, especialmente em ambientes compartilhados, como escritórios e laboratórios. Embora o aparelho seja altamente eficaz no aquecimento de alimentos, ele pode se tornar um foco de contaminação se suas superfícies internas não forem higienizadas adequadamente.

A recomendação é utilizar sabão ou soluções desinfetantes, como água sanitária diluída, para limpar o interior do aparelho de maneira eficaz, eliminando os microrganismos que possam ter sobrevivido ao calor.

A pesquisa também revela que as superfícies internas dos micro-ondas podem conter níveis de microrganismos semelhantes aos de outras superfícies da cozinha, como mesas e bancadas. Isso significa que, apesar da aparente eficiência do micro-ondas para aquecer alimentos, a falta de uma limpeza regular pode representar sérios riscos à saúde.

Portanto, manter o micro-ondas limpo e higienizado é uma medida essencial para garantir a segurança alimentar, principalmente em locais onde o uso do aparelho é frequente e por diversas pessoas.

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O fundo do mar permanece um enigma, mesmo para os mais estudiosos. Embora tenhamos avançado consideravelmente na exploração do espaço, as profundezas oceânicas continuam desafiadoras.

A pressão esmagadora, a escuridão absoluta e as condições extremas tornam a exploração submarina uma tarefa fora do comum. Com tecnologias de ponta, como submarinos e outros veículos, tem sido possível ter um vislumbre de sua vastidão e beleza.

No entanto, a maior parte do oceano permanece inexplorada e desconhecida, abrigando mistérios e criaturas incríveis que desafiam a nossa compreensão. O fundo do mar é um convite para a descoberta contínua, em que a ciência e a curiosidade humana ainda têm muito a desvendar.

Mas, com o passar do tempo, cada vez tornar-se mais possível estudar as águas profundas. Inclusive, isso traz descobertas constantemente. Uma delas foi uma bactéria misteriosa.

Foto: Frimufilms/Freepik

Uma nova descoberta

Diante disso, é certo mencionar que, recentemente, uma descoberta interessante foi feita no fundo do mar. De acordo com alguns cientistas que pertencem à Academia Chinesa de Ciências, algo inédito foi revelado.

Há uma bactéria misteriosa vivendo nas partes mais profundas do oceano. Até o momento, ela recebeu o nome de Poriferisphaera hetertotrophys.

Além do nome, sabe-se que essa bactéria exibe algumas características notáveis, como a capacidade de reprodução por brotamento e a participação em processos simbióticos, nos quais ocorre uma interação entre espécies diferentes, resultando em benefícios para, pelo menos, um dos envolvidos na relação.

Sem mencionar que essa bactéria contribui para o ciclo do nitrogênio. Por fim, é certo dizer que a notícia acerca dessa descoberta sobre as profundezas trouxe também luz sobre as condições de vida nesse ambiente.

Os pesquisadores que participaram da descoberta informaram que, até então, sabia-se da existência dessas bactérias apenas em água doce e em outras partes rasas do oceano.

Foi na busca para descobrir se seria possível a sobrevivência dessa bactéria em um ambiente rico em nutrientes que os cientistas descobriram a possibilidade de existência dessa bactéria em partes mais profundas do oceano, conforme as palavras de Rikuan Zheng, um dos nomes que participaram da pesquisa.

Além disso, a bactéria Poriferisphaera hetertotrophys foi testada em diferentes ambientes. Ela se desenvolveu melhor em água com nitrato ou amônia. Nesse cenário, um vírus chamado fago-ZEK32 também cresceu em simbiose com a bactéria, beneficiando o ciclo do nitrogênio e possivelmente estimulando a reprodução por brotamento.

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Entre os mais aterrorizantes e devastadores eventos imaginados no planeta Terra, um grande ataque nuclear surge como uma ameaça que ecoa através das eras. A capacidade de sobrevivência do ser humano perante tal cenário desolador é um tópico que intriga e inquieta a mente humana, estimulando pesquisas científicas.

Afinal, em meio ao caos, quem seriam os verdadeiros seres vivos campeões da sobrevivência? A verdade é que alguns são tão resistentes que situações como ataques nucleares seriam pouco relevantes para causar danos em suas espécies.

Descubra qual é o ser vivo mais resistente da Terra

Acredita-se que a barata pode sobreviver a altos níveis de radiação, assim como a temperaturas extremas, falta de alimentos e até mesmo a certos produtos químicos tóxicos. No entanto, se você acredita que ela é o ser vivo mais resistente da Terra, está enganado(a).  

