Arquivos arqueologia - Multiverso Notícias - Diariamente o melhor do mundo POP, GEEK e NERD! https://multiversonoticias.com.br/assunto/arqueologia/ Diariamente notícias sobre filmes, séries, quadrinhos, games, animes, ciência, tecnologia e humor! Wed, 21 May 2025 00:00:57 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.0.2 Caverna de Sangue: local esconde mistérios e sacrifícios que transcendem o tempo https://multiversonoticias.com.br/caverna-de-sangue-local-esconde-misterios-e-sacrificios-que-transcendem-o-tempo/ Wed, 21 May 2025 00:00:56 +0000 https://multiversonoticias.com.br/caverna-de-sangue-local-esconde-misterios-e-sacrificios-que-transcendem-o-tempo/

Descoberta de ossos humanos na Caverna de Sangue revela antigos rituais maias em Dos Pilas, Guatemala.

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Nas profundezas da Guatemala, a enigmática Caverna de Sangue guarda segredos que por anos desafiaram arqueólogos. Dentro das obscuras galerias subterrâneas, uma descoberta surpreendente: centenas de ossos humanos, resquícios de práticas rituais maias.

O sítio arqueológico de Dos Pilas, no departamento de Petén, revelou uma história que transcende a compreensão contemporânea.

Os ossos, fragmentados e marcados por ferimentos, apontam para um passado de mistérios e sacrifícios. Movidos por uma curiosidade insaciável, pesquisadores empenharam-se em decifrar esse enigma, buscando entender o papel da caverna entre 400 a.C. e 250 d.C.

A cada escavação, novas pistas emergem, lançando luz sobre antigos rituais que clamavam pelo retorno das chuvas.

Dos Pilas e a Caverna de Sangue

Localizada no coração da Guatemala, a Cueva de Sangre é um dos muitos locais arqueológicos em Dos Pilas. Contudo, o que a diferencia é a presença de ossos humanos dispostos de forma desordenada, refletindo práticas rituais maias.

Os danos observados nos crânios sugerem mortes violentas.

Os indícios de rituais incluem:

  • Ossos fragmentados;
  • Ferimentos traumáticos;
  • Itens rituais como ocre vermelho e lâminas de obsidiana.

Tais descobertas reforçam a hipótese de que a caverna foi cenário de sacrifícios para o deus da chuva maia, buscando aliviar a estação seca que afetava a região.

Sacrifícios e o deus da chuva

Entre março e maio, quando o acesso à caverna era possível, acredita-se que os maias realizavam sacrifícios na esperança de trazer chuvas. Essa prática seria um apelo desesperado ao divino em tempos de escassez.

Os ossos dispostos desordenadamente, aliados aos artefatos rituais encontrados, reforçam essa teoria. Análises de DNA em andamento prometem elucidar a origem dos indivíduos sacrificados, proporcionando um entendimento mais profundo sobre o passado maia.

O mistério da Caverna de Sangue, ainda que parcialmente desvendado, continua a fascinar arqueólogos e historiadores. Cada descoberta oferece uma janela para um passado remoto, onde o sagrado e o mundano se entrelaçavam em rituais de vida e morte.

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Pirâmide submersa no Japão intriga arqueólogos e pode ser a mais antiga do mundo https://multiversonoticias.com.br/piramide-submersa-no-japao-intriga-arqueologos-e-pode-ser-a-mais-antiga-do-mundo/ Wed, 14 May 2025 18:19:39 +0000 https://multiversonoticias.com.br/piramide-submersa-no-japao-intriga-arqueologos-e-pode-ser-a-mais-antiga-do-mundo/

Estrutura milenar no Japão pode ser a mais antiga do mundo, superando as pirâmides da África e Américas.

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As famosas pirâmides do Egito e da América Central agora podem ter uma nova rival em termos de antiguidade. Recentemente, arqueólogos descobriram uma estrutura submersa ao largo da costa japonesa que pode desafiar tudo o que sabemos sobre a história das civilizações antigas.

