Já se perguntou quantas pessoas estão flutuando acima de nós, além da atmosfera terrestre, neste exato momento?

A ideia de humanos vivendo e trabalhando no espaço pode parecer algo saído diretamente de um romance de ficção científica, mas é uma realidade fascinante e dinâmica que evolui a cada missão espacial.

Enquanto a maioria de nós permanece com os pés firmemente plantados no solo, existe um grupo exclusivo de exploradores que ultrapassam os limites do nosso mundo, vivenciando o que poucos podem sonhar.

Mas como podemos, daqui da Terra, acompanhar esses audaciosos viajantes espaciais e saber quem são eles, de onde vêm e quanto tempo passam orbitando nosso planeta?

A resposta está ao alcance de um clique, e as plataformas digitais oferecem uma janela para tal realidade extraordinária.

Prepare-se para descobrir como você mesmo pode verificar, em tempo real, quantos seres humanos desbravam o desconhecido acima de nós, revelando uma conexão entre nosso cotidiano e o cosmos.

Quantas pessoas estão no espaço?

Neste momento, um grupo de 10 humanos ultrapassou os limites da gravidade terrestre para se aventurar no cosmos, demonstrando a incessante busca da humanidade por conhecimento e exploração.

Tais viajantes, oriundos de diversas nações, encontram-se a bordo de estações espaciais e naves orbitando nosso planeta, com alguns deles marcando presença no espaço há quase 900 dias.

O acesso a informações sobre essas missões e os astronautas envolvidos é facilitado por plataformas digitais dedicadas, como o site Who Is In Space e o aplicativo How Many People in the Space Right Now, disponível exclusivamente para iOS, embora desatualizado no momento.

Tais ferramentas fornecem dados em tempo real sobre quem está no espaço, inclusive detalhes como nacionalidade, nomes e a duração de suas missões.

Você pode conferir a tabela logo abaixo, com todos os detalhes disponíveis:

Tabela de pessoas fora da Terra – Imagem: Who Is In Space/Reprodução

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A vida no espaço é algo fora do comum, mas o que acontece quando os astronautas voltam para a boa e velha Terra? A reintegração à vida terrestre não é tão simples quanto parece, e os efeitos podem surpreender até os mais experientes.

Vamos dar uma olhada em três fenômenos peculiares que esses aventureiros cósmicos enfrentam, com histórias reais que parecem sair diretamente de um filme de ficção científica.

1. Os astronautas esquecem que a gravidade existe

Ao voltar à Terra, os astronautas esquecem que existe gravidade – Imagem: Pixabay/Pexels/Reprodução

Imagine só: depois de meses flutuando na Estação Espacial Internacional, o astronauta Koichi Wakata, do Japão, aterrissa de volta em casa e tem um momento de confusão gravitacional.

Ele deixa cair um copo, esperando que ele flutue como no espaço, mas a xícara, fiel às leis da gravidade terrestre, simplesmente encontra o chão.

É como se a Terra dissesse: “Amigo, aqui a gravidade é de verdade!”. Os astronautas podem temporariamente esquecer ou subestimar a gravidade depois de flutuarem na microgravidade por tanto tempo.

2. Miopia após voltar à Terra

Ao retornarem, alguns astronautas podem apresentar problemas de visão – Imagem: Wallace Chuck/Pexels/Reprodução

John Phillips, astronauta da NASA, teve uma experiência de visão que mais parecia coisa de filme. Durante sua temporada no espaço em 2005, sua visão despencou de 20/20 para 20/100 em apenas seis meses, adquirindo miopia.

Embora ele tenha se recuperado um pouco, o caso de Phillips é um exemplo extremo da Síndrome de Deficiência Visual Espacial.

Essa síndrome é causada por mudanças na pressão do fluido espinhal e cerebral na microgravidade, afetando o nervo óptico e a forma dos olhos. É como se o espaço decidisse brincar com a visão dos astronautas.

3. Desmaios e problemas circulatórios

Muitos astronautas podem sofrer desmaios repentinos – Imagem: Medicar/Reprodução

Heidemarie Stefanyshyn-Piper, astronauta da NASA, teve um retorno à Terra um tanto quanto chocante.

Durante uma cerimônia de boas-vindas, ela desmaiou não uma, mas duas vezes enquanto estava de pé, evidenciando os problemas circulatórios que podem surgir após o retorno do espaço.

