Arquivos Antártida - Multiverso Notícias - Diariamente o melhor do mundo POP, GEEK e NERD! https://multiversonoticias.com.br/assunto/antartida/ Diariamente notícias sobre filmes, séries, quadrinhos, games, animes, ciência, tecnologia e humor! Wed, 18 Sep 2024 15:20:42 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.0.2 O que são os assustadores 'dedos da morte' se formam sob o gelo da Antártida? https://multiversonoticias.com.br/o-que-sao-os-assustadores-dedos-da-morte-se-formam-sob-o-gelo-da-antartida/ Wed, 18 Sep 2024 15:22:40 +0000 https://multiversonoticias.com.br/?p=206464

Fenômeno raro e impressionante nas regiões polares, onde as brinículas congelam instantaneamente tudo o que tocam no fundo do mar.

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O inverno no Hemisfério Sul revela um fenômeno raro e impressionante nas regiões polares: as brinículas, também conhecidas como “dedos da morte”. Esses tubos de gelo formam-se no fundo do oceano, quando a água salgada extremamente fria desce para as profundezas, congelando tudo ao seu redor.

O processo é semelhante ao das estalactites em cavernas, mas o impacto é muito mais dramático, pois essas estruturas congelam instantaneamente qualquer organismo que toquem, como foi registrado pela primeira vez em vídeo pela BBC em 2017.

As brinículas, conhecidas como ‘”edos da morte'” se formam no fundo do mar polar, congelando tudo ao seu redor instantaneamente – Foto: Mozgova/Shutterstock

Como se formam as brinículas?

As brinículas se formam em regiões polares durante o inverno, quando a temperatura do ar cai para cerca de -40ºC, enquanto a água do oceano permanece em torno de -2ºC. Esse ambiente extremo leva à criação de uma camada de gelo poroso na superfície do mar.

A água salgada mais fria, chamada de salmoura, desce através dos poros do gelo, sendo mais densa do que a água ao redor. À medida que desce, a salmoura congela a água ao seu redor, formando a estrutura tubular conhecida como brinícula.

O crescimento da brinícula é contínuo enquanto o mar está calmo. Conforme ela se alonga em direção ao fundo do mar, o gelo continua a se expandir, criando um “rio de gelo” que congela tudo o que toca, como estrelas do mar, por exemplo.

É essa ação congelante que deu origem ao nome popular de “dedos da morte”, pois qualquer organismo que entra em contato com essa estrutura é rapidamente envolvido e congelado.

“Dedos da morte” em ação (Foto: Reprodução/YouTube)

A descoberta e a documentação do fenômeno

As brinículas foram documentadas pela primeira vez em 1974, mas o fenômeno intrigava cientistas há muito mais tempo. No entanto, as primeiras imagens só foram capturadas em 2017, quando a BBC apresentou o espetáculo no documentário “Earth’s Great Seasons“.

As imagens mostraram claramente o processo de formação das brinículas, revelando suas ramificações semelhantes a dedos e o efeito mortal que elas têm sobre os organismos marinhos.

O vídeo fez sucesso por sua beleza e por ilustrar um dos fenômenos mais raros e ocultos da natureza, ocorrendo em locais inacessíveis para a maioria das pessoas. A forma como as brinículas crescem e se movem sob o gelo mostra a complexidade e a força das interações entre o gelo, a água e o sal nas regiões polares.

O impacto das brinículas no ecossistema

Embora visualmente impressionantes, as brinículas também têm um impacto ecológico significativo. O fenômeno pode ser letal para animais marinhos que vivem nas profundezas polares, como as estrelas do mar mostradas no documentário da BBC. Quando essas criaturas são tocadas pelos ‘dedos da morte’, elas congelam instantaneamente, o que pode perturbar o equilíbrio natural do ecossistema polar.

No entanto, como esse fenômeno é raro e ocorre em áreas isoladas e de difícil acesso, seu impacto global nos oceanos e na vida marinha ainda é pouco compreendido. Mais estudos e documentações como a da BBC podem ajudar a revelar mais sobre esse processo fascinante e suas implicações.