Localizada nas ilhas Ryukyu, próximo a Taiwan, a pirâmide conhecida como monumento de Yonaguni descansa a 25 metros de profundidade. Desde sua descoberta em 1986, por mergulhadores, o monumento tem fomentado debates sobre sua origem e propósitos.

Uma estrutura enigmática

Com uma altura impressionante de até 25 metros e ângulos perfeitos, a pirâmide de Yonaguni lembra as grandiosas construções de Gizé. Entretanto, ao contrário destas, acredita-se que a estrutura japonesa tenha sido erguida há cerca de 10 mil anos.

Se realmente construída por uma comunidade, esse feito teria ocorrido há 12 mil anos, o que desconcerta os estudiosos. Isso indicaria que a humanidade estava erguendo obras monumentais muito antes do que se pensava. Confira abaixo o vídeo que mostra toda a magnitude do monumento submerso:

Controvérsias e debates

O monumento de Yonaguni foi comparado à mítica Atlântida devido à falta de registros de civilizações na área quando a pirâmide teria sido erguida. Para alguns, trata-se de uma formação geológica, enquanto outros veem sinais claros de intervenção humana.

  • Degraus esculpidos;
  • Terraços alinhados;
  • Figura esculpida em “rosto”.

O arqueólogo Flint Dibble expressou ceticismo, enquanto o autor Graham Hancock defende a ideia de uma construção humana. Ambos discutiram o tema no podcast The Joe Rogan Experience, ampliando o interesse público na estrutura.

Análises científicas

Em 2023, o Dr. Masaaki Kimura analisou as rochas de arenito do monumento. Segundo o estudo, a possível construção coincide com o fim da última Era do Gelo, sugerindo que uma civilização pode ter habitado a área antes de ser submersa.

Embora sem conclusões definitivas, a pirâmide de Yonaguni atrai tanto turistas quanto pesquisadores. O mistério sobre sua origem continua a intrigar e a dividir opiniões entre os que acreditam em uma formação natural e os que veem vestígios de uma antiga civilização.

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Civilização desconhecida e milenar é descoberta na Turquia https://multiversonoticias.com.br/civilizacao-desconhecida-e-milenar-e-descoberta-na-turquia/ Sat, 03 May 2025 23:59:39 +0000 https://multiversonoticias.com.br/civilizacao-desconhecida-e-milenar-e-descoberta-na-turquia/

Arqueólogos encontram vestígios da cultura Taş Tepeler, datada de 11.500 anos, redefinindo a história das sociedades complexas.

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No sudeste da Turquia, uma descoberta arqueológica está sacudindo as bases do conhecimento sobre as civilizações antigas. Arqueólogos anunciaram ter identificado 20 locais pertencentes a uma sociedade da Idade da Pedra, até então desconhecida. Esta civilização, agora denominada **cultura Taş Tepeler**, apresenta características marcantes e é datada de 11.500 anos atrás.

Foto: Divulgação / Sefertepe Excavation Archive

A cultura Taş Tepeler antecede estruturas famosas como Stonehenge e as pirâmides do Egito. As escavações revelaram impressionantes construções monumentais, incluindo grandes salões rituais e assentamentos bem planejados. Além disso, foram encontradas esculturas que representam figuras humanas e animais, juntamente com símbolos de fertilidade.

Arquitetura e escultura: um olhar detalhado

A arquitetura monumental desta civilização é notável. Sabe-se que grandes salões eram utilizados para rituais. As esculturas, intricadas e detalhadas, retratam figuras humanas e diversos animais, mostrando uma sociedade diversificada e rica em simbolismo.

Possível sistema de escrita

É possível que essa sociedade tenha desenvolvido uma forma primitiva de escrita. Este avanço, surpreendente para a época, indica um grau de complexidade social e cultural que antecede o imaginado.

