Arquivos Amazônia - Multiverso Notícias - Diariamente o melhor do mundo POP, GEEK e NERD! https://multiversonoticias.com.br/assunto/amazonia/ Diariamente notícias sobre filmes, séries, quadrinhos, games, animes, ciência, tecnologia e humor! Fri, 18 Oct 2024 19:40:48 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.0.2 Triste notícia! Foto de satélite mostra que Brasil está menos verde e mais marrom https://multiversonoticias.com.br/triste-noticia-foto-de-satelite-mostra-que-brasil-esta-menos-verde-e-mais-marrom/ Fri, 18 Oct 2024 19:41:45 +0000 https://multiversonoticias.com.br/?p=207353

Imagens de satélite revelam o avanço do desmatamento na Amazônia, destacando os impactos da ação humana na região.

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A interferência humana nos ecossistemas globais tem causado efeitos cada vez mais visíveis e preocupantes. Entre os registros mais impactantes estão as imagens capturadas pelo satélite GOES, operado pela NASA, que retratam a degradação progressiva da Amazônia.

Essas imagens revelam uma Amazônia antes dominada pelo verde exuberante, agora manchada pelo avanço do desmatamento, com tons de marrom predominando em diversas áreas, sinalizando o impacto direto das atividades humanas na floresta.

Imagens do satélite GOES

Imagens mostram o Brasil “marrom”. Foto: GOES / NASA

O satélite GOES (Satélite Ambiental Operacional Geoestacionário) faz parte de um sistema avançado de monitoramento climático, gerido pela Administração Nacional Oceânica e Atmosférica dos Estados Unidos (NOAA).

Posicionado em uma órbita fixa em relação à Terra, o GOES acompanha continuamente grandes áreas do planeta, como a Amazônia, registrando em tempo real as mudanças ambientais.

A série de imagens capturadas pelo GOES oferece uma visão clara da transformação negativa que ocorre na floresta. Considerada um dos maiores reguladores naturais de gases como o dióxido de carbono, a Amazônia é essencial para a saúde atmosférica global.

No entanto, os registros indicam que sua capacidade de absorção de CO2 e de produção de oxigênio está sendo comprometida pelo desmatamento e pelas queimadas, colocando em risco o ecossistema.

Efeitos da destruição da Amazônia

A Amazônia é primordial para o equilíbrio climático do planeta, responsável pela produção de uma significativa parcela do oxigênio mundial e pela absorção de enormes quantidades de dióxido de carbono. Além de sua importância como reguladora atmosférica, a floresta desempenha um papel importante no regime de chuvas, afetando diretamente o clima de várias regiões, dentro e fora da América Latina.

Entretanto, o desmatamento desenfreado e a exploração ilegal de recursos naturais têm colocado em perigo não só a biodiversidade, como também o futuro da floresta. A Amazônia abriga aproximadamente 10% das espécies conhecidas no mundo, muitas delas exclusivas da região. A destruição contínua desses habitats leva à extinção de espécies que são insubstituíveis no ecossistema global.

Além disso, a redução drástica da floresta aumenta a liberação de gases de efeito estufa, exacerbando o aquecimento global. A derrubada de árvores libera o carbono armazenado, contribuindo para o desequilíbrio climático que já afeta diversas partes do mundo.

A importância da conservação da Amazônia

A conservação da Amazônia não é apenas uma responsabilidade regional, mas uma prioridade global. Proteger a floresta é essencial para garantir a estabilidade do clima, preservar a biodiversidade e manter os serviços ecológicos que beneficiam diretamente o ciclo de chuvas, a produção agrícola e o abastecimento de água.

Se medidas não forem tomadas para conter a degradação, o desmatamento continuará a impactar de forma irreversível o planeta como um todo.

A perda da cobertura vegetal pode ter efeitos duradouros no clima global, intensificando crises ambientais e dificultando ainda mais a adaptação das futuras gerações aos desafios climáticos.

*Com informações de Fayer Wayer

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Há 40 mil anos, tartaruga colossal habitou a Amazônia https://multiversonoticias.com.br/ha-40-mil-anos-tartaruga-colossal-habitou-a-amazonia/ Mon, 25 Mar 2024 00:31:10 +0000 https://multiversonoticias.com.br/?p=202946

Pesquisadores encontraram indícios de que as tartarugas gigantes podem ter interagido com seres humanos.

