Um episódio amplamente reconhecido na cultura popular celebrou seu 85º aniversário em 30 de outubro.

A dramatização radiofônica de 1938, liderada por Orson Welles, que retratou uma fictícia invasão alienígena, foi tão convincente que supostamente gerou pânico em massa nos Estados Unidos.

A narrativa de histeria coletiva tornou-se profundamente enraizada no folclore midiático, persistindo por décadas sem questionamentos significativos.

A intrigante história da suposta invasão alienígena nos EUA

Contudo, historiadores recentes, incluindo o professor W. Joseph Campbell da Universidade Americana em Washington, D.C., argumentam que o alarde em torno do suposto pânico foi exagerado.

Muitos ouvintes, conforme defende Campbell, compreenderam que o programa era uma obra de ficção desde o início.

A propagação da ideia de uma nação imersa no pânico foi ativamente alimentada pelos jornais da época. Em 1938, o rádio, um meio de comunicação em ascensão, concorria diretamente com a imprensa escrita pela disseminação de notícias.

Os telejornais, ávidos por retratar o rádio como irresponsável, contribuíram para a amplificação do mito, uma ideia que Orson Welles também endossou ao repetir a história inúmeras vezes em entrevistas subsequentes.

Embora a extensão real do pânico induzido pela produção de Welles permaneça incerta, alguns fatos são indiscutíveis. O programa destacou o poder e o potencial do rádio como meio de comunicação.

BBC News – Fonte — Imagem: Orson Welles no microfone ensaiando um de seus programas de rádio na CBS.

Na véspera do Dia das Bruxas de 1938, Welles, então com apenas 23 anos, conduzia os últimos ensaios de sua inovadora adaptação do romance de ficção científica ‘A Guerra dos Mundos’, de H. G. Wells.

Transformando a história em uma série de boletins jornalísticos realistas, Welles criou uma narrativa de urgência e medo ao ambientá-la nos Estados Unidos contemporâneos e alterar o cenário para Nova Jersey.

A transmissão, que simulava uma invasão alienígena iminente, apresentava efeitos sonoros realistas e um estilo documental, desafiando a fronteira entre realidade e ficção.

Alguns ouvintes, distraídos ou incapazes de sintonizar o aviso inicial de que se tratava de uma obra de ficção, acreditaram que estavam testemunhando uma transmissão jornalística autêntica.

O programa desencadeou uma série de eventos caóticos, com relatos de ouvintes tentando fugir de suas casas e até se preparando para se defender dos extraterrestres.

O escândalo resultou em uma investigação da Comissão Federal de Comunicações dos Estados Unidos (FCC), a qual concluiu que nenhuma lei foi violada, mas instou as redes a serem mais cuidadosas com sua programação.

Apesar das críticas iniciais e da controvérsia, a façanha radiofônica de Welles contribuiu para solidificar sua reputação como um mestre criativo.

O episódio também desempenhou um papel crucial em sua transição para Hollywood, onde dirigiu e estrelou ‘Cidadão Kane’ (1941), frequentemente considerado um dos maiores filmes de todos os tempos.

Independentemente da controvérsia sobre o real impacto do programa, ‘A Guerra dos Mundos’ de Orson Welles continua a ser um marco na história do rádio, destacando o poder da narração de histórias para envolver a imaginação do público.

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Vida alienígena sempre foi um mistério que instigou a imaginação e a curiosidade humanas ao longo de séculos.

Diversas teorias circulam sobre a possibilidade de encontros extraterrestres, alimentando especulações sobre a presença de seres de outros planetas em nosso meio.

Uma figura conhecida que contribuiu para essa discussão foi o astronauta Edgar Mitchell, o sexto homem a pisar na Lua.

Em que Edgar Mitchell acredita?

Edgar Mitchell na cerimônia Astronaut Hall of Fame, em 2011, na Flórida – Imagem: collectSPACE/Reprodução

Em 2015, Mitchell afirmou, em uma entrevista intrigante, que os alienígenas já estiveram na Terra e tinham um motivo específico para sua visita.

Suas declarações geraram grande repercussão, especialmente porque, seis meses após compartilhar essas informações, o astronauta veio a falecer.

Segundo Mitchell, a presença alienígena em nosso planeta tinha o propósito crucial de evitar uma guerra nuclear durante a intensa rivalidade da Guerra Fria entre os Estados Unidos e a União Soviética.

