O hábito da leitura vem se tornando cada vez mais raro nos dias atuais, e vários estudos e pesquisas têm mostrado que um número significativo de pessoas não lê mais livros.

Esse fenômeno pode ter diversas causas, desde a saturação de celulares e redes sociais até questões econômicas, mas a neurociência também pode fornecer uma explicação interessante.

Ambiente digital versus leitura

De acordo com a neurocientista cognitiva Maryanne Wolf, o uso excessivo de telas tem modificado a maneira como processamos informações, estimulando uma leitura mais superficial e rápida em detrimento de uma leitura profunda e analítica.

Isso porque a habilidade de ler e interpretar textos não é inata ao ser humano; ela precisa ser treinada, desenvolvida ao longo da vida, mas o surgimento das telas digitais tem impactado negativamente esse processo.

Exposição excessiva a telas digitais interfere em como lemos – Imagem: Getty Images/Reprodução

Por sua vez, a preferência por leituras rápidas e superficiais pode resultar em uma diminuição da capacidade de compreensão e empatia, tornando-nos menos propensos a entender pontos de vista diferentes e fenômenos sociais complexos.

Isso pode ter um impacto significativo nas novas gerações, que estão desenvolvendo uma impaciência cognitiva e uma falta de engajamento com textos mais longos e densos.

Diante desse cenário, é importante repensarmos a forma como consumimos conteúdo e nos adaptarmos a essas mudanças na tecnologia e nos hábitos de leitura.

Não se trata de escolher entre o digital e o papel, mas de compreender o propósito da leitura e escolher a melhor forma de fazê-lo.

Afinal, é necessário encontrar um equilíbrio entre o mundo online e offline e dedicar tempo para leituras mais profundas e reflexivas.

Leitura e tecnologia: inimigas ou aliadas?

A leitura é uma prática fundamental para o desenvolvimento intelectual e emocional do ser humano, e não podemos permitir que ela seja substituída por leituras rápidas e superficiais.

Ao entender os impactos da tecnologia em nossos cérebros e hábitos de leitura, encontramos ferramentas para promover a importância do hábito de ler para o desenvolvimento cognitivo do ser humano.

Utilizar tecnologias para promover a leitura, por exemplo, seria uma forma consciente e estratégica de garantir que a leitura desempenhe seu papel em nossas vidas.

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Os avanços da tecnologia, especialmente no que diz respeito à internet e ao Wi-Fi, proporcionam uma ampla gama de utilidades além da simples distribuição de conectividade. No entanto, à medida que os investigadores exploram as possibilidades dessas tecnologias, algumas pensaram fora da caixa.

Em 2018, um grupo de pesquisadores conscientes de que estamos cercados por ondas eletromagnéticas Wi-Fi e que essas ondas podem ser distorcidas, deu início a um estudo inovador.

A essência desse estudo residia na ideia de usar as ondas Wi-Fi para enxergar através de objetos sólidos, revelando o que estava do outro lado.

Foto: Xataka Móxil/Reprodução

A exposição era fascinante: em vez de depender de tecnologias tradicionais de imagem, como raios-x ou ultrassonografia, a pesquisa explorava a capacidade das ondas Wi-Fi para penetrar objetos e retornar informações sobre o que estava escondido.

Estudos em 2023

Na pitoresca cidade de Santa Bárbara, na ensolarada Califórnia, um grupo de mentes brilhantes na Universidade de Santa Bárbara desencadeou uma revolução tecnológica. Uma evolução fascinante da descoberta feita em 2018 agora está desvendando um futuro repleto de possibilidades.

Imagine um cenário onde, graças a esse novo equipamento, podemos vislumbrar o que está do outro lado de uma parede sólida. Essa conquista se assemelha ao funcionamento de um sonar submarino, mas com um toque de alta tecnologia do século XXI.

Muitos podem se perguntar o que essa nova tecnologia possui de diferente. Para responder isso, os pesquisadores do projeto demonstraram que incrivelmente era até possível ver uma palavra através da parede.

Como a invenção funciona?

O experimento é notavelmente engenhoso. Três dispositivos emitem ondas eletromagnéticas na faixa de 2,4 ou 5 gigahertz, atravessando a parede com precisão milimétrica.