A adaptação do corpo à gravidade zero pode resultar em uma diminuição do volume sanguíneo e em menor resistência à gravidade terrestre, o que, por vezes, leva a tonturas ou desmaios ao se retornar à atmosfera conhecida.

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A biologia humana evoluiu para se adequar à vida na superfície terrestre, logo diversos aspectos do ambiente externo podem afetá-la.

Esse é um dos motivos que tornam desafiadoras as missões prolongadas tripuladas, como a exploração de Marte ou de outros planetas do Sistema Solar.

Antes de se aventurarem em missões espaciais prolongadas, os cientistas precisam abordar os impactos da microgravidade no corpo humano.

Embora tenham feito avanços na neutralização de algumas dessas adversidades, há ainda muito a ser feito nessa área. Por isso, viajar para o espaço pode não ser tão legal assim.

Claro, quando alguém passa um longo período lá fora, há várias alterações no corpo humano. Tais transformações são detalhadas neste relatório, que se fundamenta em pesquisas realizadas pela NASA, ESA e outras agências espaciais que exploraram além do nosso planeta.

Viagens ao espaço podem prejudicar o corpo – Foto: Canva Pro/Reprodução

Entenda o que pode acontecer

Muitos são os impactos que uma viagem ao espaço consegue causar na saúde de um astronauta. Após ler a lista, você provavelmente vai repensar sua curiosidade de explorar o Sistema Solar, ideia que provavelmente quase todo mundo já teve ao menos uma vez na vida. Confira!

Redução da massa muscular

A ausência de gravidade no espaço resulta na perda de massa muscular e óssea. A falta de carga exercida sobre os ossos e músculos consegue ocasionar a diminuição da densidade óssea e da massa muscular.

Alteração na distribuição de fluidos

Em ambientes de microgravidade, os fluidos corporais deslocam-se para a região superior, isso pode acarretar inchaço facial e sensação de congestão. Tal redistribuição também impacta a visão de alguns astronautas.

Impactos na visão

Alterações na visão são comuns entre astronautas devido à redistribuição de fluidos na microgravidade.

Isso pode levar a mudanças no formato dos olhos e problemas neles, o que caracteriza a síndrome da pressão intracraniana elevada, um fenômeno ainda não totalmente compreendido.

Efeitos na saúde cardiovascular

A ausência de gravidade pode interferir no sistema cardiovascular e gerar uma redução na capacidade aeróbica e modificações na estrutura do coração.

Mudanças no sistema imunológico

A exposição prolongada ao espaço consegue comprometer o sistema imunológico dos astronautas, o que aumenta sua suscetibilidade a infecções.

Impacto na saúde gastrointestinal

A microgravidade afeta o funcionamento do sistema digestivo, assim ocasionalmente desencadeia problemas gastrointestinais, como constipação.

Radiação

No espaço, os astronautas enfrentam níveis superiores de radiação em comparação com a Terra. Apesar da proteção fornecida pelo casco da nave, tal exposição prolongada pode acarretar efeitos na saúde a longo prazo.

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Já pensou na possibilidade de contribuir para a ciência aeroespacial enquanto relaxa em uma cama e ainda é financeiramente recompensado por isso?

Recentemente, um estudo realizado na França contou com a participação de 12 homens corajosos que aceitaram esse desafio experimental.

Cada participante recebeu em torno de 18 mil euros, equivalente a R$ 100 mil para ficar deitado na cama sem fazer nada. No entanto, era necessário fazer isso ao longo de dois meses.

Nesse momento, você deve estar se questionando qual é o real objetivo desse experimento e é isso que te contaremos a seguir. Confira!

Participantes de estudo ficaram dois meses deitados

Fonte: TV Globo/Reprodução

O estudo teve como objetivo principal compreender os efeitos do ciclismo ao ar livre no corpo humano, visando contribuir para a segurança e o bem-estar das tripulações espaciais.

Como parte dos esforços contínuos da Agência Espacial Europeia (ESA) em explorar o espaço por meio de experimentos imersivos, essa pesquisa específica buscou entender os impactos do ciclismo em condições simuladas de gravidade zero.

Dessa maneira, os participantes masculinos foram divididos em três grupos distintos para o experimento, com cada grupo sendo submetido a diferentes condições.

O primeiro grupo não realizou nenhuma atividade de ciclismo. Já o segundo grupo pedalou diariamente por trinta minutos. O terceiro grupo combinou o ciclismo com períodos de giro na centrífuga.