As brinículas são mais um exemplo da extraordinária complexidade e beleza da natureza, escondidas nos lugares mais remotos da Terra. Para os cientistas e para o público em geral, essas estruturas lembram o quanto ainda há para descobrir sobre os ambientes extremos do nosso planeta.

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Alerta! Plantas nativas se espalham pela Antártida e preocupam cientistas https://multiversonoticias.com.br/alerta-plantas-nativas-se-espalham-pela-antartida-e-preocupam-cientistas/ Sun, 03 Mar 2024 23:00:28 +0000 https://multiversonoticias.com.br/alerta-plantas-nativas-se-espalham-pela-antartida-e-preocupam-cientistas/

Aumento da temperatura na região abre caminho para a proliferação de espécies de angiospermas, colocando em risco a biodiversidade da Antártida.

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Recentes registros fotográficos revelaram um cenário surpreendente na Antártida, onde duas espécies de plantas com flores, antes consideradas raras no continente gelado, estão se espalhando.

A erva-pilosa-antártida (Deschampsia antarctica) e a pêra-da-antártida (Colobanthus quitensis), as únicas angiospermas nativas da região, estão ganhando terreno, e cientistas apontam o aquecimento global como o principal impulsionador dessa mudança.

Mudanças preocupantes na Antártida

O clima hostil e frio da Antártida, com 98% de seu território coberto por neve, historicamente limitou o crescimento de plantas na região.

No entanto, as recentes descobertas indicam que as temperaturas em elevação estão alterando esse cenário.

Mariana Cabral de Oliveira, professora do Instituto de Biociências da USP, ressalta que as mudanças climáticas são o catalisador dessa transformação.

Erva-pilosa-antártida – Imagem: Ken Griffiths/Reprodução

Os pesquisadores da Universidade de Washington documentaram um aumento de temperatura extraordinário no Domo C, no Planalto Antártico, atingindo cerca de 39 ºC acima da média.

Essa anomalia térmica, que desafia as condições extremas da região, preocupa os cientistas e destaca a urgência de abordar as emissões de gases de efeito estufa.

Ilana Wainer, professora de Oceanografia Física da USP, destaca a complexidade da reversão do cenário atual na Antártida, ressaltando a necessidade de investimentos em pesquisas científicas e estratégias globais de mitigação.

Desde 1959, o Tratado Antártico estabelece regulamentações rigorosas para evitar a contaminação do continente, mas as mudanças observadas agora exigem uma abordagem mais ampla e colaborativa.

Enquanto a comunidade científica busca compreender os fenômenos em andamento, a proliferação das plantas na Antártida serve como um alerta para a necessidade de ações urgentes para combater as mudanças climáticas.

A preservação do bioma único da região depende do esforço coletivo e da implementação de medidas eficazes para reduzir as emissões de gases poluentes.

À medida que as plantas nativas se espalham pela Antártida, é crucial que a comunidade internacional tome medidas urgentes para enfrentar os desafios impostos pelo aquecimento global e proteger esse ecossistema único e vital para o equilíbrio climático do planeta.

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Submarino de alta tecnologia que vale MILHÕES desaparece em expedição https://multiversonoticias.com.br/submarino-de-alta-tecnologia-que-vale-milhoes-desaparece-em-expedicao/ Mon, 12 Feb 2024 15:21:05 +0000 https://multiversonoticias.com.br/submarino-de-alta-tecnologia-que-vale-milhoes-desaparece-em-expedicao/

Submarino raro desapareceu na Antártida, e agora os cientistas responsáveis tentam encontrar o item em uma imensidão. Entenda os detalhes!

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Recentemente, durante uma missão de exploração na região conhecida como ‘Geleira do Juízo Final’, na Antártida, um submarino não tripulado, equipado com tecnologia de ponta, desapareceu, gerando preocupação na comunidade científica.

O veículo subaquático autônomo, batizado de Ran e estimado em R$ 18,8 milhões, com cerca de sete metros de comprimento, é um dos três únicos modelos desse tipo espalhados pelo mundo.

