A influência dos exercícios na saúde é inegável, por isso os pais devem incentivar atividades físicas desde cedo, junto a uma alimentação saudável desde a introdução alimentar.

Manter esses bons hábitos de forma regular fortalece os ossos e músculos, melhora o sono e as condições respiratórias, estimula os hormônios de crescimento, beneficia a saúde mental e fortalece a imunidade.

Além disso, tais costumes ajudam a prevenir a obesidade, problema cada vez mais comum entre crianças e adolescentes, agravado pelo sedentarismo, pela pandemia e pelo aumento do uso de telas na rotina das crianças.

Com o incentivo dos pais e amigos, as crianças crescem com a prática de exercícios integrada à rotina, o que pode despertar o interesse em frequentar uma academia.

No entanto, é comum ouvir que elas não devem fazer musculação. Mas por que será que isso é proibido para elas? Confira!

Crianças na academia: pode ou não?

Assim como em todas as questões relacionadas à parentalidade, é importante usar o bom senso e estabelecer limites.

Não se trata de uma regra rígida, mas os pediatras geralmente não recomendam a musculação nessa fase mais tenra da vida.

A educadora física Vanessa Furstenberger, reforça que: “A Sociedade Brasileira de Pediatria destaca que crianças e adolescentes podem praticar musculação, mas com algumas ressalvas, por exemplo, baixas cargas, trabalho de resistência e força, [mas] não hipertrofia, e também com acompanhamento durante todo o tempo. Além disso, os treinos não podem ser como os de adultos”, enfatiza a especialista.

Uma academia não se limita apenas aos aparelhos de musculação. Há uma variedade de aulas que as crianças podem preferir.

“Antes da adolescência, exercícios anaeróbicos como natação, dança, judô e futebol são incentivados e muito bem-vindos”, destaca a profissional.

No entanto, é crucial que, independentemente da atividade escolhida, ela seja adequada e pensada para o corpo em desenvolvimento dos mais jovens.

Nessa fase de formação, é mais interessante para a criança experimentar diferentes atividades esportivas, em vez de se concentrar apenas na musculação na academia, por exemplo.

A variedade de atividades ajuda a ampliar o repertório motor das crianças e adolescentes, além de permitir que descubram do que mais gostam, tendo a oportunidade de desenvolver várias habilidades.

A partir de que idade as crianças podem frequentar uma academia?

Descubra a idade ideal para iniciar seu filho na academia com segurança e saúde, segundo especialistas – Foto: FreePik/Reprodução

Em geral, a Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda que crianças e adolescentes de 5 a 17 anos pratiquem 60 minutos diários de exercícios com intensidade moderada a vigorosa.

A introdução ao esporte pode começar por volta dos 5 ou 6 anos, dentro ou fora do ambiente escolar, mas sempre de forma lúdica e sem ênfase em treinamento.

Segundo Elisabeth Fernandes, pediatra da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), já a musculação ou treino de força é ideal para adolescentes no estágio 4 de Tanner, que ocorre a partir dos 11 anos nas meninas e 12 anos nos meninos.

Até esse estágio, ocorre a maturação sexual e o crescimento ósseo quase completos, o que possibilita o ganho de massa muscular.

Antes disso, não há ganho significativo de massa muscular e os riscos de lesões musculares e articulares são maiores.

“Antes da puberdade, as crianças devem apenas se divertir e não se dedicar a treinos sérios”, afirma o professor Emilson Colantonio, do curso de Educação Física da Unifesp Baixada Santista.

Exercícios muito intensos podem afetar o crescimento das crianças?

Muitos pais têm dúvidas sobre se a prática esportiva impacta o desenvolvimento dos filhos, especialmente esportes como ginástica olímpica ou natação, nos quais se tem a ideia de que podem interferir no crescimento.

A preocupação é válida, mas não se limita apenas a esse tais esportes em particular, e sim à intensidade e volume de qualquer tipo de treino.

Isso ocorre porque as crianças estão em um período de crescimento, e o excesso de atividade física consegue causar alterações hormonais, além de aumentar o risco de lesões.