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Uma pesquisa paleontológica revelou a presença de uma espécie até então desconhecida de tartaruga gigante na região amazônica, oferecendo um fascinante vislumbre da vida pré-histórica nessa vasta e diversificada floresta tropical.

Cientistas anunciaram a revelação de um fóssil impressionante, um osso da mandíbula desse réptil aquático colossal, cuja carapaça teria atingido incríveis 1,8 metros de comprimento.

A descoberta foi feita em 2015, quando um vestígio fossilizado foi encontrado nas margens do Rio Madeira, em Rondônia (RO), em um antigo barranco de garimpo.

O achado desencadeou uma colaboração entre pesquisadores de diversas nacionalidades, incluindo instituições brasileiras, para identificar e estudar essa nova espécie.

Estimativas indicam que esse gigante da era pré-histórica teria habitado a região há cerca de 40 mil anos, adicionando uma peça significativa ao quebra-cabeça da história evolutiva da Amazônia.

A tartaruga gigante na Amazônia

Publicado na revista Biology Letters, o estudo detalha uma descoberta paleontológica no Brasil, revelando a existência da tartaruga gigante da Amazônia, batizada de ‘Peltocephalus maturin’.

O fóssil encontrado trata-se de um osso da mandíbula, revelando novas dimensões e sugerindo que essas tartarugas aquáticas teriam alcançado impressionantes 1,8 metros de comprimento de carapaça.

As estimativas indicam que esses gigantes pré-históricos habitaram a região entre 40 mil e 9 mil anos atrás, durante o final do Pleistoceno.

Fóssil da tartaruga gigante encontrado em Rondônia – Imagem: Gabriel Ferreira/Reprodução

Inicialmente, acreditava-se que o fóssil pertencia à ‘Stupendemys’, uma tartaruga gigante conhecida por ter vivido no Mioceno, aproximadamente 25 milhões de anos atrás.

De acordo com Gabriel Ferreira, pesquisador da Universität Tübingen, Alemanha, ao Jornal da USP, após o envio de amostras para análise na Universidade da Geórgia, constatou-se que os resultados da datação por carbono indicavam uma antiguidade muito mais recente do que a esperada para a ‘Stupendemys’.

Além disso, ao comparar o fóssil com material previamente publicado sobre a mandíbula de ‘Stupendemys’, percebeu-se que as características eram significativamente distintas.

Ainda de acordo com o pesquisador, estima-se que as pessoas tenham começado a se estabelecer na região amazônica há cerca de 12 mil anos.

Com isso, sugere-se que estudos indicam a inclusão das grandes tartarugas na dieta dos primeiros habitantes, levantando a possibilidade de um papel significativo desses animais na história alimentar dos povos antigos.

Gabriel Ferreira comenta sobre a questão de se as tartarugas de água doce foram consumidas pelos primeiros humanos e se a espécie ‘Peltocephalus maturin’, juntamente com a megafauna sul-americana, foi afetada por essa expansão.

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Peixe brasileiro 'invade' lago na Irlanda e causa espanto https://multiversonoticias.com.br/peixe-brasileiro-invade-lago-na-irlanda-e-causa-espanto/ Sun, 03 Mar 2024 20:37:08 +0000 https://multiversonoticias.com.br/peixe-brasileiro-invade-lago-na-irlanda-e-causa-espanto/

O medo dos cientistas é o de que outros animais estejam no lago e afetem o ecossistema local.

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Algo muito curioso aconteceu recentemente em uma pequena cidade da Irlanda. O pacu, um peixe brasileiro e nativo da Amazônia, foi encontrado por um pescador em um pequeno lago a 140 quilômetros de Dublin.

De acordo com Steve Clinch, o homem responsável pelo achado, o animal foi encontrado sem vida.

Então, decidiu levá-lo até as autoridades, que abriram uma investigação.

O peixe pesava aproximadamente 2 quilos e já estava morto quando foi encontrado – Imagem: Steve Clinch/Reprodução

Longe de casa

A presença de espécies não nativas pode acontecer de vez em quando, mas essa frequência tem se tornado cada vez maior.

Afinal, a região conta apenas com a truta-marrom, o lúcio, o roquete e a perca, que não dividem o mesmo local que o pacu.