Do mesmo lado da parede, um drone pequeno e ágil assume o papel de observador, captando e decifrando os sinais refletidos pelos objetos ou pessoas do outro lado.

É como se as ondas Wi-Fi se tornassem uma espécie de sonar digital, iluminando o que antes estava oculto aos nossos olhos.

Foto: Hipertextual/Reprodução

Essa inovação tecnológica tem o potencial de revolucionar várias áreas, desde segurança, busca e resgate até aplicações médicas e arqueológicas.

Imagine equipes de resgate sendo capazes de localizar sobreviventes em prédios desmoronados após um terremoto, ou arqueólogos desvendando segredos enterrados sob as ruínas antigas, tudo graças a esse avanço na tecnologia Wi-Fi.

No entanto, com avanços resultam grandes responsabilidades. Questões éticas e de privacidade surgem à medida que essa tecnologia se torna mais sofisticada.

É crucial que a pesquisa e o desenvolvimento dessas capacidades continuem a ser conduzidos com cuidado e conforme as diretrizes estritas para garantir que não haja abusos ou invasões de privacidade.

Em Santa Bárbara, uma jornada de descoberta continua, inclusive, o futuro da tecnologia Wi-Fi nos reserva surpresas cada vez mais emocionantes.

À medida que exploramos as profundezas das ondas eletromagnéticas, caminhamos para um mundo onde as barreiras físicas já não são tão impenetráveis ​​quanto costumavam ser, abrindo novas possibilidades para a humanidade.

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O constante avanço tecnológico possibilitou a criação de aparelhos altamente avançados, como os robôs, que estão cada vez mais realistas e são usados como ferramentas essenciais para a evolução do conhecimento humano. Muitos desses autômatos já se voltam para funções específicas de pesquisa.

Nesse contexto, surgiu recentemente uma máquina de capacidade impressionante, com aptidão para reproduzir algumas das funções da fisiologia humana.

O robô, nomeado ANDI, é o primeiro já produzido que consegue unir as habilidades de andar, respirar, tremer e até mesmo suar! Além disso, a máquina está sendo utilizada em estudos para compreender os processos de aquecimento corporal dos seres humanos.

Robô capaz de respirar, andar e suar é desenvolvido nos EUA

Foto: Christopher Goulet/ASU/Reprodução

Um novo salto na robótica foi alcançado por pesquisadores da Universidade do Estado do Arizona (ASU), nos Estados Unidos. A parceria entre os cientistas e a empresa Thermetrics resultou na criação de ANDI, o robô humanoide.

Ele foi projetado com o intuito de imitar as funções térmicas do corpo, usando individualmente sensores térmicos localizados em 35 áreas de sua superfície de fibra de carbono.

Dessa maneira, o androide é capaz de discernir as temperaturas internas e externas, replicar o fluxo de calor e realizar a transpiração através de poros, de maneira similar à dos seres humanos.

O robô desenvolvido pela ASU se destaca como o único apto a operar em ambientes externos, inclusive sob a exposição solar direta, graças ao seu sistema de refrigeração por transpiração, que lhe confere proteção.

Um avanço no conhecimento humano

ANDI representa um grande marco para a ciência, já que agora é possível compreender melhor os impactos de temperaturas extremas no corpo humano, algo inviável até o momento, por questões morais e éticas.

Além de toda essa inovação, os manequins podem ser planejados de acordo com cada tipo de pessoa, com programações que simulam a aceleração metabólica em diferentes estágios da vida.

Essa notável precisão confere a ANDI a distinção de possibilitar investigações minuciosas sobre os impactos do calor no corpo, um campo de importância crucial em um planeta afetado pelo aquecimento global.

Confira o vídeo de apresentação de ANDI:

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A crescente preocupação global acerca da substituição dos humanos em seus empregos pela inteligência artificial (IA) tem sido um tema de discussão e debate nos últimos anos.

À medida que os avanços tecnológicos aceleram o desenvolvimento dessa tecnologia, surgem receios sobre o impacto que ela poderá ter no mercado de trabalho e na sociedade como um todo. A IA tem o potencial de automatizar muitas tarefas que antes eram realizadas exclusivamente por seres humanos.

