Após a Disney ter nos apresentado o seu relatório trimestral com valores não tão épicos como de costume, essa notícia acabou repercutindo muito, fato que gerou, posteriormente, um resultado ainda pior. Isso porque até mesmo as ações da empresa acabaram por despencar, caindo para o menor valor dentro do período de dois anos.

De acordo com informações da Variety, a empresa atualmente se encontra na tentativa desesperada de reduzir ao máximo seus custos. Tal objetivo tem como meio as demissões em massa, o congelamento de contratações e a implementação de limites para viagens relacionadas à companhia.

Nesse cenário, o CEO da Disney, Bob Chapek, acabou ressaltando alguns pontos bastante preocupantes que a empresa vem passando, como, por exemplo, nas palavras dele, a própria “incerteza econômica”.

Contudo, Chapek também acabou, por fim, tendo em seu discurso um caráter otimista ao dizer que ele se mostra confiante de que o futuro da Disney será ainda brilhante, dando um teor de positividade para o futuro da Casa do Mickey.

Agravantes da crise

A inflação de nível recordista nos Estados Unidos afetou essa grande companhia, que se encontrava sempre em um estado de tranquilidade, visto que a economia americana sempre se manteve extremamente aquecida.

Agora, em um período tão caótico e incerto como esse, a Disney parece não estar preparada para esse golpe que ela acabou levando de forma indireta.

Além do mais, a inflação enorme vista no país estadunidense acaba por, consequentemente, fazer com que os consumidores norte-americanos tenham suas carteiras mais vazias do que de costume, além de evitarem gastar por medo do que ainda pode vir a acontecer.

No entanto, uma boa notícia para a empresa foi o fato de ela ter adquirido um número maior que o esperado de assinantes da plataforma de streaming para o ano de 2022, número esse que acabou indo muito além do que a Disney esperava. Seus números, nesse caso, estão bem além do esperado: mais de 12,1 milhões de dólares.

Entretanto, infelizmente, as perdas operacionais que a empresa vem sofrendo não tem cessado e permanecem se acumulando. Para caráter de dados, a Disney acabou tendo uma perda impressionante de 1,5 bilhão de dólares em seu quarto trimestre fiscal.

Em meio a isso, portanto, e empresa explicou a seus funcionários que está buscando realizar, por meio de todas as formas possível, a poupança de recursos financeiros. A ideia de focar na redução de custos foi, inicialmente, proposta por Chapek e por McCarthy ao longo de uma recente teleconferência sobre os resultados da companhia.

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A ideia de desenvolver um plano econômico para o Disney Plus já havia sido anunciado há algum tempo, porém, apenas recentemente surgiram mais alguns detalhes.

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Segundo o que a própria plataforma do Disney Plus comunicou, a partir dos últimos três meses deste ano, valerá o novo plano econômico, que conterá anúncios publicitários.

A modalidade ficará disponível apenas para os Estados Unidos, já a data prevista para ser disseminado pelo mundo, acontecerá em algum período ainda não mencionado de 2023.

A plataforma ainda expôs que as propagandas não acontecerão durante a transmissão de produções designadas ao público infantil como, por exemplo, o Disney Junior. O mesmo acontecerá caso o usuário escolha possuir um perfil de espectador com o gênero infantil.

No quesito das propagandas, a Disney já deixou claro que não irá aceitar propagandas que envolvam bebidas alcoólicas, política e conteúdos diretamente a adultos, afinal, o seu objetivo é manter o conceito de ser um programa familiar.

Além disso, empresas que pertençam aos concorrentes também não serão liberados para exibir suas propagandas.

No que diz respeito a quantidade de propagandas, a Disney afirmou que quatro minutos será o máximo utilizado para estes fins por hora de transmissão. Inferior as demais plataformas como a Hulu, em que a cada hora, varia entre 9 a 12 propagandas liberadas.

E, por fim, a empresa divulgou que haverá também a avaliação do usuário de sua rede, podendo informar caso ele entender que a propaganda que está sendo transmitida é indevida, ou extremamente repetitiva, para que o usuário não fique enfadado e aproveite a plataforma.

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A produtora Disney está mais tranquila, já que a sua plataforma de streaming conseguiu mais 7,9 milhões de novos assinantes, entre os meses de janeiro e março deste ano.

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Os analistas da companhia previam que o número de novos assinantes seria 5,3 milhões através do relatório de dados financeiros divulgado no primeiro trimestre deste ano.

Um dos motivos que contribuíram para isso foram os parques, que deram um aumento de 50% nas receitas da companhia, visto que voltou ao funcionamento depois do período parado devido à pandemia do Covid-19.

Quando olhamos para a plataforma de streaming concorrente, a Netflix, as ações tiveram uma queda depois que a plataforma apresentou seu relatório onde constava sua perda de R$ 2 milhões de assinantes durante os primeiros três meses do ano.

Após os investidores de ambas ficarem acuados devido aos resultados da Netflix, que é a maior plataforma de streaming do mundo, os resultados da Disney+ trouxeram esperanças para eles.

Porém, a Disney se arriscou para alcançar esses números, visto que, no início do ano, investiu US$ 1 bilhão para adquirir todos os direitos das obras originais da Disney para disponibilizarem para o público, incluindo os conteúdos da Marvel e da Pixar.

A plataforma da Disney+ é o principal método que a companhia encontrou para concorrer com a Netflix e Amazon. Isto é, lançado no mês de novembro de 2019, a Disney+ conta com 137,7 milhões de assinantes, ao passo que a Netflix conta com 200 milhões.

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