Outro fator que deve ser considerado é a possibilidade de esses animais carregarem parasitas, colocando a vida de outras espécies de peixes e plantas em risco.

Nesse sentido, os pesquisadores procuraram pela presença de outros pacus no lago, mas nenhum indício foi encontrado.

Ou seja, a preservação do pequeno lago está em dia, e ele pode continuar atraindo milhares de turistas todos os meses.

Como o peixe foi parar na Irlanda?

A Inland Fisheries Ireland, uma agência estatal responsável pela proteção da vida marítima na Irlanda, foi responsável por identificar o pacu.

Até então, a hipótese mais provável é que ele veio de um tanque privado, mas foi libertado no lago.

No entanto, sua presença pode afetar de forma significativa o ecossistema local, sobretudo na disputa por alimentos e espaço.

Segundo o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA), é necessária uma autorização para levar um peixe nativo da Amazônia para a Europa. Porém, nenhuma foi registrada nos últimos 12 meses para a Irlanda.

Apesar da preocupação dos cientistas e autoridades locais, o clima nas redes sociais é completamente diferente. Comentários no Facebook e Twitter carregam muito humor e alcançam milhões de visualizações.

Os brasileiros, por exemplo, brincam dizendo que o pacu foi à Irlanda para aprender inglês.

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Amazônia em perigo: alerta feito há 15 anos é confirmado por novo estudo https://multiversonoticias.com.br/amazonia-em-perigo-alerta-feito-ha-15-anos-e-confirmado-por-novo-estudo/ Thu, 22 Feb 2024 20:20:11 +0000 https://multiversonoticias.com.br/amazonia-em-perigo-alerta-feito-ha-15-anos-e-confirmado-por-novo-estudo/

Em 2009, uma obra já alertava para os perigos que ocorriam no bioma amazônico, e, agora, estudos comprovam os impactos das ações do ser humano.

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A Amazônia é a maior floresta tropical do mundo, cobrindo uma área de aproximadamente 7 milhões de quilômetros quadrados, com o bioma espalhado por nove países da América do Sul.

É uma região de imensa biodiversidade, abrigando milhões de espécies de plantas, animais e insetos. Além disso, desempenha um papel crucial no equilíbrio climático global, atuando como um importante sumidouro de carbono.

No entanto, o bioma amazônico enfrenta impactos constantes, como o desmatamento, a exploração ilegal de recursos naturais e as mudanças climáticas, que colocam em risco sua integridade ecológica e o bem-estar das comunidades indígenas e locais que dependem dela.

Advertências sérias ocorrem há 15 anos

Novo estudo releva graves consequências das ações humanas no bioma amazônico – Imagem: Reprodução

A obra ‘O Livro de Ouro da Amazônia’ (2009), de João Meirelles, já advertia sobre os efeitos de ações humanas e trazia uma importante reflexão:

“Todas as pesquisas recentes apontam que, pela primeira vez na história, há preocupação efetiva com a região: no Brasil, quase 9 a cada 10 pessoas acreditam ser necessário aumentar a proteção da Amazônia.É preciso responder ao desafio com rapidez e objetividade: identificar prioridades. Não perpetuar o erro é a primeira vitória, mas não basta! É necessário desmobilizar a bomba relógio que causa o desmatamento e a queimada, o contrabando, o tráfico de drogas e de animais, o roubo do mito, do sonho, do solo, do peixe, do ouro e da madeira.O desmatamento e a queimada são apenas consequência, o boi só toma o lugar da floresta porque alguém está disposto a devorar e pagar por ele. Há uma frase que diz ‘Você pode não estar interessado na guerra, mas a guerra está interessada em você’. Isso talvez seja adequado à Amazônia. ‘Você pode não estar interessado na Amazônia, mas a Amazônia está interessada em você'”, reflete o ‘Livro de Ouro da Amazônia’.

Antes dessas palavras, o autor contava em sua obra que muitos nativos da região acreditam ser impossível o fim da floresta.

Algumas páginas depois, Meirelles traz este alerta aos leitores revelando que, sim, a Floresta Amazônica corria risco. Desde então, passaram-se 15 anos, e os estudos ainda revelam ameaças ao bioma.