Submarino desapareceu em sua segunda expedição

Integrantes da equipe de pesquisa do submarino Ran – Imagem: Reprodução

Em 2019, a equipe de cientistas por trás do projeto alcançou um marco ao enviar com sucesso o Ran às profundezas da ‘Geleira do Juízo Final’, capturando dados e imagens subaquáticas e tornando-se os primeiros a realizarem tal feito.

No entanto, durante sua segunda expedição, o submarino de alta tecnologia não emergiu à superfície após o período de exploração como esperado.

Programado para operar autonomamente por até 36 horas, o Ran deveria ter retornado dentro desse prazo.

Diante de tal situação, a oceanógrafa e membro da equipe de pesquisa, Anna Wahlin, comparou a busca pelo submarino a “procurar uma agulha em um palheiro, sem sequer saber onde está o palheiro”.

Segundo ela, as baterias do Ran se esgotaram, e as circunstâncias que levaram ao sumiço do veículo são desconhecidas, levantando a possibilidade de problemas técnicos ou obstruções sob o gelo.

O Ran é vital para os cientistas estudarem as condições das geleiras e monitorarem o aumento do nível do mar.

A ‘Geleira do Juízo Final’, maior que o estado da Flórida, nos Estados Unidos, representa uma ameaça significativa.

Isso porque, em caso de seu completo derretimento, poderia elevar o nível do mar global em mais de 60 centímetros, de acordo com o The Sun. O apelido ‘Juízo Final’ reflete os danos catastróficos que seu colapso poderia provocar.

Apesar dos esforços coordenados por grandes navios, helicópteros e drones, até o momento, o submarino permanece desaparecido, sem qualquer sinal de sua localização.

O incidente ressalta os desafios enfrentados pelos cientistas na exploração das regiões mais remotas e inacessíveis do planeta e destaca a importância contínua da pesquisa para compreender os efeitos das mudanças climáticas em nosso mundo.

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Fenômeno raro de baleias é capturado por drone; confira https://multiversonoticias.com.br/fenomeno-raro-de-baleias-e-capturado-por-drone-confira/ Wed, 17 Jan 2024 13:21:06 +0000 https://multiversonoticias.com.br/fenomeno-raro-de-baleias-e-capturado-por-drone-confira/

Imagens impressionantes foram capturadas por um drone. No vídeo, as jubartes compõem um padrão semelhante à sequência de Fibonacci.

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Um evento raro foi registrado na Antártica por Piet van den Bemd, guia polar e fotógrafo. Com um drone, ele capturou imagens de baleias-jubarte em um movimento semelhante à sequência de Fibonacci.

Tal padrão, conhecido por sua forma espiralada, foi identificado pelo matemático italiano Leonardo Fibonacci e é observado em diversos elementos da natureza.

Baleias fazem sequência de Fibonacci

No conteúdo, os cetáceos aparecem em uma dinâmica sincronizada, assim criam um padrão na água que lembra a famosa espiral. Esses movimentos geram bolhas azuis, contribuindo para a formação do padrão.

A ocorrência do fenômeno durante os movimentos das baleias não é comum, logo, a agitação filmada foi uma coincidência notável capturada por van den Bemd.

Piet descreveu a cena como uma ‘dança hipnotizante’ em sua publicação no Instagram. Ele ressaltou a beleza e a sincronia natural evidenciada pelo comportamento das baleias. Veja abaixo!

As jubarte aplicam bolhas como parte de suas estratégias de caça. Elas mergulham e expelem essas bolhas para cima, isso forma uma espécie de ‘parede’ que confina os peixes em um espaço reduzido, facilitando a alimentação.

Normalmente, esse processo é liderado por uma baleia, com as demais colaborando para encurralar os peixes. A líder sopra as bolhas enquanto as outras cercam os peixes, forçando-os para a superfície em um padrão de espiral.

Neste evento específico, a composição de bolhas resultou acidentalmente em um formato que se assemelha à sequência de Fibonacci.

Além disso, a descoberta desse comportamento em águas da Antártica tem levado os cientistas a se questionarem o que sabem sobre a migração das baleias-jubarte.