Algoritmos avançados, aprendizado de máquina e robótica estão permitindo que as máquinas executem uma variedade cada vez maior de trabalhos. Isso vai desde tarefas repetitivas até atividades mais complexas, como análise de dados e tomada de decisões.

Foto: Shutterstock/Reprodução

Essa perspectiva tem despertado preocupação, pois implica que muitos empregos tradicionais podem se tornar obsoletos, resultando em desemprego em massa e desigualdade econômica.

E já está acontecendo…

Recentemente, ocorreu um caso notável em uma empresa sediada na Ásia, a Dukaan, que tomou a surpreendente decisão de reduzir sua força de trabalho em incríveis 90%, substituindo-a por uma solução baseada em inteligência artificial.

O CEO da empresa, Suumit Shah, utilizou a plataforma do Twitter para explicar os motivos por trás dessa medida, desencadeando uma onda de reações e comentários por parte dos observadores.

O caso da Dukaan exemplifica o impacto prático e imediato que a inteligência artificial pode ter no mercado de trabalho. Ao optar por automatizar suas operações, a empresa buscou otimizar sua eficiência e reduzir custos, aproveitando os benefícios oferecidos pela tecnologia avançada.

No entanto, a notícia da substituição maciça de funcionários por IA gerou reações negativas entre muitos que acompanharam o desenrolar dos eventos.

As pessoas expressaram seu desgosto e preocupações em relação a diversas questões. Algumas destacaram a perda de empregos e o impacto negativo na vida dos trabalhadores substituídos, temendo um aumento no desemprego em larga escala.

Outras levantaram preocupações sobre a desigualdade econômica resultante dessa mudança, à medida que um número limitado de especialistas em IA pode se beneficiar em detrimento de uma força de trabalho mais ampla.

Além disso, questões éticas relacionadas ao tratamento dos trabalhadores e à responsabilidade social da empresa foram levantadas, instigando um debate mais amplo sobre o papel da inteligência artificial na sociedade.

Setor afetado

A substituição ocorreu especificamente no setor de atendimento ao cliente da empresa. De acordo com a Dukaan, a decisão de adotar a inteligência artificial foi motivada por desafios já existentes nessa área. A empresa argumenta que a integração da IA resultou em uma notável melhoria na solução dos problemas dos clientes.

Antes da implementação da tecnologia, a empresa enfrentava dificuldades em lidar com a demanda crescente e a variedade de consultas e problemas apresentados pelos clientes.

Portanto, a integração da IA no atendimento ao cliente permitiu que a empresa resolvesse os problemas dos clientes de maneira mais eficiente e eficaz. Tal ferramenta possui a capacidade de processar grandes volumes de dados em tempo real, analisar padrões e fornecer respostas consistentes.

“Dado o estado da economia, as startups estão priorizando a lucratividade em vez de tentar se tornar ‘unicórnios’, e nós também”, disse o fundador da empresa.

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O criador e produtor-executivo da série, Charlie Brooker, compartilhou sua perspectiva em uma entrevista, explicando que “Black Mirror” nunca foi sobre a tecnologia em si, mas sobre os problemas causados pelo uso inadequado por parte da pessoas.

Além disso, Brooker ressaltou que muitas vezes a série foi rotulada como “anti-tecnologia”, o que ele considera frustrante.

Ele ainda afirmou que o objetivo de “Black Mirror” sempre foi o de retratar as questões humanas por trás do uso da tecnologia, evidenciando as falhas e os problemas de comportamento. A série não pretende demonizar a tecnologia em si, mas explorar como as pessoas lidam com ela.

A sátira continua presente

Apesar da mudança, a temporada mantém a sátira característica de “Black Mirror”. Um exemplo disso é “Joan is Awful”, o primeiro episódio, que brinca com a ideia de assistir a uma série de streaming. Outro episódio, intitulado “Loch Henry”, brinca com o gênero “true crime”.

Essas histórias continuam a refletir sobre a sociedade e a mídia, ampliando o escopo das críticas apresentadas pela série. Brooker revelou em entrevistas anteriores que chegou a experimentar uma inteligência artificial  para fazer seu trabalho, porém não ficou satisfeito com os resultados.