Estudo recente reforça a afirmação do ‘Livro de Ouro da Amazônia’

Um estudo recente, que inclusive foi publicado na prestigiada revista científica Nature, lançou luz sobre um dos debates mais cruciais da atualidade: a situação da Amazônia.

Conduzido por Bernardo Flores, da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), no Sul do Brasil, a pesquisa revelou que a Floresta Amazônica enfrenta um futuro sombrio.

Poucos sabem, mas há pelo menos metade de sua extensão em risco de entrar em estado crítico em até 25 anos. Quanto a isso, Flores expressou surpresa com a velocidade alarmante do declínio e alertou que, após 2050, a situação poderá se deteriorar rapidamente.

O estudo indica que as atividades humanas exerceram um impacto devastador sobre a Amazônia, ultrapassando o ponto de segurança ambiental.

O desmatamento não age sozinho

O desmatamento, apesar de ser uma preocupação central no que diz respeito à Amazônia, não é o único vilão nessa história.

Além disso, as mudanças climáticas globais e as crises hídricas também desempenham um papel significativo.

Por um lado, as alterações climáticas são causadas principalmente pelo aumento das concentrações de gases de efeito estufa na atmosfera, resultantes das atividades humanas, como a queima de combustíveis fósseis e o desmatamento.

Tais modificações incluem o aumento das temperaturas médias globais, eventos climáticos extremos, derretimento de geleiras e aumento do nível do mar, entre outros.

As crises hídricas, por sua vez, são caracterizadas pela escassez de água potável, seja por falta de chuvas, má gestão dos recursos hídricos, poluição ou superexploração de aquíferos.

Esse problema pode afetar a agricultura, a segurança alimentar, a saúde pública e a vida selvagem, além de gerar conflitos sobre o acesso e uso da água.

A Dra. Adriane Esquivel-Muelbert, coautora do estudo e pesquisadora do Instituto de Pesquisa Florestal de Birmingham, ressaltou que secas prolongadas, incêndios florestais e a elevação das temperaturas podem causar alterações profundas na composição das espécies arbóreas da região.

O cenário pintado pelos pesquisadores é profundamente preocupante. Em vez de se regenerar, a Amazônia arrisca entrar em um processo de autodestruição, em que a perda florestal se retroalimenta, levando a uma espiral descendente irreversível.

A urgência de ações efetivas de preservação e restauração torna-se ainda mais evidente diante dessa ameaça iminente.

A Amazônia desempenha um papel imprescindível na regulação do clima global, na manutenção da biodiversidade e no sustento de milhões de pessoas, inclusive populações indígenas.

O Brasil, como o principal guardião dessa vasta floresta tropical, enfrenta um momento crucial em sua história ambiental.

A necessidade de políticas de conservação mais rigorosas, aliadas a esforços globais coordenados, é premente para evitar uma tragédia ecológica de proporções catastróficas.

À medida que o relógio avança implacavelmente, a Amazônia clama por atenção e ação imediata.

O futuro da maior floresta tropical do mundo está em jogo, e é responsabilidade de todos agir para garantir a sobrevivência e proteger as riquezas naturais que ela abriga.

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GIGANTES da Amazônia: árvores maiores que o comum intrigam cientistas https://multiversonoticias.com.br/gigantes-da-amazonia-arvores-maiores-que-o-comum-intrigam-cientistas/ Tue, 20 Feb 2024 13:20:06 +0000 https://multiversonoticias.com.br/gigantes-da-amazonia-arvores-maiores-que-o-comum-intrigam-cientistas/
Amazônia

Pesquisadores exploram as árvores surpreendentemente gigantes no coração da Amazônia.

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Amazônia

Na densa selva do Parque Nacional Montanhas do Tumucumaque, no Amapá, as árvores desafiam a lógica e atingem alturas extraordinárias entre 60 e 80 metros, comparáveis a prédios de 18 andares.

Uma expedição liderada pelo biólogo Paulo Bittencourt, da Universidade de Exeter, está desvendando os segredos desses gigantes vegetais, especialmente o angelim-vermelho (Dinizia excelsa), que vai além das noções estabelecidas sobre a estatura das árvores em regiões tropicais.

