A atriz Sophia Valverde, reconhecida por seu papel como protagonista no recente filme ‘Turma da Mônica Jovem: Reflexos do Medo‘, encontra-se no centro de uma controvérsia ao violar as novas regras impostas pelo Conselho Nacional Brasileiro de Autorregulamentação Publicitária (Conar).

Sua postagem no Instagram, realizada após o anúncio das restrições do Conar para publicidade de jogos de azar, acabou por infringir as diretrizes recém-estabelecidas.

Novas normas do Conar

No dia 2 de janeiro, Sophia Valverde compartilhou em sua conta no Instagram uma foto em que fazia propaganda de jogos de azar.

Essa ação resultou na quebra das novas normas do Conar, que proíbem a utilização de elementos associados ao universo infanto-juvenil em propagandas de apostas esportivas e outros jogos de azar. Além disso, estabelece que modelos das propagandas devem parecer para maiores de 21 anos.

Atriz protagonista do filme da ‘Turma da Mônica’ apagou a postagem das suas redes sociais – Imagem: Instagram/Reprodução

A publicação da atriz, mesmo após as recentes regulamentações do Conar, levantou questões sobre a responsabilidade na publicidade voltada para esse segmento.

A polêmica se acentuou devido às acusações de que a empresa citada na postagem, a Blaze, é investigada pela polícia por alegações de não pagamento de prêmios aos usuários.

A assessoria de Sophia Valverde respondeu às acusações ao afirmar que a postagem ocorreu antes da vigência das novas regras do Conar, que entrariam em vigor a partir de 31 de janeiro. A atriz já excluiu a postagem do Instagram.

As novas regras do Conar, expressas no “Anexo X” ao Código Brasileiro de Autorregulamentação Publicitária, visam controlar a publicidade de apostas, a fim de garantir que os anúncios sejam direcionados apenas para maiores de 18 anos e que não contenham elementos que atraiam crianças e adolescentes.

Também enfatizam a necessidade de alertas sobre os riscos associados ao jogo e proíbem a associação das apostas a supostos sucessos financeiros ou profissionais.

Essa quebra das novas normas do Conar por parte da atriz levanta debates importantes sobre ética na publicidade e a responsabilidade dos influenciadores digitais ao promoverem determinados produtos ou serviços, especialmente quando relacionados a áreas de risco, como jogos de azar.

O episódio traz à tona questões essenciais sobre as regulamentações e a necessidade de conscientização na publicidade nas redes sociais.

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O Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária (Conar) chegou a um texto final sobre as regras para propagandas de sites de apostas no Brasil.

O chamado “Anexo X” foi divulgado pelo órgão no último dia 29 de dezembro e começa a valer a partir de 31 de janeiro deste ano.

A partir de agora, o Conar possui um conjunto de regras, fundamentadas em referências internacionais, para melhorar a comunicação no setor de apostas. A ideia é atingir um ponto comum, baseado na responsabilidade social das divulgações.

O texto foi composto a partir de quatro princípios básicos, são eles:

1. Princípio da identificação publicitária;

2. Princípio da apresentação verdadeira e informação;

3. Princípio da proteção a crianças e adolescentes;

4. Princípio da responsabilidade social e jogo responsável.

Vamos detalhar cada um deles nas linhas abaixo. Acompanhe!

Setor de apostas no Brasil agora tem regras previstas pelo Conar – Foto: Internet/Reprodução

1. Princípio da identificação publicitária

Também presente no Código de Defesa do Consumidor (CDC), o primeiro enfatiza a importância da transparência sobre a natureza comercial e a identificação do responsável pela oferta.

Da mesma forma, é preciso disponibilizar a autorização da outorgada para dar ao consumidor a possibilidade de checagem e confirmação da regularidade da oferta.

2. Princípio da apresentação verdadeira e informação

O segundo foca em detalhar regras de apresentação sobre a natureza e os resultados possíveis da atividade divulgada. Isso é crucial para que os consumidores tomem decisões bem fundamentadas e não sejam levados ao erro.

Fica proibido, nesse caso, promessas de ganhos e resultados certos, assim como a difusão de informações enganosas ou falsas sobre a possibilidade de ganho em apostas e sobre o risco envolvido.

3. Princípio da proteção a crianças e adolescentes

Uma série de restrições de conteúdo e direcionamento da publicidade foi aplicada, a fim de visar a proteção dos menores de 18 anos. Entre elas:

• Inserção do símbolo “18+” ou aviso de “Proibido para menores de 18 anos”;

• Vedação do uso de elementos que fazem alusão ao universo infanto-juvenil ou que possam despertar o interesse desse público;

• Emprego de ferramentas de seleção etária para os perfis das marcas;

• Proibida a presença de menores nos anúncios publicitários. Só podem participar modelos acima de 21 anos.