Durante o experimento, todos os participantes permaneceram deitados e se inclinavam apenas para se alimentar. Esses participantes foram acompanhados diariamente por psicólogos e foram feitas avaliações e análises constantes.

Gravidade zero afeta os ossos e músculos

A pesquisadora responsável pelo experimento destaca que estudos anteriores já demonstraram que os ossos e a força muscular são afetados em condições de gravidade zero.

Ela conclui que esses efeitos também podem impactar o coração e isso é tudo o que não precisamos quando falamos em programas aeroespaciais. Afinal, a ideia é que os astronautas estejam em plenas condições físicas para trabalhar.

Dessa forma, o estudo visa ampliar nosso conhecimento sobre os efeitos do ciclismo em um ambiente espacial simulado.

Esse estudo proporciona informações importantes para a compreensão dos efeitos físicos e fisiológicos que as atividades físicas podem ter quando os tripulantes irem ao espaço, contribuindo para o aprimoramento da segurança e da saúde das tripulações durante suas missões.

Você participaria deste estudo?

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As canetas esferográficas são itens extremamente comuns e amplamente utilizados no dia a dia das pessoas. Seja para fazer anotações, assinar documentos ou simplesmente escrever, elas são uma presença constante em nossas vidas.

No entanto, é inegável que as canetas perderam um pouco de sua eficácia e relevância  com o avanço da tecnologia. Mesmo assim, elas ainda têm o seu lugar e ainda são bastante utilizadas.

No entanto, há uma ideia interessante relacionada ao uso de canetas esferográficas nos anos 60, quando a NASA enviou os primeiros astronautas à Lua.

Nesse contexto, a gravidade zero e as condições peculiares do espaço trouxeram desafios inesperados, inclusive no que diz respeito ao ato de escrever. A princípio, esses objetos tradicionais não funcionavam adequadamente nessas condições.

Foi então que surgiu uma história famosa, que muitos contam até hoje, sobre como a NASA teria gasto milhões de dólares para desenvolver uma caneta revolucionária que funcionasse no espaço. Enquanto isso, os russos simplesmente utilizaram um simples lápis de grafite.

No entanto, essa versão é em grande parte uma bela mentira.

A verdade ocultada

A verdade por trás dessa história é um pouco mais complexa. É fato que a NASA enfrentou o desafio de encontrar uma solução para permitir que seus astronautas escrevessem no espaço, mas a ideia de gastar milhões de dólares no desenvolvimento de uma caneta especial não era viável na época.

Na realidade, a agência espacial norte-americana explorou diferentes alternativas, mas muitas delas não atendiam aos padrões de segurança e confiabilidade necessários.

Foi então que a Fisher Pens, uma empresa privada e independente, desenvolveu uma caneta que se adequava perfeitamente às necessidades dos astronautas. Essa caneta, conhecida como “Fisher Space Pen”, foi projetada para funcionar em ambientes de gravidade zero, além de resistir às condições extremas de temperatura e pressão.

Afinal, por que lápis nem caneta funcionavam?

Imagine, por um momento, as delicadas e complexas maquinarias que sustentam a vida no espaço. São naves espaciais sofisticadas, estações orbitais de bilhões de dólares e trajes espaciais de alta tecnologia. Agora acrescente uma simples caneta ou lápis na equação. Parece inofensivo, certo? Errado!

Canetas e lápis são conhecidos por seu potencial inflamável. No espaço, onde o oxigênio é altamente concentrado e o ambiente é altamente sensível a qualquer faísca ou chama, o simples ato de usar um objeto com esse pode desencadear um incêndio catastrófico.

Em questão de segundos, uma pequena chama pode se transformar em um inferno incontrolável, colocando em risco a vida de todos a bordo.

Outro fator envolvido é que quando uma caneta ou lápis é usado no espaço, partículas minúsculas podem se desprender da ponta dos instrumentos e começar a flutuar no ambiente. O que parece inofensivo à primeira vista pode se tornar um verdadeiro pesadelo para a tripulação.

Imagine ter que conviver com uma atmosfera constantemente poluída por partículas de pó, que se infiltram nos sistemas de ventilação, se alojam em equipamentos sensíveis e até mesmo se tornam um risco para a saúde dos astronautas. Um horror, não é mesmo?

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Quem nunca se imaginou como um astronauta viajando até a Lua? Sonho para alguns, realidade para outros. No último domingo (21/5), a Ax-2 da Axiom Space foi lançada ao espaço, com destino à Estação Espacial Internacional (ISS).

