Arquivos Animal Marinho - Multiverso Notícias - Diariamente o melhor do mundo POP, GEEK e NERD! https://multiversonoticias.com.br/assunto/animal-marinho/ Diariamente notícias sobre filmes, séries, quadrinhos, games, animes, ciência, tecnologia e humor! Tue, 06 Feb 2024 16:02:11 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.0.2 Atenção, banhistas! Animal PERIGOSO é avistado no litoral brasileiro; saiba se proteger https://multiversonoticias.com.br/atencao-banhistas-animal-perigoso-e-avistado-no-litoral-brasileiro-saiba-se-proteger/ Tue, 06 Feb 2024 16:02:08 +0000 https://multiversonoticias.com.br/atencao-banhistas-animal-perigoso-e-avistado-no-litoral-brasileiro-saiba-se-proteger/

Animal marinho tem sido encontrado em algumas praias do Brasil. Quais riscos ele oferece?

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Nas últimas semanas, banhistas nas praias de Caraguatatuba, no litoral de São Paulo, e em Capão da Canoa, no Rio Grande do Sul, foram surpreendidos pela presença de caravelas-portuguesas, criaturas aquáticas conhecidas por sua coloração azulada e aparência intrigante, especialmente para crianças curiosas.

No entanto, por trás de sua chamativa aparência, escondem-se perigos à saúde que exigem cautela.

Cientificamente classificadas como cnidários, as caravelas-portuguesas são parentes de corais, anêmonas-do-mar, gorgônias, hidroides e águas-vivas, habitando os mares de todo o mundo.

Estes organismos se alimentam de crustáceos e peixes, variando em tamanho de cerca de 1 cm a mais de 25 cm de comprimento.

No caso do Brasil, sua presença nas praias nacionais está muitas vezes associada a diferentes condições climáticas do país.

Descubra um pouco mais sobre a vida das caravelas-portuguesas e o perigo que elas podem representar aos banhistas.

Caravelas-portuguesas e seus riscos ocultos

Dotados de células urticantes chamadas cnidas, especialmente concentradas em seus tentáculos, as caravelas-portuguesas representam uma séria ameaça a banhistas.

Isso porque suas cnidas possuem microagulhas ou arpões que liberam toxinas, usadas para capturar alimento ou em defesa.

O contato com essas criaturas pode resultar em queimaduras químicas, intensa coceira e, em casos mais raros, até mesmo morte.

Embora não ataquem pessoas nas praias, essas toxinas que as caravelas liberam em caso de contato físico causam um desconforto significativo.

Veja como as caravelas-portuguesas são:

Caravela-portuguesa em areia da praia – Imagem: Arquivo Pessoal/Beatriz Torres

O que fazer em caso de contato com uma caravela-portuguesa?

Em caso de contato com o animal, é aconselhável lavar a área afetada com água do mar ou vinagre para evitar a liberação de mais toxinas.

Remover suavemente os tentáculos e aplicar compressas geladas para aliviar a dor são medidas essenciais, sem recorrer a métodos ‘populares’ como urina ou pasta de dente.

É crucial evitar o contato com caravelas-mortas na areia, pois ainda podem liberar toxinas. Os sintomas comuns após a queimadura incluem vermelhidão, edema, dor intensa, náuseas, tonturas e alterações respiratórias.

Persistindo os sintomas, é aconselhável procurar atendimento médico imediato.

Nesse contexto, os dermatologistas recomendam pomadas para queimaduras, anti-inflamatórios e hidratação local e oral como parte do tratamento, que pode levar meses para a completa recuperação da pele afetada.

Diante desses riscos, é importante que os banhistas estejam alerta e evitem o contato direto com essas fascinantes, porém perigosas, criaturas marinhas.

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INCRÍVEL: interação com baleias pode ajudar na comunicação com ETs https://multiversonoticias.com.br/incrivel-interacao-com-baleias-pode-ajudar-na-comunicacao-com-ets/ Thu, 28 Dec 2023 19:40:06 +0000 https://multiversonoticias.com.br/incrivel-interacao-com-baleias-pode-ajudar-na-comunicacao-com-ets/

Pesquisa com baleias jubarte nos Estados Unidos chegou a um modelo de interação capaz de decifrar mensagens desconhecidas.