O ex-astronauta revelou ter conversado com oficiais da Força Aérea que atuaram em bases durante a Guerra Fria, os quais lhe afirmaram que OVNIs eram frequentemente avistados e tinham a capacidade de desativar mísseis.

Além disso, relatos de oficiais na costa do Pacífico indicaram que navios alienígenas frequentemente neutralizavam mísseis nessa região.

Mitchell alegava que os alienígenas estavam interessados em nossa capacidade militar e agiam para evitar um conflito nuclear, buscando manter a paz na Terra.

À espera da verdade

Edgar Mitchell antes de entrar no Apollo 14 – Imagem: NASA/Reprodução

De acordo com Mitchell, o governo dos Estados Unidos teria encoberto esses eventos, ocultando informações sobre a presença alienígena.

Rumores indicam que o presidente Harry Truman teria formado um comitê secreto para investigar OVNIs, o que levou à criação da Lei de Segurança Nacional de 1974 para impedir a descoberta do grupo.

O ex-agente da CIA, Nick Pope, corroborou a história, destacando a alta estima por Mitchell.

No entanto, Pope ressaltou que as informações de Mitchell eram, em grande parte, de segunda mão, provenientes de fontes não reveladas, o que levanta dúvidas sobre a veracidade dos relatos.

Assim, a narrativa de Edgar Mitchell acrescenta um intrigante capítulo à especulação sobre vida alienígena ao mesmo tempo que destaca as complexidades e mistérios que cercam esse fenômeno.

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A existência de vida alienígena é um tema bastante polêmico, considerando as diversas opiniões que o público geral e até especialistas têm sobre esses seres de outros planetas. Será que os extraterrestres realmente existem?

Na última quarta-feira (26), membros do Subcomitê de Segurança Interna, Fronteiras e Relações Exteriores do Comitê de Supervisão da Câmara dos Estados Unidos ouviram o relato de três testemunhas sobre suas experiências com objetos voadores não identificados (OVNIs) ou, como são classificados agora, fenômenos anômalos não identificados (UAPs).

Foto: Stockgiu/Freepik

As testemunhas eram David Fravor, comandante aposentado da Marinha, Ryan Graves, ex-piloto da Marinha, e David Grusch, ex-oficial de inteligência da Força Aérea. Esse último afirma que o Pentágono esconde restos de espaçonaves alienígenas.

A série de audiências tem como objetivo obrigar o Pentágono a divulgar as informações sigilosas que possui. O deputado republicano do Tennessee, Tim Burchett, falou sobre o caso:

“Não podemos confiar em um governo que não confia em seus cidadãos”, afirma o parlamentar.

Governo dos EUA teria naves alienígenas sob sua posse

Grusch afirmou que materiais biológicos não-humanos foram retirados das UAPs, segundo “a avaliação de pessoas com conhecimento direto sobre o programa” com quem o ex-oficial teria conversado.

Ao ser questionado sobre o que o levou a fazer as acusações, ele esclareceu que sua motivação surgiu após ouvir alguns relatos bastante preocupantes de vários colegas militares, ativos e aposentados.

Segundo ele, os relatos revelavam que o governo norte-americano trabalha nessa área em segredo, sem a participação e anuência do Congresso. Ao ouvir essas informações, ele disse que sentiu que havia “colocado sua vida em perigo”.

“Certamente, meus colegas foram brutalmente retaliados administrativamente por se manifestarem”, diz Grusch.

Ele estima que, em razão disso, apenas 5% dos avistamentos são realmente relatados. Em determinado momento da audiência, o ex-oficial foi perguntado se acreditava que o governo possuía OVNIs. Sua resposta foi imediata:

“Absolutamente, sim, 40 testemunhas confirmaram isso para mim ao longo de quatro anos”, acrescenta ele.

Após meio século sem tocar no assunto, essa foi a terceira audiência sobre o tema no Congresso. Em uma reunião realizada em abril deste ano, o diretor do escritório encarregado de avistamentos, Sean Kirkpatrick, disse que o governo estava atualmente analisando mais de 650 casos de potenciais OVNIs.

Segundo ele, “cerca de metade deles como tendo um valor anômalo e interessante. Agora, a questão é: “quantos parecem ser verdadeiros?”, completa o diretor.

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Na última quarta-feira (24/5), recebemos uma mensagem extraterrestre no sentido literal da palavra. Mas, ao contrário do que podemos pensar em um primeiro momento, ela não foi enviada por alienígenas. Tudo faz parte de um estudo sobre o tema.