As divulgações em redes sociais devem corresponder a essas regras, e com um adendo: os influenciadores contratados para divulgar devem ter, entre os seguidores, uma audiência majoritariamente adulta.

4. Princípios de responsabilidade social e jogo responsável

As regras preveem também os possíveis impactos financeiros e psicológicos que podem ser ocasionados pelo tipo de oferta anunciado.

Diante disso, não é permitido qualquer estímulo ao exagero ou à conduta irresponsável na prática de apostas.

Para elaborar o documento, o Conar consultou autoridades do Ministério da Fazenda, entidades signatárias dos convênios e fundadoras e cofundadoras do Conselho.

“Nossa proposta de regras serve ao propósito central de melhorar o ambiente de comunicação comercial do segmento de apostas por quota fixa, contribuindo com os compromissos de respeito aos direitos do consumidor e de publicidade socialmente responsável”, afirma Sérgio Pompilio, um dos integrantes do grupo de trabalho.

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Na sexta-feira (27/10), o governo federal brasileiro tomou medidas significativas para regulamentar o mercado de apostas online, popularmente conhecido como “bets“.

Com uma série de normas e diretrizes, uma portaria foi publicada no Diário Oficial da União (DOU), representando um importante marco para a regulamentação dessas operações por parte de empresas de apostas online.

Tal regulamentação visa promover a integridade e a legalidade das atividades desse mercado, bem como prevenir possíveis fraudes.

Bets: o que muda com a regulamentação?

Até o momento, o governo decidiu não estabelecer um limite no número de autorizações para a operação de empresas de apostas online. O objetivo central é criar um ambiente de competição amplo e justo.

Já a fiscalização e a supervisão desse mercado serão conduzidas por duas secretarias específicas, uma vinculada ao Ministério da Fazenda e a outra ao Ministério dos Esportes.

Ambas serão responsáveis por garantir o cumprimento das regras em suas respectivas áreas. Para obter a autorização para operar, as empresas de apostas online devem atender a diversos requisitos.

Isso inclui a necessidade de possuir habilitação jurídica, estar em conformidade com as obrigações fiscais e trabalhistas, apresentar evidências de saúde financeira e demonstrar qualificação técnica no campo das apostas online.

Imagem: yandex/alphanews

E as empresas estrangeiras, como ficam?

Por sua vez, empresas estrangeiras que desejam operar no Brasil devem estabelecer subsidiárias nacionais como requisito para obter a autorização de funcionamento.

Além disso, a participação de empresas estrangeiras que tiveram suas autorizações cassadas ou revogadas em outras jurisdições nos últimos cinco anos será proibida.

Essa é uma medida para assegurar a idoneidade das operações no mercado de apostas online.

As empresas de apostas online devem implementar políticas rigorosas de prevenção à manipulação de resultados e à lavagem de dinheiro.

A ação reflete o compromisso do governo em garantir a integridade das competições esportivas e evitar atividades ilegais nas apostas.

Restrição a atletas e dirigentes

Empresas que possuam atletas ou dirigentes esportivos em seus quadros não serão autorizadas a operar no mercado de apostas online no Brasil.

A medida tem como objetivo evitar conflitos de interesse e garantir a imparcialidade no setor, protegendo a integridade do esporte e da indústria de apostas no país.

Anteriormente, o governo publicou uma Medida Provisória em julho, estabelecendo algumas regras para o setor de apostas online, embora ainda não tenha sido revisada.

Paralelamente, um projeto de lei no Congresso Nacional busca regulamentar as atividades das apostas.

O projeto de lei foi aprovado na Câmara dos Deputados e inclui várias restrições, como a proibição da participação de menores de idade e de pessoas com influência nos resultados das apostas esportivas.

O projeto está em processo de apreciação no Senado, e a votação deve ocorrer até o dia 11 de novembro.

A regulamentação do mercado de apostas online é um marco importante para garantir a integridade e legalidade das operações no Brasil.

Com a imposição de requisitos rigorosos e a proibição de empresas com histórico duvidoso, o governo busca criar um ambiente seguro e justo para as apostas online.

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Ronaldinho Gaúcho, um dos mais amados ex-jogador de futebol da seleção brasileira, lançou recentemente um portal de apostas esportivas e jogos de azar online chamado Bruxo10.bet.

A plataforma, sediada em Curaçao, no Caribe, está operando no Brasil mesmo rodeada de controvérsias envolvendo empresas como Blaze, Stake.com, Betano e Bet365.