Às 18h37 (horário de Brasília), quatro tripulantes partiram do Centro Espacial Kennedy da Nasa, localizado na Flórida, Estados Unidos, a bordo da cápsula Crew Dragon Freedom, no topo do foguete Falcon 9 da SpaceX.

Mesmo com a missão tendo início há pouco mais de quatro dias, já conquistou diversos marcos históricos. Com essa missão, a quantidade de pessoas que já foram ao espaço atingiu o total de 600.

Mas não para por aí, pois a missão Ax-2 já apresentou outros muitos destaques significativos. Confira alguns deles a seguir.

Destaques das missões espaciais

A tripulação foi formada por quatro membros notáveis, mas a presença feminina em específico chamou bastante atenção e foi um marco, finalmente a representatividade feminina vem cada vez mais ganhando espaço nesse tipo de missão.

A comandante da missão é uma ex-astronauta da Nasa, Peggy Whitson, norte-americana que possui um currículo de dar inveja a outros tripulantes. Whitson, até o momento, possui o maior tempo a bordo da ISS, com impressionantes 665 dias.

Além disso, a astronauta bateu o recorde de mulher com o maior número de caminhadas espaciais. A norte-americana acumula o total de dez caminhadas e 60 horas fora da estação espacial.

Ademais, essa foi a primeira vez que uma mulher comandou um voo comercial ao espaço, fato que reforça cada vez mais a presença feminina e a igualdade de oportunidades nesse setor.

Rayyanah Barnawi e Ali Alqarni, astronautas da Comissão Espacial Saudita, também fizeram parte da tripulação.

Essa foi a primeira experiência espacial para ambos os astronautas, mas já garantiu outro momento histórico para a Arábia Saudita. Com essa, Barnawi se tornou a primeira mulher do país a ir ao espaço e a 72ª mulher no mundo a alcançar essa conquista.

O piloto da missão foi o também estreante em missões espaciais John Shoffner, que possui vasta experiência como aviador. Ele acumula mais de 8,5 mil horas de voo em diversas aeronaves comerciais e helicópteros. Além disso, Shoffner é o único tripulante pagante dessa missão.

A missão Ax-2 da Axiom Space merece muito destaque, pois, além de estar repleta de marcos importantes envolvendo recordes, ela chama atenção para a representatividade e a expansão das fronteiras espaciais para diferentes pessoas de diversas nacionalidades.

Recorde de astronauta

A astronauta Rayyanah Barnawi recebeu o título de acordo com a ordem de escalação. Esse número não inclui os voos suborbitais, ou seja, aqueles que não ultrapassam a Linha de Kárman.

A Linha de Kárman é um limite convencionado, situado 100 km acima da superfície terrestre. Por meio da linha, é possível definir a fronteira da atmosfera do planeta em relação ao espaço exterior nos conceitos da Federação Aeronáutica Internacional (FAI).

Em entrevista, Barnawi conta que está empolgada em representar a Arábia Saudita e a Comissão Espacial Saudita como a 600ª pessoa a entrar em órbita ao redor da Terra.

Ela diz se sentir honrada em fazer parte de uma missão que está aumentando o acesso ao espaço para pessoas comuns. Para ela, dessa forma, pode inspirar pessoas ao redor do mundo a tornarem seus sonhos realidade.

Voo mais rápido

Segundo informações da SpaceX, a duração total da viagem foi de 15 horas e 35 minutos, tornando-se a viagem tripulada mais rápida realizada pela empresa.

Após se desacoplar do laboratório orbital, a cápsula Dragon Freedom retornará à Terra e pousará no Oceano Atlântico. As previsões são de que isso aconteça na terça-feira (30), próximo à costa da Flórida. Ao final da expedição, os tripulantes serão resgatados nessa região.

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Na última semana, a NASA anunciou quais serão os quatro astronautas a bordo da missão Artemis II. Segundo a agência, a missão contará com os astronautas Reid Wiseman, Victor Glover, Christina Koch e Jeremy Hansen.

A primeira vez (e única, até então) em que um homem pisou na Lua foi há 53 anos. Isso ocorreu no momento em que os Estados Unidos buscavam ganhar a Corrida Espacial. As missões Apollo receberam um grande investimento do governo norte-americano para ser o primeiro país a levar o homem a pisar na Lua.

Nesse sentido, a missão Artemis II aspira fazer uma trajetória que passará por cerca de 10 mil km da superfície da Lua, e retornar à Terra, visando preparar a Artemis III.

