A sétima arte sempre foi um campo vasto e diversificado, repleto de obras que transcendem o tempo e se imortalizam na memória coletiva do cinema.

Entre os grandes mestres dessa expressão artística, Martin Scorsese destaca-se como um visionário, um contador de histórias incomparável que moldou o panorama cinematográfico com sua genialidade.

Dentro desse universo, há uma obra singular que não só cativou o público como também conquistou o respeito e a admiração de um dos gigantes da indústria cinematográfica: Steven Spielberg.

Steven Spielberg diz que Scorsese chegou à sua obra-prima

Imagem: AppleTV/Reprodução

Martin Scorsese é um renomado diretor, roteirista, produtor e historiador de cinema norte-americano, nascido em Nova York em 1942.

Ele é amplamente reconhecido como um dos cineastas mais influentes e talentosos da história do cinema. Sua carreira abrange mais de cinco décadas, durante as quais dirigiu uma série de filmes aclamados pela crítica e pelo público.

Ao longo de sua carreira, Scorsese dirigiu diversos clássicos do cinema, incluindo ‘Taxi Driver’, ‘Touro Indomável’, ‘Os Bons Companheiros’, ‘Os Infiltrados’ e ‘O Lobo de Wall Street‘.

Sua filmografia diversificada abrange uma ampla gama de gêneros e estilos, demonstrando sua versatilidade como cineasta.

Sua contribuição para a indústria cinematográfica rendeu-lhe inúmeros prêmios, incluindo o Oscar de Melhor Diretor por ‘Os Infiltrados’ e o prêmio Cecil B.

DeMille pelo conjunto da obra no Globo de Ouro, além de muitos outros reconhecimentos por sua genialidade e dedicação ao cinema.

Agora, o reconhecimento de Steven Spielberg durante um evento no Directors Guild of America em relação a ‘Assassinos da Lua das Flores‘, lançado em 2023, destaca um momento marcante na longa e multifacetada carreira de Martin Scorsese.

“Você é o mestre do nosso meio e esta é a sua obra-prima, Marty”, afirmou Spielberg.

A menção específica de Spielberg a esse filme evidencia a admiração mútua entre dois gigantes do cinema contemporâneo.

Scorsese, ao longo das décadas, construiu uma filmografia notável, caracterizada por sua diversidade temática, profundidade psicológica e maestria técnica, elementos que, sem dúvida, contribuíram para o reconhecimento por parte de Spielberg.

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O filme “Assassinos da Lua das Flores” tem atraído atenção não apenas pela trama envolvente, mas também pelas performances excepcionais de seu elenco.

Um dos atores em destaque, Brendan Fraser, que interpreta o advogado W. S. Hamilton, encontrou-se recentemente no centro das críticas.

Contudo, o renomado diretor Martin Scorsese não hesitou em defender veementemente a atuação do astro.

Scorsese defende o ganhador do Oscar, Bredan Fraser

Durante uma coletiva de imprensa, conforme reportado pela Variety, Scorsese expressou sua admiração pela habilidade de Fraser, destacando sua breve, mas impactante, participação nas filmagens finais.

O diretor teceu elogios à colaboração de modo geral, especialmente nas cenas feitas com Leonardo DiCaprio, destacando a atuação de Fraser que, de acordo com Scorsese, conseguiu ocupar toda a cena devido aos seus atributos artísticos.

Imagem: Paramount/Reprodução

“Pensamos que ele ficaria ótimo como advogado, admirei os trabalhos dele ao longo dos anos. Ele apareceu brevemente, por algumas semanas, para as filmagens finais. Tivemos uma ótima experiência trabalhando juntos, particularmente no período que ele dividiu as telas com Leo (DiCaprio). Especialmente naquela cena onde ele diz: ‘Eles estão colocando uma corda no seu pescoço, ele está te salvando, garoto estúpido’. Para a gente, quando escutamos isso… ele tornou essa cena sobre o Leo. Foi perfeito. […] E ele tem aquele tamanho. Ele ocupa a cena toda. Ele é um ator incrível e foi ótimo trabalhar com ele”, disse o diretor em entrevista à Variety.