Essa busca por inovação e experimentação mostra o comprometimento do produtor em explorar diferentes abordagens narrativas, mesmo que nem todas sejam bem-sucedidas.

Uma temporada de reinvenção

Um dos aspectos interessantes da temporada é o episódio “Demon 79”, que a finaliza. Esse capítulo propõe uma abordagem intencionalmente distante da tecnologia, sendo comparado a um “Red Mirror”, um entretenimento paralelo sem a tradicional analogia de “Black Mirror” presente no título original.

Brooker explicou que essa mudança visa ao reinício das perspectivas dos espectadores, permitindo uma nova visão sobre os demais episódios da temporada. A temporada atual da série já está disponível na Netflix.

Os fãs da série terão a oportunidade de explorar esses episódios, que se afastam do futurismo tecnológico, mas mantêm a essência provocadora e reflexiva que conquistou milhões de espectadores em todo o mundo.

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Se você chegou até aqui acreditando que Bill Gates começou a flertar com cartomancia ou previsões espirituais, este texto vai te desapontar. As previsões de Gates sobre a inteligência artificial (IA) de que estamos falando são as projeções e expectativas do fundador da Microsoft sobre os rumos e desdobramentos que podem acontecer.

O principal foco da previsão de Gates trata da forma como a IA vai interagir com os seres humanos nos próximos anos. Casos como o ChatGPT, chabot da OpenAI, têm gerado questionamentos e reflexões em todo o globo pela sua capacidade de responder a perguntas como se estivéssemos interagindo com outra pessoa.

O que disse Bill Gates sobre a IA?

Depois de algumas interações com o ChatGPT da OpenAI, isso em 2016, Bill Gates previu que essa ferramenta representava um avanço tecnológico que mudaria a sociedade.

Ele antecipou que a IA tem potencial para mudar a forma como as pessoas trabalham, aprendem, viajam, recebem cuidados médicos e se comunicam entre si. Ele chegou a essa conclusão sobre a inteligência artificial depois que o chatbot fez a ele a seguinte pergunta: “o que você diria a um pai com um filho doente?”.

Na ocasião, Gates havia pedido ao time um grande desafio para testar o ChatGPT. Então, o chabot foi submetido a teste de Colocação Avançada, uma situação para qual a ferramenta nunca havia sido treinada.

Essa interação demandou do fundador da Microsoft uma resposta reflexiva, que o levou a considerar as previsões que comentamos anteriormente.

IA e o mercado de trabalho

Uma questão que sempre surge quando falamos sobre inteligência artificial é como ela vai impactar o mercado de trabalho. Seria a IA um perigo ou uma ajuda?

Sobre essa questão, Gates assegurou que a IA não vem para remover pessoas dos seus postos de trabalho. Pelo contrário, ele afirma que, nos próximos anos, o mercado vai sofrer transformações nas suas formas de produção e organização devido à inserção dessa tecnologia em todas as suas instâncias.

Ainda assim, o papel dessa tecnologia será semelhante ao de um assistente pessoal capaz de verificar e-mails, apagar e-mails indesejados e participar de reuniões, por exemplo. Ou, ainda, em outras aplicações, como a NVIDIA, que está usando ferramentas de IA para fazer diagnóstico precoce de câncer.

Mas e você, leitor(a), o que pensa sobre os impactos da IA em nossa sociedade? Conte sua opinião pra gente nos comentários!

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Muitas ferramentas e utensílios comuns, que usamos para tarefas diárias, foram desenvolvidos por organizações para fins completamente diferentes. Alguns desses, inclusive, foram feitos por ninguém menos que os cientistas da Nasa, a agência espacial americana.

Isso significa que muitas coisas que hoje as pessoas utilizam, e que talvez você esteja inclusive usando enquanto lê esta matéria, tiveram desenvolvimento pensando no espaço.

A lista a seguir contém apenas alguns exemplos de instrumentos que a Nasa criou e que receberam modificações para a utilização popular. Junto aos exemplos, poderá conferir qual era a finalidade de cada um.