Colapso e impacto no conhecimento histórico

A cultura Taş Tepeler desapareceu cerca de 10.000 anos atrás, possivelmente devido a mudanças climáticas e ambientais. Esta descoberta redefine a cronologia das civilizações, revelando que sociedades organizadas existiam muito antes do que se pensava.

Esta revelação não apenas amplia nossa visão sobre a evolução das sociedades humanas, mas também coloca a cultura Taş Tepeler como a mais antiga sociedade complexa conhecida. Seu colapso continua a intrigar, mas as evidências encontradas oferecem um olhar fascinante sobre uma civilização avançada e enigmática.

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Pirâmide misteriosa revela segredos do Egito e deixa arqueólogos chocados https://multiversonoticias.com.br/piramide-misteriosa-revela-segredos-do-egito-e-deixa-arqueologos-chocados/ Sat, 12 Apr 2025 21:02:33 +0000 https://multiversonoticias.com.br/?p=208501

Arqueólogos desvendam pirâmide oculta em Dahshur e encontram princesa até então desconhecida.

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O Egito, um país repleto de histórias, surpreende novamente o mundo com um novo achado arqueológico. Em Dahshur, uma pirâmide até então escondida emergiu das areias, trazendo à tona mistérios de uma princesa esquecida no tempo.

Um grupo de arqueólogos, que trabalhava no local, descobriu, após entrar na estrutura, uma edificação que desafia muitas das crenças estabelecidas sobre o Antigo Egito.

Parte de uma necrópole real, o enigmático local foi encontrado por acaso, desencadeando uma série de investigações.

O Ministério do Turismo e Antiguidades do país rapidamente permitiu o acesso dos especialistas, e o que se seguiu foi uma mudança de paradigma em relação a esse período pouco documentado da história egípcia.

Revelações sob a areia

Com a descoberta da base de pedra calcária perfeitamente orientada, a equipe arqueológica iniciou uma investigação minuciosa. O egiptólogo britânico Chris Naunton descreveu o cenário como uma “paisagem lunar”, destacando a singularidade do achado.

A exploração revelou um corredor abobadado que conduzia ao centro da pirâmide.

Dentro da tumba, a expectativa dos arqueólogos de encontrar tesouros escondidos foi frustrada. O espaço estava em ruínas e revirado, uma peculiaridade que levantou questões sobre possíveis saques.

No entanto, as autoridades egípcias descreveram a presença de enormes blocos protegendo o acesso à câmara funerária, o que indica que o local estava selado. Ao contrário de outras pirâmides descobertas até hoje, esta parecia permanecer intacta.

Hatshepsut: a princesa sem registros

Após análises detalhadas, os arqueólogos concluíram que a pirâmide pertencia a Hatshepsut, uma princesa da XIII Dinastia sem registros anteriores. A hipótese mais aceita é que o saque ocorreu antes da selagem da tumba. Para proteger o local, uma grande pedra foi adicionada posteriormente.

Inscrições hieroglíficas danificadas nas paredes foram decifradas com tecnologia avançada, revelando a identidade da princesa. Chris Naunton afirmou: “É surpreendente que uma figura desconhecida tenha merecido uma pirâmide.”

O achado sublinha que o Egito ainda guarda muitos segredos, desafiando o conhecimento estabelecido sobre sua rica história.

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Garrafa antiga é encontrada e nela havia uma mensagem escrita há 200 anos https://multiversonoticias.com.br/garrafa-antiga-e-encontrada-e-nela-havia-uma-mensagem-escrita-ha-200-anos/ Sat, 28 Sep 2024 16:01:56 +0000 https://multiversonoticias.com.br/?p=206956

Estudantes encontram uma garrafa com uma mensagem escrita por um arqueólogo do século XIX, preservada por dois séculos.

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Durante uma escavação recente no norte da França, uma equipe de estudantes voluntários fez uma descoberta impressionante: uma pequena garrafa de vidro contendo uma mensagem escrita há cerca de 200 anos. A escavação, liderada por Guillaume Blondel, arqueólogo responsável pelo sítio, estava acontecendo em uma antiga aldeia gaulesa situada perto das falésias de Dieppe, na cidade de Eu.