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A possível comunicação com extraterrestres é algo que domina o imaginário da humanidade já há algum tempo. O que muita gente não imagina é que a solução para isso pode estar no diálogo entre baleias jubarte e seres humanos.

Um estudo feito pelo Instituto de Busca por Inteligência Extraterrestre (SETI) e divulgado na revista PeerJ em dezembro sugere que a comunicação com baleias pode fornecer dados importantes para facilitar o contato com seres de outros planetas.

Os pesquisadores, em parceria com especialistas da Universidade da Califórnia e da Alaska Whale Foundation, nos Estados Unidos, fizeram um experimento de interação com esses animais. Para tal, utilizaram alto-falantes subaquáticos para simular uma mensagem de saudação.

Resposta rápida

Comunicação com extraterrestres sempre motivou pesquisas e experimentos na Terra – Foto: Internet/Reprodução

A baleia do gênero Megaptera, chamada Twain, respondeu de imediato e se aproximou do barco onde estavam as pessoas envolvidas no experimento. Por 20 minutos, o sinal foi retransmitido em diferentes intervalos de tempo e observou-se que o animal respondia prontamente.

O resultado animou os pesquisadores, pois essa foi a primeira vez que houve uma comunicação recíproca entre baleias e humanos. O diálogo ocorreu em 2021 e pode ajudar na comunicação com ETs, segundo a autora principal do estudo, Brenda McCowan.

A escolha por essas espécies não foi por acaso. A inteligência e capacidade delas em estabelecer “conversas” que se assemelham ao padrão humano foram levadas em consideração.

“As baleias jubarte são extremamente inteligentes, têm sistemas sociais complexos, fabricam ferramentas, redes a partir de bolhas para capturar peixes e se comunicam extensivamente por meio de cantos e chamados sociais”, explicou um dos autores da pesquisa, Fred Sharpe.

Relação com o espaço

As descobertas do estudo têm tudo para facilitar o entendimento de possíveis sinais vindos do espaço. O projeto SETI busca criar filtros a partir dos dados da pesquisa, capazes de viabilizar a interpretação de sinais desconhecidos.

Basicamente, a ideia é usar arranjos matemáticos da teoria da informação para identificar estruturas de regras que ajudam a traduzir mensagens e captar o que é dito ou enviado.

Os cientistas acreditam que os extraterrestres também têm interesse em se comunicar com os seres humanos. E o modelo criado para dialogar com baleias, que já se mostrou eficiente, tem tudo para ser o início dessa interação.

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INÉDITO: Espécie marinha rara é descoberta no Brasil; Confira! https://multiversonoticias.com.br/nova-especie-marinha-e-descoberta-no-brasil/ Tue, 07 Mar 2023 21:42:19 +0000 https://multiversonoticias.com.br/?p=110709
Imagem de nova espécie marinha brasileira.

Pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP) e da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes) encontraram uma nova espécie marinha em um novo tipo de recife na costa brasileira. A espécie rara de peixe recebeu o nome de Sciadonus alphacrucis, em homenagem ao navio oceanográfico Alpha Crucis, que usaram na expedição. Os exemplares conhecidos da […]

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Imagem de nova espécie marinha brasileira.

Pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP) e da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes) encontraram uma nova espécie marinha em um novo tipo de recife na costa brasileira. A espécie rara de peixe recebeu o nome de Sciadonus alphacrucis, em homenagem ao navio oceanográfico Alpha Crucis, que usaram na expedição.

Os exemplares conhecidos da nova espécie de peixe formam um casal coletado em uma expedição dos pesquisadores. Eles estavam a cerca de 800 metros de profundidade, onde a luz praticamente não chega.

Algo interessante sobre essa espécie recém-descoberta é que eles são vivíparos (os filhotes são gerados no útero da fêmea) e cegos. Essas duas características juntas são raras nesse grupo de animais.

No entanto, os pesquisadores alertam para a fragilidade dessa espécie e seu habitat. Junto com a pesca ilegal, a exploração da região para a extração de calcário coloca esses animais em risco.

Além disso, os pesquisadores verificaram uma grande quantidade de lixo que vem nas redes com os peixes coletados em grandes profundidades. Eles encontraram latas metálicas de comida, bebida e aditivos de óleo de navio, sacolas, embalagens e até brinquedos de plástico.