Dessa maneira, a missão Artemis III realmente planeja levar humanos a pisarem na Lua novamente.

Diante desse contexto, você deve estar se questionando porque isso demorou tanto tempo para acontecer novamente. Bem, após a conquista, não havia interesse científico para retornar à Lua. Por conseguinte, o investimento caiu nesse ramo.

Agora, com novas tecnologias e novas questões sobre o satélite natural da Terra, a NASA, em parceria com a ESA e a SpaceX, decidiu retornar à Lua.

Por que levar humanos até a Lua de novo?

Um dos principais motivos para essa nova missão é o interesse em levar humanos até Marte. Uma viagem para o nosso corpo celeste mais próximo é essencial para provar as novas tecnologias e a capacidade dos foguetes, que devem ser capazes de chegar até a Lua.

Para realizar essas missões, em novembro do ano passado, ocorreu a missão Artemis I, que foi um sucesso e durou cerca de 25 dias.

Essa viagem foi muito importante, visto que foram encontrados problemas no aquecimento da nave, sendo expostos alguns danos que estão sendo corrigidos pelos engenheiros da NASA.

Em novembro de 2024, será lançada a Artemis II, que seguirá o mesmo caminho da missão anterior, com quatro tripulantes. Confira a foto oficial dos astronautas:

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Você acredita que os animais podem servir de inspiração para criações humanas? Pois é, isso acontece muito no mundo tecnológico e científico. E esse é o caso dos esquilos, que, quando estão adormecidos, servem de referência para que os astronautas consigam sobreviver no espaço durante as viagens especiais. A National Aeronautics and Space Administration (Nasa) está envolvida nesse novo projeto.

A agência espacial resolveu dar uma bolsa, na Universidade do Alasca, Estados Unidos, para os pesquisadores estudarem sobre os esquilos adormecidos e nutrir todas as informações possíveis acerca de como eles conseguem sobreviver assim.

Ficou curioso(a)? A seguir, saiba mais informações sobre o assunto.

Influência de esquilos para astronautas e viagens espaciais

Os esquilo terrestres, presentes no Ártico, foram estudados e analisados por uma equipe sob o comando do Dr. Kelly Drew.

Esses esquilos conseguem entrar em modo de hibernação por cerca de oito a nove meses, com a capacidade de não congelarem e morrerem nesse período. Além disso, eles não perdem massa muscular nem densidade óssea.

“Esta pesquisa pode ser usada para ajudar missões futuras, desde o extremo da hibernação induzida por medicamentos para missões espaciais de longo prazo, protegendo os astronautas da febre da cabine, radiação ionizante e muito mais”, afirma a Nasa sobre o assunto.

“Também pode ser eficaz na prevenção da perda muscular e óssea em gravidade zero”, finaliza.

Existe a possibilidade de esse estudo não servir para os astronautas e suas viagens ao espaço. Porém, é com base em pesquisas como essa que se encontram algumas inspirações e melhorias para a categoria. A Nasa ainda acredita que essa pesquisa possa servir para outros campos, como o farmacêutico.

Ainda segundo a Nasa, eles acreditam que essas pesquisas podem ajudar nas doenças e complicações, como ataque cardíaco e derrame. Ou seja, novas pesquisas devem estar a caminho.

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A questão das explorações no espaço são sempre sendo discutidas pelo meio científico, principalmente porque os astronautas são observados muito de perto. Agora, estudiosos estão observando problemas de saúde apresentados pelos astronautas, como atrofia muscular e perda óssea, após suas viagens espaciais.

Isso porque as viagens espaciais requerem o cultivo de alimentos e, nelas, são identificados inúmeros micróbios e bactérias advindos do espaço. Por isso, a praticidade que a tecnologia oferece com o uso de robôs nos estudos relacionados a outros planetas vem sendo cada vez mais explorada e fundamentada.

Nesse contexto, os chamados “robonautas” certamente poderiam ser muito úteis aos estudos e evitariam complicações graves para os astronautas. Eles poderiam funcionar como os pioneiros nas explorações, abrindo portas para os humanos de uma maneira prática e simples.

Robôs e descobertas científicas já são realidade

A NASA tem se utilizado da tecnologia para explorações há anos e, em comentários no livro publicado em março de 2022, em Harvard, é dito que 20 desses avanços espaciais poderiam ter sido feito por robôs.