Isso porque, de acordo com um estudo publicado na revista Science, o ser vivo mais resistente do planeta é a bactéria Deinococcus radiodurans. Ela possui uma notável capacidade de resistir a altos níveis de radiação, podendo aguentar até 1,5 milhão de rads, o que a torna três mil vezes mais resistente à radiação do que os seres humanos.

Os pesquisadores descobriram que essa resistência é devida a uma espécie de anel que protege o DNA da bactéria, permitindo que ela repare mais de duzentas quebras de DNA, enquanto outros seres vivos só conseguem recuperar até cinco.

Além disso, a Deinococcus radiodurans também tem a capacidade de sobreviver à desidratação e a altas temperaturas, o que a torna extremamente resistente e digna da fama de super-resistente.

Imagem: Reprodução/PLOS Biology

E o animal mais resistente da Terra, qual é ele?

Desconsiderando a classificação apenas de ser vivo, um estudo recente indicou que o  animal  mais resistente da Terra é o  tardígrado  devido às suas incríveis habilidades de sobrevivência em condições extremas.  

Eles são microanimais que têm a capacidade de entrar em um estado chamado de criptobiose, no qual desidratam seus corpos e entram em um estado de dormência, podendo sobreviver por longos períodos sem água nem nutrientes.

Em 2007, um experimento científico foi realizado para testar a resistência extrema do tardígrado. Alguns animais da espécie foram levados à órbita da Terra a bordo da missão espacial FOTON-M3.

A ideia era expor o tardígrado a condições extremas no espaço, incluindo radiação cósmica, vácuos e variações extremas de temperatura. Após o retorno à Terra, os cientistas ficaram impressionados ao descobrir que grande parte dos tardígrados sobreviveu a essa experiência espacial extrema.

Foto de um  tardígrado. Fonte: Guia dos Entusiastas da Ciência – UFABC/Reprodução

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Pesquisadores da Amerisleep surpreenderam o mundo com estudos que mostram uma realidade chocante: nossas fronhas abrigam uma quantidade impressionante de bactérias. De acordo com as descobertas, esses itens contêm 17.000 vezes mais bactérias do que um assento de vaso sanitário após uma semana de uso.

Perigo ao dormir

Fonte: DAPA Images/Canvas Pro

Esses dados alarmantes não param por aí. Os lençóis, por sua vez, possuem 25.000 vezes mais bactérias do que uma maçaneta de banheiro.

A pesquisa identificou quatro cepas principais de bactérias presentes nas fronhas e nos lençóis. A cepa mais comum é a das hastes gram-negativas, responsáveis por infecções como pneumonia.

Preocupantemente, a maioria dessas bactérias demonstrou resistência a antibióticos. Além disso, foram encontrados bacilos e hastes gram-positivas. Os primeiros podem causar intoxicação alimentar, enquanto as segundas geralmente são inofensivas.

Uma descoberta particularmente preocupante é que as fronhas apresentaram uma quantidade ainda maior de bactérias do que os lençóis. Isso é alarmante, levando em consideração que é nas fronhas que repousamos a nossa cabeça durante o sono, tornando os travesseiros um potencial foco de bactérias.

Como evitar o acúmulo de bactérias?

Para combater essa situação preocupante, especialistas recomendam a adoção de medidas adequadas de higiene antes de dormir. Lavar as fronhas e os lençóis pelo menos uma vez por semana é altamente recomendado, aumentando a frequência se você dormir com maquiagem ou após um dia de suor intenso.

Substituir as fronhas a cada poucos dias pode ser uma alternativa mais prática do que trocar os lençóis com frequência.

Além disso, se você estiver exposto à sujeira durante o dia, tomar um banho noturno é fundamental para minimizar a quantidade de bactérias que você leva para a cama. Essa prática simples garantirá um ambiente mais limpo para uma noite de sono saudável.

É importante lembrar que nem todas as bactérias são prejudiciais, mas adotar essas precauções ajudará a reduzir a proliferação bacteriana em seu colchão. Afinal, uma cama limpa e higiênica é essencial para garantir uma boa noite de descanso.