Desafiando paradigmas científicos

Até recentemente, acreditava-se que árvores imponentes, como as sequoias-vermelhas da Califórnia, eram exclusivas de climas temperados. Porém, a descoberta de espécies gigantes na Amazônia desafia esse paradigma.

A reportagem da Pesquisa FAPESP acompanhou a expedição em outubro, destacando o empenho dos pesquisadores em entender o crescimento excepcional de tais árvores na Amazônia, apesar das condições climáticas distintas das regiões temperadas.

Um angelim-vermelho – Imagem: Leo Ramos Chaves/Reprodução

O biólogo Rafael Oliveira, da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), destaca que o desconhecimento sobre a existência de árvores gigantes nos trópicos persistiu até recentemente.

A expedição busca entender os fatores ecológicos que favorecem o crescimento dessas plantas, como a estabilidade climática, temperatura média e a incidência de ventos fortes.

Os resultados preliminares indicam que o Parque Nacional Montanhas do Tumucumaque, com sua topografia elevada e áreas protegidas de ventos fortes, pode abrigar a maior densidade de biomassa dos trópicos.

O engenheiro florestal Robson Borges de Lima, da Universidade do Estado do Amapá, ressalta a importância de áreas remotas, como o Parque Nacional, na preservação desses gigantes e na manutenção da biodiversidade.

Os pesquisadores também exploram tecnologias avançadas, como o Lidar, para entender a arquitetura das árvores e suas reações às mudanças ambientais.

Matheus Nunes, da Universidade de Maryland, enfatiza que o conhecimento sobre a arquitetura das árvores gigantes é crucial para compreender seu tamanho excepcional e os desafios enfrentados em diferentes ambientes.

Além de contribuir para o entendimento da ecologia dessas árvores únicas, a pesquisa destaca a importância da preservação de áreas remotas da Amazônia, que têm papel crucial na contenção do aquecimento global.

As árvores gigantes absorvem grandes quantidades de carbono, e a destruição dessas florestas poderia ter impactos significativos na atmosfera.

À medida que os pesquisadores desvendam os mistérios das árvores gigantes da Amazônia, a necessidade de proteger tais regiões remotas e únicas torna-se cada vez mais evidente.

A Amazônia continua a surpreender, desafiando conceitos estabelecidos e revelando segredos que podem ter implicações significativas para o equilíbrio ambiental global.

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Brasil balança com o maior abalo sísmico de todos os tempos no país https://multiversonoticias.com.br/brasil-balanca-com-o-maior-abalo-sismico-de-todos-os-tempos-no-pais/ Mon, 22 Jan 2024 13:35:05 +0000 https://multiversonoticias.com.br/?p=193380

Os detalhes fascinantes do maior terremoto já registrado no país e que desafiou todas as expectativas.

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Um terremoto é um fenômeno natural caracterizado pelo movimento súbito e violento da crosta terrestre, resultante da liberação de energia acumulada nas placas tectônicas.

O lapso energético cria ondas sísmicas que se propagam pelo interior da Terra, causando tremores.

A magnitude de um terremoto é medida por meio da Escala Richter, que avalia a amplitude das ondas sísmicas.

No Brasil, a ocorrência de terremotos é relativamente incomum em comparação com outras partes do mundo. No entanto, no sábado (20), o país experimentou o maior terremoto já registrado.

Antes desse evento, o maior abalo sísmico sentido em solo brasileiro ocorreu em 2022, em Tarauacá, no noroeste do Acre, com um registro de 6,5 na Escala Richter.

Antes disso, um relato de 1955, no dia 31 de janeiro, na região da Serra do Tombador, Mato Grosso, foi registrado com magnitude 6,2.

O maior terremoto já sentido no Brasil

Amazônia, local afetado pelo terremoto de 6,6 na Escala Richter – Imagem: Direcional/Reprodução

O terremoto mais recente foi registrado pelo Serviço Geológico dos Estados Unidos com uma magnitude de 6,6, às 18h31 no horário de Brasília. Porém, há uma certa imprecisão em relação ao local exato do tremor.

Enquanto o serviço geológico dos EUA indicou proximidade de Tarauacá, no Acre, informações mais exatas apontam para Ipixuna, no Amazonas, como epicentro.

Apesar da magnitude significativa, o fenômeno não foi sentido pelos moradores locais, e nenhum dano foi registrado.

