Os astronautas Sunita Williams e Barry Wilmore, a bordo da nave espacial Boeing Starliner, estão enfrentando uma situação imprevista: a missão, que originalmente duraria cerca de oito dias, já se estendeu por mais de dois meses na Estação Espacial Internacional (ISS).

O motivo são problemas técnicos com a nave, incluindo vazamentos de hélio que afetaram os sistemas. Agora, a NASA e a Boeing estão trabalhando para resolver essas questões e garantir o retorno seguro dos astronautas.

Astronautas enfrentam imprevistos com frequência

Imagem destaca Sunita Williams e Barry Wilmore atuando. Créditos: NASA

Para quem trabalha no espaço, lidar com desafios inesperados faz parte da rotina. Astronautas são treinados durante anos para enfrentar adversidades, adaptando-se a situações que fogem ao controle. No caso de Williams e Wilmore, que são astronautas experientes, o treinamento intenso é um dos fatores que os ajuda a enfrentar essas dificuldades com tranquilidade.

De acordo com Chris Hadfield, ex-astronauta da NASA, astronautas encaram prorrogações de missão de maneira positiva. Hadfield comentou que, em situações como essa, “os astronautas se consideram ‘presos’ na Terra, portanto, esse é um grande presente”.

Passar mais tempo no espaço, segundo ele, é uma oportunidade de aplicar o conhecimento adquirido ao longo dos anos de preparação.

“Você treina durante décadas para ter a oportunidade de passar longos períodos de tempo no espaço – e isso transformou o voo de curta duração em um voo de longa duração”, comenta.

Problemas técnicos com a Starliner e a solução encontrada

Os imprevistos com a Starliner trouxeram à tona os desafios de missões tripuladas, que envolvem uma série de riscos e complicações. A Starliner, que deveria ser um marco para a Boeing, apresentou falhas que complicaram o retorno da tripulação à Terra.

A NASA, em conjunto com a Boeing, decidiu utilizar a cápsula Dragon, da SpaceX, para trazer os astronautas de volta em segurança.

O retorno está previsto para fevereiro de 2025, aproximadamente oito meses após o início da missão. A Starliner, por sua vez, deverá realizar uma descida automatizada após a retirada dos astronautas.

Impactos na saúde e no treinamento

Além dos problemas técnicos, a prorrogação da missão também levanta questões sobre os impactos físicos e psicológicos que os astronautas podem sofrer. Passar longos períodos no espaço pode causar perda de massa óssea e muscular, devido à ausência de gravidade.

No entanto, tanto Williams quanto Wilmore estão fisicamente preparados para enfrentar esses desafios, graças ao treinamento específico para missões de longa duração.

Hadfield, que já pilotou ônibus espaciais e comandou tripulações na ISS, afirmou que “problemas são esperados durante o primeiro voo de qualquer espaçonave”. A frase destaca a natureza dessas missões experimentais e a importância de estar preparado para o inesperado.

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Faz algum tempo que os quebra-cabeças visuais têm conquistado as redes sociais, desafiando a criatividade e habilidades de concentração dos usuários.

Esses desafios oferecem uma pausa bem-vinda no cotidiano digital, estimulando a mente e proporcionando um bom momento de entretenimento.

Desta vez, o desafio é encontrar o astronauta na imagem, um teste que se revela mais difícil do que muitos imaginam. Você está pronto para desvendar o enigma?

Desafio espacial: encontre a astronauta perdida

Se você está pronto para testar suas habilidades visuais, este quebra-cabeça é para você. A missão é localizar o companheiro do astronauta na imagem. Mas já avisamos de antemão: não é todo mundo que encontra.

Estatísticas revelam que apenas 4% das pessoas conseguiram superar esse desafio até agora. Parece algo simples de começo, ainda mais para aqueles que já estão acostumados com desafios desse tipo.

Agora, vamos nessa: preste atenção aos detalhes, concentre-se e desvende esse enigma visual. Embora não haja limite de tempo, a complexidade da imagem surpreende muitos participantes.

Está preparado? Encontre a astronauta na imagem abaixo.