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No cenário da música pop, poucos nomes são tão icônicos e influentes como o de Madonna. Com uma carreira brilhante e uma legião de fãs ao redor do mundo, a notícia de que a lendária cantora foi levada às pressas para a Unidade de Terapia Intensiva (UTI) após ser encontrada inconsciente deixou seus admiradores em choque.

A informação inicial é de que a cantora, que tem 64 anos, foi internada após contrair uma infecção bacteriana. De acordo com seu agente, Guy Oseary, o estado de saúde da artista é grave e ela terá que ficar internada até apresentar uma recuperação total.

O que se sabe sobre o estado de saúde de Madonna?

Nos últimos dias, Madonna estava em um intenso processo de preparação para sua turnê que se iniciaria no próximo dia 15 de julho, no Canadá. A turnê da cantora pop iria percorrer a América do Norte e a Europa. A agenda de shows da tour estava com data marcada para encerrar apenas em janeiro de 2024.    

No entanto, os fãs foram surpreendidos com a triste notícia de que Madonna foi encontrada desacordada e precisou ser levada às pressas ao hospital. Lá, a cantora foi diagnosticada com infecção bacteriana grave.

De acordo com o site Page Six, Madonna foi internada na noite de sábado e intubada no mesmo dia. Além disso, sua turnê foi adiada, sem data prevista para o início.  

O empresário da artista publicou uma mensagem em suas redes sociais para atualizar os fãs sobre o estado de saúde de Madonna, além de confirmar o adiamento da turnê:

“No sábado (24), Madonna desenvolveu uma séria infecção bacteriana que levou a uma internação de vários dias na UTI. Sua saúde está melhorando, mas ela segue em cuidados médicos. Uma recuperação total é esperada. Neste momento, precisaremos pausar todos os seus compromissos, inclusive sua turnê. Vamos compartilhar mais detalhes com vocês assim que os tivermos, incluindo uma nova data para a turnê e para os shows remarcados.”

Rainha do pop

O sucesso de Madonna começou na década de 1980, com hits como “Like a Virgin” e “Material Girl”, que a estabeleceram como um ícone da cultura pop. Ao longo das décadas seguintes, Madonna continuou a lançar álbuns de sucesso e a quebrar barreiras em termos de expressão artística, sexualidade e imagem.

Além de sua carreira musical, Madonna também é conhecida por seu trabalho como atriz, empresária, produtora e ativista. Ela abraçou diversas causas sociais e é uma defensora dos direitos das mulheres, dos direitos LGBTQIAP+ e de questões relacionadas à saúde e à educação.

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Já adiantamos que não se trata de nenhum lançamento do ator Keanu Reeves. Mas também não é um click bait. Então, segure aí porque fica interessante. Na verdade, keanumicinas é o nome de um tipo de bactéria que recebeu esse título em homenagem aos personagens letais do ator.

Vamos entender melhor essa história, venha com a gente!

Antimicrobiana

Pesquisadores do Instituto Leibniz de Pesquisa de Produtos Naturais e Biologia de Infecções (Leibniz-HKI, da Alemanha) estudavam bactérias do gênero Pseudomonas e descobriram que elas fabricam um forte produto natural antimicrobiano.

Além disso, os pesquisadores conseguiram provar que a substância – keanumicinas – é eficaz no combate a doenças fúngicas em plantas e fungos patogênicos humanos. O resultado dessas pesquisas foi publicado no Journal of the American Chemical Society e destacado em um editorial da Nature.

Os estudos apontam que o recém-descoberto grupo de produtos naturais é inofensivo para as células vegetais e humanas. Além disso, as keanumicinas em bactérias são eficazes contra pragas de plantas, como a Botrytis cinérea, e inibem fungos que afetam seres humanos, como a Candida albicans.

Outra informação valiosa da pesquisa, dado que elas são eficazes contra pragas em plantas, mas não afetam células vegetais, mostra que a substância pode ser uma alternativa ecológica aos pesticidas químicos, na luta contra fungos resistentes.

Mas o que tem a ver o Keanu Reeves?

Você deve estar pensando: “O.k., muito interessante, mas o que o Keanu Reeves tem a ver com isso?”. Vamos explicar melhor essa história.

Desde o início dos estudos, os pesquisadores sabiam que as muitas espécies de bactérias do tipo Pseudomonas são muito tóxicas para as amebas e se alimentam de bactérias. Sendo que várias toxinas são responsáveis pelo efeito mortal da bactéria.