Isso porque a Antártica é um local aonde esses animais vão para se reproduzirem e, supostamente, evitam se alimentar durante esse período (por consequência, não caçam).

Acredita-se que tal evento possa até ser uma forma de brincadeira para alguns dos cetáceos, o que sugere uma complexidade ainda maior em suas atitudes e inteligência.

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Escondida por 14 milhões de anos, paisagem na Antártida é descoberta por cientistas https://multiversonoticias.com.br/escondida-por-14-milhoes-de-anos-paisagem-na-antartida-e-descoberta-por-cientistas/ Tue, 31 Oct 2023 17:40:05 +0000 https://multiversonoticias.com.br/escondida-por-14-milhoes-de-anos-paisagem-na-antartida-e-descoberta-por-cientistas/

Novidade surpreendeu a comunidade científica, que busca mais detalhes sobre a descoberta.

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A comunidade científica ficou surpresa com uma descoberta recente. Por meio de investigações via satélites e radar, foi revelado um cenário antártico preservado sob a Plataforma de Gelo do Leste Antártico (PGLA) por um período mínimo de 14 milhões de anos.

Essa paisagem primitiva, preservada ao longo de eras geológicas, apresenta camadas subterrâneas que permaneceram estáticas, mas que agora estão ameaçadas pelo aumento das temperaturas globais.

As informações obtidas surpreenderam os envolvidos nas descobertas, trazendo mais detalhes sobre a evolução do planeta Terra.

Descoberta auxilia entendimento sobre gelo da Antártida

A descoberta revelou a presença de três rios esculpidos nas elevações do novo estrato antártico, separados por vales profundos em formato de “U”. Esses caminhos fluviais se formaram durante e após a fragmentação do supercontinente Gondwana, anteriormente à existência dos primeiros glaciares.

Por sua vez, a formação contribuiu para a erosão dos vales a uma profundidade de aproximadamente 800 metros.

Os dados de satélite foram cruciais para identificar ondulações na superfície da plataforma de gelo, revelando as características do terreno subjacente.

O uso de técnicas de radar de ondas de rádio permitiu aos cientistas observar a paisagem congelada em uma área de 32 km². O principal autor do estudo, Stewart Jamieson, ressaltou que o terreno sob a PGLA é menos explorado do que a própria superfície de Marte.

Imagem: Stewart Jamieson/Scimex

Esta descoberta é crucial para a ciência, uma vez que a paisagem da Antártida desempenha um papel fundamental no controle do movimento do gelo antártico, determinando como ele respondeu e responderá às mudanças climáticas ao longo do tempo.

Um fato curioso é que, devido à antiguidade da região, que foi moldada antes da presença do gelo, os cientistas inferem que poucas mudanças ocorreram ao longo de milhões de anos.

Essa paisagem permaneceu envolta pelo gelo por um período mínimo de 14 milhões de anos, mesmo quando temperaturas mais quentes predominaram há cerca de três milhões de anos, durante a era Placenciana.

Essa paisagem pode remontar até 34 milhões de anos, quando a PGLA se formou pela primeira vez durante a transição do Eoceno para o Oligoceno, um período de clima quente.

A extensão do recuo da plataforma de gelo naquela época e seu impacto nos três vales fluviais, localizados a aproximadamente 350 km da borda da PGLA, permanece desconhecida.

Agora, os pesquisadores se dedicarão a estudos mais aprofundados para compreender como combater o recuo do gelo na Antártida. As condições climáticas são os principais desafios para as geleiras, que vêm sofrendo um significativo recuo devido ao derretimento.

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SC em risco: entenda como o degelo antártico ameaça costa catarinense https://multiversonoticias.com.br/sc-em-risco-entenda-como-o-degelo-antartico-ameaca-costa-catarinense/ Wed, 27 Sep 2023 21:42:03 +0000 https://multiversonoticias.com.br/?p=172124

Derretimento na Antártida aumenta o risco de inundações nas costas de Santa Catarina, fato que representa uma ameaça significativa para a região.