A explicação para essa falta de percepção reside na profundidade do evento, que ocorreu a 615 km abaixo da superfície terrestre.

O Centro de Redes de Terremotos da China, entretanto, estima que a profundidade real seja de 630 km.

Tais abalos sísmicos se originaram nas proximidades da Cordilheira dos Andes, uma das áreas mais ativas do mundo em termos sísmicos.

Registros indicam ainda que, ao longo de 45 anos, aproximadamente cem terremotos aconteceram nessa região.

A movimentação das placas tectônicas nesse local específico contribui para a frequência desses eventos.

Embora o Brasil não seja tradicionalmente associado a terremotos, a recente ocorrência destaca a importância de monitorar e compreender as atividades sísmicas em todo o globo.

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Tecnologia LiDAR revela antigas cidades amazônicas https://multiversonoticias.com.br/tecnologia-lidar-revela-antigas-cidades-amazonicas/ Mon, 15 Jan 2024 23:45:05 +0000 https://multiversonoticias.com.br/?p=192213

Explore as profundezas da Amazônia, onde a tecnologia LiDAR revelou uma metrópole esquecida de 2.500 anos.

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A Amazônia, vasto lugar de informações e curiosidades, revela-se como um centro de ricas histórias e áreas ainda a serem descobertas atualmente.

Uma recente pesquisa desvendou uma fascinante rede de cidades nas profundezas da floresta amazônica, que remontam a 2.500 anos.

O estudo foi publicado na revista Science e liderado pelo arqueólogo Stéphen Rostain, diretor de pesquisa do Centro Nacional de Pesquisa Científica (CNRS) da França.

O LiDAR permitiu ver essas organizações debaixo da mata verde – Imagem: Revista Science/Reprodução

Pesquisa com uma paisagem densa de informações

Utilizando a avançada tecnologia LiDAR, a equipe mapeou o Vale Upano, no Equador Amazônico, revelando a maior e mais antiga rede urbana descoberta na Amazônia até então.

Podemos observar como os antigos povos se organizavam – Imagem: Revista Science/Reprodução

Tal conquista resultou de mais de duas décadas de investigações realizadas por uma equipe internacional composta por membros da França, Alemanha, Equador e Porto Rico.

O LiDAR, uma tecnologia de sensoriamento remoto, desempenhou um papel crucial, por captar detalhes ocultos que escapavam à observação direta.

A pesquisa demonstrou que, há milhares de anos, construções significativas foram erguidas, estradas foram abertas e um elaborado sistema organizacional foi estabelecido.

O estudo mostra que as primeiras comunidades, há 3 mil anos, habitavam casas pequenas e dispersas.

Elevações para construir casas – Imagem: Revista Science/Reprodução

Contudo, entre 500 a.C. e 300 a 600 d.C., as culturas Kilamope e Upano começaram a construir montes e a elevar suas casas em plataformas de terra organizadas em torno de praças baixas e quadradas.

A análise dos dados do LiDAR apontou mais de 6 mil plataformas na metade sul da área pesquisada de 600 km², indicando pelo menos 15 aglomerados de complexos identificados como assentamentos.

Alguns desses assentamentos eram protegidos por valas, sugerindo exposição a ameaças externas ou tensões entre grupos.

As pessoas eram organizadas

Stéphen Rostain ressalta que as populações antigas da floresta não eram simples tribos seminômades em busca de alimento, mas sim uma sociedade diversificada, com um sistema urbanístico e estrutura social estratificada.

Caminhos abertos para pessoas se deslocarem – Imagem: Revista Science/Reprodução

Os complexos, mesmo os mais isolados, estavam conectados por caminhos e uma extensa rede de estradas retas, com meios-fios.

Nas zonas vazias, foram identificadas características de cultivo de terras, como campos de drenagem e terraços conectados por caminhos pedonais.

Essas trilhas foram projetadas para serem percorridas por pessoas, proporcionando um ambiente seguro e dedicado para atividades como caminhadas, corridas ou passeios.

As descobertas ampliam nossa compreensão sobre a complexidade e a sofisticação das sociedades antigas da Amazônia, revelando uma história mais rica e intricada do que se imaginava.