O grupo de pesquisadores conseguiu isolar um desses produtos naturais tóxicos, que batizaram de keanumicinas, devido a sua eficiência e letalidade da mesma forma que Keanu Reeves é em seus papéis (alerta de cientistas nerds aqui, com certeza).

Possíveis aplicações das keanumicinas

Todos os anos, doenças fúngicas como Botrytis cinérea afetam mais de duzentas culturas de frutas e vegetais. Essa doença causa podridão cinzenta que destrói as colheitas, criando enormes perdas.

Um conjunto de pesquisadores do Centro de Pesquisa para Culturas Hortícolas da Universidade de Ciências Aplicadas de Erfurt, na Alemanha, confirmaram a eficácia das keanumicinas contra a podridão cinzenta em folhas de hortênsias.

Além disso, a substância é biodegradável e não deixa nenhum resídio permanente no solo. Portanto, existe grande possibilidade de que a substância seja usada como alternativa ambientalmente correta contra pesticidas químicos.

Mas as descobertas não param por aí! As keanumicinas também foram testadas contra vários fungos que infectam humanos. Os pesquisadores descobriram que ela inibe ativamente os fungos infecciosos causadores de candidíase.

O que torna o produto natural um forte candidato para o desenvolvimento farmacêutico de novos antimióticos para humanos. Já existe uma grande demanda no mercado, uma vez que há poucas opções contra infecções fúngicas.

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Não é de hoje que a privada é vista como um local perfeito para a proliferação de bactérias, principalmente quando não se realiza o processo correto de limpeza.

Contudo, muitas vezes isso acaba sendo negligenciado, pois essas bactérias não podem ser vistas a olho nu, o que acaba confirmando o que John Crimaldi, da Universidade de Colorado Boulder, alega, após efetuar um estudo completo sobre o vaso sanitário:

“Se é algo que você não pode ver, é fácil fingir que não existe. Mas, depois de ver vídeos, você nunca mais vai pensar na descarga do banheiro da mesma maneira.”

Experimento

John Crimaldi é o engenheiro ambiental e civil responsável por iniciar a pesquisa relacionada ao que acontece quando decidimos puxar nossa descarga, após o uso, com a tampa aberta.

Ele e sua equipe utilizaram alguns equipamentos, como lasers e uma combinação de luzes, para realizar esse experimento e analisar o que acontece.

Quando a experiência começou, puxaram a descarga com a tampa aberta. Foi assim que os estudiosos tiveram a oportunidade de ver diversas gotículas invisíveis aos nossos olhos voando para variadas direções.

Diferentemente do que eles esperavam, havia gotas maiores que eram rapidamente arremessadas para as superfícies ao redor. Já aquelas gotas que eram menores voavam lentamente, tendo a oportunidade de permanecer nesse estado por alguns minutos.

“O objetivo do banheiro é remover efetivamente os resíduos da tigela, mas também está fazendo o oposto, que é: borrifar muito conteúdo para cima”, destacou Crimaldi.

Abaixo, é possível visualizar essa experiência e conferir o que realmente acontece fora dos nossos olhos. Veja:

Os pesquisadores acreditam que essas gotas podem alcançar no mínimo 1,5 metro de altura se aciona a descarga. Mas ainda é uma incógnita no que se refere a até onde elas conseguem se deslocar e como realizam esse processo.

Contudo, o conhecimento básico que adquirimos com essas informações já é o suficiente para nos auxiliar na hora de escolher entre puxar a descarga com a tampa aberta ou realizar um pequeno esforço e abaixá-la.

Ao mesmo tempo, esse assunto consegue direcionar o nosso olhar para a higiene correta, que, infelizmente, às vezes sofre negligências. Inclusive, muitos saem do ambiente sem ao menos lavar as mãos.

Além disso, a probabilidade de haver uma grande proliferação de bactérias em banheiros públicos é muito grande. Isso porque na maioria não há tampa que possa impedir esse show de arremessos.

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O aquecimento global, apesar de não ser um assunto amplamente discutido, como o futebol, é um problema que afeta toda a humanidade.

Um desses problemas é o derretimento das geleiras. Na permafrost, ou também chamada de pergelissolo, que se situa no Ártico, o derretimento tem trazido à tona vários micróbios e vírus que até o momento estavam congelados.

Alguns cientistas estão “dando vida” a esses seres. Muitos deles acreditam que tenham mais de 50 mil anos. É surpreendente que, apesar da idade avançada desses organismos, eles ainda podem infectar o ser humano com a mesma intensidade de outros animais.