Onde está a astronauta? – Imagem El Confidencial/Reprodução

Onde está a astronauta, afinal?

E aí, encontrou a astronauta perdida? Não se preocupe se não conseguiu.

Se você aceitou o desafio e deseja conferir a solução ou se precisa de uma ajudinha para desvendar o mistério, a resposta está em um círculo preto na imagem abaixo. Veja:

Resposta do desafio – Imagem: El Confidencial/Reprodução

A companheira perdido do astronauta estrategicamente localizado no lado direito da imagem. Se por acaso visão não foi capaz de identificá-lo, não se preocupe; a complexidade desses quebra-cabeças é parte da diversão.

Os quebra-cabeças visuais não só oferecem entretenimento, mas também exercitam habilidades mentais importantes. Se você gostou deste desafio, há muitos outros por aí para testar sua acuidade visual.

Desafie-se com mais enigmas e mantenha sua mente afiada enquanto se diverte com esses jogos cativantes.

Estimule sua mente e compartilhe esses desafios com amigos para ver quem consegue superar esses quebra-cabeças visuais intrigantes.

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A exploração humana do espaço é uma jornada repleta de desafios e riscos inimagináveis.

Com a NASA planejando missões à Lua em 2025 e a Marte na próxima década, surge uma questão importante: o que acontece com o corpo de um astronauta que falece no espaço?

NASA revela o protocolo

Desde os primeiros dias da história de exploração espacial, 20 vidas já foram perdidas: 14 nas tragédias dos ônibus espaciais da NASA, em 1986 e 2003, três durante a missão Soyuz 11, em 1971, e três astronautas no incêndio do lançamento da Apollo 1, lá em 1967.

A resposta para o destino de um corpo no espaço depende do contexto da missão. Em órbita baixa da Terra, como na Estação Espacial Internacional, a tripulação pode retornar à Terra com o corpo em questão de horas.

Na Lua, o retorno pode levar apenas alguns dias, graças aos protocolos detalhados da NASA.

No entanto, em jornadas mais longas, como a Marte, o corpo pode retornar junto com a tripulação ao final da missão, anos depois.

Destino dos corpos dos astronautas mortos no espaço – Imagem: Canva Pro/Reprodução

Além disso, devemos considerar o impacto emocional e psicológico sobre os membros da tripulação e suas famílias. Lidar com a perda no confinamento do espaço é um desafio único que requer suporte e protocolos adequados.

E se alguém fosse exposto ao vácuo do espaço sem a proteção de um traje espacial? A morte seria praticamente instantânea devido à perda de pressão, destacando os perigos extremos do ambiente espacial.

Mesmo em um cenário como a Lua ou Marte, onde uma atmosfera está presente, a falta de oxigênio tornaria a sobrevivência impossível sem trajes adequados.

Essas realidades sombrias nos obrigam a repensar nossas estratégias e protocolos para a exploração espacial.

Quanto ao enterro, em um ambiente como Marte, opções como a cremação ou o enterro podem não ser viáveis devido à escassez de recursos e a preocupações ambientais.

Preservar o corpo até que possa ser devolvido à Terra parece ser a solução mais razoável.

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No início deste mês, mais precisamente dia 4, o astronauta russo Oleg Kononenko alcançou um marco histórico ao completar 880 dias no espaço, estabelecendo assim um novo recorde de permanência fora da Terra.

Ele superou o recorde anterior, que pertencia ao seu compatriota Gennady Padalka, que passou 878 dias, 11 horas, 29 minutos e 48 segundos em órbita. Oleg Kononenko conseguiu o feito em um domingo, dia 4, às 5h30min, horário de Brasília.

Essa é a quinta missão de Oleg Kononenko, de 59 anos, e de acordo com informações da Agência de Notícias Russa (TASS, na sigla em russo), ele deve permanecer em órbita até o dia 23 de setembro deste ano, alcançando a incrível marca de 1.100 dias no espaço.

Em 5 de junho, ele também será o primeiro humano a passar mil dias em órbita. Atualmente, ele está realizando sua missão na Estação Espacial Internacional, contribuindo assim para a exploração e pesquisa espacial.