Valdomiro de Oliveira, do departamento de Educação Física da Universidade Federal do Paraná (UFPR) e doutor em Pedagogia do Esporte, explica que o fechamento das extremidades ósseas, chamadas epífises, pode ser acelerado por cargas de treinamento excessivas.

Crianças e pré-adolescentes, segundo ele, não estão preparados para as adaptações necessárias, especialmente em exercícios de força, saltos e giros.

Já o professor Emilson Colantonio, doutor em Biodinâmica do Movimento Humano, esclarece que: “A altura final que uma pessoa vai alcançar é determinada geneticamente, independentemente da modalidade física que ela praticar.A natação, uma vez que não propicia nenhum tipo de estresse mecânico e não sofre a ação da gravidade, realmente deixa o aparelho motor livre. Mas não chega a alterar o potencial genético”, afirma.

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Uma pesquisa recente da Universidade Tecnológica de Nanyang, em Singapura, levantou uma questão sobre exercícios físicos em casal.

Contrariando a crença popular sobre o incentivo mútuo em casal, o estudo concluiu que os níveis de atividade física podem ser mais baixos quando se pratica o exercício acompanhado do parceiro, comparado ao exercício individual.

Como o estudo foi realizado?

Exercitar-se sozinho pode ser mais eficaz do que em casal, aponta pesquisa da Universidade Tecnológica de Nanyang – Imagem: Reprodução

O estudo contou com a participação de 240 voluntários com idades entre 54 e 72 anos, todos casados e vivendo na mesma residência que o cônjuge.

Por um período de 12 semanas, os envolvidos utilizaram dispositivos de monitoramento físico para registrar dados como a quantidade de passos dados, a frequência cardíaca, a distância percorrida, as calorias consumidas, a duração da atividade e informações sobre o sono.

Para efeito de análise, os voluntários foram divididos em dois grupos: um que realizava exercícios físicos em casal e outro que os realizava individualmente.

Resultados e implicações

A análise dos dados coletados durante as 12 semanas de estudo mostrou que os participantes que se exercitavam em casal tinham, em média, menos passos do que aqueles que caminhavam individualmente.

Nas palavras da pesquisadora Sapphire Lin, que liderou o estudo:

“Os participantes do estudo têm rotinas bem estabelecidas que não incluem necessariamente exercícios com o cônjuge. Para estes casais, a mudança de hábitos diários pode exigir uma grande remodelação de hábitos e rotinas enraizados na sua vida familiar após anos de casamento.”

Adicionalmente, os dados indicaram que os casais que praticavam exercícios em conjunto passavam mais tempo em atividades sedentárias diárias e atingiam menos frequentemente contagens diárias de 7.500, 10.000 e 15.000 passos em comparação com aqueles que se exercitavam de forma individual.

Os resultados do estudo sugerem que os adultos mais velhos que procuram introduzir o exercício físico em seus estilos de vida podem achar mais eficaz concentrar-se na mudança de suas próprias rotinas, em vez de tentarem praticar exercício como casal e tentar impor mudanças ao parceiro.

O estudo é uma valiosa contribuição para a compreensão de como os diferentes contextos sociais podem influenciar os níveis de atividade física e abre caminho para novas pesquisas e estratégias de incentivo ao exercício físico, especialmente entre pessoas mais velhas.

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Uma empresa chinesa, a Guangdong Dongpo Paper, inovou em sua política de bônus aos funcionários, substituindo os tradicionais prêmios anuais por uma recompensa mensal ligada diretamente a quem faz atividades físicas.

A estratégia, apesar de ambiciosa, gerou discussões sobre os limites e a saúde dos trabalhadores.

Empresa da China incentiva funcionários a praticarem exercícios

Funcionários ganham bônus salarial ao cumprir metas de atividades físicas em empresa da China – Imagem: Cliff Booth/Pexels/Reprodução

Antes, os 100 funcionários da companhia recebiam bônus relativos às suas vendas ou produção. Agora, a medida incentiva a prática de exercícios, e o bônus mensal equivale à quantidade de quilômetros percorridos.

O máximo, estipulado em 100 km por mês, pode elevar o ganho anual para até 130% do salário.