A crítica em relação à atuação de Fraser, embora sua participação no filme não seja extensa, tem gerado debates entre os espectadores.

Enquanto alguns advogam por sua indicação ao Oscar de Melhor Ator Coadjuvante, outros sugerem que sua interpretação pode parecer um tanto “fora do tom” em relação ao restante do filme.

“Assassinos da Lua das Flores”, baseado nos relatos verídicos presentes na obra de David Grann, revela os trágicos assassinatos ocorridos entre os membros da tribo Osage, nos Estados Unidos, durante a década de 1920.

Além de DiCaprio e Fraser, o elenco estelar conta com Robert De Niro, Lily Gladstone e Jesse Plemons, entre outros.

O filme, que está em cartaz nos cinemas brasileiros, não apenas oferece uma narrativa cativante, mas também destaca a diversidade de talentos que compõem seu elenco, consolidando-se como uma obra cinematográfica de destaque.

A defesa apaixonada de Scorsese em favor de Brendan Fraser certamente adiciona um intrigante capítulo à discussão em torno deste notável projeto cinematográfico.

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O novo filme de Martin Scorsese, “Assassinos da Lua das Flores”, estrelado por Leonardo DiCaprio, Robert De Niro e Lily Gladstone, intriga o público com seu título enigmático. Por isso, vamos explorar o significado por trás dessa escolha intrigante.

O filme chegou às telas dos cinemas brasileiros trazendo consigo um título que instiga a curiosidade do público. Mas, afinal, o que significa esse título enigmático?

A chave para desvendar o mistério do título reside no livro original de David Grann, intitulado “Killers of the Flower Moon: The Osage Murders and the Birth of the FBI”. No Brasil, o livro foi publicado como “Assassinos da Lua das Flores: Petróleo, Morte e a Origem do FBI”.

Nos Estados Unidos, as tribos nativas americanas tinham o costume de nomear a lua cheia de acordo com as características de cada mês. Algumas dessas tribos chamavam a lua cheia de maio de “Lua das Flores”.

Essa denominação remonta a uma época em que as pequenas flores, que haviam florescido em abril, murchavam e eram substituídas por plantas maiores durante o mês de maio.

No filme, o personagem Ernest, interpretado por Leonardo DiCaprio, lê um livro que aborda a história dos Osage e explica o conceito da “lua matadora de flores”.

Nesse contexto, o termo adquire um significado mais sombrio, fazendo referência a um período em que a beleza efêmera das pequenas flores é suprimida por plantas maiores, simbolizando um ciclo de destruição e morte.

Imagem: ‘Assassinos da Lua das Flores’/Reprodução

A história real por trás do título

David Grann, autor do livro, se inspirou na tradicional “Lua das Flores” para criar o título, mas desviou-se de seu significado inicial para conferir-lhe uma conotação dramática e sombria. O livro e o filme exploram os assassinatos de nativos da tribo Osage, em Oklahoma, durante a década de 1920.

O filme de Scorsese narra uma época obscura na história dos Estados Unidos, quando os nativos Osage foram vítimas de uma série de assassinatos brutais, agravados pela descoberta de petróleo em suas terras.

O título “Assassinos da Lua das Flores” está diretamente relacionado aos perturbadores eventos que ocorreram nesse período.

Ganância e violência na tribo Osage

A narrativa do filme revela como a ganância de alguns homens brancos lançou uma sombra mortal sobre as terras dos Osage.

O petróleo, uma fonte de riqueza inesperada, levou a uma série de assassinatos brutais que ceifaram a vida de muitos membros da tribo Osage. Essa trama sombria é a base da história de “Assassinos da Lua das Flores”, trazida à vida por Martin Scorsese.

O enigmático título “Assassinos da Lua das Flores” ganha significado à medida que exploramos sua origem e contexto. O filme de Martin Scorsese mergulha nas sombras da história dos Estados Unidos, revelando os horrores dos assassinatos de nativos Osage e o papel central desempenhado pelo poder do petróleo nesses eventos.

Com atuações de destaque e uma narrativa envolvente, o filme oferece uma janela para um capítulo sombrio da história norte-americana que muitos desconhecem.

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