Astronauta quebra recorde de 2015

Em entrevista à agência de notícias russa TASS, Kononenko expressou sua visão para o futuro da exploração espacial.

Ele enfatizou a importância de construir uma estação espacial que seja um lar real, maior, mais confortável e menos dependente da Terra.

Para isso, recomendou o aprimoramento dos sistemas de regeneração de água, fornecimento de oxigênio e reciclagem de detritos espaciais.

Suas reflexões apontam para um futuro em que os seres humanos possam viver e trabalhar no espaço de forma mais sustentável e autossuficiente.

Oleg Kononenko, astronauta Russo – Imagem: Reprodução.

Padalka, o anterior detentor do recorde agora superado por Oleg Kononenko, decidiu se aposentar em 2017, aos 58 anos.

A decisão foi motivada pelo fato de perceber que não teria a oportunidade de participar de uma sexta missão à Estação Espacial Internacional (ISS) e alcançar mil dias no espaço.

Durante sua quinta missão, Padalka superou o recorde anteriormente mantido por Sergei Krikalev, que passou 803 dias no espaço.

No dia 29 de junho de 2015, Padalka aumentou tal marca para impressionantes 878 dias, consolidando-se como um dos astronautas mais experientes e dedicados da história.

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Vida alienígena sempre foi um mistério que instigou a imaginação e a curiosidade humanas ao longo de séculos.

Diversas teorias circulam sobre a possibilidade de encontros extraterrestres, alimentando especulações sobre a presença de seres de outros planetas em nosso meio.

Uma figura conhecida que contribuiu para essa discussão foi o astronauta Edgar Mitchell, o sexto homem a pisar na Lua.

Em que Edgar Mitchell acredita?

Edgar Mitchell na cerimônia Astronaut Hall of Fame, em 2011, na Flórida – Imagem: collectSPACE/Reprodução

Em 2015, Mitchell afirmou, em uma entrevista intrigante, que os alienígenas já estiveram na Terra e tinham um motivo específico para sua visita.

Suas declarações geraram grande repercussão, especialmente porque, seis meses após compartilhar essas informações, o astronauta veio a falecer.

Segundo Mitchell, a presença alienígena em nosso planeta tinha o propósito crucial de evitar uma guerra nuclear durante a intensa rivalidade da Guerra Fria entre os Estados Unidos e a União Soviética.

O ex-astronauta revelou ter conversado com oficiais da Força Aérea que atuaram em bases durante a Guerra Fria, os quais lhe afirmaram que OVNIs eram frequentemente avistados e tinham a capacidade de desativar mísseis.

Além disso, relatos de oficiais na costa do Pacífico indicaram que navios alienígenas frequentemente neutralizavam mísseis nessa região.

Mitchell alegava que os alienígenas estavam interessados em nossa capacidade militar e agiam para evitar um conflito nuclear, buscando manter a paz na Terra.

À espera da verdade

Edgar Mitchell antes de entrar no Apollo 14 – Imagem: NASA/Reprodução

De acordo com Mitchell, o governo dos Estados Unidos teria encoberto esses eventos, ocultando informações sobre a presença alienígena.

Rumores indicam que o presidente Harry Truman teria formado um comitê secreto para investigar OVNIs, o que levou à criação da Lei de Segurança Nacional de 1974 para impedir a descoberta do grupo.

O ex-agente da CIA, Nick Pope, corroborou a história, destacando a alta estima por Mitchell.

No entanto, Pope ressaltou que as informações de Mitchell eram, em grande parte, de segunda mão, provenientes de fontes não reveladas, o que levanta dúvidas sobre a veracidade dos relatos.

Assim, a narrativa de Edgar Mitchell acrescenta um intrigante capítulo à especulação sobre vida alienígena ao mesmo tempo que destaca as complexidades e mistérios que cercam esse fenômeno.

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“Guardiões da Galáxia” é uma das equipes cósmicas mais icônicas dos quadrinhos da Marvel. Sua estreia se deu em 1969, quando foi criada por Stan Lee, Arnold Drake e Roy Thomas. E não é à toa que eles fizeram um grande sucesso na mão de James Gunn, que adaptou a formação conhecida hoje em dia para os cinemas.