Mesmo que a proposta ofereça prêmios extras, como vouchers para tênis de corrida aos que alcançam 50km por seis meses consecutivos, a reação na internet chinesa foi mista.

Enquanto alguns elogiaram a iniciativa como um estímulo duplo, outros expressaram preocupação com as expectativas que essa medida pode causar e os possíveis impactos na saúde dos trabalhadores.

Lin Zhiyong, presidente da empresa, defendeu a medida afirmando que a saúde dos funcionários é crucial para a longevidade do negócio. Porém, a política foi alvo de críticas nas redes sociais, especialmente por demandar um esforço considerável para alcançar os 100 km mensais.

Usuários do Weibo, rede social chinesa, questionaram a viabilidade da meta, apontando que correr três quilômetros por dia para atingir os 100 km mensais é um desafio enorme.

Além disso, preocupações com possíveis lesões e impactos na saúde física foram levantadas, o que mostra que as metas poderiam ser demais e até prejudiciais à saúde dos funcionários.

A iniciativa da Guangdong Dongpo Paper levanta discussões importantes sobre os limites das expectativas no ambiente de trabalho, mostrando a necessidade de equilibrar incentivos com a saúde e o bem-estar dos colaboradores.

O debate sobre até que ponto as demandas profissionais podem afetar de forma negativa a saúde dos funcionários é importante em um contexto em que o trabalho e a saúde mental são cada vez mais discutidos.

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O calor intenso está se tornando cada vez mais comum em muitas cidades do Brasil. As altas temperaturas dificultam a rotina diária, especialmente as atividades ao ar livre.

Quando está muito quente, o equilíbrio de água no corpo e a circulação do sangue são drasticamente afetados, podendo causar mudanças na pressão arterial. Além disso, o sol forte pode fazer mal à sua saúde.

Nesses períodos frequentes de calor intenso, aqueles que buscam na atividade física um meio para se sentirem bem podem acabar tendo o efeito oposto e se prejudicarem caso não tomem alguns cuidados.

O educador físico Ygor Azeredo Zago, do The Corner Sports & Health, ressalta que as atividades físicas, mesmo em condições climáticas mais amenas, requerem uma alimentação equilibrada e uma hidratação adequada.

“Com o calor, a demanda de energia e água é muito maior. Além disso, a exposição ao sol forte sem proteção também pode contribuir com o câncer de pele”, explica Ygor.

Encontrar lugares apropriados para realizar exercícios é uma solução para os atletas que desejam alcançar seus objetivos, seja perder peso ou ganhar massa muscular.

Fernando Menezes, CEO da Selfit Academias, fala sobre a escolha de um local adequado para praticar exercícios durante os dias mais quentes.

“As academias podem ser uma boa alternativa para quem procura manter a rotina de exercícios mesmo nos dias mais quentes. Mas importante que elas contenham a devida climatização, acompanhamento de treinadores, possibilitando maior conforto e resistência corporal além do aprimoramento dos resultados. Sem falar em todos os cuidados como a constante hidratação”, destaca.

É importante destacar que a prática de exercícios físicos é benéfica para a saúde e deve ser realizada com segurança em qualquer época do ano.

Entretanto, ao treinar em temperaturas elevadas, é crucial ter um cuidado redobrado.

Confira abaixo algumas dicas de como treinar no calor.

8 dicas essenciais para treinar com segurança no calor

Imagem: cookie_studio/Free Pik

1. Não abra mão do protetor solar

A aplicação de protetor solar reduz os efeitos prejudiciais dos raios ultravioleta A e B, que causam envelhecimento precoce devido à exposição ao sol, queimaduras e, em casos graves, podem levar ao desenvolvimento de câncer de pele.

2. Mantenha-se hidratado

Durante dias quentes, é comum perdermos mais água e eletrólitos. Por isso, é crucial mantermos-nos sempre hidratados.

Muitas vezes, não temos o hábito de monitorar a quantidade de água que ingerimos, certo? Uma dica é ter sempre uma garrafinha por perto para estimular o consumo.