Os profissionais que estão no comando dos estudos afirmam que os vírus libertados pelo aquecimento global têm poder para causar estragos gigantescos no que diz respeito à saúde pública.

O microbiologista Jean-Marie Alempic explica que são necessários inúmeros esforços para que haja a compreensão completa da potência viral.

Em se tratando da região gelada do nosso planeta, conhecida como Hemisfério Norte, é preciso lembrar que 1/4 está coberto de gelo e ainda esconde muitos organismos que nunca foram estudados.

Alempic explica que:

“Devido ao aquecimento climático, o descongelamento irreversível do permafrost está liberando matéria orgânica congelada por até um milhão de anos, sendo que a maioria se decompõe em dióxido de carbono e metano, aumentando ainda mais o efeito estufa.”

Um vírus potencialmente perigoso

O novo estudo da equipe envolve 13 tipos de novos vírus, sendo que cada um tem milhares de anos e todos possuem características especiais.

Esses vírus, do tipo ameba, foram encontrados em vários lugares específicos, como em lagos, lã de mamute e também no intestino de um lobo da Sibéria. Os pesquisadores descobriram ainda aquilo que mais se temia: esses vírus são altamente infecciosos ao ser humano.

Bactérias descongeladas

Como foi dito, além de vírus perigosos, muitas espécies de bactérias estão sendo encontradas. Mas, na opinião de Alempic, em relação às bactérias, podemos estar seguros, pois o desenvolvimento dos antibióticos pelo mundo podem nos garantir que não há riscos para a humanidade.

A  real preocupação da equipe são os vírus.

“A situação seria muito mais desastrosa no caso de doenças vegetais, animais ou humanas causadas pelo ressurgimento de um antigo vírus desconhecido.”

Ficamos surpreendidos quando soubemos que cientistas ressuscitaram vírus para estudá-los, pois isso, nas mãos ou lugares nos errados, pode ser prejudicial para a humanidade inteira.

Porém, o que os pesquisadores alertam é que os primeiros estudos apenas descobriram a possibilidade de muitos vírus e bactérias estarem sendo expostos à luz, oxigênio, que são ingredientes básicos para a vida.

Logo, esses organismos podem infectar animais e seres humanos, tratando-se apenas de uma questão de tempo.

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Há poucos anos, o mundo inteiro estava desolado com o enorme crescimento do número de mortes em todos os lugares. Muitas foram as pessoas que faleceram devido à pandemia de Covid-19, até que finalmente chegaram as vacinas.

É claro que isso não impediu que muitas pessoas perdessem a vida, mas contribuiu para que muitas outras fossem protegidas.

Agora, depois de passarmos por tantos altos e baixos, há boatos de que novas superbactérias estão ameaçando, novamente, a nossa paz. Muitas fontes, como o jornal do The New York Times, acreditam que essa é a revolta, ou seja, a “vingança das bactérias“.

Seja como for, não há dúvidas de que precisamos conhecer mais a fundo essa história a fim de que consigamos proteger quem amamos.

Superbactérias

Um grande estrago foi feito pela Covid-19, que matou, em média, 5 milhões de pessoas ao redor do mundo, uma tragédia inegável.

Porém, conforme uma pesquisa da revista The Lancet, ainda neste ano, constatou-se que até agora, 1,2 milhões de pessoas faleceram em razão das superbactérias. Esse número é superior às mortes por HIV.

As bactérias, a título informativo, são organismos vivos que possuem apenas uma célula e que, conforme sua natureza, sempre estão em grupo.

Contudo, ao longo dos anos, infelizmente acabaram evoluindo e se tornando imunes a antibióticos, ou seja, eles não conseguem mais fazer o trabalho necessário para exterminá-las, logo, isso as torna “superbactérias”.

Normalmente, elas possuem maior nível de periculosidade em crianças menores, uma vez que o sistema imunológico não é como o de um adulto.

Por que houve a mutação das bactérias?

Contudo, devido ao recorrente mau uso dos medicamentos, tanto em animais quanto em pessoas, as bactérias acabaram encontrando uma forma de evoluir e se tornar mais resistentes.

E essa situação acaba criando um cenário muito complicado para os médicos, uma vez que não conseguem tratar as superbactérias com apenas antibióticos.

Alerta!

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