O teste faz parte de um projeto que tem como objetivo analisar como reagiríamos caso recebêssemos uma mensagem enviada a nós a partir do espaço sideral. A ideia do projeto é estabelecer padrões de recepção, decodificação e interpretação desse tipo de mensagem.

Projeto ‘A Sign in Space’

A artista plástica Daniela de Paulis, residente do Search for Extraterrestrial Institute (Seti) e integrante do observatório Green Bank, é a responsável pela criação do projeto conhecido como “A Sign in Space”. O projeto, que significa “um sinal no espaço” em português, é bastante inovador.

O objetivo d é reunir a comunidade acadêmica e os entusiastas do tema em torno da busca por vida inteligente fora do planeta. Dessa forma, uma rede de profissionais de diferentes áreas podem somar forças para decodificar e divulgar o possível contato.

Caso recebamos de fato uma mensagem alienígena, será necessária cooperação global para recebermos, decodificarmos e interpretarmos a mensagem da melhor maneira possível. Além de esforços na divulgação para toda a humanidade.

A mensagem de fora do mundo

Embora fosse apenas uma simulação, a mensagem realmente foi enviada de fora do planeta. A sonda da Agência Espacial Europeia (ESA) enviou no dia 24/5 uma mensagem codificada que levou cerca de 16 minutos para ser receptada.

Os telescópios Allen Telescopy Array e Robert C. Byrd Green Bank Telescope, ambos dos institutos nos quais Daniela está, captaram a mensagem por volta das 16 horas, no horário de Brasília. Agora, os esforços se concentrarão na decodificação da mensagem.

A mensagem que a própria artista desenvolveu é uma espécie de enigma que deverá ser decodificado. De acordo com ela, não será uma tarefa fácil e demandará participação global de diferentes setores da sociedade.

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Mesmo após todos os avanços tecnológicos, existem alguns acontecimentos históricos sem explicação. Muitos deles são extraordinariamente misteriosos, como o desaparecimento de ilhas e mensagens alienígenas. Assim, destacamos alguns deles para que você possa conferir.

Acontecimentos incomuns da história do mundo

Se você se interessa por história e quiser saber um pouco mais sobre os fatos históricos que permanecem sem explicação, confira:

1. Mensagem ilegível

Para iniciar, uma mensagem indecifrável que foi escrita há mais de quinhentos anos em uma língua desconhecida. Ela é intitulada “Manuscrito de Voynich”. Voynich, um livreiro, comprou o texto em 1912, mas sua origem ainda é objeto de pesquisa dos cientistas.

2. Tumba de Cleópatra

Assim como outros grandes nomes, após a morte da Cleópatra, o local em que seu corpo foi enterrado não tem localização conhecida.

Ao que tudo indica, ela foi colocada junto ao seu amante, Antônio. Em pesquisas recentes, alguns historiadores confirmaram a descoberta da localização, porém sem expor onde seria.

3. Aldeia desaparecida

Segundo alguns historiadores, na região do Lago Angikuni, existia uma aldeia de Inuit. De acordo com a história, os moradores simplesmente desapareceram. Essa afirmação partiu de um caçador que, em 1930, encontrou alguns trenós e cães mortos.

4. Chovendo carne

No ano de 1876, um fenômeno natural surpreendente causou espanto na Sra. Crouch. Enquanto aproveitava a tarde na varanda, ela observou uma chuva de carne vermelha.

De início, todos pensaram em uma praga ou algo similar. Porém, alguns cientistas levantaram a hipótese sobre as carnes resultarem da regurgitação de abutres que voaram após a alimentação. Ainda não se sabe ao certo o motivo.

5. A princesa preservada

Por fim, o caso de uma princesa que morreu em 163 a.C., na China. Após pesquisa, o túmulo foi aberto e, no momento que os cientistas investigaram o que havia dentro, ficaram surpresos.

Isso porque o corpo da princesa estava intacto mesmo após dois mil anos. Ainda continha cabelos, cílios, sangue nas veias e até sementes de melão no estômago.

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A busca incessante por vida fora do planeta Terra continua. Você já ouviu falar sobre “assinaturas tecnológicas”? Se a resposta for não, então aqui você irá não somente compreender o que significa, mas também ficar informado sobre os últimos estudos relacionados ao termo.