Vale ressaltar que sucos prontos, refrigerantes e bebidas alcoólicas proporcionam uma sensação de frescor, mas não contribuem para a hidratação. Pelo contrário, podem trazer um alívio momentâneo, mas desidratam posteriormente.

3. Opte por alimentos com alto teor de água

Adicionar alimentos ricos em água e determinados nutrientes pode ajudar o corpo a se refrescar.

Se beber água se torna um desafio, você pode aumentar a ingestão de líquidos ao consumir alimentos com alto teor de água, como melão, melancia, pepino, alface, entre outros.

4. Esteja atento aos horários ideais para a prática de atividade física

Evite a exposição ao sol intenso, especialmente entre 10h e 16h, para reduzir o risco de desidratação, náuseas, tonturas e queimaduras na pele.

Se precisar estar ao ar livre, utilize chapéus, óculos de sol e roupas leves e ventiladas.

5. Escolha ambientes mais frescos para realizar suas atividades físicas

Selecionar o ambiente adequado para o treino é crucial. Opte por lugares ao ar livre, preferencialmente bem arborizados.

Caso treine em ambientes fechados, como academias ou centros de treinamento, certifique-se de que eles sejam bem ventilados e/ou tenham ar-condicionado.

6. Aumente gradativamente a intensidade do seu treino

Evite sessões de treinamento muito longas e intensas, dando tempo ao seu corpo para se ajustar às temperaturas mais altas.

Aumente gradualmente a intensidade do seu treino, permitindo que seu corpo se adapte ao novo ritmo e às novas temperaturas.

7. Esteja atento aos sinais do seu corpo e respeite seus limites

A sensação de esforço parece ser mais intensa em dias quentes. É crucial respeitar os limites para evitar um aumento excessivo da temperatura corporal e sobrecarga cardíaca.

A exposição excessiva à radiação, apesar de ser saudável em doses moderadas, pode acarretar problemas de saúde. Sinais como náuseas, tontura, fraqueza, falta de ar e vermelhidão indicam que a sessão de treino deve ser interrompida.

8. Consuma vitaminas e minerais

Devido ao suor, o corpo perde mais sais minerais do que o normal. Uma vez que o corpo não produz minerais ou vitaminas em quantidade suficiente, é essencial obtê-los através da alimentação.

Além de manter a hidratação, opções práticas e rápidas para pré e pós-treino incluem banana, damasco, grãos integrais e até barras de proteína enriquecidas com vitaminas e minerais.

É fundamental respeitar a individualidade biológica de cada pessoa, reconhecendo o momento adequado para encerrar as atividades e evitar sobrecarregar o corpo com o calor.

Exercícios em excesso podem ser prejudiciais à saúde e interferir diretamente nos resultados desejados.

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Em um cenário no qual a saúde e o bem-estar estão cada vez mais em foco, a ciência médica continua a surpreender com inovações que podem revolucionar a forma como abordamos questões como o controle de peso e a prática de atividade física.

Recentemente, um novo medicamento foi revelado como uma promissora alternativa para aqueles que buscam uma maneira eficaz de reduzir o peso corporal. Este remédio imita os efeitos benéficos da atividade física, oferecendo a possibilidade de uma abordagem mais acessível e prática para o emagrecimento.

Entenda como funciona o remédio que simula efeitos da atividade física

Foto: jcomp/Freepik

O novo medicamento, classificado como um mimético do exercício, está em fase inicial de desenvolvimento e deve oferecer benefícios similares aos da atividade física. Embora ainda esteja em fase de pesquisa, a substância pode ser uma promissora abordagem para tratar condições como diabetes, obesidade e perda muscular relacionada à idade.

O medicamento SLU-PP-332 não influencia o apetite ou o exercício, mas estimula uma via metabólica que imita os efeitos do treinamento físico, aumentando o gasto de energia e acelerando o metabolismo da gordura no corpo.

“Este composto está basicamente instruindo o músculo esquelético a realizar as mesmas mudanças observadas durante o treinamento de resistência. Quando tratamos ratos com essa droga, podemos ver que todo o metabolismo deles se volta para a utilização de ácidos graxos, o que é muito semelhante ao que ocorre com pessoas em jejum ou praticando exercícios. E os animais começam a perder peso”, explica Thomas Burris, professor da Universidade da Flórida que liderou as pesquisas com o medicamento.