A garrafa foi encontrada no interior de um pote de barro, enterrada em uma área que sofreu erosão devido à proximidade com a falésia, o que resultou na perda de partes do antigo povoado.

O que tornou essa descoberta ainda mais surpreendente foi que, dentro da garrafa, havia uma nota escrita por um arqueólogo do século XIX, um homem chamado PJ Féret.

Garrafa de 200 anos encontrada com uma mensagem escrita por um arqueólogo do século XIX, preservando um pedaço da história – Foto: Especial

A descoberta da garrafa

A escavação fazia parte de um estudo arqueológico da região, conhecida por seu passado histórico rico, que remonta à época dos antigos gauleses. Durante a escavação, os estudantes encontraram a pequena garrafa, que estava em bom estado de conservação.

Dentro dela, havia um bilhete cuidadosamente enrolado e amarrado com um barbante. Apesar de ter sido escrito há mais de dois séculos, o papel estava em perfeito estado, preservando de forma notável as palavras do arqueólogo.

A mensagem de PJ Féret

A mensagem dentro da garrafa era simples, mas reveladora. O bilhete foi escrito por PJ Féret, um arqueólogo da cidade de Dieppe, que realizou investigações na área em janeiro de 1885. No bilhete, Féret explicou que ele estava conduzindo escavações no local, conhecido como Cité de Limes ou Campo de César, um antigo assentamento gaulês.

O arqueólogo mencionou que fazia parte de várias sociedades científicas da época e que sua missão era descobrir mais sobre os povos que habitaram a região.

O fato de a mensagem ter sido preservada por tanto tempo, dentro de uma garrafa que lembrava os recipientes usados para transportar sais aromáticos no século XIX, é um acontecimento raro na arqueologia. Essa descoberta trouxe um vislumbre único do trabalho de Féret e sua dedicação à arqueologia naquela época.

Impacto da descoberta

A equipe de arqueólogos ficou entusiasmada com o achado. A descoberta de uma mensagem preservada por tanto tempo é extremamente incomum, e ela oferece uma conexão direta com o passado, quase como se Féret estivesse se comunicando com os arqueólogos contemporâneos.

O valor simbólico dessa descoberta é grande, pois mostra o esforço contínuo de várias gerações em tentar compreender e preservar a história.

PJ Féret era um importante membro de diversas sociedades científicas da época e realizou várias investigações na região. Sua dedicação em estudar os antigos povos gauleses, que viveram naquela área, reflete o compromisso da arqueologia em desvendar segredos do passado e preservá-los para as gerações futuras.

A conexão entre passado e presente

Esse achado não apenas fornece informações valiosas sobre as escavações feitas há séculos, mas também simboliza a continuidade do trabalho arqueológico. A mensagem de Féret é um lembrete de como a busca por conhecimento atravessa gerações e conecta pessoas ao longo do tempo.

A garrafa com a mensagem de 200 anos nos mostra que o passado pode, de maneiras surpreendentes, ainda falar com o presente. Essa descoberta fortalece o papel da arqueologia como uma ponte entre diferentes épocas, preservando histórias que de outra forma poderiam ser perdidas.

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Primo do Bilbo? Fósseis de ‘hobbits’ são encontrados e revelam segredo de 700 mil anos https://multiversonoticias.com.br/primo-do-bilbo-fosseis-de-hobbits-sao-encontrados-e-revelam-segredo-de-700-mil-anos/ Fri, 20 Sep 2024 13:37:36 +0000 https://multiversonoticias.com.br/primo-do-bilbo-fosseis-de-hobbits-sao-encontrados-e-revelam-segredo-de-700-mil-anos/

Novos fósseis de ‘hobbits’ encontrados na Indonésia revelam detalhes sobre a evolução e adaptação desses hominínios.