Instrumentos e utensílios desenvolvidos pela Nasa

1. Fones de ouvido sem fio

Quem já utilizou ou utiliza fones de ouvido sem fio sabe o prazer que é poder escutar músicas ou vídeos sem fios atrapalhando. E foi exatamente para essa finalidade que surgiram.

Em uma espaçonave, fios espalhados na gravidade zero podem atrapalhar a movimentação ou até mesmo se prender a outros aparelhos.

Portanto, um fone que permitisse a movimentação fluida dos astronautas e que ainda possibilitasse uma comunicação eficaz era essencial.

2. Aspirador de pó sem fio

Definitivamente, os fios são uma questão para a Nasa. No caso do aspirador, o objetivo era a coleta de poeira na superfície lunar.

Portanto, necessitava operar com energia interna e ter uma dimensão pequena para ser incorporado aos rovers e veículos lunares. Posteriormente, várias dessas funcionalidades tiveram aplicação nos atuais aspiradores de pó para casa.

3. Lentes antiarranhões

Até o momento, os exemplos são tecnológicos e avançados, mas e se você descobrir que a proteção para arranhões em lentes foi originalmente desenvolvida para viseiras de capacetes.

O que começou como uma proteção plástica para espaçonaves rapidamente incorporou-se aos capacetes espaciais para evitar arranhões e impedir a má visão dos astronautas.

Logicamente, uma tecnologia dessas ia parar nas lentes de óculos em todo o mundo.

4. Revestimento anticorrosivo

Esse exemplo dispensa apresentações, afinal todos sabem que as espaçonaves devem ser capazes de resistir às mais terríveis condições.

Por conta da temperatura fora da Terra e da proteção da atmosfera, as espaçonaves necessitam resistir ao frio e ao calor extremos.

Com isso em mente, houve a criação de diversos tipos de revestimentos. Assim, um deles possibilitou o aparecimento dos protetores anticorrosão.

5. Câmeras de celular

Os smartphones modernos utilizam as mais refinadas e atuais tecnologias. Isso começou anos atrás, quando a Nasa desenvolveu, nos anos 1990, câmeras capazes de ocupar pequenos espaços, possibilitando mais instrumentos junto a elas.

Não apenas as câmeras, mas toda a capacidade de juntar muitas utilidades em pequenos aparelhos ocorreu para a criação e o aperfeiçoamento dos primeiros smartphones.

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A tecnologia ser parte total da nossa vida já não é novidade para ninguém. Porém, o avanço da Inteligência Articial (IA) tem demonstrado grandes possibilidades, inclusive para facilitar e integrar a rotina dos idosos. Segundo relatório do portal The Gerontecnologist, lançado em dezembro de 2022, o desenvolvimento de recursos com IA direcionados para a população mais velha é uma grande tendência de mercado.

Muitos ainda enxergam os adultos como não usuários da tecnologia de Inteligência Artificial, porém o estudo também destaca uma realidade totalmente diferente.

“Os adultos mais velhos estão adotando a tecnologia mais do que nunca. Internet, smartphones, tablets, wearables e até smart TVs e alto-falantes estão sendo usados ​​por um número cada vez maior de idosos.”

Tecnologia de Inteligência Artificial e a terceira idade

A tendência é que esse mercado consumidor ativo também seja foco dos dispositivos inteligentes. Segundo o relatório, o planeta abriga quase 1 bilhão de adultos idosos, o que representa um público com grande potencial. Estudos apontam que, até 2050, 20% da população da Terra terá mais de 60 anos.

“Os adultos mais velhos também detêm um poder econômico significativo. Na verdade, esperava-se que seu poder de compra global chegasse a US$ 15 trilhões até 2020 – isso é semelhante ao PIB da China, que é o segundo país mais rico do mundo.”

Com o avanço da Inteligência Artificial e também a nova tecnologia 5G, as casas também devem aderir as novas formas de controle, isso porque a conexão sem fio vai possibilitar a adoção de diferentes recursos pelos idosos.

A integração com dispositivos domésticos e wearables (dispositivos vestíveis, em tradução livre) vai facilitar a utilização da tecnologia, uma vez que, ainda hoje, muitos idosos veem a configuração de aparelhos como uma barreira, dependendo de familiares para utilizarem.