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O derretimento das vastas geleiras da Antártida, um fenômeno de escala global, tem provocado crescente preocupação nos últimos anos. À medida que as temperaturas globais continuam a aumentar devido às mudanças climáticas, as consequências desse derretimento se tornam cada vez mais evidentes e impactantes.

Entre as áreas costeiras suscetíveis a esse fenômeno, encontra-se o estado de Santa Catarina (SC), no Sul do Brasil. Essa região, conhecida por sua beleza natural e pela vibrante economia costeira, enfrenta uma ameaça iminente à medida que os níveis do mar sobem devido ao derretimento do gelo antártico.

Derretimento na Antártida pode afetar costa de Santa Catarina

Imagem: Freepik/Reprodução

O gelo marinho ao redor da Antártida atingiu seu menor nível histórico durante o inverno, segundo o Centro Nacional de Dados de Neve e Gelo dos Estados Unidos (NSIDC). Essa situação tem gerado preocupações sobre as mudanças climáticas.

Em 10 de setembro deste ano, as placas de gelo cobriam apenas 16,96 milhões de quilômetros quadrados. Essa é a menor extensão já registrada para um inverno desde 1979, quando as medições por satélite começaram.

Essa diminuição representa cerca de 1 milhão de quilômetros quadrados a menos do que o recorde anterior, estabelecido em 1986.

O degelo é atribuído às mudanças climáticas, o que, por sua vez, afeta as áreas costeiras devido ao aumento do nível do mar, conforme explicado pelo professor Mauro Michelena, da Univali.

“Ela pode causar uma elevação do nível do mar, que é gradual, não é uma coisa instantânea. Outro impacto muito importante é uma água mais quente, que expande o volume de água e também vai fazer o nível do mar subir em todo o planeta”, explica o professor.

As projeções indicam que o nível do mar pode subir até meio metro nos próximos 50 anos, com a extensão desse aumento dependendo da quantidade de gases do efeito estufa emitidos pela população.

Além disso, o degelo pode provocar alagamentos em regiões antes não afetadas, levando à erosão costeira e à instabilidade das praias.

O aquecimento global também está relacionado ao aumento da intensidade das ressacas, alertando para os diversos danos associados a esse fenômeno.

“Com isso, haverá ondas mais altas que ocorrerão com mais frequência e serão mais intensas. Isso causará a retirada da areia, caracterizando a erosão costeira, que é um problema bastante grave”, pontua Michelena.

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CHOCANTE: bloco de gelo maior que a Groenlândia derrete na Antártica https://multiversonoticias.com.br/chocante-bloco-de-gelo-maior-que-a-groenlandia-derrete-na-antartica/ Tue, 15 Aug 2023 21:45:04 +0000 https://multiversonoticias.com.br/?p=164483

Geleiras na Antártida apresentam mudanças preocupantes geradas pelo aquecimento global. Pesquisadores já observam impactos complexos e irreversíveis dessas alterações no ecossistema global.

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O inquietante fenômeno do aquecimento global transcende a esfera da mera preocupação e se estabelece como uma das questões mais preocupantes e cruciais do nosso tempo. Em razão disso, estamos diante de um desafio que exige não apenas atenção, mas ação imediata.

O cerne do aquecimento global reside na elevação das temperaturas médias do planeta, um efeito direto da liberação descontrolada de gases de efeito estufa, notadamente o dióxido de carbono.

Isso é resultado de atividades intensas, como a queima de combustíveis fósseis e a transformação industrial. Por isso, a ciência é incisiva em suas conclusões: testemunharemos grandes mudanças climáticas e os resultados delas serão catastróficos.

Tal situação é vista, por exemplo, a partir do degelo acelerado das regiões polares e das geleiras, bem como no crescimento inquietante do nível do mar, no recorrente aumento de eventos climáticos extremos como ciclones, secas e inundações devastadoras, além da reconfiguração dos padrões de temperatura e chuva.