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Pesquisadores descobriram novos fósseis de um hominínio conhecido como “hobbit”, o Homo floresiensis, na ilha de Flores, Indonésia. Sim, algo que remete ao que conhecemos dos livros e do cinema com as produções “Senhor dos Anéis” e “O Hobbit”, do universo de J. R. R. Tolkien.

Esses fósseis, que incluem um osso do braço e dois dentes, trazem novas informações sobre os ancestrais humanos e indicam mudanças surpreendentes na evolução da espécie.

O estudo, publicado na revista Nature, destaca a importância dessas evidências para compreender as adaptações dos hominínios ao longo do tempo.

Detalhes do ‘hobbit’

Fósseis incluem um osso do braço e dois dentes. Foto: Reprodução

A primeira descoberta do Homo floresiensis ocorreu em 2003, quando pesquisadores encontraram um esqueleto quase completo datado de 100 mil anos na caverna de Liang Bua, também na ilha de Flores.

Os fósseis recém-descobertos, porém, são ainda mais antigos, com cerca de 700 mil anos, provenientes do sítio arqueológico Mata Menge.

Esses achados sugerem que o “hobbit” tinha uma estatura menor do que se imaginava, oferecendo uma nova perspectiva para entender as pressões evolutivas enfrentadas pela espécie.

Evolução e redução de tamanho

O estudo revelou que o indivíduo recém-descoberto possuía um braço com seis centímetros a menos do que os fósseis previamente encontrados.

Segundo Yousuke Kaifu, um dos autores do estudo e professor da Universidade de Tóquio, isso indica que houve uma drástica redução de tamanho nos primeiros 300 mil anos da presença do H. floresiensis na ilha.

Ferramentas encontradas no local, datadas de cerca de 1 milhão de anos, sugerem que os ancestrais desses hominínios chegaram a Flores antes mesmo de se transformarem nos pequenos “hobbits” que conhecemos hoje.

Essa redução de tamanho é explicada pela “regra das ilhas”, um fenômeno em que animais que colonizam ambientes com recursos limitados tendem a diminuir de tamanho.

Com um corpo menor, esses hominínios precisavam de menos alimento e podiam se reproduzir mais rapidamente, uma vantagem significativa em um ambiente isolado e com recursos escassos.

Uma nova perspectiva sobre a origem dos “hobbits”

A origem do Homo floresiensis sempre foi um tema de debate na comunidade científica. A hipótese mais aceita sugere que a espécie evoluiu do Homo erectus, os primeiros hominínios a deixar a África.

Quando chegaram à ilha de Flores, esses ancestrais tinham estatura similar à dos humanos modernos, com crânios duas vezes maiores do que os dos “hobbits”. A nova pesquisa, contudo, destaca características dos dentes e do braço do H. floresiensis que se assemelham mais ao H. erectus, reforçando essa hipótese.

Ainda há muito a ser explorado sobre essa espécie e sua história. No entanto, a descoberta dos novos fósseis representa um avanço significativo na compreensão das complexidades da evolução humana e da forma como os hominínios se adaptaram a diferentes ambientes ao longo do tempo.

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Nova descoberta pode mudar tudo que sabemos sobre a origem do Homo sapiens https://multiversonoticias.com.br/nova-descoberta-pode-mudar-tudo-que-sabemos-sobre-a-origem-do-homo-sapiens/ Sat, 13 Apr 2024 12:43:12 +0000 https://multiversonoticias.com.br/?p=204763

Não viemos da África? Descubra como o Planalto Persa foi crucial para moldar a história da humanidade.

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Não há muito tempo, uma descoberta arqueológica trouxe novas luzes sobre a jornada da humanidade pelo planeta.

Os primeiros seres humanos, conhecidos cientificamente como Homo sapiens, iniciaram sua dispersão a partir da África há aproximadamente 60 a 70 mil anos. O destino? As vastas e inexploradas terras do globo terrestre.

Essa migração desde tempos imemoriais sempre foi parte crucial da história humana, mas detalhes concretos sobre como, quando e onde essas expansões ocorreram permaneceram enigmáticos.