No início de 2023, o público pôde assistir a mais um capítulo na história dos heróis. Contudo, Chris Hadfield, o astronauta renomado da Agência Espacial Canadense, expressou sua insatisfação em relação a “Guardiões da Galáxia Vol. 3”.

Imagem: Marvel/Reprodução

Astronauta critica cena de ‘Guardiões da Galáxia Vol. 3’

O filme blockbuster incluiu uma cena intensa com Chris Pratt que, segundo Hadfield, não segue os padrões da realidade espacial. E foi essa cena em específico que deixou o astronauta muito desconfortável, por inúmeros motivos. O piloto destacou vários detalhes que fogem do real na cena em que Peter Quill quase morre no espaço.

Segundo o conhecimento de Hadfield, o melhor palpite que ele tem é que a pessoa pode sobreviver fora de uma nave espacial sem traje por até 30 segundos, declarou à Vanity Fair. O que acontece depois de um minuto e meio pode causar danos irreversíveis e fatais.

O astronauta explica que, apenas em cerca de 15 segundos, Peter Quill teria uma quantidade insuficiente de oxigênio no sangue e ficaria inconsciente quando ele subisse para o cérebro.

Além disso, ele deixou a observação sobre a representação do Senhor das Estrelas, que tinha detalhes irreais. Ele diz que a pessoa incharia, mas não tanto quanto Quill. De repente, ele tinha gelo no rosto, o que não faz sentido. Não há água em seu rosto, então ele não congelaria daquela forma.

E aí, será que, por se tratar de um filme de super-herói, deveriam ter esses detalhes específicos, ou a licença poética está liberada?

Depois que a notícia viralizou nas redes, o público começou a discutir os comentários feitos. Há quem diga que Hadfield está sendo chato, mas tem gente que concorda com ele.

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Com a Estação Espacial Tiangong, que orbita a Terra a 340-450 quilômetros de altitude e as crescentes ambições espaciais do país, que incluem a Lua e Marte, a China está à procura de taikonautas (nome dado aos seus astronautas) para se juntarem a essa emocionante jornada pelo espaço.

Mas, afinal, o que é necessário para se tornar um taikonauta chinês? É o que você vai descobrir agora!

O que você precisa para se tornar astronauta na China?

Foto: gettyimagespro/CanvaPro/Reprodução

1. Passar por avaliações físicas, mentais e gerais

Para se tornar um taikonauta, é necessário passar por rigorosas avaliações físicas, mentais e gerais. A sinergia entre os membros da equipe também é avaliada minuciosamente. Com cerca de 43 critérios, incluindo idade, altura, escolaridade e experiência profissional, a seleção é extremamente competitiva.

Huang Weifen, vice-projetista-chefe do sistema de astronautas do programa espacial tripulado da China, enfatiza a importância da experiência, idade, caráter individual, desempenho físico e saúde mental para aqueles que desejam fazer parte do time.

2. Falar mandarim fluentemente

Dominar o idioma chinês é um requisito fundamental, pois o mandarim é o idioma de trabalho na Estação Espacial Chinesa.

Além do idioma, Chen Shanguang, vice-diretor de planejamento do programa espacial tripulado da China, também enfatiza a importância do conhecimento da cultura chinesa.

Ele acredita que esse conhecimento facilita o intercâmbio cultural entre astronautas estrangeiros e chineses, enriquecendo a experiência no espaço.

3. Passar por um treinamento físico intenso

Huang Weifen descreve o treinamento para se tornar um taikonauta como “insuportável”. Com mais de 120 cláusulas para seleção, os candidatos enfrentam desafios extremos.

Por exemplo, durante a missão Shenzhou-12, os taikonautas foram submersos em água por quatro horas, usando trajes espaciais que pesavam mais de 200 quilos, para simular o ambiente de microgravidade. Esse treinamento é exaustivo e testa a resistência dos candidatos.

Além disso, os taikonautas devem ser capazes de suportar até oito vezes a força da gravidade de seu próprio peso corporal. Isso é conhecido como “critério 8G”. Eles também passam por treinamento de vibração extrema para se adaptarem a lançamentos e reentradas na atmosfera.