A nova droga, direcionada às proteínas ERRs responsáveis pelas vias metabólicas em tecidos de alto consumo energético, como músculos, coração e cérebro, resultou em uma perda média de peso de 12% em ratos obesos, sem afetar a ingestão de alimentos ou aumentar o exercício.

Além disso, há indícios de que o composto pode ser eficaz no tratamento da insuficiência cardíaca, fortalecendo o músculo cardíaco. Até o momento, não foram observados efeitos colaterais graves. Os cientistas planejam avançar na pesquisa para transformar a droga em uma pílula e realizar testes adicionais antes de considerar ensaios em humanos.

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Para mantermos nossa saúde em dia, é necessário cuidarmos tanto do nosso corpo como da nossa mente. Nesse sentido, os exercícios físicos são fundamentais quando se trata de qualidade de vida.  

Praticar atividades físicas regularmente traz inúmeros benefícios à saúde e funciona como uma importante medida de prevenção contra doenças como hipertensão, problemas cardíacos e AVCs.

Além disso, os exercícios contribuem para a saúde mental e melhoram a circulação sanguínea. Portanto, é fundamental incluir a prática de exercícios físicos na rotina diária, pois eles desempenham um papel significativo na promoção do bem-estar geral.

Em meio a uma rotina agitada de trabalho e/ou estudos, muitas pessoas enfrentam dificuldades para escolher o horário mais adequado para a prática de atividades físicas. No entanto, você já parou para pensar qual seria o horário ideal do dia para se exercitar?  

Existe um horário ideal para praticar atividades físicas?    

Foto: Reprodução

De acordo com especialistas, o horário em que você se exercita desempenha um papel crucial no funcionamento do seu corpo.  Nesse viés, o momento do dia no qual você treina tem impactos significativos no desempenho e nos resultados de seus exercícios, uma vez que cada pessoa possui um organismo único.

Seria o horário ideal logo pela manhã, à tarde ou à noite? Diversos indivíduos acreditam que se exercitar durante a manhã é mais benéfico para a saúde, e eles estão certos, pelo menos de acordo com duas especialistas da área.

Conforme destacado por Ana Karine Alves Vieira, acadêmica de Educação Física em Licenciatura na Universidade Estadual de Maringá em um artigo, a escolha do horário matutino para a prática de exercícios é vantajosa devido ao metabolismo estar mais elevado nesse período do dia.

Já Cristina Freitas, nutricionista do Conselho Regional de Nutricionistas do Rio de Janeiro, também ressalta que o corpo necessita de energia após uma noite de sono para se manter ativo. Além disso, a nutricionista destaca que o funcionamento muscular durante a manhã auxilia no combate ao estresse.

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O avanço tecnológico e a imersão parcial das pessoas na internet têm contribuído para o aumento do sedentarismo na sociedade atual.

Com o acesso facilitado a plataformas on-line e diferentes serviços, as pessoas passam cada vez mais tempo sentadas, navegando nas redes sociais, jogando videogames, consumindo entretenimento e até trabalhando.

A falta de atividade física se intensificou nos últimos anos e, desde a pandemia de covid-19, os efeitos negativos na saúde podem formar uma lista longa.

Por isso, é relevante o incentivo à prática regular de exercícios. E como se a saúde e a estética não bastassem, agora uma empresa pretende pagar até R$ 50 mil às pessoas apenas para que elas caminhem!

Empresa pagará quase R$ 50 mil para quem andar 10 mil passos em um dia

Foto: Adobe Stock

Se o bem-estar já é incentivo suficiente para praticar caminhadas, imagine então receber uma fortuna para fazer isso? Pois é exatamente isso que a empresa “Gym Bird” está fazendo nos Estados Unidos. Ela estimula o combate ao sedentarismo de forma totalmente inusitada e muito atraente.

Basicamente, a companhia busca por um “Diretor de Passos” (ou CSO, sigla em inglês para Chief Step Officer), a quem pagarão US$ 10 mil (cerca de R$ 48 mil na conversão direta atual) para bater a meta de dez mil passos dentro de 24 horas, um dólar por passo. Ótima proposta, não é mesmo?