Tendência do mercado de Inteligência Artificial

Gigantes da tecnologia, como Amazon e Google, já perceberam o grande potencial deste público e estão investindo em aparelhos que se adaptem a realidade dos idosos. Os recursos seriam adaptáveis, com volumes mais altos e adição de telefones de emergência.

Além disso, também estão sendo incluídos programas com base em musicoterapia, pensando nos usuários que possuem Alzheimer. 

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A tecnologia tem desenvolvido rapidamente as funções da inteligência artificial. Esse fator tem tornado os robôs cada vez mais parecidos com os humanos.

Recentemente, ter um pequeno robô para limpar a poeira do chão da casa era uma criação impressionante, o que já era bastante significativo. Agora, os avanços estão cada vez mais acelerados.

Os humanos estão iguais robôs ou robôs são como humanos?

O crescimento veloz da inteligência artificial tem tornado a máquina muito mais eficaz do que os humanos. Caso os grandes nomes das tecnologias avancem ainda mais nas criações, será possível ter em sua casa um robô humanoide que anda sobre duas pernas.

O ano passado foi considerado como um grande avanço para essas criações. Em 2022, a Tesla informou as primeiras funções do Tesla Bot, uma espécie de humano que se chama Optimus e que poderá estar em produção muito em breve. O robô tem sido pensado a partir da IA autônoma da empresa, mas com capacidades ainda maiores.

O robô vai passear pelas estradas, identificar os sinais dos semáforos e detectar coisas e pessoas ao redor. Elon Musk, CEO da Tesla, informou que o projeto é especialmente para ser um ajudante doméstico que pode realizar tarefas de humanos.

“O Optimus foi projetado para ser um robô extremamente capaz feito em um volume muito alto – provavelmente, em última análise, milhões de unidades”, afirmou Musk e concluiu dizendo o que espera da tecnologia: “e espera-se que custe muito menos que um carro”.

O Google também segue por esse caminho ao criar outro robô semelhante aos humanos. Também em 2022, foi anunciada a IA Palm Say-Can, construído pela Everyday Robots.

A criação não será programada para receber ordens, e apenas algumas informações serão importantes para a máquina começar a agir. Segundo o Google, uma exclamação como “estou com fome” será suficiente para que o robô possa resolver o problema apresentado.

Tesla e Google, certamente, não são empresas que pensamos prioritariamente quando o assunto é robótica. No entanto, em 2022, ambas apresentaram novos caminhos para o mundo inteiro com os droides ultrainteligentes projetados para serem semelhantes aos organismos vivos no mundo dos humanos.

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Com a chegada de um novo ano, chegam também as mudanças, inovações e tendências tanto no mercado de trabalho como na economia, na moda e na educação.

Em 2023, temos tendências transformadoras se firmando entre a sociedade e seus vários mercados. Conforme a revista estadunidense Forbes, que atua como uma fonte de informações a respeito de negócios e economia, podemos esperar por um grande avanço tecnológico e digital em 2023.

Já imaginou viver o futuro agora?

Em 2023, podemos esperar pela revolução das máquinas! Acredita-se que este será o ano da tecnologia. O mundo corporativo está prestes a passar pela maior mudança dos últimos tempos, talvez do século!

A transformação digital está por todo lugar, e ninguém pode negar o poder e a influência positiva que ela tem. Por isso, o foco do ano tem alguns dos principais acontecimentos trabalhados nos últimos tempos para se desenvolver.

O futuro é agora! Confira as principais tendências que irão se destacar em 2023.

1. IA em todos os lugares

A Inteligência Artificial já vem se destacando. Com certeza, você conhece a Lu do Magalu ou o Baianinho das Casas Bahia. Esses são apenas alguns dos exemplos.

Como não sendo o bastante, o metaverso também se destacou muito do meio de 2022 para o atual ano de 2023. Mas nem todos têm acesso à nova tecnologia, e ela não está em todos os lugares, ainda.

O mercado varejista será o mais beneficiado com a IA, com mais facilidade na incorporação dos negócios. Ela terá um papel fundamental nas vendas e na criação de relacionamento com os clientes na hora de fazer e pagar compras.