Degelo da Antártida já pode ser irreversível

Foto: Spalla 67/Pix Abay

Geralmente, o gelo na Antártida tinha uma tendência natural de diminuir durante o verão e aumentar durante o inverno devido a uma combinação de fatores climáticos, oceânicos e atmosféricos.

No verão antártico, que ocorre de dezembro a fevereiro, quando as temperaturas aumentam e a região recebe mais luz solar, resultando em um derretimento maior do gelo.

Durante esse período, as temperaturas podem subir acima do ponto de congelamento, causando o derretimento da camada superficial do gelo e das geleiras costeiras.

Já no inverno antártico, que ocorre de junho a setembro, as temperaturas caem drasticamente e grande parte da região fica imersa na escuridão polar.

Isso levava ao congelamento e à formação de novas camadas de gelo. Durante esse período, a redução da luz solar e as temperaturas extremamente frias dificultavam o derretimento do gelo existente, permitindo que o gelo se acumulasse novamente.

Situação está mudando e não é para melhor

No entanto, em 2023, nossa percepção se volta para um fenômeno que tem sido uma constante nas estações passadas. No ápice do inverno antártico, um período caracterizado por temperaturas extremamente baixas e escuridão polar, testemunhamos uma mudança substancial na dinâmica de crescimento das geleiras.

Ao contrário do que foi observado ao longo das décadas anteriores, o gelo da Antártida não se regenerou conforme o esperado durante o inverno. A análise meticulosa realizada por pesquisadores incumbidos de medir e monitorar essas mudanças desde o ano de 1979 lançou luz sobre esse fenômeno inesperado.

Tradicionalmente, nos meses de agosto e setembro, esses especialistas testemunhavam um crescimento de mais de cinco vezes em relação ao mínimo registrado. No entanto, agora, os registros apontam para uma falta acentuada de mais de 1,5 milhões de quilômetros de gelo. E essa ausência está preocupando os pesquisadores responsáveis por estudar este assunto delicado.

Por sua vez, as consequências da diminuição do crescimento das geleiras são sérias e afetam todos os elementos do nosso ecossistema global, como se fosse uma rede interligada. A gravidade dessa mudança é impossível de ser ignorada.

Em suma, a desaceleração no crescimento das geleiras não somente desafia as bases estabelecidas do que considerávamos como normal, mas nos alerta para a urgência de compreender as consequências destas transformações.

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Risco de novas pandemias? Degelo da Antártida pode liberar vírus causadores de doenças desconhecidas https://multiversonoticias.com.br/risco-de-novas-pandemias-degelo-da-antartida-pode-liberar-virus-causadores-de-doencas-desconhecidas/ Sun, 13 Aug 2023 16:00:04 +0000 https://multiversonoticias.com.br/risco-de-novas-pandemias-degelo-da-antartida-pode-liberar-virus-causadores-de-doencas-desconhecidas/

Os humanos se consideram como a espécie dominante do planeta Terra, acima da natureza e dos riscos que ela pode oferecer. No entanto, a história da raça humana revela nossa grande vulnerabilidade perante os pequenos seres vivos que numericamente dominam o mundo inteiro. A recente pandemia causada por um único vírus ao qual não estávamos […]

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Os humanos se consideram como a espécie dominante do planeta Terra, acima da natureza e dos riscos que ela pode oferecer. No entanto, a história da raça humana revela nossa grande vulnerabilidade perante os pequenos seres vivos que numericamente dominam o mundo inteiro.

A recente pandemia causada por um único vírus ao qual não estávamos adaptados, o coronavírus responsável pela covid-19, evidencia claramente a nossa fragilidade.

No entanto, não são apenas os vírus ativos que representam um grande risco para a nossa espécie. Há ameaças latentes ao redor do mundo que têm o potencial de causar sérios danos à saúde humana.

Lamentavelmente, estamos enfrentando a possibilidade iminente de desencadear um cenário de infecção em larga escala.

A influência humana nas transformações climáticas do planeta pode resultar em uma notícia alarmante: o degelo do permafrost na Antártica, como indicado por uma pesquisa recente, poderia liberar patógenos com milhares de anos de existência, aos quais ainda não nos adaptamos.