A pessoa escolhida receberá um smartwatch que acompanha o desempenho do participante. Além disso, a empresa visa à inspiração de novas pessoas com a prática, solicitando ao CSO uma postagem semanal nas redes sociais.

Como participar e quais os critérios?

Mas não será tão fácil receber o prêmio, pois o participante deverá cumprir um mês de exercícios, treinando suas habilidades e se acostumando com a caminhada. No último dia, ele deverá dar 10 mil passos no período solicitado.

Contudo, a oferta só é válida para moradores legais dos Estados Unidos e que tiverem pelo menos 18 anos. Conforme a Gym Bird, nenhum critério físico é estabelecido, ou seja, qualquer adulto disposto a manter uma vida saudável e praticar as atividades físicas pode participar.  

Embora o dinheiro seja tentador, o maior ganho do escolhido será em sua saúde. Portanto, o sedentarismo em massa deve ser combatido e dar um “empurrãozinho” financeiro nessa causa; é uma ótima estratégia para atrair visibilidade.

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A parceria entre ciência e bem-estar físico não é novidade. Na verdade, muitos avanços na área da Educação Física foram feitos por pesquisadores que buscavam maximizar os resultados de atletas de diferentes modalidades.

Uma modalidade bastante popular é a musculação. Milhões de pessoas buscam diariamente, na academia, o corpo dos sonhos. Por isso, saber quais são os músculos ativados em cada exercício é essencial para atingir os resultados desejados.

A ciência da musculação

Conforme os avanços tecnológicos e científicos foram surgindo, as próprias definições de musculação também mudaram. Uma das maiores mudanças é a diferenciação dos conceitos de hipertrofia e ativação muscular.

O primeiro trata-se do aumento dos músculos, que se dá pela expansão do tecido muscular em um processo que leva semanas. Já a ativação consiste na atividade elétrica que faz com que os músculos se movam. Esses processos não estão necessariamente ligados.

Isso acontece porque os músculos ativados não são obrigatoriamente os que crescerão ao fim da atividade física. A ativação muscular é um efeito pontual da musculação e ocorre durante o treino. Já a hipertrofia depende ainda de outras questões, como a alimentação.

Melhores exercícios para cada músculo

Estudos realizados por especialistas em Educação Física levantaram quais os exercícios ideais para ativar cada músculo desejado. Para esta pesquisa, foram feitos diversos testes com praticantes da musculação, e os resultados são reveladores.

Glúteos

O levantamento terra é um exercício muito conhecido pelos adeptos da musculação. Esse movimento é um dos que mais ativa os músculos inferiores dos glúteos.

Coxas

O movimento realizado no aparelho mesa flexora é ideal para aqueles que querem ativar os músculos das partes posteriores da coxa.

Bíceps

Para ativar o bíceps, é indicado que os adeptos da musculação façam o exercício chamado de rosca direta. O movimento pode ser executado em diferentes tipos de barra e consiste em levantar o peso com os braços posicionados na lateral do corpo

Tríceps

O movimento que mais ativa este músculo é o conhecido tríceps francês, exercício no qual o praticante eleva os halteres atrás de sua cabeça.

Abdominais

O exercício ideal para quem busca o tão sonhado “tanquinho” é o abdominal crunch. O movimento consiste em repetições curtas com as mãos cruzadas sobre o peito.

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Do médico geral ao dermatologista, a indicação é unânime: a prática de atividade física é essencial para a saúde. Não tem escapatória. Mas começar é que são elas. Então, qual é o tempo mínimo de atividade física diária necessário para assegurar todos os benefícios da prática para o dia a dia?

De acordo com pesquisadores, é necessário fazer 20 minutos de atividade física todos os dias. A descoberta, que contou com a participação de membros da Universidade de Oxford, no Reino Unido, é o resultado de uma pesquisa realizada com 82 mil pessoas, com idades entre 42 e 78 anos, durante sete anos.