Embora o nome do portal seja associado a Ronaldinho, ele é operado pela empresa Digital Ventures N.V., registrada em Curaçao, assim como o cassino Blaze.

O lançamento do Bruxo10.bet foi anunciado pelo próprio jogador em suas redes sociais, quando ele convidou os fãs a conhecerem as apostas esportivas e jogos de azar oferecidos na plataforma. Confira:

Imagem: Twitter/Reprodução

Proibição no Brasil

O Bruxo10.bet é mais uma empresa estrangeira a atuar no setor de apostas esportivas, que atualmente está em processo de regulamentação pelo governo federal brasileiro.

No entanto, o que chama a atenção é a associação do portal com jogos de azar, como roletas e máquinas de caça-níquel, que são irrestritamente proibidos no Brasil.

E embora já exista um projeto de lei para legalização desses jogos, ele ainda aguarda votação no Senado; diante disso, o tema não tem recebido uma boa recepção por parte da população.

Isso porque empresas desse setor operam em uma zona cinzenta da legislação, pois alegam que estão estabelecidas em outros países e, portanto, não seguem as regras locais.

Essa situação dificulta a responsabilização dessas empresas perante a Justiça brasileira em casos de reclamações de possíveis clientes prejudicados.

Ronaldinho Gaúcho é acusado de outros esquemas fraudulentos

Ronaldinho Gaúcho já esteve envolvido em uma série de negócios controversos e até mesmo em supostas participações em esquemas de pirâmide financeira.  Ele é uma das celebridades mais procuradas para promoções devido à sua grande base de seguidores nas redes sociais.

No entanto, muitas das empresas que ele promoveu enfrentaram problemas legais, como a Olymp Trade e a LBLV, que foram alvo de stop orders da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) por atuação irregular no mercado brasileiro.

Além disso, Ronaldinho também esteve associado a projetos de criptomoedas, como o “Ronaldinho Soccer Coin” (RSC), que acabou não sendo bem-sucedido. Ele também promoveu a Airbit Club, um esquema de pirâmide liderado pelo brasileiro Gutemberg dos Santos, que foi preso nos Estados Unidos por enganar milhares de investidores.

Apesar de todas as controvérsias, Ronaldinho e seu irmão, Assis, foram considerados inocentes no caso em que foram detidos no Paraguai em 2020 por uso de passaportes falsos.

Desde então, Ronaldinho continua envolvido em diversos empreendimentos e parcerias, sempre gerando atenção e discussões sobre suas atividades.

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De uns anos para cá, os sites de apostas on-line começaram a ganhar holofotes e passaram a fazer muito sucesso aqui no Brasil. Este mercado de apostas esportivas está em uma constante crescente, e não parece que isso vai parar tão cedo. Além disto, ao redor do mundo, este mercado é um sucesso absoluto, com milhões de dólares envolvidos.

Porém, aqui no Brasil, por ser algo novo, ainda espera-se uma regulamentação sobre esse tipo de prática. Mas isso não impede que o mercado continue crescendo sem parar.

Os portais de apostas esportivas possuem ajuda de uma tecnologia para realizar as estatísticas de cada jogo. Quer saber mais sobre como funciona este mercado? Veja a seguir!

A tecnologia por trás dos sites de apostas esportivas

Atualmente, os sites mais famosos e de maiores repercussões acabam por contratar um serviço terceirizado, de companhias como Stats Perform, DoScouting, entre outras. Essas empresas são especializadas no ramo de análises de estatísticas de jogos. Além disso, elas fazem um serviço de otimização, em conjunto, além de coletar estes dados.

Enquanto as partidas de jogos e esportes estão acontecendo, o site de apostas vai atualizando a página, conforme os dados são analisados por estas empresas. Inclusive, esta tecnologia nada mais é do que um facilitador para os apostadores. Assim, através destas análises, é possível saber se você dá um “cash out” ou se continua apostando.

Quanto às odds, trata-se da cotação dos valores que estão sendo apostados e ofertados durante as partidas. Este cálculo da cotação acontece através, também, de análises de dados e das estatísticas de cada jogo. Dessa forma, as odds são calculadas, e então aparecem suas probabilidades de chances e quanto você ganharia no final.

Tudo isto é feito, geralmente, com os algoritmos de inteligência artificial, tecnologia que tem avançado cada vez mais rápido atualmente. Os sites de apostas tentam fazer de tudo para trazer melhores condições lucrativas para seus apostadores, além de estarem sempre ligados nas novidades do momento e nas ações de seus apostadores.

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