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A exploração espacial tem sido uma das conquistas mais fascinantes da humanidade, com astronautas partindo em missões desafiadoras para desvendar os segredos do universo.

No entanto, por trás de cada lançamento espacial bem-sucedido, há uma parte crucial que muitas vezes não recebe a atenção devida: a alimentação dos astronautas.

Uma boa alimentação no espaço vai além do simples fornecimento de energia. Ela desempenha um papel vital na saúde, no desempenho cognitivo e no bem-estar geral desses aventureiros cósmicos.

Isso porque se adaptar ao ambiente espacial apresenta desafios únicos para o corpo humano. A microgravidade afeta o sistema cardiovascular, a densidade óssea e a função muscular, tornando essencial uma dieta cuidadosamente planejada para combater esses efeitos negativos.

Foto: WikiImages/Pix Abay

A falta de gravidade interfere na absorção de nutrientes, o que pode levar à perda de massa muscular e ao enfraquecimento dos ossos. Portanto, uma dieta rica em cálcio, proteínas e vitaminas é fundamental para manter a saúde óssea e muscular dos astronautas.

O que comer no espaço?

A preocupação da Nasa é fortalecer a musculatura ao mesmo tempo que os astronautas não engordam, então aquilo que os astronautas comem com certeza veio aqui da terra. Por isso, nós também podemos adicionar à nossa dieta para obter os mesmos resultados.

No vasto universo da nutrição, poucos alimentos se destacam como a quinoa. Esta pequena semente, originária dos Andes, tem conquistado corações e paladares em todo o mundo, mas também ganhou um lugar especial nos corações da NASA e dos astronautas.

Sua reputação não é apenas baseada em seu sabor e versatilidade culinária, mas também em suas notáveis propriedades nutricionais que a tornam um aliado valioso no espaço.

No recipiente à esquerda, está a quinoa. Foto: Nature Friend/Pix Abay

A NASA, com sua busca incessante por soluções nutricionais para as condições únicas do espaço, não deixou passar despercebida a quinoa e suas vantagens.

Uma das razões pelas quais a quinoa é tão estimada pelos astronautas é a sua capacidade de fornecer nutrientes essenciais sem contribuir para o ganho de peso.

No ambiente de microgravidade do espaço, onde a manutenção da massa muscular e a saúde óssea são desafios cruciais, a quinoa desempenha um papel fundamental.

Seu alto teor de proteínas completas, que contêm todos os aminoácidos essenciais, é fundamental para a regeneração muscular e a preservação da massa magra.

Sendo assim, incluir este cereal em sua alimentação diária, pode ser uma boa ideia para você que possui planos para emagrecer.

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Enquanto a exploração espacial avança e o destino da humanidade se expande para além da Terra, surge uma questão inquietante: o que acontece se alguém morrer no espaço?

Emmanuel Urquieta, um renomado especialista em Medicina Espacial e Medicina de Emergência na Baylor College of Medicine, mergulha nessa indagação em um elucidativo artigo publicado no The Conversation.

Imagem: 4K Wallpapers/Reprodução

Desafios da jornada espacial

Urquieta observa que, apesar dos desafios significativos inerentes às viagens espaciais tripuladas, o número de vidas perdidas permanece surpreendentemente baixo.

Desde o início da exploração espacial humana, há mais de 60 anos, vinte pessoas perderam a vida em tragédias como as dos ônibus espaciais da Nasa em 1986 e em 2003, cosmonautas durante a missão Soyuz 11, em 1971, e astronautas no incêndio da Apollo 1, em 1967.

Com voos comerciais ao espaço se tornando mais frequentes, a possibilidade de morte durante essas missões também aumenta. Por exemplo, a Nasa planeja enviar tripulações à Lua em breve e até mesmo a Marte na próxima década.

Urquieta destaca que, à medida que as viagens espaciais se tornam mais corriqueiras, a perspectiva de um óbito no espaço não pode ser ignorada.

A pergunta intrigante que se coloca é: o que acontece com o corpo de alguém que morre no espaço? A resposta varia de acordo com o local onde ocorre o óbito.