Os estudos acompanharam: taxas de hospitalização para diferentes doenças e o nível (quanto esforço) de atividade física que os participantes praticavam diariamente. Os resultados da pesquisa foram publicados na plataforma JAMA Network Open.

Benefícios de praticar o tempo mínimo de atividade física

Além do benefício geral para a saúde, os cientistas descobriram que praticar o tempo mínimo de atividade física garantia a redução de risco de internação hospitalar e a ocorrência de várias doenças crônicas.

Em comparação com voluntários que não praticaram atividades físicas diariamente para aqueles que fizeram algum exercício durante 20 minutos, foi observada a redução de:

• 23% do risco de diabetes;
• 22,7% de infecções do trato urinário (ITUs);
• 19,8% de doença da vesícula biliar;
• 14,1% de pneumonia;
• 9,4% de anemia por deficiência de ferro;
• 9,2% de refluxo gastroesofágico;
• 8,51% de doença diverticular;
• 8,1% de celulite infecciosa;
• 3,8 de pólipos do cólon (quadro associado com câncer de intestino).

Agora sabemos que tem um tempo mínimo necessário e quais as doenças que ela previne. Mas qual é a melhor atividade física para manter a saúde?

Quais atividades praticar?

De acordo com o estudo, o mais importante a ser considerado na hora de investir o tempo mínimo de atividade física é escolher alguma que faça o coração trabalhar de forma moderada ou vigorosa.

Como assim? Foco na intensidade. Para saber a intensidade, basta reparar quão difícil é falar durante o movimento. Se for possível conversar: leve; se começar a ficar difícil continuar a fofoca: moderado; se for preciso para de falar para conseguir fazer a atividade: vigoroso.

Então, não é sobre qual atividade, mas sobre como você vai praticar a atividade. Desse modo, vale investir em atividades como caminhada, corrida, andar de bicicleta e subir escadas. Cumprir o feijão com arroz já dá resultado. Agora bora!

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Que nosso corpo é muito suscetível a atividades físicas, nós já sabemos. Mas os estudos mostram que saber o exercício certo a se fazer pode gerar mais resultados com menos esforço. Parece bom demais para ser verdade, não é? Mas acredite, é a realidade!

Uma pesquisa publicada no European Journal of Applied Physiology analisou três tipos de exercícios diferentes com halteres e uma maneira certa de fazê-los. Desse modo, conseguiram comprovar que tanto o tempo foi otimizado quanto os resultados foram surpreendentemente bons.

Conhecendo os três exercícios focados em bons resultados

São eles:

• concêntrico: consiste em levantamento de pesos e encurtamento do músculo;
• excêntrico: consiste na redução de pesos e alongamento do músculo;
• concêntrico e excêntrico juntos: levantando e abaixando alternadamente.

Os estudiosos chegaram à conclusão de que todos melhoram a força concêntrica, mas que apenas os excêntricos e concêntricos-excêntricos melhoraram a força de abaixamento e a isometria.

Nos testes, os grupos que fizeram exercícios de levantamento e abaixamento tiveram quase os mesmos resultados do grupo que fez apenas os de abaixamento – ou metade das repetições.

“Esse último estudo mostra que podemos ser muito mais eficientes no tempo que passamos nos exercitando e ainda ver resultados significativos ao focar nas contrações musculares excêntricas”, disse Ken Nosaka, cientista do estudo.

O teste e os resultados tiveram como base quatro grupos de pessoas: quatorze pessoas fazendo exercícios concêntricos, quatorze pessoas fazendo excêntricos, quatorze pessoas fazendo concêntricos-excêntricos e um grupo de controle de onze pessoas sem nenhum exercício.

As rotinas de exercícios foram realizadas duas vezes por semana, durante cinco semanas, com três séries de dez repetições cada. Ou seja, concluiu-se que as ações musculares excêntricas alcançaram os mesmos resultados que os exercícios concêntrico-excêntricos, embora a técnica leve metade do tempo.

Com base nos resultados, os pesquisadores sugerem usar as duas mãos para levantar os pesos na posição antes de mudar para uma mão para ações excêntricas (descidas) em exercícios como rosca, bíceps e extensões aéreas.

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