Liderados por Sofia Z. Sheikh, uma equipe que reuniu vários cientistas das universidades SETI, Reakthrough Listen, entre outras, capturou alguns “sinais” de rádio, vindos de especificamente 12 exoplanetas que estavam sendo analisados.

É claro que a procura primordial é sempre vida visível, que vai desde microorganismos até corpos desenvolvidos, mas encontrar sinais de rádio ou, então, assinaturas digitais pode significar que alguma outra “espécie” esteja emitindo tais sinais.

OZMA

O projeto Ozma foi o precursor no assunto “assinaturas digitais”. Esse empreendimento foi liderado por Cornell Frank Drake, que determinou que uma espécie para ser considerada inteligente deveria ter a capacidade de emitir frequências de rádio.

A partir de então, vários rádios e telescópios foram desenvolvidos visando achar esses sinais no “céu”, que não se limitam apenas a radiofrequências, mas também a ondas gravitacionais e neutrinos.

Grupo SETI

Se você até aqui compreendeu o que são os sinais digitais, então está por dentro do que o grupo mencionado anteriormente está buscando.

Sofia Z. Sheikh, o nome que lidera o referido grupo, diz que o sucesso ao encontrar sinais digitais, que podem ser de vida alienígena, se dá graças à sofisticação dos equipamentos da atualidade.

Em entrevista ao Universe Today, Sofia declarou assim:

“O rádio tradicional SETI está se expandindo exponencialmente, com novas fontes de financiamento e novos radiotelescópios surgindo no céu.

Além disso, muitos novos cientistas estão se envolvendo no campo, incluindo estudantes e especialistas em outros subcampos que estão aplicando suas habilidades ao desafio da tecnoassinatura.”

Os 12 exoplanetas

Os exoplanetas foram “estudados” pelo mais novo radiotelescópio denominado GBT (Robert C. Byrd Green Bank Telescope), que fica situado em West Virginia.

O GBT é especialista em analisar frequências de rádio. Após 2017, o radiotelescópio começou a integrar parte das ferramentas de estudo da Universidade Breakthrough Listen.

Os desafios

Apesar de toda essa sofisticação, existem várias barreiras a serem vencidas ainda. É  o caso das matrizes desse tipo de telescópio que precisam ser fortes o suficiente, sem falar que todo esse trabalho exige muito tempo dos cientistas, o que significa ter muita paciência.

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Você acredita que há possibilidade de alienígenas visitarem a Terra? Essa é uma questão que ainda gera muitas dúvidas.

Recentemente, houve uma investigação divulgada pelo Pentágono sobre casos de Objetos Voadores Não Identificados (OVNI). As autoridades responsáveis relataram que, após a divulgação do processo investigatório, muitos casos começaram a aparecer.

No início do processo, no ano passado, os EUA compartilharam mais 140 casos de “fenômenos aéreos não identificados”, ou UAP, em observação desde 2004, com pesquisadores. Esses acontecimentos, até o momento, com exceção de um, não possuem justificativa e precisam de mais investigações para conclusão.

Desse modo, houve a solicitação de um novo relatório para atualização dos casos que surgiram desde 2021 até o final do ano.

Em coletiva à imprensa, o diretor do escritório de anomalias, Sean Kirk Patrick, reafirmou o rigor aplicado aos exames, assim como a necessidade da elaboração de métodos científicos para ajudar as avaliações.

AARO

A All-domain Anomaly Resolution Office (AARO) foi criada não só para a avaliação da existência de extraterrestres, mas também tem o objetivo de avaliar os casos que ocorrem em torno de instalações militares.

Essa avaliação permite um reforço na segurança identificando possíveis ameaças a operações militares e à segurança nacional dos Estados Unidos. Até o momento, o Pentágono diz que ainda não possui as evidências necessárias para comprovar a visita desses alienígenas.

Alguns oficiais que começaram a avaliar os documentos e relatos sobre os OVNI compartilharam afirmação sobre a falta de sucesso até o momento.

O subsecretário responsável da Defesa para Inteligência e Segurança, Ronald Moultrie, fez um comunicado sobre a ausência de provas que evidenciem “visita ou acidente alienígena”, porém Kirk Patrick ainda não descarta a possibilidade.

Entretanto, dos casos avaliados, 143 não apresentavam dados suficientes para conclusão. Outros vídeos enviados ao Pentágono mostram objetos com velocidade e capacidade além do conhecido atualmente.

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