Estudo revela que Antártida abriga vírus que podem causar novas doenças

Foto: Maxi Dorado/Pexels/Reprodução

Recentemente, um estudo publicado na revista Public Library of Science (PLOS) Computational Biology sugeriu que o degelo do permafrost na Antártida pode levar à liberação de vírus que estiveram inativos por centenas de milhares de anos, potencialmente desencadeando doenças desconhecidas e representando uma ameaça para a saúde humana.

Conforme descrito pelos autores da pesquisa:

“O degelo do permafrost e o vazamento de laboratório de microrganismos antigos oferecem riscos de invasões biológicas para as comunidades ecológicas atuais, incluindo ameaças à humanidade, por meio da exposição aos patógenos emergentes.”

Diante disso, uma pergunta é inevitável: é possível que um desses patógenos liberados pela preocupante ação humana no desenvolvimento do aquecimento global possa desencadear uma nova pandemia?

Pandemia por vírus pré-histórico?

Os autores do estudo utilizaram como método a medida dos riscos potenciais de infecções. Para isso, foi usado o software Avida, simulando uma situação hipotética.

Os resultados informaram que cerca de 3% dos patógenos adormecidos poderiam se adaptar ao clima atual e sobreviver ao ambiente em que vivemos, tornando-se dominantes no mundo inteiro.

Ainda que se trate de uma simulação, os pesquisadores emitiram um alerta sobre a real possibilidade do perigo substancial representado por esses vírus, os quais poderiam ser transmitidos por meio de animais, atingindo nossa sociedade.

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Sangue na geleira: a fascinante história por trás de Blood Falls https://multiversonoticias.com.br/sangue-na-geleira-a-fascinante-historia-por-tras-de-blood-falls/ Sun, 30 Apr 2023 20:42:09 +0000 https://multiversonoticias.com.br/?p=134306
Blood falls, na Antártida

A natureza é surpreendente: estudos descobrem o motivo para a incrível coloração avermelhada de Blood Falls.

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Blood falls, na Antártida

A Antártida é um dos lugares mais extremos do nosso planeta, caracterizado por imensas camadas de gelo que se estendem por milhares de quilômetros. Quando pensamos nessa região, nossa mente imediatamente cria uma imagem de um cenário com uma cor predominante: branco.

Isso ocorre porque a maior parte da Antártida é coberta de gelo e neve, o que confere uma aparência branca e homogênea.

No entanto, há um lugar na Antártida que desafia essa expectativa. Trata-se do fenômeno conhecido como Blood Falls, localizado na geleira de Taylor, perto do mar de McMurdo.

Esse fenômeno natural é chamado assim devido à coloração vermelha que a água que flui da geleira apresenta, lembrando a aparência de sangue.

Foto: Reprodução

A descoberta de Blood Falls

A descoberta de Blood Falls remonta a 1911, quando o explorador australiano Griffith Taylor a avistou. No entanto, somente mais recentemente é que o fenômeno tem sido objeto de estudo científico.

Pesquisas indicam que a água que alimenta Blood Falls pode ter sido isolada do exterior por mais de um milhão de anos, o que a torna um objeto de grande interesse para os cientistas que buscam entender a evolução da Terra.

Embora a área ao redor de Blood Falls seja inóspita para a maioria das formas de vida, as condições extremas da região criaram um ambiente propício para o surgimento de micróbios que se alimentam de minerais.

Esses micróbios podem ser úteis para pesquisas sobre a origem da vida na Terra. Em suma, Blood Falls é um fenômeno fascinante que representa uma fonte inestimável de informações para a ciência.

As descobertas mais recentes

Como o próprio nome sugere, a água que flui da geleira de Taylor tem uma aparência vermelha, lembrando o aspecto do sangue. Mas, ao contrário do que se poderia imaginar, a causa dessa coloração não é de origem mística ou sobrenatural, mas sim de caráter científico.

Foram essas as descobertas realizadas pela equipe científica da Universidade do Alasca em Fairbanks, incluindo Erin C. Pettit.