Recentemente, porém, a ciência deu um salto fascinante ao descobrir um dos elos perdidos dessas migrações: o Planalto Persa.

O estudo desses cientistas foi publicado pela Revista Nature.

Por que o Planalto Persa é crucial na história humana?

Descoberta reveladora: Planalto Persa pode ser o berço esquecido da humanidade – Imagem: Reprodução

Localizado numa região estrategicamente cercada pelo Mar Cáspio, Golfo Pérsico e Mar Mediterrâneo, o Planalto Persa serviu como uma ponte essencial para os nossos antepassados.

Por cerca de 20 mil anos, esta região não só foi um refúgio propício para o desenvolvimento humano, mas também agiu como um importante eixo de expansão para a Eurásia e além.

Como a descoberta foi realizada?

O time de cientistas internacionais, munidos com as mais recentes tecnologias em análise de DNA e estudos paleontológicos, conseguiu desvendar este capítulo da história humana.

Eles conseguiram identificar, através da genética e do estudo de fósseis, a importância ímpar do Planalto Persa como uma das primeiras ‘estâncias’ para os homens pré-históricos que se aventuravam fora de sua terra natal africana.

Mas, afinal, o que a nova descoberta representa?

Esta pesquisa não apenas responde a perguntas sobre como algumas das primeiras populações humanas se dispersaram pelo mundo, mas também elucida conexões familiares e culturais entre diferentes povos da atualidade.

Se você possui raízes europeias, asiáticas, americanas ou oceânicas, é muito provável que algum de seus ancestrais tenha passado um tempo significativo no Planalto Persa.

A cultura e legado do Planalto Persa

O impacto do Planalto Persa vai além da mera geografia. Ele foi o berço de grandes civilizações, como o poderoso Império Aquemênida, e testemunhou o florescer de cidades-estados, tecnologias e culturas que moldaram o curso da história.

O legado das civilizações que aqui se desenvolveram continua a ser uma fonte de inspiração e estudo até os dias de hoje.

Com uma combinação única de evidências genéticas e arqueológicas, a descoberta sobre o Planalto Persa oferece uma nova perspectiva sobre a odisseia humana.

Mostra como as interações com ambientes específicos podem ter direcionado o curso do desenvolvimento humano e cultural pelo mundo.

Portanto, a próxima vez que você olhar para um mapa e ver essa região no sudoeste da Ásia, lembre-se de sua importância monumental na narrativa da nossa espécie.

O Planalto Persa não é apenas uma parte do mundo — é uma parte fundamental da nossa própria história.

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Nunca foram solucionados: 3 mistérios antigos que intrigam qualquer pessoa https://multiversonoticias.com.br/nunca-foram-solucionados-3-misterios-antigos-que-intrigam-qualquer-pessoa/ Sat, 06 Apr 2024 19:23:09 +0000 https://multiversonoticias.com.br/?p=204127

Certos enigmas de civilizações antigas nos levam a uma verdadeira jornada pelos mistérios do passado.

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As civilizações antigas deixaram para trás maravilhas que, até hoje, instigam nossa curiosidade e admiração. Entre elas, destacamos três das mais interessantes nesta matéria.

Cada uma dessas marcas registradas do passado guarda segredos que desafiam as nossas modernas interpretações. Quer saber mais? Confira logo abaixo!

3 enigmas do passado que permanecem insondáveis

1. Linhas de Nasca: calendário divino ou caminhos cerimoniais?

Linhas de Nasca – Imagem: GlowImages/Getty Images

As Linhas de Nasca, um conjunto de geoglifos vastos e complexos desenhados no deserto do Peru, permanecem como um dos grandes enigmas da arqueologia.

Embora teorias diversas tenham surgido, a mais aceita atualmente sugere que esses desenhos formavam vias cerimoniais em uma paisagem considerada sagrada pelos seus criadores.