Como vimos recentemente, o iFood foi a mais nova empresa a anunciar que está implementando a entrega autônoma nas compras realizadas por seus clientes. Isso mostra que máquinas e homens estão cada vez mais unidos em elevar o nível e desempenho de suas empresas.

2. Sustentabilidade e tecnologia

Todos temos observado as crises climáticas que estamos vivendo e também sabemos que muito da tecnologia atual não visa à natureza e ao meio ambiente.

Mas é uma realidade que vai mudar em 2023, visto que estão cada vez mais sendo implementadas novas fontes de tecnologias sustentáveis, que prejudicam menos a vida da natureza.

Fontes sustentáveis não só serão preocupações centralizadas nos aparelhos que não vivemos sem, como smartphones, tablets, notebooks e afins, como também serão focadas em melhorar o consumo de energia mundial.

O consumo será mais responsável, o incentivo será maior e a propagação dessa ideia já começou. Logo, podemos ficar atentos às mudanças positivas que estão para ocorrer entre tecnologia e sustentabilidade.

3. Avanço na web (tecnologia blockchain)

Essa forma de tecnologia faz com que o armazenamento em nuvem não seja o único, além de tornar nossas informações armazenadas mais seguras e mais fáceis de serem acessadas.

O avanço dos tokens não fungíveis, ou NFTs, que são representações digitais criptografadas de um ativo real tangível ou intangível, darão a todos novos acessos a experiências únicas. Isso será visto em ingressos para shows, por exemplo. Uma das celebridades que já estão se deslumbrando com as NFTs é o Neymar Jr., craque dentro e fora do campo.

4. Metaverso para todos

O mundo digital, onde a vida acontece como se fosse em uma terra paralela, está tomando cada vez mais espaço e vai fazer de 2023 o seu ano. Nele, o mercado econômico, financeiro e de trabalho serão muito beneficiados pelo metaverso — não que não esteja sendo atualmente. Mas os bons resultados serão ainda maiores. No metaverso, já podemos viver e interagir normalmente e, em breve, se tornarão ainda mais comum reuniões de trabalho e socialização profissional.

5. Mudanças tecnológicas no DNA

Como se já não fosse um ano totalmente futurístico, 2023 ainda tem mais cartas na manga. Uma delas é a edição da natureza, tanto no corpo humano quanto no meio ambiente. Nos humanos, será cada vez mais possível fazer mudanças como a cor dos olhos ou a textura do cabelo.

Na natureza, será mais eficaz a mudança para tornar alimentos mais saudáveis. E os humanos também poderão ser editados; por exemplo, algumas mutações genéticas como problemas de saúde.

6. Tecnologia digital e impressão 3D

Já tem sido muito usada, mas, em 2023, será aprimorada. Muitos testes têm sido feitos no mundo digital, depois são ajustados e editados usando a tecnologia de impressão 3D.

Neste ano, será mais comum ver a tecnologia digital gêmea, que são recriações feitas por cientistas e engenheiros, nas quais se recriam objetos físicos de forma virtual.

Assim, eles podem calcular, com precisão, todos os prós e contras e estar um passo do futuro prevendo problemas e achando soluções. Isso já é feito com carros de fórmula 1 para melhorar o desempenho deles nas corridas.

7. Computação quântica

A computação quântica tem um papel muito importante nas formas de comunicação e armazenamento de informações. Com o avanço dela, teremos computadores incontáveis vezes mais rápidos do que os que conhecemos.

Países como EUA e China estão apostando alto em desenvolver melhor a computação quântica, mesmo ela precisando de uma atenção maior, pelo fato de que pode quebrar outras criptografias de outros países e sistemas de segurança.

8. Robôs humanizados

Os robôs também terão mais atenção e se tornarão cada vez mais úteis para ajudar os humanos em ocasiões especiais. Eles serão mais humanizados e poderão interagir, trabalhar e realizar tarefas mais complexas com precisão e habilidosamente.

A ideia é que os robôs façam parte da nossa vida como companheiros ou funcionários em grande qualidade e desempenho.

Nunca estivemos tão próximos do mundo mencionado em Tomorrowland como agora: a diferença é que estamos indo pelo lado positivo das máquinas!

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