A explicação para a aparência avermelhada de Blood Falls está relacionada à presença de ferro na água. Quando combinado com cloreto e sulfato, elementos que também estão presentes na água, o ferro sofre um processo de oxidação que leva à formação da ferrugem.

Assim, a coloração vermelha observada em Blood Falls é resultado da oxidação do ferro presente na água que flui da geleira.

Vale lembrar que a água que alimenta Blood Falls não é uma água comum, mas sim uma água subterrânea que vem de uma fonte interna na geleira de Taylor.

Ao entrar em contato com o ar, a água rica em ferro presente em Blood Falls oxida e torna-se avermelhada, criando um cenário impressionante e único.

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Cientistas estão CHOCADOS com revelação sobre a ‘Geleira do Juízo Final’ https://multiversonoticias.com.br/derretimento-da-geleira-do-juizo-final-preocupa-cientistas/ Thu, 23 Feb 2023 12:21:09 +0000 https://multiversonoticias.com.br/?p=105598
Derretimento de geleira na Antártida.

Derretimento das geleiras gera alarde na comunidade científica por contribuir com o aumento do nível dos mares. Entenda.

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Derretimento de geleira na Antártida.

Do tamanho do estado de São Paulo, a Geleira Thwaites, localizada na Antártica Ocidental, é foco de preocupação de cientistas. O rápido ritmo de derretimento da geleira pode causar consequências catastróficas como resultado de seu desmoronamento. O desgelo dessa estrutura é causado pelo aumento das temperaturas no oceano ao redor da área.

Não é à toa que ela é chamada de “Geleira do Juízo Final”. De acordo com as pesquisas, o derretimento dela é responsável pelo aumento de 4% do nível do mar nas proximidades.

Lembre-se: essa geleira é do tamanho do Estado de São Paulo! Então, a mínima porcentagem de seu derretimento já representa um grande impacto para o meio ambiente.

Assim, essa taxa de derretimento da geleira faz com que os cientistas fiquem alarmados para o que isso pode representar a nível global do mar.

As primeiras comunidades humanas a serem impactadas seriam as moradoras de regiões costeiras e áreas baixas, por meio de inundações e até mesmo chegando a engolir pequenas ilhas inteiras.

Sobre os estudos

A fim de entender o que está acontecendo com a Geleira Thwaites, cientistas usaram um robô chamado “Icefin”. Ele é capaz de chegar a uma profundidade de 600 metros, fazendo filmagens e registros fotográficos. Além disso, o robô registrou dados vitais da região, como temperatura e níveis de sal.

É importante saber que a Thwaites é um dos sistemas mais instáveis da Antártica. Isso se deve a sua zona de aterramento (local onde ela encontra o fundo do mar) que retrocedeu 14 km desde o final dos anos 1990.

Um agravante dessa zona é que ela está abaixo do nível do oceano, o que a deixa propensa à perda mais rápida e irreversível de seu volume.

E apesar de os estudos verificarem que o ritmo do derretimento da geleira não ser tão ruim quanto de pensava, as rachaduras e escadas que estão se formando no gelo já se encontram em processo de degradação rápida.

Por isso, há grandes probabilidades de que essas mudanças se acelerem nos próximos anos.

Consequências do derretimento das geleiras

Somos parte do sistema da natureza, ainda que hoje sejamos capazes de construir ferramentas modernas em selvas de concreto. Por isso, o derretimento das geleiras terá um impacto vigoroso sobre as comunidades que estão mais próximas dos mares.

Outra consequência para as vidas humanas também envolve a geopolítica internacional. A região no entorno da Thwaites, por ser rica em recursos naturais, é foco de interesse de vários países (como EUA, China e Rússia).

Além disso, por fim, a vida marinha sofrerá um impacto em cadeia em vários locais, tanto a nível de cadeia alimentar quanto a níveis geográficos, que são ocasionados pela migração das espécies locais.

O post Cientistas estão CHOCADOS com revelação sobre a ‘Geleira do Juízo Final’ apareceu primeiro em Multiverso Notícias - Diariamente o melhor do mundo POP, GEEK e NERD!.

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