Associadas à chuva e à fertilidade, essas linhas evidenciam a relação profunda entre o povo Nasca, seu ambiente e suas deidades.

2. Monte da Grande Serpente: um rito ancestral?

Monte da Grande Serpente – Imagem: Richard A. Cooke III, Nat GEO Image Collection

O Monte da Grande Serpente, localizado nas colinas do sul do Ohio, é um testemunho impressionante das práticas rituais da cultura de Fort Ancient.

Seu formato sinuoso e grandioso, alinhado ao solstício de verão, sugere uma função tanto cerimonial quanto astronômica.

Este monte, sem artefatos ou registros escritos que elucidem seu propósito exato, convida à reflexão sobre as crenças e celebrações de um povo que nos precedeu por séculos.

3. Quem criou os Moai da Ilha da Páscoa e por quê?

Moai da Ilha da Páscoa – Imagem: Reprodução

O mistério em torno dos gigantes de pedra da Ilha de Páscoa, ou Rapa Nui, permanece vivo séculos após sua descoberta. Erguidos pelo povo Rapa Nui, os Moai são uma expressão surpreendente de arte e engenharia.

Acredita-se que representavam importantes ancestrais ou líderes, atuando como guardiões espirituais da comunidade.

Recentemente, teorias sugerem que eles ‘andavam’, ou seja, foram transportados em pé em um balanço coordenado por cordas, desafiando teorias de intervenção extraterrestre ou de civilizações perdidas.

Estas maravilhas do mundo antigo, com suas histórias e mistérios ainda por resolver, continuam a fascinar e a inspirar gerações.

Seu estudo não apenas enriquece nosso conhecimento sobre o passado, mas também nos ensina valiosas lições sobre a natureza humana e a nossa busca incessante por significado e conexão.

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No México há uma passagem subterrânea para o mundo dos mortos; entenda https://multiversonoticias.com.br/no-mexico-ha-uma-passagem-subterranea-para-o-mundo-dos-mortos-entenda/ Sat, 30 Mar 2024 00:03:20 +0000 https://multiversonoticias.com.br/?p=203424

O labirinto foi criado pelos zapotecas no século 6 a.C., como uma espécie de entrada para o submundo. Você tem coragem de entrar?

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Parece filme de terror, mas é a realidade! Existe uma passagem no México que leva ao mundo dos mortos, a qual foi descoberta pelos arqueólogos do Instituto Nacional Mexicano de História e Antropologia (INAH).

Durante a exploração, os estudiosos encontraram construções antigas encobertas na área subterrânea da Igreja de San Pablo Apóstol. Acredita-se que elas pertenciam à cultura zapoteca e foram criadas há mais de 1.000 anos.

Passagem subterrânea no México: como surgiu?

A estrutura constitui-se de um sistema de câmaras e túneis, elaborado no sítio arqueológico de Mitla, próximo à Oaxaca, cidade no sul do país.

Foi neste local que, a partir de 700 a.C., os zapotecas surgiram e criaram diversas estruturas, como tumbas e monumentos, relacionados ao pós-vida.

Esse povo se manteve na região até 1521 d.C., quando os espanhóis dominaram a região.

Cerca de 100 anos depois, suas construções, que já estavam em decadência, foram reutilizadas pelos espanhóis para a fundação da igreja católica, a qual foi instituída no topo das estruturas.

Os pesquisadores sugerem que o labirinto subterrâneo no México foi desenvolvido entre 250 d.C. a 900 d.C., mas atingiu o maior tamanho em torno do século 16 d.C., um pouco antes dos espanhóis chegarem à região.

México abriga uma passagem subterrânea que leva ao mundo dos mortos – Imagem: Project ARX/Reprodução

Processo de descoberta dos arqueólogos

Enquanto exploravam a área, os arqueólogos utilizaram três tipos de escaneamento geofísico: uma tomografia de ruído sísmico, um radar que adentra o solo e uma tomografia de resistividade elétrica.