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Tradição e tecnologia: o fenômeno das lendas amazônicas na era da inteligência artificial https://multiversonoticias.com.br/tradicao-e-tecnologia-o-fenomeno-das-lendas-amazonicas-na-era-da-inteligencia-artificial/ Wed, 13 Dec 2023 17:20:06 +0000 https://multiversonoticias.com.br/tradicao-e-tecnologia-o-fenomeno-das-lendas-amazonicas-na-era-da-inteligencia-artificial/

A inteligência artificial reinventou as lendas Amazônicas, mesclando narrativa, animação e elementos visuais digitais.

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Na paisagem da comunicação na Amazônia, um novo capítulo se desenha, e sua protagonista é a inteligência artificial (IA).

Presente de diversas formas em nosso cotidiano, essa ferramenta é a peça central por trás de uma inovação, permeando esferas que vão desde assistentes virtuais em smartphones até algoritmos complexos.

Sucesso viral das lendas amazônicas impulsionado por IA

Em constante evolução, a IA se estabeleceu como uma aliada valiosa na sociedade, abrindo portas para o futuro digital.

A mente criativa por trás dessa empreitada é a dupla composta pelo designer digital amazonense Marcus Pessoa e a estudante de jornalismo Jussara Melo, ambos diretores do ‘No Amazonas é Assim’.

Responsáveis por todas as fases do projeto, desde curadoria de informações até edição e sonorização, eles conduzem essa fusão única entre lendas amazônicas e inteligência artificial.

“A fusão não só preserva, mas revitaliza nosso patrimônio cultural. Enxergamos como uma forma de enriquecer a conexão entre passado e futuro. O resultado é incrível! Cada elemento, cada história, cada imagem gerada e animada nos enche de alegria em ver como as ferramentas tecnológicas, se usadas corretamente, podem aumentar exponencialmente a qualidade de nossos trabalhos”, destaca Marcus Pessoa.

A série de ‘Lendas Amazônicas’ do ‘No Amazonas é Assim’ inicia sua jornada com a Lenda da Rasga Mortalha, mito regional envolvente e misterioso que continua a despertar aflição nos amazônidas.

O diferencial está na concepção do vídeo, totalmente realizada com inteligência artificial, revelando a força dessa ferramenta em todas as suas camadas.

“Envolvemos a inteligência artificial desde a simplificação do roteiro até a concepção da narração da lenda. Todas essas etapas têm o uso de ferramentas de IA.

É um processo de tentativa e erro, refinado até que consigamos passar para a IA o que queremos. Estamos produzindo algo único e visualmente incrível!”, conta Jussara Melo.

O ‘No Amazonas é Assim’ não apenas pavimenta um novo caminho na produção de conteúdo audiovisual ao incorporar a IA em todas as fases da criação, mas também oferece uma abordagem inovadora de lendas tradicionais, atualizando-as para o século XXI com uma roupagem tecnológica.

As histórias animadas até o momento incluem: ‘A Lenda da Rasga Mortalha’, ‘A Lenda do Peixe-Boi’, ‘A Lenda do Mapinguari’, ‘A Lenda do Boto Cor de Rosa’, ‘A Lenda da Caipora’ e ‘A Lenda da Vitória Régia’. Confira uma delas a seguir!

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10 curiosidades geográficas que vão te surpreender https://multiversonoticias.com.br/10-curiosidades-geograficas-que-vao-te-surpreender/ Sun, 26 Nov 2023 01:02:06 +0000 https://multiversonoticias.com.br/?p=182908
Amazônia

Explore curiosidades geográficas do Brasil e do mundo ao conhecer dez fatos que desafiam o senso comum.

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Amazônia

Das profundezas oceânicas aos majestosos picos das montanhas, o planeta Terra é um reino repleto de maravilhas e mistérios cativantes.

Apesar de séculos de exploração e pesquisa, ainda existem muitos segredos que continuam a nos surpreender. Entre esses enigmas, o Brasil desenha sua própria narrativa de curiosidades.

Vamos explorar dez fatos fascinantes que revelam as peculiaridades do planeta Terra.

10 curiosidades geográficas surpreendentes

1. Pirâmides do Sudão

Enquanto o Egito é famoso por suas 138 pirâmides, o Sudão abriga entre 200 e 255 dessas estruturas antigas, construídas para os reinos kushitas da Núbia.