Se a morte ocorrer a bordo da Estação Espacial Internacional ou em uma missão de órbita baixa da Terra, o corpo poderia ser devolvido à Terra em questão de horas ou em poucos dias, respectivamente. No entanto, cenários distintos se desenham para missões mais distantes.

Para viagens interplanetárias, como a jornada a Marte, o retorno do corpo à Terra seria uma tarefa complexa. Com viagens de milhões de milhas, a preservação do corpo se tornaria vital.

Urquieta explica que, nesses casos, é provável que o corpo seja mantido em uma câmara específica ou em um saco especial para cadáveres, aproveitando as condições de temperatura e umidade controladas na espaçonave.

O inevitável sem traje espacial

O especialista ressalta que, fora de um ambiente pressurizado, a exposição ao vácuo do espaço causaria um fim trágico. A ausência de pressão levaria à incapacidade de respirar, enquanto os fluidos corporais entrariam em ebulição devido à falta de pressão atmosférica.

A morte no espaço não é apenas uma questão técnica, mas também emocional. Urquieta enfatiza a importância de ajudar as equipes a lidar com a perda e de oferecer apoio às famílias enlutadas na Terra.

A compreensão de como enfrentar essas situações é essencial para o futuro da exploração espacial e para a preservação da saúde mental dos astronautas.

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No dia 27 de março, foi possível ver um estranho anel de luz gigante e de cor avermelhada no céu noturno da Itália. O brilho passou tão rápido que a maioria dos moradores do país não conseguiu perceber, mas aqueles que viram puderam registrar o momento.

Foto: Reprodução/@valterbinotto/Instagram

O fotógrafo Walter Binotto foi um deles e conseguiu fotografar o círculo acima da cidade de Posagno. Na foto, o círculo parece estar bem próximo da cidade, mas a grande luz estava localizada a muitos quilômetros de distância do local.

A perspectiva da foto e o diâmetro de mais de 300 km do círculo deram a impressão de que o grande evento tivesse ocorrido ali.

Qual é a explicação para esse sinal no céu da Itália, afinal?

Segundo o portal Spaceweather, o fenômeno ELVE ou “emissão de luz e perturbações de frequência muito baixa devido a fontes de pulso eletromagnético” constitui-se de uma perturbação da estratosfera que é resultado de um grande volume de raios em uma tempestade.

Esse fenômeno acontece quando os anéis de luz surgem em pulsos eletromagnéticos (EMPs). Esses pulsos, por sua vez, são emitidos por raios e atingem a ionosfera da Terra.

Na maioria das vezes, esse tipo de evento só pode ser visto do espaço, assim como aconteceu em 2021, na ISS, muito embora nesse caso tenha sido possível avistá-lo da Terra em razão de seu enorme tamanho.

Histórico do fenômeno

Em outra ocasião, um estranho fenômeno luminoso foi registrado na Europa no início de setembro. O astronauta a bordo da Estação Espacial Internacional (ISS), Thomas Pesquet, divulgou o fato curioso em sua conta oficial no Twitter no ano de 2021:

A single frame from a timelapse over #Europe, showing a transient luminous event in the upper atmosphere! We have a -led facility monitoring these events thanks in part to @Astro_Andreas who took the first picture of them from space! https://t.co/tfFS3KqYmm #MissionAlpha pic.twitter.com/XqBdJ64pBq

— Thomas Pesquet (@Thom_astro) October 7, 2021

“Essa é uma ocorrência bastante rara e nós temos uma estrutura próxima ao laboratório Columbus, na Europa, que é dedicada à observação desses flashes de luz”, disse Pesquet ao compartilhar a imagem de forma mais nítida em seu perfil.

“A estação espacial é extremamente capacitada para esse observatório, já que ela passou pelo Equador em um momento em que ocorriam tempestades elétricas”, conclui ele.

Para ele, o que é mais fascinante sobre esse tipo de relâmpago é que, nos últimos tempos, cientistas demoraram para se convencer de que ele realmente existia, já que puderam ser observados poucas vezes nas últimas décadas.

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