Assim, os equipamentos possibilitaram que a equipe tivesse acesso a uma visão em 3D das ruínas subterrâneas.

Os especialistas identificaram a passagem subterrânea constituída de túneis abaixo de um grupo de estruturas chamado ‘Church Group’.

Além disso, foi detectado também uma grande câmara, em torno de 5 a 8 metros abaixo do solo.

Conforme dispõe os arquivos da era colonial, em conjunto à tradição local, tais construções foram criadas pelos zapotecas como uma porta para o mundo dos mortos, já que eles julgavam Mitla (nome da região) como a “entrada para o submundo”.

Embora já houvesse boatos de que a passagem existia, os arqueólogos ficaram surpresos com sua profundidade e tamanho.

E ainda não se sabe, de fato, o quão grande é o labirinto, para descobrir, serão necessárias outras investigações.

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Túmulo fechado por 4 mil anos foi aberto e algo incrível foi encontrado https://multiversonoticias.com.br/tumulo-fechado-por-4-mil-anos-foi-aberto-e-algo-incrivel-foi-encontrado/ Fri, 29 Mar 2024 15:01:34 +0000 https://multiversonoticias.com.br/?p=203373

Em uma grande descoberta arqueológica, uma tumba de 4300 anos revela pinturas vívidas da vida cotidiana no Egito Antigo, em Dahshur.

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A arqueologia fez uma descoberta surpreendente em Dahshur, uma necrópole situada a cerca de 33 km da capital do país, Cairo.

Uma tumba com cerca de 4300 anos, preservada durante esse longo período, revelou uma verdadeira cápsula do tempo, repleta de pinturas intactas que retratam a vida cotidiana da época.

Tumba de 4300 anos revela itens incríveis – Imagem: Live Science/Reprodução

Qual foi a descoberta?

A estrutura, conhecida como mastaba, foi construída com tijolos de barro e tem forma retangular, telhado plano e lados inclinados, características que a tornam uma preciosidade arquitetônica e histórica.

No interior, as paredes foram enfeitadas com artefatos típicos da época que nos transportam para o Egito Antigo, em que cenas de burros debulhando grãos, navios navegando pelo rio Nilo e mercadorias em animados mercados ganham vida.

Pinturas que contam a história de uma civilização antiga – Imagem: Live Science/Reprodução

As pinturas na tumba não são apenas encantadoras, mas os ocupantes, Seneb-Neb-Af e sua esposa Idet, também nos dão uma visão única do passado.

Seneb-Neb-Af, segundo diz o estudo, desempenhava várias funções no palácio real, embora os detalhes exatos de suas responsabilidades permaneçam desconhecidos.

Já Idet era uma sacerdotisa devotada à deusa Hathor, representando importantes aspectos da sociedade e da religião do antigo Egito.

Mesmo estando escondida todos esses anos, a descoberta é um tesouro para os arqueólogos e entusiastas da história.

Hieróglifos cuidadosamente inscritos nas paredes identificam os ocupantes e revelam a função sagrada de Idet, percepção que pode mudar o que sabemos sobre a espiritualidade e as crenças da época.

O que há de novo nesse achado?

Os próximos passos nessa emocionante jornada incluem a escavação dos poços funerários, uma busca ansiosa por múmias que pode desvendar ainda mais segredos sobre a vida e os costumes dos antigos egípcios.

A investigação meticulosa é conduzida pelo Ministério do Turismo e Antiguidades egípcio, uma entidade comprometida em preservar e promover o legado cultural do país.

Além de ser uma descoberta arqueológica de grande importância, a tumba de Seneb-Neb-Af e Idet oferece uma visão rara e autêntica da vida cotidiana no Egito Antigo.

Através dela, podemos vislumbrar a organização social, as práticas religiosas e até mesmo os gostos e interesses das pessoas daquela época distante.

Portanto, essa emocionante revelação não é apenas um marco na história da arqueologia, mas também uma chance única para ampliar o entendimento sobre uma das civilizações mais fascinantes.

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