Arquivos ambientes marinhos - Multiverso Notícias - Diariamente o melhor do mundo POP, GEEK e NERD! https://multiversonoticias.com.br/assunto/ambientes-marinhos/ Diariamente notícias sobre filmes, séries, quadrinhos, games, animes, ciência, tecnologia e humor! Thu, 15 Feb 2024 21:22:08 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.0.2 Aranha vive em teia embaixo da água e ainda consegue respirar https://multiversonoticias.com.br/aranha-vive-em-teia-embaixo-da-agua-e-ainda-consegue-respirar/ Thu, 15 Feb 2024 21:22:05 +0000 https://multiversonoticias.com.br/aranha-vive-em-teia-embaixo-da-agua-e-ainda-consegue-respirar/

Espécie de aracnídeo se adapta, sobrevive e se reproduz em seu ambiente aquático único.

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A Argyroneta aquatica, conhecida como aranha aquática ou aranha de sino de mergulho, é uma criatura única encontrada em regiões da Europa e Ásia Central, incluindo uma distinta subespécie no Japão.

Adaptando-se de maneira impressionante à vida subaquática, tal aracnídeo possui uma dieta composta principalmente por pequenos invertebrados aquáticos e peixes menores.

Suas características

O destaque da Argyroneta aquatica reside em sua exclusiva adaptação ao ambiente subaquático. Para respirar, ela criou uma estrutura bem parecida com a de um sino de mergulho entre plantas aquáticas.

A impressionante adaptação da aranha aquática, Argyroneta aquatica – Imagem: Reprodução

Usando pelos em seu corpo, a aranha transporta bolhas de ar da superfície para essa estrutura, criando assim uma câmara de ar respirável.

Craig Macadam, diretor de conservação da organização Buglife, descreve essa adaptação como surpreendente, destacando a cobertura de pelos que repele a água e a habilidade de formar uma bolsa de ar análoga a um sino de mergulho.

Comportamento reprodutivo e tamanho

Em termos de comportamento reprodutivo, um estudo revelou que as fêmeas preferem acasalar com machos maiores, mesmo diante dos riscos envolvidos.

O tamanho das fêmeas é limitado pela necessidade de construir uma câmara de ar maior para seus filhotes e pelo custo energético associado à renovação constante do ar.

Surpreendentemente, os machos, incomum para aranhas, são maiores e mais pesados que as fêmeas, facilitando sua locomoção subaquática.

Contribuição para a ciência

A pesquisa dedicada a tais aranhas não apenas oferece insights preciosos sobre como os aracnídeos evoluem e se adaptam, mas também desempenha um papel crucial na ampliação do nosso conhecimento sobre a diversidade biológica em ambientes aquáticos.

A habilidade da Argyroneta aquatica de prosperar quase que exclusivamente debaixo d’água desafia preconceitos convencionais sobre as restrições da vida aracnídea, criando oportunidades para investigações adicionais sobre as capacidades adaptativas de outras espécies.

Tais aranhas, com sua habilidade única de prosperar em ambientes aquáticos, são verdadeiras protagonistas nas narrativas da extraordinária diversidade da vida na Terra.

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Pesquisadores descobrem ambiente inédito nas profundezas de mar brasileiro https://multiversonoticias.com.br/novo-ambiente-nas-profundezas-do-mar-brasil/ Mon, 06 Mar 2023 19:21:29 +0000 https://multiversonoticias.com.br/?p=109757
Novas descobertas nas profundezas do mar brasileiras.

A superfície terrestre é amplamente conhecida e explorada pela humanidade. Mas, até o momento, mais de 80% do oceano ainda é desconhecido. E os mistérios das profundezas do mar rondam o nosso imaginário. Da possibilidade de existir novas espécies e formas de ambiente a civilizações inteiras (será que Atlântida realmente existe ou existiu?), os oceanos […]

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Novas descobertas nas profundezas do mar brasileiras.

A superfície terrestre é amplamente conhecida e explorada pela humanidade. Mas, até o momento, mais de 80% do oceano ainda é desconhecido. E os mistérios das profundezas do mar rondam o nosso imaginário.

Da possibilidade de existir novas espécies e formas de ambiente a civilizações inteiras (será que Atlântida realmente existe ou existiu?), os oceanos fascinam por sua diversidade e mistério. Mas começamos a explorar um pouco mais desse mundo, até agora, desconhecido.

Pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP) e da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes) descobriram um novo tipo de recife nas águas brasileiras. Os recifes, que receberam o nome de colinas coralinas, constituem-se de montes salpicados de vermelho, laranja e amarelo. Um ambiente também muito rico em diversidade de peixes grandes.

Essa descoberta pode permitir que o Brasil amplie a extensão da sua plataforma continental. Isso é possível porque as regiões que os pesquisadores encontraram são compostas por cadeias de montanhas, que são juridicamente uma brecha para essa demanda, o que garantiria a exclusividade do solo e subsolo marinho para o Brasil.

Mas, para que haja aprovação da solicitação, é necessário que se tenha conhecimento sobre a geologia, biodiversidade e ecologia da região. Tanto a posse quanto o conhecimento dessa região são fundamentais para o desenvolvimento de preservação das colinas coralinas, apontam os pesquisadores.

O que é esse novo ambiente das profundezas do mar?

As colinas coralinas compreendem a cadeia montanhosa Vitória-Trindade, que se estende por mil quilômetros no litoral do Espírito Santo. O topo da montanha que compreende esse ambiente recém-descoberto está a 70 m de profundidade.

A região recebeu esse nome devido ao tipo de algas calcárias que formam esses recifes. As pesquisas apontam que essa área constitui um novo ambiente das profundezas do mar. Ao seu redor, há uma grande diversidade de peixes, com muitos tubarões e outros grandes predadores.

Quando comparada a áreas semelhantes, a região das colinas coralinas apresenta 45% mais quantidade de grandes peixes predadores do que áreas marinhas protegidas, como o Caribe, no México.

Perigos que rondam as colinas coralinas…

No entanto, o biólogo Hudson Tercio Pinheiro, do Centro de Biologia Marinha (CEBIMar) da USP, alerta para as ameaças da mineração e da pesca ilegal. Entre 2009 e 2011, uma empresa de mineração quebrou parte do recife para extração de calcário, que serve como fertilizante.

Além disso, outra ameaça a essa nova região descoberta nas profundezas do mar é a prática da pesca ilegal. O novo ambiente é praticamente inexplorado e deve apresentar novas espécies de organismos marinhos, mas que podem se perder com a pesca predatória.

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