2. Canadá ao Sul de Detroit

Windsor, no Canadá, estende-se ao sul em direção aos Estados Unidos, chegando a curvar-se em direção a Michigan.

Ao dirigir para o sul em certas partes de Detroit, você pode se encontrar no Canadá!

3. Istambul: uma cidade, dois continentes

Imagem: Shutterstock/Reprodução

Única em sua geografia, Istambul se estende pelos continentes europeu e asiático, separados pelo estreito de Bósforo.

4. Encolhimento das montanhas Apalaches

Uma vez tão altas quanto os Himalaias, as Montanhas Apalaches diminuíram devido à erosão e à ação do tempo.

5. Afundamento do Mar Morto

Já a 429 metros abaixo do nível do mar, o Mar Morto afunda cerca de 1 metro por ano.

6. Oxigênio da Amazônia

Imagem: Shutterstock/Reprodução

A Amazônia, responsável por 20% do oxigênio da Terra, destaca-se como uma necessidade crucial para a saúde do nosso planeta.

7. Hemisfério Norte populoso

Surpreendentemente, mais de 90% da população mundial reside no Hemisfério Norte.

8. Países cercados por outros países

Lesoto, San Marino e o Vaticano são exemplos únicos de países completamente cercados por territórios vizinhos.

9. Monte Thor e sua queda vertical

O Monte Thor, localizado na Ilha de Baffin, no Canadá, ostenta a maior queda vertical do mundo, com impressionantes 1.250 metros!

10. Milhares de ilhas no Caribe

Com mais de 7 mil ilhas e ilhotas, a região do Caribe é lar de 13 nações insulares soberanas.

Essas curiosidades ecoam a diversidade e complexidade do nosso mundo, proporcionando uma apreciação renovada pela incrível variedade de fenômenos que a Terra tem a oferecer.

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Ford já teve cidade industrial na Amazônia, mas abandonou-a após fracasso https://multiversonoticias.com.br/ford-ja-teve-cidade-industrial-na-amazonia-mas-abandonou-a-apos-fracasso/ Sun, 12 Nov 2023 21:21:06 +0000 https://multiversonoticias.com.br/?p=180533

Você sabia? A Ford já estabeleceu uma cidade industrial na Amazônia com a intenção de produzir borracha, mas o projeto acabou não vingando.

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A história de Fordlândia, a cidade industrial que Henry Ford construiu nas profundezas da Amazônia, é uma narrativa intrigante de ambição empresarial, desafios ambientais e culturais e, em última análise, do declínio de um ousado projeto industrial.

Durante a década de 1920, o visionário fundador da Ford Motor Company empreendeu um esforço significativo para criar uma comunidade autossustentável e uma plantação de borracha na Amazônia brasileira.

No entanto, a história de Fordlândia é marcada por dificuldades que levaram ao abandono do projeto, tornando-a uma lição fascinante sobre a relação complexa entre indústria e natureza.

Ford criou cidade industrial na Amazônia

Imagem: Reprodução/Acredite ou Não

O projeto começou em 1928, quando a Ford comprou uma grande área de terra na margem do Rio Tapajós, uma região remota da floresta amazônica.

O objetivo era criar uma comunidade industrial autossuficiente onde a borracha fosse produzida em larga escala.

Fordlândia foi planejada como uma cidade-modelo americana, com casas, escolas, hospitais, lojas e instalações esportivas. Até mesmo casas pré-fabricadas dos EUA foram enviadas para a Amazônia e montadas no local.

No entanto, o projeto enfrentou muitos desafios. O clima e o solo da região não eram adequados para o cultivo de seringueiras, as árvores que produzem borracha.

Além disso, a cultura e o estilo de vida impostos pela administração da Ford eram estranhos aos trabalhadores locais, resultando em insatisfação e conflitos.

As tensões culturais e o clima hostil contribuíram para a falta de sucesso do empreendimento.

Após duas décadas de problemas, Henry Ford finalmente vendeu a área para o governo brasileiro em 1945. Fordlândia nunca atingiu a produção de borracha esperada e o malfadado projeto industrial foi abandonado.

Hoje, a região é uma pequena cidade no estado do Pará, Brasil, e as estruturas remanescentes da época da Ford são lembranças históricas de uma ambição industrial que não teve sucesso na exuberante e desafiadora floresta amazônica.

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