Nas palavras da publicação, em uma tradução livre, o seguinte é afirmado:

“Vamos todos torcer por esses bravos pioneiros”, dizem, referindo-se aos astronautas, “ao percebermos que as descobertas científicas, a construção de grandes estruturas e as tecnologias espaciais das quais dependemos todos os dias podem ser realizadas por robôs em uma forma mais econômica e eficaz, sem risco à vida humana.”

Podendo servir de exemplo, tivemos o caso recente do robô Perseverance recolhendo tubos de amostras de Marte para estudo, além do Curiosity, que achou uma rocha pertencente a outro lugar do universo na superfície de Marte.

Talvez o objetivo da ciência com isso seja aprimorar os robonautas não para tirar os humanos de protagonismo, mas para criar uma experiência mais fácil para os estudos e por maior atenção e cuidado às questões de saúde humana.

A tendência é que a utilização de robôs na exploração espacial avance, considerando que sua utilidade realmente é atrativa. E os cientistas, por sua vez, parecem estar investindo bastante para possibilitar esse acontecimento.

Enfim, já pensou que em um futuro próximo as maiores descobertas do universo podem ser feitas por robôs ao nosso comando? Interessante, não é?

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Os avanços conquistados pelos astronautas são muito estimados por todos, afinal, quem não se encanta ao saber que um desses seres humanos já foi à Lua? Mesmo assim, para conseguir desempenhar bem a função, é preciso abrir mão de atividades muito comuns para qualquer um de nós.

Então, se você sonha ou já sonhou em ser astronauta, vai gostar de saber o que é proibido aos seres humanos em missões no espaço.

8 coisas que astronauta não pode fazer

1. Beber Coca-Cola e cerveja

Esse não é um aspecto atribuído aos astronautas de todos os países, mas com certeza a todo aquele que for americano. A cerveja não é a única bebida alcoólica proibida, todas são.

Já no caso dos refrigerantes, a proibição se dá pelo fato de suas composições químicas que o tornam gaseificado, e a gaseificação da bebida não se separa da microgravidade.

2. Tomar banho e chorar

Chorar é impossível, já que a gravidade zero não as deixa escorrer, como em nosso caso; o mesmo ocorre com o banho, por isso, nas estações do espaço, nem chuveiros existem.

Mas você deve estar se perguntando o que acontece com o xixi. Nesse caso, existe um acoplador em formato de cone onde o astronauta pode se aliviar na hora que a vontade de fazer xixi aperta. Esse acoplador suga o xixi e o transfere para um recipiente.

3. Sentir cheiros e gostos

Não que isso seja proibido, mas fica comprometido pelo fato de os líquidos do corpo funcionarem de uma forma diferente. Assim, ele sobe para a cabeça do astronauta, entupindo as vias nasais e impedindo cheiro e gosto.

4. Alimentos em pó

Os alimentos em pó, como sal de comida, não são permitidos porque podem acabar flutuando e prejudicando os equipamentos da nave espacial. É o caso das migalhas de pão, por isso não espere encontrar esse alimento no espaço.

5. Ter relações sexuais

Sim, você leu corretamente! Além de não poder sexo, eles também não podem se masturbar. Os astronautas dormem amarrados, e qualquer esforço por parte deles causa dor de cabeça e náuseas. Além disso, com gravidade zero, é impossível que o homem consiga ter ereção; ou seja, nada no espaço favorece um momento para sexo.

6. Usar canetas

A gravidade impede que a tinta das canetas fluam para que possa ser possível escrever. Então, por esse motivo, eles recorrem a outro objeto para que possam escrever. Trata-se de uma caneta com cartucho pressurizado com nitrogênio.

7. Fazer cocô

Calma, você pode, sim, defecar no espaço, mas não pode esperar fazer isso com privacidade, pois o local apropriado para o ato não tem uma porta, e sim apenas uma cortina.

As complicações não acabam por aí, para conseguir fazer cocô, você precisa ter mira boa, pois é necessário acertar em um buraco pequeno os dejetos. Mas ainda existe a possibilidade de alguns resquícios ficarem flutuando.

8. Dormir com luz apagada

No espaço, é muito difícil conseguir sincronizar o sono, então, basicamente, fica desregulado. Mas para que consigam dormir bem enquanto estão em missão, os astronautas passam por um longo treinamento.

Quanto às luzes, é preciso estar disposto a abrir mão de fazer isso no escuro, pois, além de dormir amarrado, as luzes da nave espacial nunca são apagadas.

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