Nova espécie marinha de mar profundo

Em 2019, os pesquisadores coletaram dois exemplares de brótura-vivípara durante uma expedição com o Alpha Crucis. A nova espécie marinha tem um corpo alongado, nadadeiras pequenas, olhos reduzidos e corpo translúcido (sem cor).

Nessa espécie, as fêmeas carregam os embriões no útero, onde se desenvolvem e se formam totalmente antes do parto. Mas não é assim que aprendemos que os peixes se reproduzem, não é mesmo? Então, por que essa exceção?

Essa exceção, apesar de rara, é encontrada em outras espécies de peixe pequeno, como guaru, lebiste, tubarões e arraias, por exemplo.

Os brótura-vivíparas se reproduzem dessa forma para economizar recursos, já que eles vivem em um ambiente com pouco alimento por causa da falta de luz e fotossíntese. A fecundação interna garante um aproveitamento melhor dos gametas.

Quando no útero, os embriões possuem grandes olhos pretos que regridem ao longo do desenvolvimento deles para a vida adulta. Quando já completam o seu ciclo de maturação, não é mais possível identificar ou diferenciar os olhos desses animais do restante do seu corpo.

Essa nova espécie marinha se orienta nas regiões escuras por meio da linha lateral. A linha lateral é um grupo de órgãos do corpo e da cabeça que permitem que esses animais se orientem por meio da detecção da vibração da água.

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Fóssil de animal marinho com mais de 500 milhões de anos é encontrado no Brasil https://multiversonoticias.com.br/fossil-de-animal-marinho-com-mais-de-500-milhoes-de-anos-e-encontrado-no-brasil/ Sun, 26 Feb 2023 11:41:26 +0000 https://multiversonoticias.com.br/?p=106633

Nem só de capivara é feito o Mato Grosso do Sul, mesmo na época em que a região era predominantemente composta por mato e sem a menor possibilidade de encontrar seres humanos, mesmo assim, já existiam seres vivos ali. Um fóssil de animal marinho foi encontrado na região, datado com mais de 500 milhões de […]

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Nem só de capivara é feito o Mato Grosso do Sul, mesmo na época em que a região era predominantemente composta por mato e sem a menor possibilidade de encontrar seres humanos, mesmo assim, já existiam seres vivos ali.

Um fóssil de animal marinho foi encontrado na região, datado com mais de 500 milhões de anos. A pesquisa foi divulgada pela revista acadêmica iScience.

De acordo com o estudo, o Corumbella (parece nome de Pokémon, não é mesmo?) vivia no oceano entre 541 e 635 milhões de anos atrás, que atualmente conhecemos como a região de Corumbá. Ainda, há indícios de que no período já existiam relações de predação.

Um dos pesquisadores, Gabriel Ladeira Osés, em entrevista a Agência Fapesp, disse que uma das características encontradas no fóssil de animal marinho fazem dele um dos primeiros animais modernos.

É muito provável que essa espécie tenha vivido junto com outros predadores em dinâmicas de cadeias alimentares parecidas com as que conhecemos hoje.

Até o momento, o consenso na comunidade científica era de que os predadores haviam surgido quase 30 milhões de anos depois, que é chamado de “explosão do Cambriano”. Então, a descoberta do Corumbella indica que, na verdade, as relações de predação começaram no período Ediacarano.

Sobre o fóssil de animal marinho

Imagem: Reprodução

O estudo que descobriu o fóssil de animal marinho foi realizado por pesquisadores do Brasil, Escócia e Alemanha. A descoberta teve o apoio da Fundação Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp).

O fóssil, identificado como Corumbella, tem um esqueleto calcário catafractário com biomineralização controlada (SOS, traduz!).

Um esqueleto catafractário nada mais é do que uma carapaça articulada e composta por placas que se sobrepõe, deixando espaço para a movimentação. Essa estrutura permitia uma proteção para se livrar de predadores.

Já a biomineralização é um processo no qual os organismos vivos produzem minerais. Isso ocorre em vários grupos de organismos conhecidos hoje. Por exemplo, nós, humanos, fazemos esse processo na composição dos nossos dentes e ossos.

O que você achou dessa descoberta nacional? Conta para gente!

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